Um ser humano médio toma mais de 4000 decisões por dia, de todos os tipos, e 85% são emocionais, vinculadas a vários estímulos recebidos. Essa massa de dados existente e crescente velozmente sobre todos e cada um tem o poder de influenciar diretamente todo o processo de tomada de decisão. Isso tem, sem sombra de dúvidas, um valor quase que infinito. Mas pode ser utilizado de forma incorreta, ilegal, desleal e corrompida, muitas das vezes.
Dados e informações pessoais são de cada um. Fazem parte de sua intimidade e da sua vida privada e só podem ser compartilhados na medida em que seus titulares quiserem.
a LGPD não veio para punir ou burocratizar mais ainda a já complexa dinâmica empresarial, e sim para proteger a privacidade de cada cidadão, beneficiando empresas que lidem com os dados das pessoas de forma segura e ética. Será necessária uma considerável revisão de processos internos, sem a qual não haverá efetividade de entrega de valor na relação com aqueles com que cada empresa se relaciona.
É certo que as empresas somente conseguirão fazer frente à toda a regulação existente, bem como extrair todas as possibilidades de exploração legal desse grande ativo que são os dados, com uma mudança de processos embasada numa mudança de cultura!
E há vários motivos para a adequação à lei, além do mero rito formal, como, por exemplo:
– Destaque nas relações de mercado, seja com seu consumidor, seja com parceiros comerciais;
– Destaque no mercado pelo extremo respeito aos dados;
– Redução do risco de vazamentos e desvios de finalidade;
– Num eventual problema, comprovar que tomou cuidados e cumpriu a lei, pode minimizar muito a responsabilidade.
As capacitações, planejamentos e investimentos devem ser totalmente amparados pela evolução cultural com base no “privacy by design”, onde tudo na empresa seja permeado pelo sentido à privacidade e segurança digital, mesmo nas empresas que não se achem “digitais”. Afinal, estamos na era do machine learning, do big data e da internet das coisas. Todos são medidos e monitorados a todo instante, ativa ou passivamente. E a informação transita pelas amplas cadeias de valor e não em silos.
A adaptação à LGPD, bem como a observância do que dispõe a legislação em geral em termos de respeito à privacidade, não é assunto para uma área só. Mais do que ser multidisciplinar (envolvendo TI, Jurídico, Compliance) ela deve ser introjetada na cultura de toda a empresa (Vendas, Marketing, RH, Financeiro, etc.). E é claro que, em se falando de mudança de cultura, as lideranças são primordiais no processo.
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