Donos da casa

Vírus & bactérias

05/05/2020 às 12:23
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O presente modesto artigo comenta sobre os vírus e bactérias e, como eles se desenvolveram primeiramente nos animais e depois migraram para os seres humanos.

Palavras-Chave. Biologia. Vírus. Bactérias. Surtos. Epidemias. Processo Civilizatório.

 

Os vírus e as bactérias são os autênticos donos do planeta. E estão cada vez mais fortalecidos e, a culpa é nossa. Alguns surtos passarão imperceptíveis.

 

Mas outros ganharam notoriedade é o caso do vírus do H1N1 que em vinte e cinco semanas matou mais do que vinte e cinco anos de AIDS[1]. Inicialmente, não assustava.

 

Quase todo mundo que pegava a malsinada gripe, depois de algum tempo, acabava curando-se[2]. O maior problema é que de repente tinha tantas pessoas infectadas que a taxa de mortalidade era tão expressiva que ameaçava transformar metade do planeta no mais rotundo inferno.

 

Nas pequenas cidades italianas, há tantos óbitos que faltam covas e, com cemitérios lotados, os defuntos são enviados para outros cemitérios próximos e, os velórios são restritos e quase inexistentes.

 

Já houve a gripe espanhola que trazia a versão mais letal do vírus influenza e conseguiu providenciar cinquenta milhões de óbitos que correspondeu a mais do que o dobro de mortos nos quatro anos de duração da Primeira Grande Guerra Mundial[3].

 

Precisamos entender que os micróbios são os criadores do mundo e, nós somos tudo, menos vítimas. Aliás, pela ótica da ciência existem mais bactérias nesse momento se alimentando fartamente de sua pele do que gente vivendo no planeta azul.

 

Afinal, para as bactérias seu corpo é espécie de paraíso, repleto de oásis, onde há água e alimento o tempo toda, nas formas mais variadas como água, sais minerais, proteínas e gorduras (famosos lipídios).
 

Cada poro de sua pele é uma espécie de restaurante e, em troca, as bactérias deixam seu corpo cheirando mal. E, as axilas são as mais problemáticas porque são as praças de alimentação mais concorridas, com glândulas que produzem mais óleos e proteínas de que estas tanto gostam.

 

O corpo humano é feito de dez trilhões de células que abriga cerca de cem trilhões de bactérias. Portanto, na próxima vez que você se olhar no espelho, lembre-se que cerca de noventa por cento do que você vê, é apenas uma megacivilização de micro-organismos.

 

Segundo Nathan Wolfe um dos mais importantes infectologistas do mundo, se existisse uma enciclopédia composta de trinta volumes listando tudo que vive em nosso planeta, pelo menos 27 volumes seriam devotados para descrever vírus e bactérias. Portanto, eles compõem uma população de peso.

 

Quando presentes na parte interna do corpo, eles limpam o intestino, facilitam na digestão, fabricam vitaminas, e, são tão vitais como as células humanas. Aliás, cada uma de nossas células, já nasce com uma bactéria dentro que é a mitocôndria[4], a responsável por fornecer para estas. Porém, se estas dão a vida, também sabe retirá-la.

 

Só vivem as bactérias em harmonia quando se encontram nas partes certas do corpo humano. Trata—se de um equilíbrio estável. Pois até mesmo as bactérias que moram no Jardim do Éden da sua pela podem ser mortais se forem parar na corrente sanguínea. É o caso da Pseudomonas aeruginosa[5] que é causadora da sepse, uma infecção que destrói os tecidos do corpo.

 

Às vezes o tratamento é extirpar as partes infectadas. A sepse ficou conhecida por aqui em janeiro deste ano, quando atacou Mariana Bridi, uma modelo de 20 (vinte) anos totalmente saudável. Ela teve os pés e as mãos amputados antes de morrer.

 

E, essa bactéria é só uma entre muitas que podem pegar qualquer um de surpresa, por mais jovem e saudável que a pessoa seja. Mesmo assim, elas não causam tanto medo quanto o outro protagonista do microcosmo: os vírus.

 

Importante saber que vírus e bactérias não são sinônimos. E, muitos casos, os dois até causam as mesmas doenças, tais como meningite e pneumonia.

 

As bactérias podem até ser extremamente simples – são compostas de uma única célula, tão pequenas que daria para colocar três milhões delas na cabeça de um alfinete. Mas são seres vivos como qualquer outro.

 

Estas respiram, comem e se locomovem. Basta haver nutrientes por perto que elas vivem e se reproduzem à vontade. São donas do próprio nariz. Os vírus não.

 

Primeiramente, cumpre afirmar que os vírus são bem menores. E, se estes tivessem o tamanho de uma pessoa, as bactérias seriam comparativamente do tamanho do Cristo Redentor[6]. E, mais relevante, são incapazes de fazer qualquer coisa autonomamente.

 

O vírus é inerte tal como pedra, sem ter o poder de respirar e comer para gerar sua própria energia e, com esta se reproduzir. E, mesmo assim, possui a vontade de se multiplicar. Tal qual as bactérias, os vírus foram feitos para gerar descendentes.

 

Os vírus são capazes de invadir as células mesmo aquelas que possuem a mais complexa fechadura. E, a cada tipo de vírus tem a chave para entrar em um tipo de célula. Por isso, cada vírus causa uma doença diferente.

 

O HIV, por exemplo, só possui a chave para entrar num certo tipo de célula, chamada CD4, que é fundamental para o funcionamento do sistema imunológico.

 

E, transformá-las em zumbis, destrói as defesas do organismo. Tornando o organismo humano muito vulnerável, sem ter como lidar nem mesmo com patologias brandas ou leves.

 

Um questionamento nos aflige: De onde vieram os vírus?  É simples, com os animais que criamos e ainda os outros presentes na natureza, com os criadouros passamos a conviver com quantidades expressivas de fezes, urina e tantas outras excreções do gado. E, com a domesticação aumentou-se ainda mais esses produtos.

 

Então, mais corpos estão disponíveis para os vírus invadirem. E, as variações mais letais começaram a aparecer no gado. Assim, era simples questão de tempo para que saltasse para nossos corpos.

 

Quem comprova tal tese é a genética que ajuda a rastrear a origem dos vírus e tentam encontrar um ancestral comum. E, nisso concluíram, por exemplo, que o vírus do sarampo é um parente de um vírus que ataca o gado, o da peste bovina.

 

Assim, reparem, o vírus dos bois passou por mutação genética na época das primeiras criações e adquiriu o grande poder de invadir os corpos humanos.

Importante saber que vírus e bactérias não são sinônimos[7]. E, muitos casos, os dois até causam as mesmas doenças, tais como meningite e pneumonia[8].

 

As bactérias podem até ser extremamente simples[9] – são compostas de uma única célula, tão pequenas que daria para colocar 3 milhões delas na cabeça de um alfinete.

 

O HIV, por exemplo, só possui a chave para entrar num certo tipo de célula, chamada CD4, que é fundamental para o funcionamento do sistema imunológico. E, transformá-las em zumbis, destrói as defesas do organismo. Tornando o organismo humano muito vulnerável, sem ter como lidar nem mesmo com patologias brandas ou leves.

 

Já o caminho da influenza[10] começou nas aves selvagens que carregavam o vírus sem ter como infectar o ser humano. Mas a civilização também começou a domesticar e a criar as aves.

 

Durante suas migrações, os pássaros selvagens acabavam bebendo água dos reservatórios das criações de galinha. E, também faziam suas necessidades por lá.

 

E, aí as galinhas bebiam a água contaminada pelas fezes e pegavam o vírus. E, assim como as galinhas também os porcos que sempre foram criados juntos, não demorou para que surgisse algum vírus mutante dessa gripe aviária[11].

 

Assim, o vírus[12] veio circulando entre as várias espécies de suínos, aves domésticas e selvagens. E, quando duas mutações de um mesmo vírus se encontram no mesmo organismo, isso, a recombinação de seus genes é capaz de formar duzentos e cinquenta e seis diferentes. E, esses vão se recombinando e recombinando dentro do corpo dos bichos.

 

No fundo, qualquer uma delas pode ser chamada de “gripe suína”, pois todas são geradas nesse misturador de vírus que são os porcos. Se a cada ano vem uma gripe nova, em intervalos mais longos aparecem algumas realmente violentas.
 

Foi o que aconteceu com o HIV, que veio de macacos. Por isso mesmo, pesquisadores acreditam que estamos no meio de uma segunda onda de novas doenças. A primeira foi aquela de 10 mil anos atrás, quando a civilização começou.

 

Outro ponto importante: não é possível prever novas mutações. O HIV, por exemplo, só não é transmissível por mosquitos, como a dengue, porque não sobrevive dentro do inseto. Mas basta uma mutação simples para que isso aconteça.

 

Outro ponto importante: não é possível prever novas mutações. O HIV, por exemplo, só não é transmissível por mosquitos, como a dengue, porque não sobrevive dentro do inseto. Mas bastará uma mutação simples para que isso aconteça.

 

Registre-se ainda que a maior parte dos antibióticos[13] produzidos no mundo vão parar nas rações de gado e de outros animais para atuar como precaução contra as infecções e porque também aceleram o crescimento dos animais.

 

Assim, surge a oportunidade para as bactérias e vírus desenvolvam resistências ao medicamento. Existem também sérias iniciativas para combater tal procedimento. Pois desde os anos 90 que os governos têm proibido o uso e a venda indiscriminada de antibióticos[14] principalmente com o escopo de acelerar o crescimento dos animais.

 

Enfim, em verdade, não existe fórmula mágica para derrotar os micro-organismos, pois, eles ainda assim podem ser úteis. Há estudos nos EUA que desenvolvem vírus para combaterem tumores no cérebro. E, ainda, eles pretendem usar o vírus para invadir as células cancerosas de pacientes e matá-las, sem danificar as células normais.

 

Portanto, o surgimento do vírus foi resultando do processo civilizatório e dominador do homem sobre o planeta na busca da sobrevivência.

 

 


[1] Tal síndrome surgiu a partir de um vírus chamado SIV, encontrado no sistema imunológico dos chimpanzés e do macaco-verde africano. Apesar de não deixar esses animais doentes, o SIV é um vírus altamente mutante, que teria dado origem ao HIV, o vírus da aids. Já os chimpanzés deram origem ao HIV1, a forma mais mortal do vírus.

[2] Entre as principais formas de prevenção para resfriados, gripes e pneumonia estão: a) Evitar lugares fechados e tomar bebidas geladas; b) Evitar o contato com pessoas infectadas já é suficiente para evitar as doenças; c) Lavar as mãos. Além disso, a vacinação é uma das formas mais eficazes para prevenir doenças contra; o vírus da gripe e contra o pneumococo, principal bactéria causadora de pneumonia.

[3] A Primeira Guerra Mundial foi um conflito que aconteceu entre 1914 e 1918, e os principais cenários de guerra ocorreram no continente europeu. Teve como estopim o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando e sua esposa, Sofia, em Sarajevo, na Bósnia, em junho de 1914. Existia também, entre duas nações poderosas da época, uma rivalidade muito grande. A França havia perdido, no final do século XIX, a região da Alsácia-Lorena para a Alemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. O revanchismo francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade para retomar a rica região perdida.  O pan-germanismo e o pan-eslavismo também influenciaram e aumentaram o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos.

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[4] Segundo a teoria proposta pela bióloga americana Lynn Margulis, porque a bactéria “engolida” virou uma mitocôndria, a organela responsável pela produção de energia nas células, com a ajuda do oxigênio. É ela que possibilita que os eucariontes respirem. Sem as mitocôndrias, a Terra ainda seria um planeta de micróbios. Outra fusão produziu os cloroplastos, que permitem que as plantas capturem a energia do Sol. O organismo invasor nesse caso foi uma cianobactéria – micróbios azuis-esverdeados que aprenderam a incorporar o hidrogênio presente nas moléculas de água e liberar o oxigênio para a atmosfera, inventando assim a

A teoria de Margulis, proposta em 1981, não foi muito bem aceita no começo, porque se imaginava que os eucariontes teriam surgido ao longo da evolução por mutações genéticas. A bióloga, aliás, está acostumada a controvérsias – ela é uma das autoras da Teoria de Gaia. No entanto, ela foi a primeira a conseguir explicar algumas características bizarras da mitocôndria e dos cloroplastos e hoje é largamente aceita pela comunidade científica. Ocorre que essas organelas são, de certo modo, independentes do resto da célula, com capacidade própria de se replicar e um DNA diferente do que encontramos no núcleo da célula eucarionte.

[5] Pseudomonas aeruginosa (também conhecida como Pseudomonas pyocyanea) é uma bactéria gram-negativa, baciliforme (característica morfotintorial) e aeróbia. Seu ambiente de origem é o solo, mas sendo capaz de viver mesmo em ambientes hostis, sua ocorrência é comum em outros ambientes.

[6] Entenda a diferença entre vírus e bactérias. Ambos causam doenças, às vezes fatais, mas biologicamente são completamente diferentes. Enquanto bactérias são organismos vivos, vírus não passam de partículas infecciosas.

[7] As bactérias, formas de vida de tamanho microscópico, interferem não apenas na vida humana, mas em toda a ecologia da Terra.  Quando nosso planeta esfriou, há pelo menos 4,6 bilhões de anos, as primeiras formas de vida que apareceram foram as bacterianas. O número de bactérias que vivem dentro do corpo humano, em especial dentro do trato digestivo e da pele, é mais alto que o número das células que o constitui. Pode-se distinguir as bactérias quanto à sua forma. As que se apresentam retilíneas e cilíndricas são bacilos. As esféricas são cocos e as alongadas e encurvadas são chamadas de espirilos.

[8] Saber as diferenças entre resfriado, gripe e pneumonia nem sempre é tarefa fácil. Conhecer os sintomas, as formas de transmissão e de prevenção são passos que ajudam a evitá-las. “Alguns sintomas são comuns às três doenças e saber identificá-los é muito importante para buscar o tratamento correto”, explica a pneumologista Mara Rúbia Fernandes Figueiredo, presidente da comissão de infecção da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). O resfriado é frequentemente confundido com a gripe, sendo que o primeiro é mais leve e com uma duração menor. Ambos são causados por vírus. Já a pneumonia é uma infecção com potencial de gravidade que pode ser provocada por bactéria (a mais comum), vírus e, mais raramente, fungos. De acordo com a especialista, hábitos simples de higiene, como lavar as mãos, evitar ambientes aglomerados e vacinação, no caso da gripe e da pneumonia, ajudam a prevenir essas enfermidades. Hoje além de vacinas contra o influenza, já há vacinas pneumocócicas indicadas para crianças até seis anos incompletos e adultos acima de 50 anos, como a Prevenar

Sobre o agente causador de gripe, resfriado e pneumonia é correto dizer que: a) As três doenças são provocadas por vírus e/ou bactérias, sendo as três de grande gravidade, podendo levar à morte; b) Resfriado e gripe são provocados somente por vírus, sendo a influenza o causador no caso da gripe. Ao contrário da pneumonia que, além do influenza pode ser provocada por bactérias como o pneumococo; c) O resfriado é provocado por vírus, enquanto gripe e pneumonia são provocadas apenas por bactérias

[9] Podemos verificar que as diferenças entre vírus e bactérias são grandes, morfologia, fisiologia, formas de combate, forma de reprodução entre outros aspectos. As diferenças são importantes definições, em especial para o combate às doenças, uma vez que há distinção.  Patologias virais em geral são combatidas através do estímulo da produção de anticorpos, já patologias bacterianas são tratadas diretamente sobre o agente patógeno. O importante é sempre buscar auxílio médico sempre que qualquer sintoma de doença persistir, apenas um exame laboratorial será capaz de apontar qual agente infeccioso está atacando o organismo.

[10] Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças pneumocócicas, entre elas a pneumonia, causam mais do que o triplo de mortes por ano do que a gripe. Cerca de 1,6 milhão de mortes no mundo por ano. Sobre a prevalência da doença, os mais afetados são: a) Apenas idosos estão sujeitos à pneumonia; b) A incidência é maior em mulheres grávidas e em pessoas com asma; c) Os indivíduos considerados no grupo de risco para doenças pneumocócicas são as crianças menores de dois anos e os adultos acima dos 65 anos de idade.

[11] A gripe aviária, também conhecida como gripe do frango, é um tipo de gripe transmitida por aves. Apesar de ser chamada de gripe, ela está longe de ser como o tipo de gripe que estamos acostumados a lidar - do tipo que tomamos um remédio e os sintomas logo desaparecem. A gripe aviária pode causar problemas seríssimos de saúde, podendo levar até mesmo à morte. A doença surgiu inicialmente em 1997, quando uma epidemia de gripe se alastrou pela população de frangos de Hong Kong e um homem morreu após ser infectado pelo vírus transmissor da doença. Na época, cerca de um milhão e meio de aves foram mortas em Hong Kong para evitar a disseminação da doença.  Praticamente todos os frangos de lá foram mortos. Mas, mesmo assim, surgiram novos casos da doença em 2003, na Coreia do Sul, onde também milhões de aves foram sacrificadas. Apesar dos esforços, a doença acometeu alguns criadores de frangos coreanos.

[12] Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/2019 após casos registrados na China. Provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19). Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.

[13] A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou em 28.11.2010 no Diário Oficial da União, as novas regras para a compra de medicamentos antibióticos em farmácias. De acordo com a resolução da Anvisa, os antibióticos deverão ser vendidos sob prescrição médica. O paciente deverá ficar com uma via da receita de controle especial, carimbada pela farmácia, como comprovante do atendimento. A outra via ficará retida no estabelecimento farmacêutico.

As farmácias deverão começar a reter a receita a partir de 28 de novembro de 2010;

[14] Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que mais de 50% das prescrições de antibióticos no mundo são inadequadas. Só no Brasil, o comércio de antibióticos movimentou, em 2009, cerca de R$ 1,6 bilhão, segundo relatório do instituto IMS Health.

 

Sobre a autora
Gisele Leite

Professora universitária há três décadas. Mestre em Direito. Mestre em Filosofia. Doutora em Direito. Pesquisadora - Chefe do Instituto Nacional de Pesquisas Jurídicas. Presidente da Seccional Rio de Janeiro, ABRADE Associação Brasileira de Direito Educacional. Vinte e nove obras jurídicas publicadas. Articulistas dos sites JURID, Lex Magister. Portal Investidura, Letras Jurídicas. Membro do ABDPC Associação Brasileira do Direito Processual Civil. Pedagoga. Conselheira das Revistas de Direito Civil e Processual Civil, Trabalhista e Previdenciária, da Paixão Editores POA -RS.

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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