Uma das coisas mais difíceis de se fazer no setor jurídico é investir em novidades, afinal, estamos falando de um dos ramos mais conservadores do mercado. Todavia, não dá para ficar preso ao passado, dado que se o forno à lenha não tivesse sido "substituído" pelo forno elétrico de embutir muitos processos produtivos seriam comprometidos.
Nesse contexto, entramos em um novo - ou nem tanto! - formato de conteúdo que vem ganhando espaço no mercado: os podcasts! Sucesso entre jornalistas e influenciadores digitais, o modelo teve um aumento significativo nos últimos cinco anos, se fixando inclusive no mundo dos negócios.
Na advocacia, o podcast ainda está dando os seus primeiros passos, mas já existem alguns escritórios que têm investido e conseguido ótimos frutos com as estratégias. Quer entender os motivos que fazem dos podcasts ótimas soluções para o setor jurídico? Continue acompanhando esse artigo e saiba mais.
É permitido pelo Código de Ética da OAB
Um dos principais problemas que profissionais do ramo jurídico encontram no momento de implementar estratégias digitais são as limitações do Código de Ética da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), que impede que muitas ideias colocadas em práticas por uma empresa de locação de tendas para eventos não possam ser utilizadas no setor.
Por exemplo, é comum que as companhias de cobertura para festas invistam em anúncios em locais de utilização pública, e-mail marketing, rádio e TV, mensagens de celular, eventos diversos, etc, sendo que esses tipos de prospecção de clientes é proibida para advogados, que não podem mercantilizar a profissão.
Desse modo, o podcast surge como uma ideia muito interessante para contornar as limitações, atuando como um formato dinâmico e informativo, que pode ser produzido sem ferir as condutas básicas que um advogado precisa ter para respeitar a profissão.
É uma alternativa de marketing barata
Se pararmos para pensar nas características de um podcast, vamos perceber que ele é uma produção que se aproxima muito dos conteúdos veiculados em emissoras de rádio, ou seja, 100% em áudio. Com isso dito, que tal uma análise básica para conseguir compreender como isso pode diminuir os custos das estratégias?
Pense em uma empresa que vende móveis sob medida, como o armário de embutir e a mesa rústica de madeira. Para divulgar o seu trabalho, a fabricante terá que fotografá-lo e gravá-lo com uma câmera de excelente resolução, garantindo que as fotos e os vídeos são capazes de passar todos os detalhes para os clientes.
No caso dos podcasts na advocacia, isso não é necessário, pois as informações serão passadas de modo sonoro. Porém, não se engane: isso não significa que você não precisa ter um bom microfone ou gravador, bem como não elimina a necessidade de realizar edições, diminuindo os ruídos para otimizar o envio da mensagem.
É fácil de consumir
Do mesmo modo que é mais fácil de produzir, os podcasts também são mais simples de consumir. Assim, enquanto está fazendo várias outras atividades, uma pessoa pode estar se informando sobre assuntos jurídicos, sem nem ao menos precisar parar suas atividades para compreender o que está sendo dito!
Não obstante, eles podem ser ouvidos de diferentes aparelhos, bem como em qualquer lugar ou horário, visto que a distribuição é feita em um universo digital. Sendo assim, é uma estratégia que pode trazer retorno por um longo período de tempo!
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Esse artigo foi escrito por Larissa Rhouse, Criadora de Conteúdo do Soluções Industriais.