A Cabeça Do Doente Já Era

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Entre tantas opiniões, surpresas, medos, apreensões ninguém consegue prever o futuro da pandemia. Então...

A Cabeça Do Doente Já Era

A discussão sobre o vírus maledeto, o COVID 19, atinge alvos e dimensões extraordinárias, entre um de lá, outro de cá, mesmo dizendo a mesma coisa, os brasileiros deixaram de ser técnicos de futebol para serem médicos. Todo o mundo entende de tudo, pode-se considerar que ao ligar qualquer canal de coisa também qualquer, as instruções são perfeitas, não importa quem esteja discursando e nem do lado que está a favor da quarentena ou a favor do serviço na empresa ou de seu ameaçado capital. O cunho é sempre o mesmo: eu acho que...

O país parou menos os ramos vitais.

A economia continua como sempre, no vai não vai danado.

Ô! Quem vai pagar a conta da turma parada?

Parada?

Quem foi tomar uma cervejinha inocente?

O balcão da padosca estava com o cafezinho quente sobre o balcão?O supermercado vendeu produtos?

Os postos estão abastecendo?

A mídia está cheia de perguntas, só que até agora ninguém tem certeza de nada. Eu por exemplo, não sei se vou morrer ou se vou continuar passando lição para meus alunos pela Internet, eu sei que estão ávidos pelos exercícios, que entendi solicitados pelos próprios alunos. A matéria é “Artes”. Aliás, quem perguntou: para que serve essa miséria, não dá nem para comer?

A questão é: se a pandemia é grave, ou se estão passando o rodo na gente?

Na minha visão particular é: para que arriscar?

A prudência é virtude cardial e tem três olhos, mas parar para esperar as coisas melhorarem também é ver os que não pararam seguirem bem na frente, quando retomarmos.

De dentro de caixão funerário lacrado, ainda, ninguém vai ver coisa alguma nunca mais!                                                                                                                                 

 

Sobre o autor
Libano Montesanti Calil Atallah

juiz arbitral e professor

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

Mais informações

Mostrar ao leitor que a melhor postura é a de prudência.

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