A figura do Rei Arthur corresponde a um personagem literário da cultura medieval britânica. Apesar de não haver provas históricas de sua real existência, o personagem sempre inspirou diversos romances, filmes, musicais, videogames e, segue ainda viva em pleno século XXI.
Em verdade, até hoje não existe consenso entre os estudiosos e historiadores sobre a origem e real existência do Rei Arthur[1], mas acredita-se ter sido líder associados aos militares romanos durante os séculos V e VI e, foi responsável por impedir a invasão de saxões na Britânia, uma província romana que ocupava a atual Grã-Bretanha.
A localização temporal do rei Arthur situa-se no delicado momento em que os bretões dominavam a Grã-Bretanha durante os séculos V e VI. Lembrando-se que os bretões eram os celtas que adotaram os costumes dos romanos e, habitavam a Inglaterra.
Alguns estudiosos acreditam que as referências ao rei sejam apenas uma singela homenagem feita à figura mitológica de um urso celta, com nome parecido. Já por outra teoria, diz que Arthur é vocábulo derivado de Arcturus, estrela próxima à Constelação Ursa Maior.
Observa-se que os bretões tiveram que enfrentar um inimigo externo, que era os saxões, e, infelizmente o próprio povo bretão digladiavam-se entre si para formar alianças.
O relator do Rei Arthur foi também chamado de Ciclo Arturiano tendo como contexto a Alta Idade Média, exatamente quando a Bretanha estava sendo cristianizada. Por essa razão, conviveram com as crenças pagãs e a magia com celebrações peculiares a dos cristãos.
Também existem várias referências aos magos como Merlim, as sacerdotisas Viviane e Morgana, tanto quanto igrejas, mosteiros e sacerdotes católicos.
O nascimento de Arthur que representava o primogênito de Uther Pendragon e da duquesa Ingraine casada com Garlois. E, por sua vez, Ingraine e Garlois tiveram uma filha chamada Morgana[2].
Arthur não tem sua existência histórica comprovada, porém, Pendragon resta comprovado, apesar de que não se sabe se os fatos que foram narrados a seu respeito possam ser a autêntica verdade.
Narra a lenda que Uther Pendragon[3] apaixonou-se por Ingraine e, para conquistá-la, aproveitou-se da ausência de Garlois que se encontrava num campo de batalha.
Para tanto pede a ajuda de Merlim a fim de modifique sua aparência e, que fique com as mesmas feições de Garlois. Em troca, o menino que nasceu dessa união, seria educado pelo mago. E, assim, quando ele chega ao castelo, Ingraine acredita que seu esposo retornou.
Em seguida, trazem o corpo de Garlois e, então, Ingraine percebera que tinha sido enganada. Porém, é tarde e, no dia seguinte, casa-se com Pendragon e, nove meses posteriores, vem a nascer Arthur.
Logo que nasce foi levado para ser criado na corte de Sir Ector, onde ninguém conhecia sua identidade e, sempre com a orientação de Merlim, Arthur cresce como fiel escudeiro de Kay, o filho do sir Ector.
O Rei Arthur foi líder dos bretões que juntamente com seus fiéis cavaleiros venceram as invasões saxônicas em doze batalhas sucessivas na Idade Média britânica. Viveu no século VI, quando a Britânia fora invadida por diversos povos estrangeiros. Foi descendente dos bretões que era um povo celta que no século VI antes de Cristo abandonou a planície centro-europeia e atravessou o mar.
Os bretões lutaram e defenderam com bravura a ilha, cresceram e se multiplicaram, distribuindo-se por diversas regiões da Inglaterra, até que os romanos invadiram a ilha pela segunda vez.
Os bretões do sul aceitaram o latim e o misturaram com suas línguas e, depois do cristianismo, até adotaram alguns preceitos religiosos. Os romanos saíram da ilha no século V, quando suas próprias fronteiras estavam ameaçadas pelos germânicos, pondo em perigo todo o império romano.
Os bretões se livraram finalmente dos romanos, mas vários outros povos invadiram a ilha, entre estes, os saxões, povos germânicos do norte da Alemanha.
De acordo com uma narração de Nennius[4], um monge galês feita por volta de 750, Arthur era um chefe dos bretões insulares do século VI que lutara em defesa da ilha contra a invasão saxônica, em doze batalhas sucessivas, sem conseguir expulsar definitivamente os saxões.
Em 1136 acredita-se que Arthur tivesse sido rei de toda Grã-Bretanha e o conquistador da Gália, regia que atualmente corresponde aos atuais territórios da França, Bélgica e norte da Espanha e, ainda, da Península Apenina, atualmente a Península Itálica.
Sua história e seus feitos inspiraram diversas composições literárias principalmente as do século XII e XIII. A sua existência real é contestada por muitos autores, que reconhecem apenas uma lenda[5].
Segundo a tradição, Arthur nasceu na Grã-Bretanha do século VI. Era o filho primogênito de Uther Pendragon, que aconselhado pelo mágico Merlin[6] o educou em um local secreto e que ninguém deveria saber a sua verdadeira identidade.
Com a morte do pai, a Grã-Bretanha ficou sem rei. Merlin havia enterrado uma espada numa rocha e, nessa espada estava escrito com letras de ouro que aquele que conseguisse retirá-la seria rei. Muitos tentaram, mas Arthur retirou a espada e foi coroado por Merlin.
Em uma luta, Arthur partiu a espada, sendo então levado por Merlin a um lago onde das águas uma misteriosa mão lhe entrega a “Excalibur”[7] espada que o torna invencível em combate. Depois de se casar com “Guinevere” se estabelece no castelo de “Camelot”, que estaria situado no alto de uma montanha, onde se reúne na “Távola Redonda” com seus cavaleiros.
Merlin[8] era o filho bastardo da Princesa Real de Dyfed. Porém, o Rei, pai da princesa, Meurig ap Maredydd ap Rhain, não é encontrado nas genealogias tradicionais deste reino e provavelmente era um sub-rei da região que limita Ceredigion.
O pai de Merlin, é dito, era um anjo que tinha visitado a Princesa Real e tinha a deixado com a criança. Os inimigos de Merlin diziam que o pai dele era um incubus, um espírito mau que tem relacionamento com mulheres enquanto dorme.
As pessoas suspeitavam que a criança "diabólica" (Merlin) veio para ser um contra peso à boa influência que Jesus Cristo teve na terra. Merlin, felizmente, foi batizado cedo em vida, é contado que este evento negou o mal na natureza dele, mas os poderes do lado esquerdos ficaram intactos nele.
A história original foi inventada para salvar a mãe dele do escândalo que teria acontecido presumivelmente a ligação dela com Morfyn Frych (o Sardento), Príncipe secundário da Casa de Coel, ato de conhecimento público.
Os “Cavaleiros da Távola Redonda”[9], como ficaram conhecidos, defenderam o povo da Grã-Bretanha contra dragões, gigantes e procuram o tesouro perdido – a taça usada por Jesus na Última Ceia, conhecida como Santo Graal.
Depois de lutar em diversas batalhas, Arthur liderou os bretões na grande vitória do Monte Badon[10], que impediu a expansão dos saxões. O rei Arthur faleceu na luta contra seu filho, Mordred, que tentava tomar o poder da Grã-Bretanha.
Segundo John Withrington, professor da Universidade de Exeter, na Inglaterra, não há provas reais que o Rei Arthur tenha existido, e como Monmouth bem como seus antecessores, era religioso católico do País de Gales, e, assim como eles, acreditava estar fazendo um relato histórico, não propriamente literatura ou mitologia. Foi necessário que história atravessasse o canal da Mancha[11] para erguer Arthur ao nível de mito mundial.
Geoffrey Monmouth[12] foi o primeiro autor responsável por popularizar a lenda do Rei Arthur com as crônicas História dos Reis da Bretanha. Apesar de seu trabalho não ser considerado como registro histórico autêntico, o escritor declarou que a cidade romana de Silchester teria sido o local da coroação de Arthur. Desde 1970 escavações na região têm sido conduzidas pela Universidade de Reading e evidências sobre o rei ainda poderão ser descobertas.
Em agosto de 2016, arqueólogos encontraram resquícios de um grande palácio em Tintagel, na Cornualha, local onde o Rei Arthur teria nascido, de acordo com lendas medievais.
E, especialistas acreditam que tal palácio fez parte de conjunto de prédios luxuosos dos séculos V e VI depois de Cristo e, que pode ter abrigado artesãos, soldados e funcionários de uma autoridade local, possivelmente um rei.
Onde se localizava Camelot, o lendário castelo associado ao Rei Artur, segundo a teoria mais recente, do especialista em literatura Peter Field, sugere que existiu num antigo forte romano chamado Camaulodunum, localizado em West Yorkshire, no Reino Unido.
O referido professor argumenta que, em 500 d.C., a área pode ter sido um ponto bastante estratégico para esse tipo de estrutura. Field tem estudado a possível localização do castelo por dezoito meses, mas novas pesquisas ainda devem ser conduzidas.
Outras hipóteses incluem regiões como Somerset o Castelo Cadbury, Newport, no País de Gales, e Cornualha, no Reino Unido. A antiga Grã-Bretanha abrigou muitos fortes em montanhas e vários deles podem ter servido de esconderijo para Arthur e seus seguidores.
Existem relatos de 1191 alegam que monges da Abadia de Glastonbury desenterraram uma cruz de chumbo e um túmulo com duas pirâmides e os restos mortais de Arthur e sua rainha Guinevere[13], que foram removidos na presença do rei Eduardo I e da rainha Leonor de Castela.
O arqueólogo Ralegh Radford[14] analisou a área em 1962 e identificou que dois túmulos antigos tinham sido de fato violados na época, mas os ossos e a cruz citados pelos monges nunca foram encontrados.
Para Ashe, um dos maiores e mais assíduos pesquisadores sobre o tema, existiu um Artur histórico e o nome dele é Riothamus, que seria a versão latina do título bretão “Rigothamus”, que quer dizer rei supremo. A melhor evidência de que Riothamus realmente existiu é uma carta do prefeito de Roma em torno de 470.
“Esse era apenas um título, mas alguns relatos de época se referiam a ele como Artur, que poderia ser seu nome de batismo”, diz Ashe. Riothamus cumpre alguns requisitos para ser aceito como Artur: ele participou de campanhas militares na região que hoje corresponde ao País de Gales, fato também atribuído ao Artur das lendas, e lutou na guerra contra os invasores da Bretanha.
Mas se esse fosse o nosso homem, Artur teria nascido antes do que se imagina, durante o domínio romano. Ele teria sido educado, falaria latim, e poderia ter sido um rei de fato, não apenas um líder do período conturbado que se seguiu.
Sabe-se muito pouco sobre Riothamus, mas um evento famoso ligado a ele foi o envio, a pedidos do imperador, de um exército de 120 mil homens para ajudar a defender Roma contra invasores visigodos.
Tudo indica que Riothamus tinha uma aliança com Roma, um sinal claro de seu poder, mas certamente o evento não condiz com a imagem de um líder disposto a defender a Bretanha a qualquer preço.
A tese de Ashe é instigante, mas está longe de ser consenso. Diante de tantas incertezas e da falta de material histórico confiável, o renomado historiador David Dumville[15], também da Universidade de Cambridge, exortou a hipótese do colega, e fez um apelo para que todos os historiadores abandonassem o assunto por completo.
O pedido funcionou e, nos últimos vinte anos, praticamente nenhum historiador da academia se aventurou a descobrir a identidade secreta do rei.
Arthur declarou guerra à Lancelot e saiu com seu exército a seu encalço. Mordred, seu filho bastardo, aproveitou a ausência do pai para usurpar o trono.
Os dois exércitos se encontraram na Batalha de Camlann[16]. Mordred é morto por Arthur, que ficou gravemente ferido. Arthur pediu para que um de seus cavaleiros jogasse a espada Excalibur em um lago, sendo depois conduzido de barco até a ilha de Avalon, para se recuperar dos ferimentos[17].
A grande novidade acrescida por Nennius, o nome Artur, também tem uma referência na mitologia celta: uma coletânea de lendas sobre antigos heróis galeses chamada Mabinogion fala de um líder chamado Artur.
Só em 1470 foi publicado o romance que daria ao rei Artur seu acabamento final, que conhecemos hoje. Le Morte d'Arthur (A Morte do Rei Artur, sem versão em português), de Thomas Malory, reuniu todos os elementos anteriores para produzir uma narrativa coerente, onde todas as versões se encaixavam para dar aos britânicos o seu herói.
O que ficou, afinal[18], foi um homem valoroso, de inegáveis força e senso de justiça. É como Artur vive no imaginário de seu povo e acabou sendo assim para o mundo todo.
[1] Em algumas lendas arturianas, a missão do rei e de seus cavaleiros era encontrar o Santo Graal. Na tradição cristã, o Graal foi o cálice usado por Jesus na última ceia. Segundo a lenda, só os puros poderiam ver o Graal.
[2] Morgana e Morgause eram meio-irmãs de Artur, eram filhas de Ingraine e Gorlois. Morgana era uma feiticeira que detestava Artur. Roubou a bainha de Excalibur, permitindo que ele fosse ferido e morto. Morgause casou-se com um rei e foi morta pelo filho Gaheris.
[3] A história de Uther é contada pela primeira vez por Godofredo de Monmouth, em sua "História dos Reis da Grã-Bretanha". Como um dos dois irmãos mais novos do rei Constante e filho do imperador Constantino III, que foram assassinados, aparentemente ele fugiu em uma tenra idade, juntamente com seu outro irmão Ambrósio Aureliano, para corte de seu primo, o rei Budico I da Bretanha, e ali foi criado. Quando jovem, Uther voltou para a Grã-Bretanha com seu irmão mais velho, Ambrósio e, juntos, lutaram por seus direitos ancestrais, eventualmente, derrotaram Vortigerno, colocando Ambrósio no trono durante o reinado de Ambrósio, Uther era o mais leal aliado de seu irmão.
Ele comandou as forças do rei na Irlanda, quando, com Merlim, ele adquiriu o "Anel do Gigante" (provavelmente se refere a um círculo de pedras), como um memorial aos mortos da "Noite das Facas Longas". Mais tarde, Uther foi vitorioso sobre o rei rebelde Pasgen de Buellt & Gwerthrynion em St. Davids (Mynyw). Uther teve a coroa sob o título de "Uther Pendragon" (em latim Pendraco, que quer dizer aproximadamente "Pequeno Dragão"), nome dado depois que um cometa apareceu no céu no momento da morte de seu irmão.
A maior parte do seu reinado foi ocupado com a campanha contra os saxões e invasores irlandeses no norte da Grã-Bretanha, onde ele estabelece sua corte e tribunal no Castelo de Pendragon em Westmorland. Ele luta, num primeiro momento, sem êxito contra os anglos da Bernícia. O rei Osla, aliado com Octa, rei dos jutos, derrotou os exércitos de Uther em Iorque (Caer-Ebrauc). No entanto, Uther logo vira o jogo na Batalha do Monte Damen. Uther, mais tarde, viajou ainda mais para o norte para ajudar os reis de Strathclyde a pacificar os escotos.
[4] A primeira vez que o nome do Rei Arthur surgiu foi em História Brittonum (História Britânica), livro escrito em 828 pelo monge Nennius. Mas esse Arthur era apenas um guerreiro. Foi apenas em 1136, com Geoffrey de Monmouth, em História Regum Britanniae (A História dos Reis Bretões), que Arthur tornou-se rei — e também surgiram o mago Merlin e outros personagens centrais.
[5] Arthur é uma lenda de origem celta, criada no País de Gales, a região onde se refugiaram os habitantes originais da Grã-Bretanha após as invasões dos anglo-saxões, vindos da atual Alemanha — aqueles fundariam a Inglaterra.
[6] É em Merlin que a lenda assume seus tons mais sobrenaturais (e típicas da cultura celta). Concebido em uma estranha relação entre a princesa de Dyfed e um anjo (ou demônio, dependendo do autor), o mago é central nas decisões do rei e nos acontecimentos do reino de Camelot. Merlin era apaixonado por Viviana (ou Nimue), a Dama do Lago. Ela afirmou que só se entregaria a Merlin se ele lhe ensinasse todo o seu poder, e assim foi feito.
O mago apresentou o jovem Arthur à espada mágica, Excalibur — que queria dizer “corta aço”. Merlin levou Arthur ao lago, onde a mão de Nimue emergiu da profundidade com a arma. De lâmina inquebrável, havia sido forjada por um ferreiro elfo da ilha lendária de Avalon. Mas o poder mesmo estava na bainha, que daria ao rei o corpo fechado em batalhas. Com a espada em mãos, Arthur acaba se revelando ao pai, Uther, herdando o trono aos quinze anos.
[7] Depois, Excalibur: os celtas famosamente faziam espadas que estavam entre as melhores da Europa, que foram copiadas pelos romanos. Elas tinham valor sagrado, e dar a essas armas um velório em um lago, como acontece na lenda, era uma velha tradição quando seu dono morria. O próprio Graal, uma mania aparentemente tão cristã que se espalhou por toda a Europa, tem o mesmo formato e poderes curativos dos caldeirões da mitologia celta, na qual eram relacionados à deusa da inspiração. A irmã de Arthur, Morgana, é derivada da deusa céltica Modron, que aparece em versões antigas da lenda.
[8] Os primeiros registros existentes onde consta Merlin (Armes Prydein, Y Gododdin) são do começo do século X, nele consta que Merlin era um mero profeta, mas o papel dele foi evoluindo gradualmente como mago, profeta e conselheiro, ativo em todas as fases da administração do reinado do Rei Arthur. Ele foi aparentemente chamado ao nascer com o nome de Emrys num local chamado Caer-Fyrddin (Carmarthen). Só depois ele tornou-se conhecido como Merlin, uma versão latinizada da palavra gaulesa, Myrddin.
[9] OS CAVALEIROS DA TÁVOLA REDONDA eram: 1] ECTOR – Pai adotivo de Arthur, cria o menino sem saber de sua identidade como herdeiro da coroa. É o primeiro a jurar fidelidade ao novo rei, junto com seu filho Kay. 2] PERCIVAL – Primeiro a ter contato com o Santo Graal. Ele se depara com uma procissão levando o objeto, mas falha em investigar porque não queria fazer perguntas. 3] LANCELOT – O mais habilidoso de todos os cavaleiros, filho do rei Ban de Benoic e da rainha Helena de Benwich. Cai em desgraça após ter um caso com a mulher de Arthur. 4] YWAIN – Sempre acompanhado por um leão que ele resgatou de uma serpente. Acaba perdido em uma missão para vingar a morte de seu primo Calogrenant. 5] GAWAIN – Era ele, não Lancelot, o favorito das moças. Famoso por seu confronto com o misterioso Cavaleiro Verde, que ele decapitou, mas sobreviveu. 6] GALAHAD – Único cavaleiro que sobreviveu à cadeira proibida, o assento reservado àquele que encontraria o Graal. Mas é levado aos céus em vez de retornar.
[10] Na batalha do monte Badon, por volta do ano 500, Arthur teria derrubado mais de 900 saxões, atrasando a invasão — e a fundação da Inglaterra — em décadas. Filho bastardo do rei Uther Pendragon, Arthur contou a vida toda com seu tutor e conselheiro, o mago Merlin.
[11] Canal da Mancha é uma faixa de água que liga o Oceano Atlântico ao Mar do Norte. Para os franceses é conhecido como "La Manche" e para os ingleses "English Channel". Este canal que separa a França da Grã-Bretanha é uma das principais vias de comunicação entre essas regiões, sendo facilitada após a criação do Eurotúnel em 1994. O canal tem aproximadamente 563 km de comprimento, o equivalente a 350 milhas, e sua parte mais larga possui 240 km (150 milhas). Seu trecho mais curto entre Dover até o Cabo Gris Nez, denominado estreito de Dover, tem apenas 33 km.
[12] Foi um clérigo galês, um dos mais significantes autores no desenvolvimento das lendas arturianas. Foi Geoffrey que, na sua obra latina Historia Regum Britanniae (completada em 1138) alocou Arthur na linha dos reis britânicos.
[13] Arthur descobriu que sua esposa e Lancelot, seu melhor cavaleiro e amigo, viviam um romance. Furioso, o rei expulsa Guinevere, que vai viver em um mosteiro, e condena Lancelot à morte, mas o cavaleiro consegue fugir. Esse acontecimento marca o início do declínio de Camelot e do reinado de Arthur.
[14] Foi um arqueólogo e historiador inglês que foi pioneiro na exploração da Idade das Trevas da Grã-Bretanha e popularizou suas descobertas em muitos guias e pesquisas oficiais do Escritório de Obras. Seu trabalho acadêmico apareceu em artigos nas principais revistas britânicas, como Arqueologia Medieval ou nas Actas da Academia Britânica e nas várias transações das sociedades arqueológicas.
[15] É medievalista britânico e estudioso celta. Foi educado no Emmanuel College e no Departamento de Anglo-saxon, norse ande Celtic, Universidade de Cambridge; Universidade Ludwig-Maximilians München; e recebeu seu doutorado na Universidade de Edimburgo em 1976. Atualmente, é professor de história e paleografia na Universidade de Aberdeen. Anteriormente, ele lecionou ou ocupou cargos na Universidade de Swansea (Fellow, 1975–1977), na Universidade da Pensilvânia (professor assistente de inglês, 1977–1978), Universidade de Cambridge, (professor de anglo-saxão, norueguês e celta, 1977–1991; leitor do início da história e cultura medievais das Ilhas Britânicas, 1991–1995; professor de paleografia e história cultural, 1995-2005). Entre outras nomeações acadêmicas, ele foi professor visitante na Universidade da Califórnia, Los Angeles (1995).
[16] Após Camlan, um grupo de donzelas levou Artur à ilha de Avalon. Alguns dizem que lá suas feridas foram curadas; outros, que Artur está enterrado, mas que um dia voltará para governar a Inglaterra mais uma vez…
[17] Segundo a lenda arturiana, a batalha de Camlann foi a última batalha travada por rei Artur contra Sir Mordred, onde o monarca foi ferido mortalmente. De acordo com diferentes versões da mitologia arturiana, a batalha teve lugar em Somerset ou em Salisbury, Inglaterra. Algumas fontes indicam que a batalha foi despoletada por um soldado que, contrariando as ordens de seu general, desembainhou a sua espada para matar uma serpente. A este sinal, os exércitos do rei Artur e de Sir Mordred saíram à carga.
[18] Quando já era mais velho, Mordred e sua mãe tramaram para derrubar o Rei Arthur, entretanto, Mordred acabou por ser descoberto por Merlin e foi preso sob ordens de Arthur. Aproveitando-se da instabilidade mental de Arthur, que havia acabado de descobrir sobre o caso entre Lancelot e Guinevere, Morgana lançou um ataque contra Camelot, feito por um exército de demônios que ela convocara.
Esses demônios entraram em Camelot com a ajuda de um amante de Morgana, porém ela traiu-o, deixando-o para morrer, ela conseguiu libertar Mordred, mas não encontrou o Cristal de Thaliesyn que tanto buscava, Merlin havia levando-o consigo a pedido de Arthur. Arthur não estava em Camelot no momento do ataque, pois ele estava em uma campanha. Porém, Morgana e Mordred foram até onde ele estava e lutaram contra ele. No final da batalha, Arthur foi atacar um soldado, mas percebeu que era Mordred e hesitou, este, aproveitando-se da distração, atacou-o, porém Arthur conseguiu mata-lo.