“Uma ideia é como um vírus. Resistente. Altamente contagioso. A menor semente de uma ideia pode crescer para definir ou destruir você. As menores ideias como ‘o seu mundo não é real’. Um simples pensamento que muda tudo”. Essa é uma frase incrível do gênio Christopher Nolan, o marketing é um nicho extraordinário, evidencia o poder da palavra e da história que é contada sob uma ótica e produz resultados, transmitindo valores como a riqueza e crescimento em uma empresa, David Ogilvy ditou o hino da nossa geração: “Se não vende, não é criativo”.
Em um universo de possibilidades, a história é contada, reeditada e uma pequena fração é exposta no mundo em que vivemos, em especial o digital que possui crescimento alarmante e ainda não esta nem perto de gerar todos os resultados que já são esperados, além das possibilidades que o mesmo ainda evidenciará.
Ao analisarmos a história da indústria que movimento o marketing observamos que existe uma imensa fragilidade, se faz necessário o desenvolvimento de mecanismos que orientem como uma equipe deve proceder ao se depararem com situações inimagináveis, de modo que uma campanha não esteja revestida de ilicitude, ou não venha a ser considerada apologia a crimes tais como racismo, xenofobia e assédio.
É necessário uma ferramenta que conduza a agência de marketing ou o departamento de marketing de uma empresa na criação de um posicionamento estratégico da empresa, o branding, de modo eficiente para que gere o resultado pretendido sem que venha ferir direitos ou se sobrepor a legislação.
Em tempos de GDPR e LGPD em vigência, é crucial que uma empresa possua diretrizes claras do que poderá ou não ser divulgado e como deve ser tratada as informações dos clientes, para que não ocorram vazamentos e as informações possam ser preservadas.
Essas diretrizes surgem por meio de regulamentos internos, os quais são atrelados ao Código de Conduta da empresa e seguem em consonância ao programa de adequação.
O programa de compliance se torna um divisor de águas no marketing, é evidente a transformação gerada, os valores se tornam claros como a transparência, integridade e a responsabilidade social, pautando-se nas ferramentas do programa haverá maior segurança jurídica ao conteúdo propagado.
Através de mecanismos eficientes haverá diretrizes para orientar a equipe quando houver uma falha, como exemplo o caso do Carrefour quando um animal foi morto de forma brutal na rede e o posicionamento da empresa ocorreu dias após o fato, mediante grande pressão da mídia, o que comprometeu e muito a percepção e credibilidade da mesma, é evidente que não possuem um programa de compliance e procedimentos técnicos.
Podemos mencionar anda que o programa busca evitar riscos, que podem ser evitáveis inclusive em campanhas publicitárias, como exemplo a ação racista de campanha de natal da perdigão, ou ainda a campanha da Gilete junto ao jogador Neymar, a famosa campanha do cai cai, que foi infeliz no formato criado ou ainda a campanha do Burguer King que incitava mulheres russas a engravidarem de jogadores na copa, para que recebessem prêmio em dinheiro e alimentos da rede.
Marketing e compliance devem andar de mãos dadas, para que a verdadeira essência da empresa possa ser transmitida e não um mero produto de prateleira, as ferramentas do compliance visam transformar as relações de trabalho, possibilitar que a operação da empresa ocorra com maior segurança. Um setor de marketing ou empresa que atue nessa área deve possuir diretrizes claras, compreender a importância do trabalho desempenhado, os riscos e um treinamento direcionado, que irá gerar valor a atividade e impactará na reputação da empresa.
O marketing pode transformar, porém se efetuado pautando-se em princípios éticos e em conformidade as normas da empresa e orientação adequada gera impactos positivos.
A sua empresa esta preparada? Vamos conversar quanto as estratégias para que sua empresa possa estar em conformidade.