SÃO PAULO NO "FUNK" DA FAVELA

01/12/2019 às 16:34
Leia nesta página:

O artigo protesta contra os pisoteados na Favela de Paraisópolis

Segundo a imprensa UOL nove pessoas morreram pisoteadas na favela de Paraisópolis em São Paulo após uma operação de Controle e Distúrbio Civil num baile Funk, mas afinal um distúrbio civil dentro de uma Favela, como isto é possível ??
Ora uma Favela encontra-se sobre um crescimento desorganizado, com casas e sobradinhos construídos sabe-se lá como, os gatos de energia elétrica podem provocar incêndios e eletrocutação, e alguns esgotos a céu aberto trazem as pestes e contaminações que geram desinteiras, uma marco registrado da extrema pobreza moral e financeira que estamos vivendo.
Os militares são estes que mereceriam nossa estima, orgulho e respeito, agentes do Estado e que se fardam e se mostram nos seus rostos e função pública pelo Estado, pessoas com nomes, dores e famílias, mas infelizmente, como uma a herança ruim da ditadura é que por causa de alguns o todo leva a fama, mas nem todos sejam colegas militares ou não apreciavam o Coronel Ustra, que ficou bem distante de um destaque de herói, principalmente por ofender a justiça com a montagem de processos falsos.
Ainda assim a força executiva subsistirá, e como qualquer outro grupo ou organização contem correntes internas de pensamentos e modo de combater a ilicitude, foi esta força interna dentro de todos nós e exteriorizada em terceiros e pelo componente do Estado que nos fez romper o Tratado de Tordesilhas, manter nossas fronteiras e formar nossa identidade nacional: Vale dizer que, sem uma força executiva não teríamos nem monarquia e nem república nem território algum.
Esta crise mostra mesmo um descontentamento da classe e do povo junto de um gerenciamento do Governo, principalmente ao trabalhar com os serviços de inteligência e que apontam muitas vezes causas orgânicas e sociais com causa do aumento da criminalidade; Um Governador que prometeu contrariar a legalidade e mandar criminosos para o cemitério (a lei determina no máximo a reclusão) e que no velório do Gugu veio a dar entrevistas como se estivesse na inauguração de uma nova obra é um Governo em dissincronia com seu povo.
Ora o ser humano não é de hoje sente prazer em fazer fofocas e instaurar dissídios, e provavelmente a força esteve neste local devido a algum dissídio entre os moradores, vindo um ou outro miliciano que poderia não estar nada contente com a situação caótica destes locais de moradia, e que representam também o seu Estado;
Sem possibilidade de peticionamento e dialogo técnico com os policiais inicia-se uma provocação pelo povo, quando vieram os outros chamados pelo rádio e resolveram desfazer o “Funk” criando-se agora novos enredos de manifestações;
Mas o que eles queriam na verdade é a justiça, tanto pelo Estado que estava presente e nada faz para mudar esta situação de miserabilidade, pelo fardado que busca somente a ordem legal para o beneficio de todos e o cumprimento de sua missão com sucesso e sem vitimas, causa da valorização da sua honra e imagem, esta mesmo também prejudicada em sucessivos escândalos de corrupção aonde se utilizou o mesmo símbolo e valor em que todos se representam.

Sobre o autor
Cassio Montenegro

Bacharel - Universidad Empresarial – Costa Rica. Concursado no V Exame da Ordem dos Advogados do Brasil.

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

Publique seus artigos Compartilhe conhecimento e ganhe reconhecimento. É fácil e rápido!
Publique seus artigos