Caro leitor (a), hoje vamos falar sobre modernização na advocacia, vou citar algumas opiniões e visões que eu tenho hoje, gostaria muito que você contribuísse com seu comentário e opinião também.
A profissão advogado, de certo é uma das mais pomposas que já conheci, seja esta imagem refletida através de filmes, documentários, livros e dos próprios profissionais.
Acredito que este pensamento se dê acima de tudo, pois ser advogado, vem com a responsabilidade de se transmitir firmeza em seus pareceres, convicção e seriedade no serviço prestado, sem isto, você pode ser encarado como um mal profissional ou sem a qualificação necessária.
Então talvez, e apenas talvez, venha daí a visão de como os escritórios e a própria profissão é retratada.
Junto com esta visão, acabamos mantendo um mesmo pensamento, que já perdura ao longo de muitos anos, que talvez comece a sofrer mudanças em razão da inovação e tecnologia.
Quero fazer o seguinte exercício mental, pensei em um escritório de advocacia, provavelmente você verá em sua mente móveis luxuosos geralmente em tom de madeira e cores sóbrias, muito diferente se eu te pedir para imaginar o escritório do Google por exemplo.
E é a partir daí que começo minha reflexão, afinal até que ponto a advocacia precisa inovar sem perder sua essência e confiança dos clientes e sem ficar para trás de todas estas tecnologias que são apresentadas quase que diariamente?
Hoje vemos startups querendo introduzir advogados robôs e outras ideias que chegam a assustar muitos profissionais da área, mas será que realmente temos que nos preocupar?
Pessoalmente, acredito que a inovação e tecnologia são fundamentais para qualquer negócio, afinal devemos enxergar nossa atuação profissional de forma cultural que como você já sabe está constantemente em metamorfose.
Mas porque será que em se tratando de advocacia as inovações são temidas por muitos? Talvez seja o código de ética e suas limitações, talvez pelo fato do marketing online ser relativamente recente, ou mesmo as empresas que oferecem serviços práticos.
O pensamento que deixo ao escrever esta matéria é para que você novamente use sua imaginação para pensar na advocacia daqui a alguns anos, será que ela permanecerá do modo como vemos hoje?
Quero destacar que hoje pedimos comida pelo celular, vemos o saldo do banco, fazemos transferências, consultas, matamos saudade e registramos momentos com um simples aparelho que está quase que 100% do tempo conosco.
Será que ainda cabe espaço para aquele telefonema para um escritório, agendamento de horário e comparecimento físico ao local? Que existe espaço, existe sem dúvida, o problema é deixar de lado todo este público que está cada vez mais acostumado a obter respostas imediatas e na palma da mão.
Outro fator importante, é a presença online, esta hoje deve ser primordial para qualquer negócio e sem se tratando da advocacia, não pode ser diferente, pois independente da visão que temos dela, não podemos nunca deixar de imaginá-la como o negócio que é, e como todos outros, precisa estar de olhos abertos as inovações.