O Positivismo foi uma corrente filosófica que surgiu no século XIX, que defendia em grande medida da aplicação de métodos científicos baseados na experimentação como única forma de propiciar um conhecimento verdadeiro sobre a sociedade. E para se falar de Positivismo, é inevitável não falar do filosofo francês Auguste Comte, que e considerado o pai do positivismo.
Para se contextualizar, o positivismo foi criado em meio a Revolução Industrial e o Iluminismo. Logo, a sua principal fonte de defesa de arugmentação era que o conhecimento produzido pela ciência é o melhor tipo de conhecimento para identificar problemas sociais; compreender melhor a economia, a politica e a sociedade em si, visto que esse era o intuito desse período, ou seja, compreender a sociedade.
Toda essa busca por conhecimento tinha um proposito, alcançar a ordem e o progresso.
Comte observou o processo de formação dos grandes centros urbanos, dessa forma pode refletir sobre fenomenos sociais totalmente novos que surgiram em razão das modificações ocorridas na sociedade europeia naquela época.
De acordo com a teoria de Comte, o estudo da sociedade deve ser tão rigoroso quanto, por exemplo, o estudo empreendido pelas ciências naturais. Assim, a ciência da sociedade deve ser rigorosa, visando dar a sociologia um caráter de ciência universalmente válida, baseando-se sempre na experimentação, a fim de explicar corretamente os fenômenos sociais.
Para isso, ele deixa de lado o conhecimento do senso comum e conhecimento religioso, e se apoia no conhecimento exclusivamente científico. Dessa forma, Comte defende que a história do pensamento humano se desenvolve da chamada Lei dos 3 Estados.
A primeira fase é a TEOLÓGICA, no estado teológico o espírito humano ainda está muito mais voltado para crenças do que para o uso da ciência como forma de construção do conhecimento, considerada como ponto de partida. Assim, a fase teológica está relacionada a uma tentativa de explicação do mundo a partir de uma imaginação, apelando comumente para deuses e entes sobrenaturais para explicar a realidade.
Já a segunda fase é a METAFÍSICA, exemplificada pelo periodo histórico do renascimento, ela está relacionada com uma explicação da realidade não em termos imaginativos, como na fase teológica, mas em termos naturais, no lugar da imaginação onde surge a argumentação metafísica que questiona as explicações que se baseiam em entes sobrenaturais, chegando em uma fase de transição do indivíduo.
E por último, é a fase positiva, ela é marcada pela observação como forma de entendimento da realidade, o que ocorre através do método de experimentação científico próprio, alcançando a maturidade racional do homem.
REFERÊNCIAS:
CONCEIÇÃO, G. H. da. Positivismo, política e educação: notas acerca do pensamento político Comtiano. Temas & Matizes, n° 09, 2006, p.43-56.
COMTE, A. Curso de Filosofia Positiva. In: Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1978.