Existe uma ideia incansável pelas soluções dos problemas através daquilo que somente conseguimos sentir. Essa ideia fixa de “redenção” pelo imaterial, nos faz pensar sobre como poderemos analisar as situações que nos são colocadas.
A história possui seus altos e baixos, sendo certo que a explicação disso não será colocada neste texto. Apenas farei, como sempre, uma provocação sobre aquilo que entendemos correto.
Parece incrível imaginar a fundamentação de algum sistema sobre as “leis do universo”. A questão gira em torno daquilo que vemos, sentimos e “tocamos” (somatória), não apenas de um ou de outro. Negar a ideia de estudo e análise dos fatos do mundo real, trazendo a ótica de um suposto elemento “imaterial”, é como fundamentar algo com aquilo que está incluso pura e simplesmente na esfera intima do agente ou de certa coletividade.
Diante disso, quando se busca a fundamentação de algo, devemos observar o que temos de concreto, diante da evolução histórica que nos é trazida. Utilizar-se de elementos imaginários torna tudo muito frágil.
Assim, como conclusão da problemática trazida, questiona-se: há certeza na fundamentação apenas com elementos “cosmológicos” ou pessoais, sem análise dos fatos reais e históricos?