Max, o maltês - Sexta parte

Episódio 6: A decisão de ficar

18/04/2021 às 18:19
Leia nesta página:

Esse é o sexto episódio sobre a decisão de Max ficar com a terceira família. Ainda falta 4 episódios para o final das aventuras de Max, o maltês.

 Eu adotei aquela família como minha matilha, agora tinha a Senhora M, Senhor P, a moça dos cabelos escuros, o rapaz gigante e a Miúda.

Como falei anteriormente, eu escolhi a Miúda como minha tutora, então era o meu dever ser fiel à ela, já com os outros membros eu só era legal, porque eles proporcionavam minha ração, banho no petshop, médico.

A minha devoção era pela Miúda, minha tutora!

Os meses passaram-se e eu adapte-me aquela família, tão boazinha comigo. Cada um tinha uma função para meus cuidados.

A moça de cabelos escuros levava-me ao salão e eu adoro ir no carro dela pegando vento, vendo as pessoas pela janela...

Porém lembro-me da primeira vez que eu fui ao salão de embelezamento canino.

No meu primeiro dia de tosa e banho quem levou-me foi: o Senhor P, a Senhora M, Miúda e a moça de cabelos escuros, isso aconteceu logo que cheguei à família.

O Senhor P dirigiu o carro dele e as outras três: a Senhora M, Miúda e a moça de cabelos escuros estavam indo fazerem as compras no supermercado.

Os quatros juntavam-se para fazerem as compras dos mantimentos, pois assim seria rápido e não demorava tanto, pelo menos era isso que eu os ouvia falar. O supermercado é o lugar onde vende as rações deles.

Eles demoraram tanto que eu achei que eles tinham abandonado-me no petshop.

Mas horas depois eu ouvi a voz da família a perguntar sobre mim no salão do petshop, eu fiquei tão feliz e aliviado, pois eles não esqueceram de mim. Assim eu pude perceber que eu podia confiar naqueles seres humanos.

Eu soube que eles gostavam de mim, que eles iam mesmo cuidar de mim. Eu não precisava ter medo de ser abandonado.

Então toda vez que eu chegava no salão de beleza, eu podia ficar tranquilo, porque sabia que a moça de cabelos escuros, ou a família estaria lá para busca-me e irmos para nossa casa.

Uma vez ao mês vou ao salão de embelezamento de pets, os outros banhos são em casa, porque moro distante da cidade.

O Senhor P e a Senhora M cuidavam de pagar meu banho, meu veterinário, injeções, medicamentos, e comprar a minha comida, a parte financeira era deles.

A Miúda dava minha comida, meu banho em casa, às vezes me penteava, cortava meus pelos incômodos e de vez enquanto chamava minha atenção, ficava chateada com algum vacilo meu.

Todavia, notava que algo incomodava a Miúda, mas não era eu... E eu não conseguia interpretar o que era isso que faltava nela, porque ela tinha casa, um monte de tipos de rações, água, tomava banho todos os dias... Ufa! Ainda bem que só tomo um banho durante a semana, pois não gosto muito não de banha-me!

A Miúda levava-me para passear todas as manhãs na rua para fazer minhas necessidades. Nós acordávamos cedo, umas 6h.

Eu amava a parte de ela pegar minha guia, pois sabia que ia ter passeio matinal. Ah! Aos sábados e domingos não havia passeios, pois eram os dias os quais acordamos tarde.

Algumas vezes quem levava-me para passear era a moça de cabelos escuros, aquela preguiçosa, ia toda sonolenta passear. Eu preferia sempre minha tutora, a Miúda. Só que às vezes ela estava ocupada fazendo café.

Às vezes a preguiçosa de cabelos escuros falava para Miúda ir levar-me para passear, pois ela preferia fazer o café. A moça de cabelos escuros não gostava muito de passear na rua.

As tarefas eram divididas na casa entre eles, só o rapaz gigante que não fazia muita coisa. Só que o rapaz gigante faz umas comidas bem gostosas, só pelo cheiro, eu imagino que seja.

Então ficou combinado que aos sábados e domingos eu faria as “minhas coisinhas” no quintal. A casa tem um jardim e um quintal bem grande para eu passear.  

Os passeios no quintal eram proveitosos, porque eu aproveitava e dava um oi para Leona e Belinha, que ficavam na garagem dos carros. Elas podiam passear por onde quisessem. Eu era um pet que ficava dentro da casa.

Mas a Leona e Belinha podiam ir à varanda até a porta da cozinha dá um oi para família.

A Leona amava ganhar o pão francês dela, ela chegava à porta da cozinha e o Senhor P dava.

A Belinha como era pequena podia ficar dentro de casa. Contudo Belinha sempre falou que gostava da liberdade de correr pelos campos, de ter o quintal para ela e a Leona. Porém ela comia comigo dentro de casa.

A Belinha era a única que tinha os dois mundos, dentro e fora de casa. O pessoal da família dizia que elas duas não eram peludas por isso podiam dormi fora. Já eu tinha que ser penteado.

Diziam que eu sou um pet para morar dentro de casa, mas pelo menos tenho os passeios matinais na rua e durante o dia sou liberado três vezes para fazer “minhas coisinhas” no quintal.

Assim aproveito e ainda fico de prosa com Belinha e Leona.

Sobre a autora
Paula Silnas

Tenho as seguintes formações de graduação: Química, Direito e em Letras Língua Portuguesa. Duas especializações: de pós-graduação, uma em Direito Penal e a outra em Direito Civil. Uma pós-graduação em MBA em Psicopedagogia e Pedagogia de Administração de empresas. Professora. Currículo lattes: http://lattes.cnpq.br/9387077231738483 https://www.direitonet.com.br/artigos/perfil/exibir/339524

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

Mais informações

Episódio 1: Max, o maltês. Episódio 2: Max, o maltês, segunda parte. Episódio 3: Max, o maltês, o final da segunda parte. Episódio 4: Max, o maltês, terceira tutora. Episódio 5: Max, o maltês, quinta parte. Episódio 6: Max, o maltês, sexta parte.

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