ELEIÇÕES: VALORIZE SEU VOTO
CIDADANIA
A palavra cidadania possui vários significados, mas, de uma forma genérica, ela pode ser entendida como o exercício de direitos, não só pensando em beneficio próprio, mas sim no beneficio da coletividade. Ser cidadão é participar da vida da cidade, cobrar das autoridades, denunciar, saber o que está sendo feito com o dinheiro público, votar com consciência, mostrando caminhos que os munícipes podem seguir para “participar” ativamente da vida da cidade. Procurar saber o que é feito com o dinheiro dos impostos.
E muito comum à frase “Comem e vira o cocho”, principalmente no meio político. Muitos políticos prometem mundos e fundos na hora em que precisam se eleger, se dizendo até amigos das pessoas das quais necessitam para obter êxito nos seus pleitos. Após a vitória, as promessas não são cumpridas e os tais amigos das horas difíceis são esquecidos. Os políticos “comem e depois que estão no poder vira o cocho”, ignorando as pessoas que os ajudaram.
Cabos eleitorais devem tomar muito cuidado ao ser contratado para trabalhar em prol de candidatos. Quem vende seu voto, além de ajudar um mau político a se eleger está a cometer um crime, por isso, nunca venda seu voto e se alguém tentar comprá-lo exerça a sua cidadania, denuncie ao Juiz Eleitoral, ao Promotor de Justiça, pois só assim teremos representantes no Congresso nacional , Prefeitura e Câmara Municipal que estarão à altura dos anseios do povo.
Tantos os eleitores e cabos eleitorais como os políticos devem tomar o Maximo de cuidado no pleito eleitoral, visto que a Justiça Eleitoral ao ser questionado em relação a abusos eleitorais tem agido com rigor, basta verificar os números de Prefeitos cassados , a Justiça eleitoral tem avançado muito no que se diz respeito a abuso eleitoral por parte dos políticos.
A intenção é mostrar que a responsabilidade do eleitor vai além do voto, fiscalizar o trabalho dos políticos que ele ajudou a eleger é fundamental.
Todavia, a representação política não deve ser meramente teórica, pois uma democracia autêntica e real exige efetiva participação popular nas decisões governamentais e, em especial, na escolha de seus representantes. Mister se faz à adequação de mecanismos que ampliem a eficácia de representatividade, sejam preventivos, por meio de um maior interesse do cidadão nas eleições, sejam repressivos, por meio de práticas de Democracia semidireta, pois como adverte Dalmo Dallari, a crise de Democracia representativa pode gerar regimes autoritários.
“Se o povo não tem participação direta nas decisões políticas e se, além disso, não se interessa pela escolha dos que irão decidir em seu nome, isso parece significar que o povo não deseja viver em regime democrático, preferindo submeter-se ao governo de grupo que atinja os postos políticos por outros meios que não as eleições”.
Boa parte dos políticos se elege com proposta de apresentar projetos em benefícios da população, ao eleger constata que os eleitores foram enganados, visto que estes políticos que apresentaram uma proposta de trabalho em beneficiar a população carente, sequer chegam assumir os cargos, são convocados para assumir secretaria junto ao Executivo, estes ficam por volta de 03 anos e meio exercendo cargo de confiança, em véspera das eleições estes políticos assumem o cargo na câmara, senado e na câmara de vereadores e passa a visitar suas bases para se reeleger sem ter colaborado em suas bases, ou seja, volta novamente prometendo novos benefícios para a população carente.
Os eleitores devem ficar atentos aos políticos que se elegeram e logo em seguida assumiram alguma pasta junto ao Executivo estes não merecem ser novamente eleitos, também ficar atentos aos que se elegeram e não corresponderam com os anseios da comunidade este também não merece ser reeleito. OLHO NELES.
Sérgio Furquim