Auguste Comte

Você, um filósofo Político.

Leia nesta página:

Uma pesquisa sobre um dos filósofos mais importantes da era do iluminismo que nos apresentou uma nova ciência, da qual propôs a sociedade ser estudada em busca da ordem e o progresso em uma forma linear, progressiva, onde a racionalidade prepondera.

Auguste nasceu na cidade de Montpellier, França, em 19 de Janeiro 1798 final do século XVIII e faleceu em 05 de Setembro de 1857, aos 59 anos, na cidade de Paris, França.

Oriundo de uma família Católica Monarquista, época da qual o monarquismo era forte e muito presente na sociedade francesa.

Comte era filho do Iluminismo (Era da Razão) que tinha como objetivo trazer a “luz para a humanidade”.

Formado em Filosofia, estudou a Ciência durante toda sua vida.  Observou a natureza, principalmente a astronomia física e tendo trabalhos notáveis na área da matemática. Porém, Comte não foi muito reconhecido perante os mesmos.

Sua principal área de pesquisa foi de fato a Filosofia.

Comte viveu num contexto histórico que foi considerado como a grande consequência direta do Positivismo Francês. Ficando conhecido assim como o fundador do positivismo e pai da sociologia.  

Durante o século XVIII, a Europa tinha todo um entusiasmo pela ideia de razão e confiança na ciência. Devido às inovações tecnológicas e científicas, gerou aos grandes intelectuais, uma esperança de que a ciência fosse a única fonte segura de conhecimento.

Comte, foi inserido em meio a esse hall de intelectuais do final do século XVIII e início do século XIX  

Sua obra é composta por 6 volumes referente ao curso de filosofia positivista, que deve ser entendida em meio a duas revoluções importantes no marco histórico, que foram elas: Revolução Francesa de 1830 Revolução Francesa de 1848, onde viveu em meio ao caos e desordem social.

Comte buscava um meio para reorganizar essa sociedade, fazer com que ela tivesse estabilidade, ordem e progresso. E como bom filho do Iluminismo, recorreu à Ciência, que demonstrava avanços enormes nas descobertas das Leis da Natureza, onde já existiam. Porém, o homem não tinha até o momento interesse em desvendar e entender como efetivamente a sociedade funcionava.

Deste modo, Comte começa toda sua empreitada nos mostrando em sua filosofia que se existia uma hierarquia, dentro das ciências positivas, começando por:

  1. Astronomia
  2. Física
  3. Química
  4. Biologia
  5. Sociologia - Visto como a ciência mais difícil, mais complexa de todas.

Comte, por consequência, pega as ciências da natureza, utiliza-a para o contexto de uma nova ciência e então, descobre-se as Leis da Sociedade, trazendo consigo a objetividade dessa natureza para analisar os fenômenos e as relações sociais que existem dentro de uma sociedade. 

Vale ressaltarmos que naquela época, Comte não pensava em qualquer sociedade, mas sim, na sociedade Europeia do seu tempo que estava sendo criada em meio ao:

  • Capitalismo
  • Burguesia,
  •  Individualismo
  • Industrial

Logo, entendemos que a sociologia é ciência objetiva que estudou toda compulsão social e as crises existentes naquele momento em que Comte teve como intuito, solucionar os problemas tão conflitantes vividos e fundamentar aquela nova sociedade que estava surgindo. Precisava-se entender os fenômenos e suas relações sociais existentes na sociedade para que pudesse, à vista disso, avaliar o que seria mantido e o que poderia ser mudado perante as leis naturais, reorganizando toda aquela desordem obtendo, por conseguinte, a estabilidade e a ordem social.

Desta maneira, Comte acreditava que através da ciência e das dinâmicas sociais é que se alcançaria a Lei Fundamental da Evolução, dividida em três estágios, que nos descreveria uma história que pode nos servir tanto para explicar a humanidade, quanto ao próprio homem individualmente. E são eles:

  1. Estágio Teológico
  2. Estágio Metafísico
  3. Estágio Positivo

Tentando explicar a “história da humanidade”, Comte em suas obras nos diz que inicialmente, a humanidade viveu em um Estágio Teológico, em que os homens tentavam explicar os fenômenos naturais através de entes superiores e abstratos, que eram chamados de Deuses. Tudo o que acontecia no mundo, no universo, dependia única e exclusivamente da vontade desses Deuses, incluindo o que acontecia na vida dos homens.

Posteriormente, teríamos o um estágio de transição, que seria o Metafísico, onde abandonou-se a tentativa de explicação teológica da ação da natureza para dar um outro tipo de explicação, tentando ser objetivo e mais racional, mas que não deixava de ser fantasiosa também, assim como a explicação teológica era.

E por fim, no Estágio Positivo, o homem começa fazer uso de sua própria razão, de sua própria inteligência, abandonando as explicações teológicas e metafísicas (que mais confundiam do que explicavam). Começava-se a dar uma explicação plausível para os fenômenos naturais e para o funcionamento do universo.

No Estágio Positivo a humanidade começa a progredir realmente, despertando o domínio sobre a natureza. Nela, não são só os deuses têm domínio pela natura, mas o homem, através da sua racionalidade irá conseguir dominar essa evolução.

O homem, ao descobrir os “estágios da natureza” começa a olhar a sociedade com uma forma objetiva e científica podendo a sociedade ter um progresso que nunca existiu antes na “história da humanidade”.

O filósofo John Stuart Mill, que apreciava muito seus estudos, deu ajuda financeira para que Comte pudesse escrever sua obra, financiado o curso de Filosofia Positiva. Mas, quando Comte começou a tentar fazer na prática essa “reorganização social”, perdeu muitos adeptos, sendo até taxado de “doido”.

Comte escreveu uma outra obra, um livro que foi o “Sistema de Política Positiva”, em que ele aplica o positivismo na sociedade, visando regenerá-la. E em sua visão, essa forma de regenerar a sociedade se dava através de uma religião da humanidade, onde devia-se abandonar as superstições, todas as religiões e toda teologia para que no estágio positivo, fosse fundada uma nova religião, que tivesse fundamentos na ciência e que viesse trazer: a paz, a ordem e o progresso para a humanidade.

Comte entende a sociedade como um grande organismo, onde suas partes são os indivíduos, e o indivíduo só é entendido dentro do todo, como parte dessa grande sociedade que é a família humana. O indivíduo sozinho, atomizado, isolado, não tem valor nenhum. Ele só tem valor desempenhando sua função dentro da sociedade. E nessa sociedade, os dirigentes se tornam mais capazes.

Democracia para Comte era sinal de desordem, acompanhado de caos. Ele não via a democracia com “bons olhos”. Porque em sua concepção, pessoas que não tenham instrução não poderiam ter vozes para traças os rumos da nação. Elas só trariam mais desordemPara ele, a sociedade só poderia ser regida pelos mais capazes. Só ocuparia um cargo no governo se o cidadão tivesse intelecto avançado para isso! Se não fosse alguém culto, deveria ocupar cargos dos quais seus conhecimentos (estudos) fossem pertinentes. Não existia e nem poderia haver espaços para argumentações.

E isto também foi visto como uma forma de totalitarismo em seu pensamento.

E assim, Comte foi colocado como alguém que ajudou, porém já não era mais bem visto, pois os seus pensamentos não estariam mais acompanhando os rápidos processos de evolução da sociedade.

Mas da mesma forma que muitos deixaram de apoiar a filosofia positiva de Comte, muitos outros continuaram a acreditar e a seguir sua ciência, criando-se até a Igreja Positiva, que tem toda sua hierarquia, baseada na hierarquia da igreja católica, só que baseada dentro do mérito e da capacidade intelectual do indivíduo.

Importante ressaltar que aqui no Brasil nós temos a Igreja Positiva também. Ela influenciou muito aos militares que proclamaram a república, como por exemplo, a educação oferecida ao nosso exército, era uma educação positiva.

Benjamin Constant frequentava a igreja positiva, que teve um papel muito importante em nossa Proclamação da República.

O Positivismo também teve muita influência no Rio Grande do Sul, tanto é que tivemos um presidente que veio desse estado e tem passagem e histórias muito marcantes na história do nosso Brasil, que foi o Getúlio Vargas.

Getúlio Vargas pode ter sido um ditador, apesar de ter ofertado muitos direitos às camadas mais baixas, que é a camada trabalhadora do Brasil.

Ele, por exemplo, não legitimava o Legislativo, tratava-o como uma mera metafísica. E como bom positivista, acreditava que só os mais capazes deveriam dirigir o Estado.

CONCLUSÃO

O Positivismo foi uma corrente sociológica, que surgiu no século XIX e que defendia, em grande parte, a aplicação de métodos científicos, baseados na experimentação como única forma de propiciar um conhecimento verdadeiro sobre a sociedade.

Foi criado em meio a Revolução Industrial e ao Iluminismo. Logo, a sua principal fonte de defesa de argumentação é que o conhecimento produzido pela ciência é o melhor tipo de conhecimento para identificar problemas sociais, para compreender melhor a economia, política e a sociedade em si. Visto que este, era de fato, o intuito deste período. Ou seja, compreender melhor a sociedade.

Toda essa busca pelo conhecimento tinha o propósito de alcançar a “ordem e o progresso”, como inclusive, é citada em nossa bandeira.

Comte, foi um cientista que observou o processo de formação dos grandes centros urbanos. E desta forma, pôde refletir sobre os fenômenos sociais absolutamente novos, que surgiram em razão das modificações ocorridas na sociedade europeia daquela época.

De acordo com a teoria de Comte, o estudo da sociedade deve ser também rigoroso quanto ao estudo empreendido pelas ciências naturais. Assim, a ciência da sociedade deve ser exigente, visando dar a sociologia o caráter de uma ciência universalmente válida, baseando na experimentação, a fim de explicar corretamente os fenômenos sociais vividos.

Para isso, ele então deixa de lado o conhecimento do senso comum e do conhecimento religioso e vai se apoiar exclusivamente no conhecimento científico.

Desta forme, Comte defende que a história do pensamento humano, se desenvolve do que se é chamado de “Lei dos 3 estados”, que são: Teológico, Metafísica (exemplificada pelo período histórico do Renascimento) e pela fase Positiva, onde se alcaçaria a maturidade racional do homem.

Com o Positivismo, Comte quer nos dizer que, por mais que tenhamos ações em nossa vida, por mais que as ciências humanas existam, todo o processo que estuda a sociedade, são de formas naturais. O método positivista pode ser designado como uma ordem para de estudar, se entender a sociedade. Por exemplo: Se hoje nós estamos vivendo neste patamar, nível de sociedade que estamos, é porque houve lá atrás uma evolução natural.

Então, a meu ver, o Positivismo é uma sociologia de mão dupla, porque ao mesmo tempo que é extremamente importante, pois sabemos que houve sim uma preocupação muito importante com os estudos das ciências humanas, ao mesmo tempo é questionável este método.

Eu não consigo acreditar que a sociedade, de imediato, seja construída apenas de uma forma natural.

Uma sociedade positivista tende a seguir uma linha concreta, reta, só vai para frente, uma linha progressista. A questão é que em toda sociedade há erros, conflitos, desigualdades sociais. Portanto, nem sempre vivemos o progresso, também acabamos vivendo retrocessos sociais. E o positivismo de Comte enxerga a sociedade com os progressos naturais, como algo que a meu ver, é incabível.

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Sabemos, por exemplo, que a escravidão é algo milenário em nosso mundo. Desde antes de cristo, a humanidade é classificada em raças, das quais a minoria era vendida e usada como escravos para trabalhos sub-humanos. No Positivismo isso também poderia ser visto como uma forma “natural” do progresso da humanidade, algo comum numa sociedade, pois isso sempre aconteceu.

Como outro exemplo cruel, onde Adolf Hitler, que usava como pretexto a ideia da “superioridade dos Arianos”. Então, se cairmos no erro de utilizarmos como exclusividade o Positivismo para reger a nossa sociedade, com base neste exemplo, de fato essa superioridade seria predominante para a barbaridade continuar ocorrendo. Porque para Hitler, a superioridade só existia entre os “saxões”.
Desse modo, colocar em prática toda a ciência, todo estudo desenvolvido por Comte em prática no dia a dia de uma sociedade, é bem mais delicado e deve ser muito bem pensado.

Outro exemplo também, mais presente em nossa sociedade, é a frase que está escrita em nossa bandeira: “Ordem e Progresso”. É uma frase positivista, onde só foi pensada na ideia da ordem e do progresso brasileiro. E não podemos esquecer que foi o Exército Brasileiro quem colocou essa frase, pois nos primeiros anos da república brasileira, nossos dois primeiros presidentes eram militares, exercendo a que ficou conhecida como”, que foram: Marechal Deodoro da Fonseca e Marechal Floriano Peixoto. Ambos deram o histórico golpe da República em 15 de Novembro de 1889 e acabaram com a Monarquia, usando como justificativa de que a mesma estava defasada, que fazia o Brasil estar atrasado perante outras nações, pois em outros continentes, a monarquia nem mais existia.

Em vista disso, entendo que no dia a dia, a Ordem e o Progresso não acontecem de forma linear, como o positivismo prega. A religião está cada vez mais presente em nossas vidas. A crença aos Deuses não é tratada como prioridade no positivismo e hoje, está cada vez mais presente na vida de toda sociedade, apesar da nossa constituição afirmar sermos um país laico.

Lembrando que até mesmo uma igreja foi criada dentro da filosofia positivista, onde o foco era a crença na ciência, crer na razão. E existem templos até hoje que exercem essa corrente positivista.

Acredito no quanto tenha sido importante essa corrente filosófica por um período, porém, não a vejo sendo útil e única em nossa atual democracia.

A voz de todos deve ser ouvida, explanada. Todos, independentemente de sua classe social, credo, crença, cultura ou até mesmo sexo devem ter espaço para governar qualquer área em nossa sociedade.

REFERÊNCIAS

PORFÍRIO, Francisco. "Auguste Comte"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/auguste-comte.htm. Acesso em 13 de setembro de 2021.

RODRIGUES, de Oliveira, Lucas. “Auguste Comte”; Mundo Educação. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/auguste-comte.htm. Acesso em 13 de setembro de 2021.

FERRARI, Marcio. “Auguste Comte, o homem que quis dar ordem ao mundo”; Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/186/auguste-comte-pensador-frances-pai-positivismo. Publicado em: 01 de outubro de 2008. Acesso em 10 de setembro de 2021.

Sobre os autores
Gleibe Pretti

Pós Doutorado na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina- nota 6 na CAPES -2023) Link de acesso: https://ppgd.ufsc.br/colegiado-delegado/atas-delegado-2022/ Doutor no Programa de pós-graduação em Direito da Universidade de Marília (UNIMAR- CAPES-nota 5), área de concentração Empreendimentos Econômicos, Desenvolvimento e Mudança Social, com a tese: APLICAÇÃO DA ARBITRAGEM NAS RELAÇÕES TRABALHISTAS, COMO UMA FORMA DE EFETIVIDADE DA JUSTIÇA (Concluído em 09/06/2022, aprovado com nota máxima). Segue o link de acesso a tese: https://portal.unimar.br/site/public/pdf/dissertacoes/53082B5076D221F668102851209A6BBA.pdf ; Mestre em Análise Geoambiental na Univeritas (UnG). (2017) Pós-graduado em Direito Constitucional e Direito e Processo do Trabalho na UNIFIA-UNISEPE (2015). Bacharel em Direito na Universidade São Francisco (2002), Licenciatura em Sociologia na Faculdade Paulista São José (2014), Licenciatura em história (2021) e Licenciatura em Pedagogia (2023) pela FAUSP. Perícia Judicial pelo CONPEJ em 2011 e ABCAD (360h) formação complementar em perícia grafotécnica. Coordenador do programa de mestrado em direito da MUST University. Coordenador da pós graduação lato sensu em Direito do CEJU (SP). Atualmente é Professor Universitário na Graduação nas seguintes faculdades: Faculdades Campos Salles (FICS) e UniDrummond. UNITAU (Universidade de Taubaté), como professor da pós graduação em direito do trabalho, assim como arbitragem, Professor da Jus Expert, em perícia grafotécnica, documentoscopia, perícia, avaliador de bens móveis e investigador de usucapião. Professor do SEBRAE- para empreendedores. Membro e pesquisador do Grupo de pesquisa em Epistemologia da prática arbitral nacional e internacional, da Universidade de Marília (UNIMAR) com o endereço: dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/2781165061648836 em que o líder é o Prof. Dr. Elias Marques de Medeiros Neto. Avaliador de artigos da Revista da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Editor Chefe Revista educação B1 (Ung) de 2017 até 2019. Colaborador científico da RFT. Atua como Advogado, Árbitro na Câmara de Mediação e Arbitragem Especializada de São Paulo S.S. Ltda. Cames/SP e na Secretaria Nacional dos Direitos Autorais e Propriedade Intelectual (SNDAPI), da Secretaria Especial de Cultura (Secult), desde 2015. Mediador, conciliador e árbitro formado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Especialista nas áreas de Direito e Processo do Trabalho, assim como em Arbitragem e sistema multiportas. Focado em novidades da área como: LGPD nas empresas, Empreendedorismo em face do desemprego, Direito do Trabalho Pós Pandemia, Marketing Jurídico, Direito do Trabalho e métodos de solução de conflito (Arbitragem), Meio ambiente do Trabalho e Sustentabilidade, Mindset 4.0 nas relações trabalhistas, Compliance Trabalhista, Direito do Trabalho numa sociedade líquida, dentre outros). Autor de mais de 100 livros na área trabalhista e perícia, dentre outros com mais de 430 artigos jurídicos (período de 2021 a 2024), em revistas e sites jurídicos, realizados individualmente ou em conjunto. Autor com mais produções no Centro Universitário Estácio, anos 2021 e 2022. Tel: 11 982073053 Email: [email protected] Redes sociais: @professorgleibepretti Publicações no ResearchGate- pesquisadores (https://www.researchgate.net/search?q=gleibe20pretti) 21 publicações/ 472 leituras / 239 citações (atualizado julho de 2024)

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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