CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO BRASIL ATUAL E SUAS LEIS PROTETORAS ESTABELECIDAS

Riscos de mentalidades negativas, não inclusivas e nem emancipadores de quem ainda não é adulto

06/12/2019 às 16:54
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Quando há apologia para a violência, a falta de diálogo e ao ensino baseado na expressão dos potenciais de crianças e adolescentes, há risco para o cumprir da Lei 8.069 de 1990, desenvolvidos a partir do artigo 227, da Constituição Cidadã Brasileira.

Fazer arminha com a mão, exaltar a tortura como meio de reagir diante dos que não têm a mesma opinião que a nossa, usar as cores verde e amarela feito o traje no qual uma pessoa deve necessariamente não ganhar no final, tornaram-se práticas eleitoreiras que evocam um militarismo demagógico, no qual o que menos se verifica é o patriotismo e a real defesa do povo brasileiro, não se podendo falar de civismo, mas do uso do imaginário social e das pessoas em formação cultural e ideológica menores de 18 anos, inclusive, no qual desenvolve-se um prazer sarcástico, típico de um circo dos horrores, característiico da onda fascista que varre o planeta em 2019, cujo símbolo lúdico poderia ser a exacerbação cinematográfica feita no personagem Coringa, de Bob Kane e da DC Comics, resposta muito violenta de um cidadão que, insatisfeito com sua situação pessoal, ataca, sem qualquer critério ou diálogo, quem não o agrada, nada fazendo de útil para resolver seus problemas e nem para o bem estar de sua coletividade, onde outros também passam por dilemas até piores.

Diante desse quadro pavoroso,não mais se deve falar de uma legislação para crianças e adolescentes, jovens em formação, que retroaja ao antigo código de Menores, mais voltado a punição do que a integração e evolução deles, como é a proposta do ECA, que também se torna incompatível com a diminuição de verbas para a Educação Pública e a falta de incentivo para as grandes universidades federais brasileiras, chegando-se ao ponto de tratá-las como lugar para cultivo de substâncias tòxicas e alucinógenas, em falas levianas e sem quaisquer conteúdo probatório, áreas de profundo conteúdo democrático incompatível com racismo, homofobia e exclusão discriminatória de qualquer modo, na certeza de que o verdadeiro aprendizado não é feito por máquinas, mas por seres humanos que se integram a outros, para crescerem juntos, como já ensinou o fabuloso Mestre da Educação Popular e Democrática PAULO FREIRE.                                                                                                                                                                                                              As chamadas FAKE NEWS, exemplificando, são terríveis instrumentos de indução do pensamento de crianças e adolescentes, absortos nas rede sociais, para manipularem suas ideias, sem cultura e amadurecimento psicológico suficiente para expressarem um pensamento crítico que favoreçam sua reflexão e, não, o seu domínio por grupos políticos e autoritários, sempre visando objetivos corruptores, a exemplo dos que defendem a cultura fascista, na qual se agride, pois não se sabe fazer a chamada relação de conceitos, o processo dialético no qual uma tese pode se contrapor a outra tese, em combinação lógica que podem fazer surgir novas concepções ainda melhores, o que não parece ser do agrado até da mídia norte-americana inspirada por Donald Trump, chegando até no lúdico de sua programação televisiva, em casos como os da série GAME OF THRONES, na qual os assassinatos eram rotineiros, exaltou-se a demagogia e a loucura imoral dos seus personagens, eliminando cruelmente e sem qualquer lógica os personagens que deveriam ser excluídos da narrativa fantástica, em verdadeira economia dos estudios produtores, visando não mais estender a série, mesmo agredindo terrivelmente a sensibilidade dos milhares de fãs espalhados pelo mundo e até dos atores que vivenciaram corretamente os seus personagens, acabando por serem espoliados grosseiramente do melhor dos seus caracteres, em legítima mostra da péssima orientação dos seus roteiristas, que até acabaram mudando de emprego, mas deixaram os registros da falta de qualidade artística demonstrada, chocante para os apreciadores da narrativa medievalista.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                Falar da proteção total  da criança e do adolescente é ajudar a construir uma sociedade mais sadia e justa nos valores construtivos que desenvolve para seus membros, o que atualmente parece que não está se desenvolvendo em países da América Latina, incluindo o Brasil, nos quais verificamos fundamentalismos religiosos que defininitivamente não são cristãos, pois não respeitam opiniões diferentes e procuram impor suas ações de domínio através de práticas bastante agressivas, oprimindo terrivelmente a Juventude em formação, o que piora ainda mais nas camadas menos endinheiradas, onde um simples baile pode tornar-se campo de morticínio e a cor da pele favorece a mira do projétil assassino bastante eficiente, chegando a abobalhar esses menores carentes através de redes sociais com os FAKE NEWS e a ilusão de que serão salvos sendo bonecos nas mãos de crenças fanáticas de oportunistas exploradoes e pensamentos totalmente fora de uma alguma vantagem social, inclusiva para eles e para suas comunidades, fora do que positivamente é instituído pela Lei 8.069 de 1990 (artigo 227 da Constituição Federal Brasileira de 1966), apoiados por milícias digitais e desumanas propriamente ditas.

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As leis que protegem crianças e adolescentes, vigentes no Brasil, acabam não tendo efeito quando toda uma cultura fascista, baseada na violência e na discriminação, se impõe, através de péssimas políticas e administrativas públicas que são desenvolvidas sem maiores critérios de Justiça e de Humanização Social, chegando a todos os jovens atuais!!!!!

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