Os transtornos provocados pela disseminação do Covid-19 pelo mundo no ano de 2020 são inegáveis, e possuem uma enorme proporção. Certamente o mundo moderno não experimentou, até os dias de hoje, uma pandemia devastadora ao ponto de atingir todos os setores da sociedade, fazendo emergir a necessidade imediata do isolamento social e transformação de todos os hábitos da população. Não se pode ignorar que a contenção do problema constitui um enorme desafio, não somente para o poder público, e os profissionais da saúde, mas também para toda a coletividade, que sofre diariamente com os efeitos devastadores da sua ocorrência.
Nesse aspecto, é oportuno destacar que a atuação dos órgãos e entes públicos para o combate ao vírus é de extrema importância para que objetivo final seja alcançado, haja vista que a situação atual exige que políticas públicas sejam criadas voltadas ao tema a fim de reduzir os impactos da doença sobre a saúde, economia, educação, entre outros.
O número de infectados e mortos é crescente, e esse fato por si só já é um desafio a ser enfrentado pelo Estado, que possui a função de zelar pela saúde pública. Mas além disso, observa-se que a crise se estende também aos setores econômicos da sociedade, que em razão do isolamento social, ficou paralisado por algum tempo, reduzindo, portanto, a atividade produtiva e o consumo. O desdobramento disso afetou o índice de desemprego de maneira negativa, tornando necessário o dispêndio pelo governo de um valor mínimo para a subsistência básica daqueles mais afetados economicamente pela crise.
Os efeitos da pandemia, como dito alhures, impactou todos os setores da sociedade, e o poder público, que possui como função precípua a defesa dos interesses da coletividade, encontra diversos desafios para minimizar o impacto da doença, haja vista que, mesmo com a economia em recesso, precisa continuar investindo financeiramente em medidas para prevenção e combate ao vírus.