TECNOLOGIA VERDE, SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO REGIONAL

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Resumo: o texto aborda a relação entre o desenvolvimento tecnológico, a inovação (seja na gestão, seja na produção) e a noção de desenvolvimento regional. O objetivo é polemizar a respeito de tais conceitos, mostrando que nem sempre a culpa da pobreza é do capitalista, mas, ao contrário, de uma visão que combate o livre mercado e a produção em larga escala.

Palavras-chave: desenvolvimento tecnológico, desenvolvimento sustentável, inovação.

GREEN TECHNOLOGY, SUSTAINABILITY AND REGIONAL DEVELOPMENT

Abstract: the text addresses the relationship between technological development, innovation (whether in management or production) and the notion of regional development. The objective is to debate these concepts, showing that poverty is not always the fault of the capitalist, but, on the contrary, of a vision that fights the free market and large-scale production.

Keywords: technological development, sustainable development, innovation.

1. Introdução

Um dos grandes dilemas do desenvolvimento regional e da questão ambiental é conciliar progresso econômico, diminuição da pobreza e preservação do meio ambiente. Um grupo diz que não há como conciliá-los dentro de uma sociedade capitalista. Outro grupo diz que a tecnologia é a forma mais viável de resolver o problema.

De fato, o avanço tecnológico potencializou o monitoramento do planeta, permitindo saber com exatidão onde e como o ambiente está sendo prejudicado. Drones podem monitorar, por exemplo, a Amazônia, verificando o nível do ar, da temperatura e a variabilidade da vegetação. Todo esse trabalho era realizado por grandes quantidades de pessoas, hoje, porém, está quase tudo robotizado. As tecnologias digitais, portanto, possibilitam rápida mensuração e armazenamento de dados, a tabulação e análise, dando informações seguras e eficientes para os pesquisadores sobre determinado fenômeno ambiental.

Pode-se, entretanto, dizer com absoluta certeza que a revolução digital e tecnológica pela qual se passa hoje tem contribuído para a conservação ambiental e diminuição da pobreza no mundo?

2. Preocupação como o meio ambiente: capitalistas x socialistas

Desde sempre, o homem busca intensamente utilizar sua inteligência para alterar a natureza em benefício próprio. O Império Romano seria um bom exemplo disso na Antiguidade, a própria China também. Contudo, o momento de transformação tecnológica atual é ímpar na História. Fala-se em Inteligência Artificial como algo absolutamente normal, pois de fato, desde a década de sessenta do século passado, a ficção científica já vinha preparando o terreno para este momento.

Esse avanço tecnológico é indubitavelmente um logro da sociedade capitalista. Não se quer dizer com isso que a URSS não tivesse grande poder tecnológico, que o tinha de fato. No entanto, os últimos grandes inventos, como a internet, foram potencializados dentro das sociedades ocidentais, capitalistas e de tradição judaico-cristã. Os asiáticos, por longo tempo, fizeram da mesma forma que os ocidentais o tinham feito com o Oriente, aprenderam, copiaram tecnologia e passaram a desenvolver a sua própria. A diferença é que cada vez mais o Oriente se aproxima em termos de mentalidade do Ocidente. Um japonês e um chinês não se distanciam tanto em mentalidades de um novaiorquino. Cada vez mais o que os une é a tecnologia digital, fruto desse mundo capitalista, adotado pelos orientais.

Atualmente, o homem médio, maravilhado pelos logros tecnológicos, crê que tudo pode ser superado pelo engenho humano. Já se fala que a ciência dará ao homem o poder de viver eternamente, pois se um fígado ou o coração ficarem imprestáveis bastará ir à uma loja e comprar outros novos. É a vitória do antropocentrismo.

Este mesmo estado de ânimo é aplicado à questão ambiental, pois há um grupo que diz que a proteção ao meio-ambiente, a grande produção de alimentos e diminuição da pobreza só podem ser conciliáveis em um mundo capitalista no qual a tecnologia seja a força motriz da sociedade.

No entanto, neste ponto, não há tantos consensos assim. Existe um vasto grupo de pessoas que afirma ser a destruição do meio-ambiente imparável e que, em breve, a sociedade humana não poderá mais viver neste planeta, pois o humano o tornará inabitável. O aquecimento global e o efeito estufa seriam duas das consequências mais conhecidas desse quefazer capitalista humano. Ambientalistas ao redor do mundo afirmam quase o mesmo, ou seja, se as atividades humanas continuarem como estão, a degradação ambiental em poucas décadas será irreversível.

O que se entende por meio-ambiente? Tudo o que está ao redor do homem. Ar, terra, águas, vegetação, animais, subsolo etc. As cidades de pequeno, médio e grande porte já estariam meio que envenenadas pela ação humana, pois cada vez mais a sociedade capitalista permite os indivíduos viverem mais. Desta forma, mesmo com a redução drástica do número de bebês nascidos nas sociedades ocidentais, mesmo assim a humanidade continua a expandir-se. E para expandir-se necessita de terra para construir suas casas, plantar, ir ao trabalho etc.

Como frear o crescimento urbano? Alguns dizem que no mundo atual não há outra forma senão pela força. Isso porque as sociedades ocidentais, embora preguem a diminuição do número de filhos, a ideologia sexual está tremendamente arraigada, fazendo com que cada vez mais surjam filhos indesejados, os quais, para uma grande corrente, bastaria com abortá-los para que o problema fosse resolvido. Estes grupos muitas vezes falam em diminuição da população, mas incentivam constantemente à liberdade sexual, acreditando que pela conscientização para o sexo os jovens e adolescentes aprenderão a conciliar sexo seguro, ou seja, livre de doenças e de filhos.

Se isso tem surtido o efeito esperado, não se sabe ao certo, mas não precisa tantos dados para perceber que dia após dia as cidades parecem estar cada vez mais cheias, e não se fala apenas em migração ou imigração, pois se se vai às pequenas vilas, cada vez mais estão criando ares de cidades. E o cálculo é simples, se um casal resolve ter apenas dois filhos, mas a média de vida desse casal é de 80 anos, teoricamente, ao morrerem, eles poderão ver ainda seus dois filhos, que também tiveram dois filhos cada uma, seus dois netos, dois bisnetos e os tataranetos. Chegará o momento em que esse casal terá em linha descendente 30 descendentes. Ou seja, a população continua a crescer porque há uma longa vida, e foi o mundo capitalista quem trouxe os medicamentos para a conservação da vida.

Há, pois, um círculo vicioso nas sociedades capitalistas:

1.. vive-se mais;

2. já não se tem tantos filhos, mesmo assim a população continua a crescer;

3. essa população necessita de lugar para viver;

4. o homem habita no meio, logo precisará devastar o meio para construir sua morada. É assim que as cidades crescem, tomando cada vez mais espaços que antes eram chamados rurais ou simplesmente destruindo as florestas.

5. para manter essa gente alimentada, é necessária uma indústria poderosa, ágil, tanto alimentícia quanto farmacêutica.

6. Ademais, essa sociedade está inspirada pelo sonho do viver bem, trabalhar pouco, quer segurança, acesso à educação e saúde gratuitas, quer ir ao shopping, quer comer bem, quer poder viajar etc. No Brasil, por exemplo, já há uma preocupação de colocar o acesso à internet de qualidade como direito fundamental.

7. a grande briga não é para gerar riquezas, mas para dividi-la, pois todos querem ser ricos, não se contentam, afinal há uma propaganda empurrando-lhes ao consumo e a ter o padrão de vida dos galãs de cinema.

8. para sustentar essa sociedade conflituosa e exigente, o meio ambiente termina por ser exaurido. Afinal, a produção de tantos e tantos eletrodomésticos, remédios, alimentos etc. partem de algo que já existe, ou seja, um recurso natural, esteja ele na terra, na água ou no subsolo.

9. a tecnologia apenas amenizaria a sede de consumo e a destruição do meio.

10. Por isso os ambientalistas, muitos sem ter muita noção, criticam a destruição do único modelo que permitiu ao ser humano viver mais e melhor.

Os filósofos marxistas atribuíram tais características à mentalidade burguesa e capitalista, a qual somente preocupar-se-ia com o enriquecimento individual, olvidando-se da coletividade. Os liberais, entretanto, afirmam que, comparando a contemporaneidade com as outras épocas históricas, a humanidade desenvolveu tanta riqueza, o que teria permitido às classes médias poder de consumo, de acesso à informação e sistemas de saúde.

A questão ambiental, neste contexto de confrontação, ganha matizes ideológicos. De um lado, estão os grupos que atribuem a devastação do meio-ambiente à insaciabilidade consumista, alegando que não há que se falar em justiça ambiental em uma sociedade que exaure os recursos naturais para alimentar o ego individualista.

Do outro lado, existem os que dizem que o avanço tecnológico poderia garantir um alto índice de produção e consumo de energia sem deteriorar o meio-ambiente. Dizem que é verdade que o sistema capitalista tem contribuído para o desequilíbrio ambiental. A vantagem, contudo, é que ele próprio possibilitaria mecanismos, através do livre mercado, para frear a crise ambiental. Neste sentido, o capital estaria unindo-se para tornar as empresas politicamente corretas em se tratando de questões ambientais. Não se pode negar, é verdade, que desde os anos 80 do século anterior os temas ecológicos entraram cada vez na pauta da grande mídia, a qual, inegavelmente, é financiada pelos grandes conglomerados empresariais.

3. Tecnologia: auxiliar ou inimiga?

As grandes empresas tecnológicas, conhecidas como BigTech, compraram a briga pela proteção ambiental. Tal briga, entretanto, às vezes é algo contraditória, pois muitos dos dispositivos utilizados por aquelas empresas são baseados em metais, os quais, por sua vez, são encontrados principalmente nos subsolos, e, para extraí-los, existe uma indústria pesada que trabalha alterando as paisagens de vastas zonas territoriais.

Um bom exemplo são as terras raras, as quais seriam um conjunto de 17 elementos químicos usados em praticamente tudo, desde artigos eletrônicos até equipamentos militares, passando por vidros, imãs e baterias. Apesar do nome, estes materiais não são raros, mas são difíceis de se encontrar na forma ideal e complexos para se processar (TOLOTTI, 2019, p. 01).

Sem tais elementos a indústria tecnológica de ponta estaria debilitada, pois Alguns, como o neodímio, o praseodímio e o disprósio, são cruciais na fabricação de ímãs usados nas indústrias do futuro, como energia eólica e carros elétricos. Outros têm usos mais tradicionais, como o cério para o polimento de vidro e lantânio para catalisadores automotivos ou lentes ópticas. Smartphones, telas de computador ou lentes telescópicas também usam terras raras (Jornal Estado de Minas, 2021, p. 01).

É por isso que são um dos motivos da guerra comercial travada entre EUA e China, grande produtora, enquanto os EUA necessitam desesperadamente de tais produtos. Os chineses usam isso como material de troca. Os EUA já declararam que vão produzi-los em seu próprio território, mas ainda não o fizeram.

Ambos países não teriam a menor dúvida em destruir o que for necessário para conseguir tal produto. Essa empresa é importante e vende bastante, celulares etc. Ou seja, quem prega que a Amazônia deve ser preservada a todo custo, financia uma empresa de minerais vitais para as BigTech produzirem seus dispositivos.

Apesar dessa contradição, a Indústria 4.0 traz mais vantagens do que desvantagens para a questão ambiental e, principalmente, para o meio ambiente. O que ocorre em países como o Brasil é a ojeriza de um setor intelectual ao progresso material capitalista. Busca, sim, um processo mais baseado em um sistema de trabalho exclusivamente ligado à agricultura familiar, por exemplo. Para tal grupo, a tecnologia 4.0 é uma forma de exploração e domínio das grandes nações capitalistas sobre as nações mais pobres. O que é pregado como desenvolvimento sustentável é manter o indivíduo trabalhando na fazendo, mas sem a perspectiva de progresso como possui um grande empreendedor. Não querem que o excedente haja, mas sim que a produção seja apenas de autossubsistência, mais ou menos como o era na Idade Média.

Empresas como Uber, ademais, são criticadas porque não mantêm os vínculos trabalhistas tradicionais com os sindicatos. No fundo, a crítica não é contra a tecnologia em si, mas pelo fato de esta estar sendo idealizada, produzida e comercializada dentro do capitalismo. Assim, querem uma empresa tradicional, baseada no taylorismo ou fordismo, que mantenha um vínculo estreito com o estado e com os sindicatos. Uma indústria que tenha como princípios o toyotismo é rechaçada por tais intelectuais.

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O toytismo, de alguma forma, adaptou-se à indústria 4.0, possuindo uma forma de ver a gerência empresarial não como algo centralizado e baseado na grande produção de massa, mas sim naquilo que é absolutamente exigido pelo mercado. Por essa perspectiva, a utilização da robótica, da Inteligência Artificial, da Internet das Coisas e a Internet das Empresas etc. espelham, de alguma forma, a filosofia toyotista, célere, descentralizada, pragmática, digitalizada e distanciada da mentalidade estatal.

De fato, tanto na URSS quanto na Coreia do Norte, por exemplo, o regime comunista prevaleceu. No entanto, a destruição do meio ambiente continuou da mesma forma. Isso implica que não é o sistema econômico o problema, mas a própria natureza expansionista humana.

4. O que é sustentabilidade?

Antes de tudo, começarei pela definição de sustentabilidade, a qual pode ser entendida como uma forma de o homem utilizar os recursos naturais sem destruir o meio ambiente. O conceito de desenvolvimento sustentável é recente, surge na década de 80 do século passado e está amplamente relacionado com a utilização de técnicas adequadas para garantir o progresso material sem afetar tanto os sistemas biológicos. Atualmente se atrela tal noção a uma visão somente progressista e mais à esquerda política. No entanto, a ideia era manter o capitalismo vigoroso dando tempo para que a descoberta de novas fontes de energia fosse assegurada.

De fato, a tecnologia avançou muito, basta ver, a título de exemplo, uma comparação entre as usinas de Samuel e as do rio Madeira. A de Samuel produz mais e possui uma zona de alagação maior do que a usina de Santo Antônio.

Há, sim, uma preocupação das empresas (públicas e privadas) como o meio ambiente. No entanto, há também uma bandeira política que tenta apropriar-se da luta pelo meio ambiente como forma de combater o desenvolvimento material com base capitalista. Assim, muitos atores, antes considerados comunistas, agora autointitulando-se progressistas, desenvolvimentistas e pensadores críticos, sobrevaloram os problemas provocados pela indústria capitalista e pela sociedade de consumo e minimizam ao máximo os logros destas.

Assim, o que deveria ser uma luta de todos (o progresso material unido a tecnologias que garantam maior produtividade e menor dano ao meio) terminou por ser uma briga ideológico-política que termina por colocar o homem como um ser absolutamente mau e a natureza como um ser que deveria ser intocável.

5. Relatório Brundtland, Eco e o Tratado de Paris

A partir da década de 70, houve o recrudescimento da preocupação com o meio-ambiente. Na década seguinte, houve a publicação do relatório. Nele se propunham o seguinte: estratégias ambientais de longo prazo para se obter desenvolvimento sustentável por volta do ano 2000 e, daí em diante, recomendar maneiras para que a preocupação com o meio ambiente se traduza em maior cooperação entre países em desenvolvimento e em estágios diferentes de desenvolvimento econômico e social e leve a consecução de objetivos comuns que considerem as inter-relações de pessoas, recursos, meio ambiente e desenvolvimento". Esse texto gera algumas interpretações:

1. O termo desenvolvimento sustentável aí significaria uma maneira de fazer com que o capitalismo encontrasse formas de continuar a desenvolver-se sem que destruísse tanto a natureza, ou ao menos, criar formas alternativas para esperar que a natureza se recuperasse. Por essa perspectiva, o conceito é uma forma de o capitalismo superar a crise energética;

2. Dessa perspectiva, surgiria uma crítica de capitalismo subdesenvolvido a capitalismo desenvolvido. As nações consideradas em desenvolvimento ou pobres criticariam a pressão de tal Relatório e da Eco 92 e dos variados tratados internacionais de proteção ao meio-ambiente, alegando que as atuais nações desenvolvidas só o foram porque tiveram que usar maciçamente seus recursos minerais e vegetais, sem que ninguém dissesse que isso era errado. Assim, o relatório seria mais que uma tática de conservação ambiental, uma de evitar que nações com potencial se desenvolvessem e se tornassem competitivas no mercado internacional.

3. Chélen critica a versão de desenvolvimento sustentável trazida pelo Relatório: "A pobreza é apontada como causa da degradação ambiental. Ao atribuir-lhe papel central na crise ecológica, aponta-se como solução para o problema o crescimento econômico dos países pobres e não a mudança nos padrões de consumo que afetaria também os países ricos." Ela considera o desenvolvimento sustentável como incompatível com o livre mercado: "Desenvolvimento sustentável é incompatível com as livres forças do mercado. Estado é imprescindível como instância regulatória. A aplicação da ciência/técnica reguladas pela ética seria capaz de viabilizar sistemas de produção que não prejudiquem o meio ambiente e a diversidade."

4. O fato é que os representantes da ultradireita consideram que tal relatório seria uma influência perniciosa de infiltração socialista-comunista nas sociedades capitalistas para fragilizar o Ocidente. Segundo esse pensamento, os organismos internacionais não trabalhariam para o capitalismo tradicional, mas para uma espécie de progressismo (ou capitalismo pela metade). A China aí seria fundamental, pois diriam que a China estaria financiando tais programas para que o Ocidente se debilitasse, enquanto que a Ásia voltaria a ser o centro do planeta. O aquecimento global seria considerado uma estafa, uma forma de iludir a gente. César Vidal diz que sempre houve momentos de aquecimento global, cita um na Idade Média e outro na Antiguidade, considerando que isso não foi provocado pela ação humana. O aquecimento seria então uma forma de manipular. Dá como exemplo o Grande Reseteo e a agenda 2030.

5. Por fim, há os que há um pouco de tudo, mas que no geral, independentemente do sistema político, a humanidade deverá abordar o problema ambiental sem tantas paixões, mas evitar que a porcaria seja tão imediata.

6. Transformação digital, meio-ambiente e desenvolvimento regional

As tecnologias digitais têm ajudado, pois elevam as possibilidades de ampliar o conhecimento e a interação entre todos os elos das cadeias produtivas. Podem ajudar a resolver uma equação complexa e com inúmeras variáveis econômicas, sociais e ambientais em que é preciso produzir mais alimentos, com qualidade e com menor uso de recursos naturais. Essa digitalização da agricultura pode ser entendida como interdisciplinar e transversal, não limitada a culturas agrícolas, regiões ou classe de produtores. Em um mundo cada vez mais dinâmico, a agricultura tem a possibilidade de utilizar avanços como as tecnologias de informação e comunicação (TICs), internet das coisas agrícolas (IoTA), inteligência artificial, agricultura de precisão, automação, robótica e big data e small data (BOLFE, sd, p. 01).

O Brasil, por exemplo, sendo um dos principais produtores agrícolas do mundo, já objetiva remodelar sua agroindústria para tornar-se mais competitivo. Assim, as políticas públicas para o desenvolvimento regional têm preconizado a junção de conservação e utilização de tecnologias digitais. Desta forma, no país, novas abordagens são aplicadas no planejamento da produção, manejo, colheita, acesso a mercados, comercialização e transporte de grãos, frutas, hortaliças, carnes, leite, ovos, fibras e madeira. Os produtores já podem contar com apoio público, cooperativas, associações, sindicatos ou com serviços privados baseados em imagens de satélites, veículos aéreos não tripulados (VANTs) e sensores terrestres, sistemas de posicionamento global por satélite (GPS) e sistemas de informações geográficas (SIG) (BOLFE, sd, p. 01).

Nos últimos anos, o setor da agroindústria também aderiu à Quarta Revolução Industrial. Em 2017, por exemplo, o investimento em startups do agronegócio bateu os 9 bilhões de dólares no mundo inteiro 50% acima do valor aplicado em 2016. Isso tudo graças aos câmbios na estrutura da cadeia produtiva do setor, antes analógica, para a digital. Desta forma, o Agro 5.0 é uma espécie de adaptação da sociedade 5.0, aquela toda interconectada, com base na inteligência artificial na Internet das Coisas e da Empresa: Trata-se de evento inédito e exclusivo que apresenta os novos conceitos tecnológicos do agronegócio que alavancarão a expansão da oferta de alimentos, energia e produtos que agreguem valor das cadeias-chave do agronegócio brasileiro (soja, carnes, cana-de-açúcar, milho, leite e café) (BRASILAGRO, 2018, p. 01).

Outro exemplo é o da Lei dos Cultivares/Novas Variedades de Plantas. Antes de tudo, as cultivares são espécies de plantas que foram melhoradas devido à alteração ou introdução, pelo homem, de uma característica que antes não possuíam. Elas se distinguem das outras variedades da mesma espécie de planta por sua homogeneidade, estabilidade e novidade (UFRGS, sd, p. 01). As cultivares têm uma legislação própria: Lei nº 9.456/1997; Decreto regulamentador nº 2.366/1997, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Tal legislação, segundo Sergio Utino, tratou-se de grande inovação e instituiu-se o marco regulatório no agronegócio brasileiro, pois a Lei de Proteção de Cultivares consolidou a proteção da propriedade intelectual no setor de melhoramento vegetal com resultados imediatos nas instituições de pesquisas agropecuárias e no setor produtivo de sementes. Após análises e obedecidos os preceitos legais com a emissão do Certificado de Proteção pelo SNPC fica reconhecida a propriedade intelectual das novas cultivares e garante o direito da exclusividade aos melhoristas de plantas para sua exploração comercial. [...] Através dessa lei, estimula-se investimentos no desenvolvimento de novas cultivares e impede-se a comercialização de cultivares por terceiros não autorizados através da proteção de novas cultivares, bem como seu material de reprodução ou multiplicação comercial em todo o território nacional pelo prazo de 15 anos, excetos as quais a duração é de 18 anos. Com direito à propriedade intelectual assegurado, as empresas privadas e públicas poderão obter retorno econômico dos altos custos e investimento realizados para a obtenção da nova cultivar através da sua exploração comercial (UTINO, sd, p. 01).

Desta forma, o caminho é a digitalização da agroindústria, o que potencializará o desenvolvimento regional. As tecnologias mais tradicionais, além de encarecer o produto final, demoram muito na elaboração e confecção deste, coisa que não ocorre com as digitais: Esses instrumentais são determinantes para o planejamento rural, redução de custos e aumento da produtividade e renda dos produtores [...]. Também intensificam a aplicação da certificação ambiental de propriedades e processos, ajudam na gestão do bem-estar animal e na georrastreabilidade, elevando a qualidade e segurança dos alimentos (BOLFE, sd, p. 01).

Por fim, segundo Bolfe, os benefícios da agricultura digital são muitos, dentre os quais se destacam também o desempenho amplificado na análise integrada de uso de insumos com a variabilidade do solo e água de sítios, fazendas e estâncias pela agricultura, pecuária e floresta de precisão. Máquinas e equipamentos conectados têm atividades gerenciadas por meio de sistemas de telemetria otimizando seu uso. Imagens de satélite e de VANTs, GPS, georreferenciamento e mapas de produtividade são termos cada vez mais frequentes no vocabulário dos produtores rurais. Esses instrumentos apoiam o planejamento do uso e ocupação da terra por práticas agrícolas mais resilientes, a exemplo da integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e do plantio direto (Bolfe, sd, p. 01).

7. Biologia sintética

A definição de Biologia Sintética é uso de bioinformática e técnicas de engenharia genética e bioquímica com o objetivo de desenhar circuitos biológicos modulares, por meio do redirecionamento ou construção de novas rotas metabólicas e a criação de organismos artificiais, visando maximizar o seu funcionamento. Não se trata de uma técnica específica, mas de um conceito que pode utilizar diferentes abordagens de edição genômica para alcançar a meta final (VASCONCELOS; FIGUEIREDO, 2015, p. 01).

O funcionamento de uma célula é semelhante ao de circuitos eletrônicos. Desta forma, uma abordagem para fazer com que as células produzam novos produtos reside no redirecionamento ou criação de novos circuitos internos capazes de alterar o seu padrão de atividade. O fundamento dessa abordagem engloba o conceito de Relógio Molecular (VASCONCELOS; FIGUEIREDO, 2015, p. 01).

Tal teoria advoga que as substituições nas sequências de certas proteínas ocorrem em uma taxa constante, portanto as proteínas seriam os cronômetros, porque o número de diferenças nucleotídicas entre duas espécies seria proporcional ao tempo de divergência evolutiva entre elas. O relógio molecular pode variar de gene para gene e é diferente para diferentes linhagens. Assim, diferentes proteínas evoluem em taxas diferentes, e alguns animais têm taxa de evolução diferente (VASCONCELOS; FIGUEIREDO, 2015, p. 01).

E qual seria a importância disso na prática? Pode-se dizer que utilizando-se os componentes genéticos conhecidos que atuam como relógios moleculares, será possível inventar redes artificiais de genes. Estas redes, quando reunidas e introduzidas em sistemas naturais, poderão ser usadas no controle de como e quão frequentemente funcionam tais sistemas. Introduzida em células apropriadas, uma rede artificial pode ser utilizada para detectar e corrigir perturbações metabólicas (VASCONCELOS; FIGUEIREDO, 2015, p. 01).

Em suma, a biologia sintética pode ajudar tanto na cura de enfermidades quanto na criação de uma rede neural semelhante à humana para aplicar em máquinas que, por conseguinte, poderiam atuar com as mesmas estruturas humanas.

Referências

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Sobre o autor
Elton Emanuel Brito Cavalcante

Doutorando em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente - UNIR; Mestrado em Estudos Literários pela Universidade Federal de Rondônia (2013); Licenciatura Plena e Bacharelado em Letras/Português pela Universidade Federal de Rondônia (2001); Bacharelado em Direito pela Universidade Federal de Rondônia (2015); Especialização em Filologia Espanhola pela Universidade Federal de Rondônia; Especialização em Metodologia e Didática do Ensino Superior pela UNIRON; Especialização em Direito - EMERON. Ex-professor da rede estadual de Rondônia; ex-professor do IFRO. Advogado licenciado (OAB: 8196/RO). Atualmente é professor do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Rondônia - UNIR.

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