Eleições de 2018, dissimulação, realidade e perspectivas futuras

15/11/2018 às 20:19
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Após o pleito presidencial deste ano, algumas situações devem ser pensadas e repensadas por todos.

1. Os direitos humanos, entendidos como individuais, sociais, políticos, econômicos e culturais, são altamente violados no Brasil, por mais que o país possua a chamada Constituição Cidadã e seja adepto de inúmeros tratados internacionais sobre essa matéria

2. O PT não deu certo, isso está claro. São cerca de 13 mihões de desempregados, inflação crescente, quase 100 mil assassinatos por ano, insegurança generalizada, faltas de respeito e educação extremadas e imensa massa de analfabetos e analfabetos funcionais em pleno século XXI, era da "informação" e da tecnologia.

3. A corrupção institucionalizada levou o Brasil a um grandioso descrédito moral e econômico, tanto em âmbito nacional como internacional.

4. Com todo respeito a quem pensa contrário, do meu ponto de vista, todavia, não se pode condenar uma ou outra região do país por votar neste ou naquele candidato, como se fez no pleito eleitoral deste ano.

5. Quanto à maioria dos nordestinos que possibilitou o segundo turno votando no candidato do PT sob o "mito Lula", a verdade é que se trata da maior vítima deste partido, que com um discurso de libertação da opressão, promoveu uma plataforma governamental extremamente perversa, a qual, se aproveitando da fragilidade do oprimido o empobreceu ainda mais nos sentidos econômicos e educacional, dando "esmolas" sob o pretexto de "matar a fome" ("a gente não quer só comida..." - Titãs) e desapropriando-o do acesso à educação minimamente aceitável, flexibilizando e "prostituindo" todo este setor, do ensino fundamental ao superior.

6. A forma mais covarde de tratar o ser humano é "falando o que ele quer ouvir", desistindo de sua instrução e devida construção de pessoa em todos os seus eixos. Dá muito trabalho construir pessoas "autônomas" e com consciência ética para fazer nascer um país auto-sustentável, não somente no plano econômico, mas em todos os setores, respeitando-se a convivência coletiva e com a real apropriação da noção dos legítimos conteúdos de direitos e cumprimento de obrigações. Mas este é o objetivo de um governo que se preze!

7. Para o PT, o que importa é ludibriar o oprimido para angariar seu voto, se manter no poder por conta disso, enriquecer-se e enriquecer seus aliados no caminhar do projeto "poder pelo poder".

8. A história mostra que, salvo casos raros, elite alguma vai se desfazer de sua riqueza para fazer benfeitorias em nome da caridade e essa luta é desnecessária. Precisamos ter acordos para que investimentos sejam feitos, gerando melhores empregos e distribuição possível de renda.

9. Logo, o investimento no ser humano é o melhor caminho para o real exercício da liberdade, encontrando-se este aliado à responsabilidade. Liberdade não é libertinagem.

10. Temos uma das melhores, senão a melhor, Constituição de todo o mundo, e somos signatários de inúmeros tratados internacionais protetivos à pessoa humana. Um povo responsável e consciente de seus direitos e obrigações propiciará, naturalmente, sua aplicação, e teremos a felicidade possível.

Que tenhamos mais luz para os dias vindouros!

Sobre o autor
Hugo Garcez Duarte

Mestre em Direito.

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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