Textos e Pesquisas fundamentadas.
A partir do texto Capitalismo tardio e sociedade moderna, foi discorrido sobre a modernidade brasileira, capitalismo tardio que aqui se instalou, com explicações sobre o que é o verdadeiro capitalismo dos vencedores e suas influências distintas! Que pelo presente instrumentos, digo, os textos estudados em sala, já referência logo no início da página 560, que os pensamentos de todos eram de faltar se pouco para melhorar a vida de todos os brasileiros, isso devido aos sonhos de uma nação mais moderna para se conquistar, entre 1950 e 1979 por sensação dos próprios brasileiros.
Havia se bons e horizontais motivos para se ter confiança em um país com mais modernidade, mais isso segundo os historiadores dos textos, se torna reverso nos anos 80, e a desconfiança é tomada à tona por quase todos, isso devido várias situações que envolve governos autoritários, e até outras situações diversas também.
O surgimento de empresas, marcas e os próprios aparelhos eletroeletrônicos e domésticos, foram sem dúvida alguma o ponto forte daquele sentimento de esperança de um mundo mais moderno, que diga se de passagem, muda drasticamente com o passar dos tempos e das próprias situações ocorridas durante a própria contextualização apresentada nos textos e segundo os historiadores.
O texto foi escrito no bojo dos ataques contra o neoliberalismo e veio a lume pela primeira vez como parte da coleção História da Vida Privada no Brasil, em 1998. Trata-se de obra com espírito crítico e com ímpeto de balanço, que, publicada agora como livro, não deixa de revelar sua atualidade.
Esse pequeno ensaio sobre a modernidade brasileira reúne o método crítico de um historiador reconhecido por sua habilidade em clarificar a nossa herança mercantil e a perspectiva analítica de um economista conhecido por sua destreza em esclarecer o nosso fado industrial. Ao atarem essas duas pontas, Fernando Novais e João Manuel Cardoso de Mello, produzem um curto-circuito revelando como a industrialização brasileira criou e foi tragada por uma sociedade mercantil nos trópicos.
A interpretação dos dois autores aborda meia dúzia de décadas fundamentais para a compreensão do Brasil. Parte-se do otimismo da década de 1930, período em que o progresso industrial colore a nação, e caminha-se em direção à desilusão da década de 1990, momento em que o regresso monetário descaracteriza qualquer nacionalismo.
Capitalismo tardio é um conceito usado pelos neomarxistas para se referir ao capitalismo posterior a 1945, estágio que inclui a chamada "era de ouro do capitalismo" (de 1945 ao início da década de 1970).
Revolução de 1964 e o capitalismo dos vencedores: - criou uma sociedade deformada e plutocrática; - sociedade com grande desigualdade e comandada pelos detentores de riqueza; - alta desigualdade de renda e riqueza no Brasil o que diferenciava o capitalismo brasileiro do capitalismo dos outros países desenvolvidos; - dinâmica econômica e social apoiada na concorrência desregulada entre os trabalhadores e na monopolização das oportunidades de vida; - continuidade do crescimento econômico, porém, com achatamento dos salários e aumento da desigualdade; - modernização selvagem do campo; industrialização da agricultura aceleração da migração rural-urbana; - o autoritarismo plutocrático põe em prática um política deliberada de rebaixamento do salário mínimo; - massificação de certas profissões; - péssima qualidade de ensino e saúde; - massificação da educação precisava atender à demanda de um maior número de pessoas; - não importava a qualificação do médico ou professor formavam-se mais rápido, tendo, geralmente, menor conhecimento. - mesmo com salários baixos, grande parte dos trabalhadores pode se incorporar aos padrões de consumo moderno; - mecanismo de concentração de renda: 1) salários e benefícios ligados ao tamanho da empresa e à formalização do emprego; 2) salários e benefícios variam de acordo com o respectivo mercado de consumo. - esses mecanismos constituem o chamado “circuito de renda” o salário depende da inserção no mercado, e não da profissão exercida; - mobilidade social ascendente com concentração de renda impede que a população “enxergue” a desigualdade da sociedade; - baixos salários em uma economia em expansão acelerada geram margem de lucro elevada grande poder de acumulo de capital e multiplicação de riqueza; - surgimento de uma “nova classe média” tem acesso às facilidades adquiridas pela classe dominante (ex: empregada doméstica, eletrodomésticos) e muito mais.
REFERÊNCIAS
- MELLO, João Manuel Cardoso de & NOVAIS, Fernando. Capitalismo tardio e sociabilidade moderna. Unesp/Facamp: Campinas, 2009.
- https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Economia/Capitalismo-e-modernidade-no-Brasil/7/15345.
- https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Revolu%C3%A7%C3%A3o-De-64-e-o-Capitalismo/62103880.html.
- Textos estudados em sala de aula, era Vargas etc.
NERY, Delidio Pereira: Mestrando em Ciências da Educação pela Universidade Leonardo da Vinci - Graduado em História e Geografia pela Universidade Católica Claretiano - Graduado em Pedagogia pela Universidade Unigran - Graduado em Recursos Humanos pela Universidade Pitágoras - Graduando em História pela Universidade Federal de Goiás - Pós-graduado em História e Cultura do Brasil - Educação Especial e Inclusiva - Gestão de Pessoas e Liderança - Gestão Escolar e Coordenação Pedagógica - Educação e Sociedade - Psicopedagogia.