O cinema brasileiro e o domínio de hollywood

03/12/2019 às 19:35
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O texto critica o cinema brasileiro aniquilado pelo nosso costume de ridicularizar o que é nosso

Cinema é um nome que vem do grego e significa movimento (Wikipédia), evidente que isto tem forte relação com a mitologia Grega, os Gregos eram mestres na invenção de deuses assumidos depois pelos Romanos

O homem é um criador de mitos, trata-se de uma verdade abstrata e aceita pela maioria, Índios da América Pré-européia, como Aztecas e Incas tinham seus mitos, e também os Egípcios, Babilônicos e Persas.

Na Europa barbárica vinham mitos pelos diversos lados, a mitologia nórdica, e todas as outras consideradas herética, eram povos por todos os lados e culturas aos montes podem ter sido dizimadas.

Hollywood é mestre em criar mitos, na verdade replicar mitos e com histórias diferentes, e isto vira febre, roupas óculos, marcas de computador e telefone, tênis mágicos, maquiagens e cortes de cabelo, eles acham isto fantástico gera muito lucro, mas não gostam quando se imitam suas leis, eles tem a impressão que serão cobrados, e no estrangeiro eles não respeitam nem sua própria Constituição de 1787, entretanto a cultura nos domina até a alienação e consumo automático de baboseiras.

Se for criação brasileira nos soa como ridículo, temos vergonha de buscar um lugar ao Sol e preferimos imitar ao invés de competir por primeiro foi Portugal, seguindo-se pelos Ingleses, Franceses e Americanos; Para o domínio os americanos passaram a usar robôs teleguiados, e pensam que não haverá responsabilização.

Acho que o planeta deveria preocupar-se na resolução de Tratados e seus cumprimentos e os americanos pela sua potencia e egocentrismo são os primeiros que desrespeitam: O boicote a produtos nortes americanos bem como a sua moeda poderá ser uma resposta do globo no futuro, nada de armamentos nem chicotes invisíveis, a inteligência prevalecerá.

Em 1932 Getúlio Vargas cria a primeira lei de apoio ao cinema nacional para exibição de jornais, e não precisa ser historiador para saber que existia censura e controle, e a Cinédia era um replicador da cultura norte-americana, embora exportamos pelo menos uma cantora dançarina com diversas representações de frutas tropicais na cabeça (Wikipédia - Carmem Miranda): Um capacete tropical, e eu não entendo porque eles acharam isto tão sensacional.

Ainda com a mesma fonte, em 1942 de 409 filmes lançados apenas um é brasileiro e também não é difícil perceber que todos estes equipamentos na época de alta tecnologia eram importados dos EUA

Hollywood nos trouxe filmes dos Gregos, tempo de Jesus e Egípcios e Romanos, Índios e florestas e macacos humanos, se o filme for bom o contrato vale o preço se não for quem faz papel de bobo somos nós, e isto tem se repetido por diversas vezes com filmes pobres, com o clímax que demora a ocorrer e apenas por alguns minutos repetições de filmes passados, junto de uma tecnologia de vídeo-game, fica claro que é uma ficção, mas também fica claro a pirotecnia eletrônica artificial, nem a ficção acha que é ficção.

Entretanto a maioria dos melhores filmes são em Inglês e é prazeroso ver o filme sem a legenda quando se fala a mesma língua, mas não deixa de ser critico e isto soaria tão estranho como um filme de uma Guerra de Índios, com todos falando japonês.

a computação digital tolheu a criatividade e filmes são despejados no nosso mercado aos montes e confiamos na panfletagem, de pelo menos dez filmes que eu tenha visto no últimos tempos apenas dois eu lembro mais ou menos do roteiro, os outros são absurdamente péssimos aonde se incluem a nova versão do Planeta dos Macacos

E o Brasil continua mal na questão cinematográfica, parece que aqui são as crises de reis e presidentes de sempre, os corruptos lotam as “salas da realidade”: Se algum dia nos tornarmos totalmente estúpidos e escravizados intelectualmente a culpa será nossa mesmo, até porque o primeiro filme que criamos vem da nossa própria imaginação.,

Sobre o autor
Cassio Montenegro

Bacharel - Universidad Empresarial – Costa Rica. Concursado no V Exame da Ordem dos Advogados do Brasil.

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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