Falando sobre advocacia criminal

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Abordando tema cotidiano sobre a seara criminal

Olá, pessoal! Tudo certo?

Por se tratar de um começo de conversa sobre o tema, pensei seria interessante uma abordagem por todos os meios de comunicação, bem como da oitiva de todas as vozes que permeiam o debate, além de ser de profunda relevância para a população.

Trata-se, pois, da necessidade latente de uma aproximação da advocacia criminal e do direito penal em geral com a população, que pouco ou nada têm de contato com esse mundo “distante”.

O advogado criminalista por vezes é visto com maus olhos pela população. Somos tratados como “bandidos”. Muitas pessoas dizem que quem “defende bandido também é bandido”.

Sem querer generalizar, mas em muitos lugares que frequentamos, como por exemplo delegacias e penitenciárias, somos vistos como pessoas que querem atrapalhar a justiça, tumultuar o processo, estragar o trabalho da polícia etc.

Sofremos preconceitos da sociedade, dos departamentos públicos; somos alvos de piadas e brincadeiras infames por amigos e até por parentes, mas nada disso nos tira o sono.

Quem atua na área criminal enfrenta uma infinidade de adversidades, todavia, não desanimamos.

Somos indispensáveis à administração da justiça, consoante previsto no artigo 133 da Constituição Federal. Por incrível que pareça, somos os primeiros a buscar justiça dentro do processo.

Queremos que o processo seja justo, que as leis sejam respeitadas, para o bem e para o mal.

Não são poucos os casos de prisões equivocadas, de inocentes condenados de forma errada, dentre outras questões. Já disse várias vezes que juiz erra e erra muito, assim como o promotor de justiça.

O militante criminalista existe para que abusos não sejam cometidos, para que não haja uma única versão de um caso, para que não seja ouvida somente uma voz ou um lado da história.

Costumo publicar artigos com frequência, abordando temas atuais e relevantes sobre a advocacia criminal e o direito penal, demonstrando sim que há falhas no sistema e que quem deveria respeitar a lei, em muitos casos, é o primeiro a aviltá-la.

Entendo ser necessário mais publicações e debates sobre os atores processuais e judiciais na área criminal (juízes de direito, promotores, advogados, delegados, policiais etc) e as suas funções dentro e fora dos fóruns, delegacias, escritórios e processos.

Como eu disse, o mundo jurídico é afastado da população leiga. E, para quem acha que advogado não tem valor, eu lhe digo: somos extremamente importantes para que a justiça possa existir e para que abusos não sejam cometidos.

Abraço.

Sobre o autor
João Gabriel Desiderato Cavalcante

Advogado criminalista, membro da Associação dos Advogados Criminalistas (ABRACRIM), membro do International Center of Criminal Studies (ICCS), pós-graduado em Advocacia Criminal, consultor em direito penal, processual penal e execução penal.

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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