A EDUCAÇÃO PRISIONAL COMO UM DOS INSTRUMENTOS DE RECUPERAÇÃO DE DETENTOS NA UNIDADE PRISIONAL DE BOM JESUS, ESTADO DO PIAUÍ, BRASIL

Educação prisional

28/05/2022 às 21:31
Leia nesta página:

A educação auxilia e permite a obtenção dos objetivos centrais de reabilitação que incidem em resgate social e educação libertadora numa dimensão de autonomia, sustentabilidade e minimização de discriminação social.

INTRODUÇÃO

A prisão surgiu no fim do Século XVIII e princípio do Século XIX com o objetivo de servir como peça de punição.

Desafio:

recuperar e reintegrar o detento na comunidade.

diagnosticar os que desejam trabalhar e estudar.

Pergunta do problema:

De que maneira a educação prisional pode se tornar um instrumento na recuperação de detentos na Unidade Prisional de Bom Jesus no Estado do Piauí, Brasil?

OBJETIVOS

Objetivo geral:

Demonstrar como a educação pode se tornar um instrumento na recuperação de detentos da Unidade Prisional de Bom Jesus no Estado do Piauí, Brasil.

Objetivos específicos:

1) Descrever os projetos, técnicas e métodos educacionais que podem ser aplicadas para resultados no melhoramento dos índices de recuperação de detentos da Unidade Prisional de Bom Jesus no Estado do Piauí, Brasil;

2) Verificar as condições para aumentar a oferta de ensino na unidade Prisional de Bom Jesus;

3) Identificar a realidade carcerária atual no aspecto da formação adequada dos profissionais da área de educação voltado para a realidade da Unidade Prisional de Bom Jesus.

Justificativa

A educação é um dos instrumentos importantes na recuperação. Uma parcela significativa dos presos não domina as competências básicas de leitura e escrita.

Programas e projetos educacionais precisam ser desenvolvidos dentro das prisões para que se trabalhe a conscientização dos educandos ajudando a desenvolver seu senso de autovalorização.

A delimitação e alcance

Melhorar o processo ensino-aprendizagem da escola da penitenciária de Bom Jesus.

Os resultados serão úteis:

Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos do Estado do Piauí;

Secretaria Estadual de Educação e Cultura do Estado do Piauí;

Gerência da Penitenciária Regional de Bom Jesus;

14ª Gerência Regional de Educação de Bom Jesus.

No capítulo primeiro é feita a revisão do tema Prisão, os Sistemas Penitenciários Clássicos.

Nos capítulos segundo e terceiro é tratado o marco teórico do estudo.

O capítulo quarto expõe:

- a necessidade do estímulo para a educação e o trabalho;

- as dificuldades do exercício do direito à educação;

- uso das tecnologias como a escola virtual podem ajudar na recuperação de detentos.

Quinto capítulo o estudo do Sistema Prisional do Estado do Piauí com destaque para a Unidade Prisional de Bom Jesus.

No sexto capítulo é tratada a Metodologia.

Sétimo apresenta a discussão e a análise dos resultados. Nele se elaboram um sistema de organização e apresentação dos dados.

Oitavo capítulo se apresentam as conclusões e recomendações. Os pontos fortes da pesquisa, os objetivos atingidos, o alcance dos objetivos específicos e a confirmação das hipóteses através dos resultados obtidos.

A PRISÃO

Na Roma Antiga a prisão constituía meio para encarcerar os acusados somente até o julgamento ou execução.

Segundo Leal (2001, p. 33) Foi a Igreja que, na Idade Média, inovou ao castigar os monges rebeldes ou infratores com o recolhimento em celas localizadas em uma ala própria do mosteiro com o fim de recolhimento e oração.

A Idade Média, também, é marcada pelo aspecto estritamente punitivo da pena através do sofrimento físico corporal infligido aos acusados para libertação da alma com os suplícios, a forca, a roda.

Foucault (1987) a prisão se fundamenta na privação de liberdade, salientando que esta liberdade é um bem pertencente a todos da mesma maneira, perdê-la tem, dessa maneira, o mesmo preço para todos, melhor que a multa, ela é o castigo, permitindo a quantificação da pena segundo a variável do tempo: Retirando tempo do condenado, a prisão parece traduzir concretamente a idéia de que a infração lesou, mais além da vitima a sociedade inteira (Foucault, 1987, p. 196).

Os Sistemas Penitenciários Clássicos:

O Sistema Pensilvânico (Sistema Philadephia) idealizado por Jeremias Bentham usado na Inglaterra conhecido como o sistema do isolamento, o seu modelo era o isolamento celular. A solidão foi tão cruel que muitos presos foram vítimas de loucura.

O Sistema Auburniano implementado na Penitenciária de Auburn, em Nova Iorque a partir de 1818, conhecido pelo sistema do silêncio, a imposição das regras do silêncio propiciou o aparecimento da linguagem indireta, por vias de gestos, leitura dos dedos ou lábios e pancadas nas paredes, era o mais usado na Europa.

O sistema Progressivo Inglês surgiu na Inglaterra em 1840. Estabeleceu uma forma de indenização da pena, medida em razão do trabalho, da boa conduta do condenado e levando em conta a gravidade do delito praticado.

O Sistema Progressivo Irlândes quatro períodos de execução, tendo introduzido um período intermediário entre a prisão em comum e o livramento condicional.

Os detidos não eram obrigados aguardar silêncio durante o trabalho em comum.

O Sistema de Elmira surgiu nos EUA, só admitia jovens delinqüentes entre 16 e 30 anos. O aprendizado de um ofício era obrigatório e a disciplina era militar. Quando alcançava a terceira fase, o apenado tinha direito ao livramento condicional e recebia um pecúlio, como forma de ajuda financeira para as primeiras necessidades.

O Sistema de Montesinos implantado no Presídio de Valência na Espanha pelo coronel Manuel Montesinos e Molina era baseado na autoridade moral, buscava o exercício humanitário na prisão, pioneiro na criação do instituto da liberdade condicional, este sistema representou um marco no penitenciarismo da Espanha e do mundo.

O Sistema Borstal implantado na Inglaterra em 1902, Borstal era uma prisão para delinqüentes entre 16 e 21 anos, bem adaptada para oferecer instrução moral e profissional aos presos. Considerado o sistema que semeou a primeira casa penal aberta, bem acolhida pela comunidade.

Legado dos sistemas Penitenciários clássicos para a orientação do tratamento prisional desenvolvido no século XX:

Individualização científica da pena e de sua execução com métodos de investigação e conhecimento de personalidade do preso;

Administração penal sustentada pelas opções de regime fechado, semí-aberto e aberto de cumprimento de pena.

Segundo Foucault (2004, p. 223):

Há um século e meio que a prisão vem sendo dada como seu próprio remédio; a reativação das técnicas penitenciárias como a única maneira de reparar seu fracasso permanente; a realização do projeto corretivo como o único método para superar a impossibilidade de torná-lo realidade.

Frei Betto (apud Kotscho, 2003, p.41):

O sistema penitenciário, tal como ele existe na sociedade capitalista, principalmente aqui no Brasil, é extremamente cruel, não só porque confina fisicamente o homem, sem que esse homem possa compreender o problema da liberdade, senão em relação à sua locomoção física, mas ele destrói a subjetividade do homem, no sentido de não lhe oferecer nenhuma possibilidade de racionalização da situação em que se encontra.

A FALTA DE ACESSO À EDUCAÇÃO

A realidade hoje no Brasil é que, de aproximadamente 460 mil presos

22 mil são analfabetos,

56 mil, apenas alfabetizados, e

145 mil têm somente o ensino fundamental completo.

Segundo André Lázaro, Secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (2008).

REINTEGRAÇÃO SOCIAL

Conjunto de intervenções técnicas, políticas e gerenciais levadas a efeito durante e após o cumprimento de penas ou medidas de segurança, no intuito de criar interfaces de aproximação entre Estado, Comunidade e as Pessoas Beneficiárias, como forma de lhes reduzir a vulnerabilidade frente ao sistema penal.

Educação de detentos

A educação no sistema penitenciário é iniciada a partir da década de 1950. Até o principio do Século XIX, a prisão era utilizada unicamente como um local de contenção de pessoas. Não havia proposta de requalificar os presos.

A educação precisa transmitir significados presentes na vida concreta de quem se pretendem educar ou reeducar; de modo diverso, não produz resultado, aprendizagem.

A educação deve ser vista como um direito. Claro que isso é muito importante, mas se a reintegração for impossível, a educação continua a ser um direito.

EDUCAÇÃO E TRABALHO

A Lei de Execução Penal (Lei Federal nº. 7.210/84) estabelece que a assistência educacional compreende instrução escolar e formação profissional, mas na prática verifica-se distorção do significado dessas ações. Na prisão, o trabalho, qualquer que seja sua tradução em atividades, é considerado educativo; a educação escolar, por sua vez, não é considerada trabalho intelectual.

Necessidade de estímulo

O baixo índice de frequência 18% dos presos freqüentam a escola, deve-se à falta de estímulo e condições, e não à falta de interesse dos educandos.

Nesse sentido, a remição da pena pelo estudo, reivindicada por organizações da sociedade civil, poderia ser um importante fator de motivação.

Escola virtual

os presos e agentes penitenciários interessados receberão cursos de alfabetização, ensino fundamental, médio e técnico-profissionalizante. As aulas poderão ser ministradas por instituições públicas ou entidades filantrópicas credenciadas pelo Ministério da Educação. O sistema de escola virtual permitiria ao aluno assistir as aulas à distância, sem riscos para a segurança pública.

O SISTEMA PRISIONAL DO ESTADO DO PIAUÍ

O Estado do Piauí conta com 14 (quatorze) Unidades Prisionais espalhadas por diferentes regiões do Estado, a sua população carcerária é de cerca de 2.310 (dois mil, trezentos e dez) presos.

No Estado do Piauí Os presos de todas as penitenciárias públicas estaduais são beneficiados com o programa Educando para a Liberdade.

A Unidade Prisional de Bom Jesus

Com 25 (vinte e cinco) detentos, os reeducandos freqüentam o Programa de Educação de Jovens e Adultos EJA que funciona em três etapas: Primeira Etapa (1ª e 2ª Séries), Segunda Etapa (3ª e 4ª Séries) e Terceira Etapa (5ª e 6ª Séries).

As disciplinas ministradas todas são da Educação de Jovens e Adultos - EJA: Matemática, Geografia, História, Inglês, Português, Relações Humanas, Ensino Religioso, Artes (artesanato), sendo que as disciplinas de História e Geografia estão voltadas para a realidade local.

A disciplina Relações Humanas trabalha a parte social, a vida após a saída da Penitenciária, regras de comportamento e de convivência social.

A disciplina de português procura através do estimulo a leitura de livros, revistas e jornais despertar e incentivar o gosto pela leitura.

Os horários das aulas no turno da manhã entre as 08h00min e às 11h30min de segunda a sexta-feira.

Hipóteses

Hipótese 1

Existe a possibilidade de a educação prisional ministrada na Escola da Unidade Prisional de Bom Jesus contribuir como um dos instrumentos para recuperar e reinserir os detentos de volta na sociedade.

Fique sempre informado com o Jus! Receba gratuitamente as atualizações jurídicas em sua caixa de entrada. Inscreva-se agora e não perca as novidades diárias essenciais!
Os boletins são gratuitos. Não enviamos spam. Privacidade Publique seus artigos

Hipótese 2

É possível que um ensino prisional ministrado na escola da Penitenciária de Bom Jesus com base na realidade local do detento possa desenvolver a sua capacidade crítica e criadora levando a transformar a sua vida.

Fontes de dados

O Estudo utilizou fontes primárias como enquête e questionários, fontes secundárias de pesquisa de campo, relatórios, arquivos, livros e fotos.

Tipo

O desenho desse estudo é não experimental, transversal, de tipo descritivo. A pesquisa foi sem manipular deliberadamente as variáveis trata-se de uma pesquisa em que não fazemos variar intencionalmente as variáveis independentes. O modelo é transversal por que o procedimento consiste situar um grupo de pessoas num contexto analisando um fenômeno e proporcionando sua descrição.

Método de Estudo

O método de estudo é o qualitativo e quantitativo, considerando que foram realizados registros narrativos obedecendo a um padrão técnico, procurando ser um mecanismo que oferecesse subsídios para análise temática do conteúdo.

População e Amostra

População

Os 25 (vinte e cinco) reeducandos do Módulo de Ensino.

Amostra

A amostra foi a população dos detentos que estudam na escola.

Técnicas de Coleta de Dados

Mediante a manipulação de certas condições e a observação dos efeitos produzidos, sendo realizadas obedecendo a um padrão técnico, procurando ser um mecanismo que oferecesse subsídios para análise temática do conteúdo.

Utilizaram-se questionários, fez-se uso de fontes bibliográficas, pesquisas no arquivo da Penitenciária Regional Dom Abel Alonso Núñez, procedeu-se levantamentos dos relatórios e formulários mensais do Sistema de Informação Penitenciário Nacional.

Técnicas de Análises de Dados

Análise estatística, representações gráficas, tabelas auto-explicativas com informações essenciais.

Narração e interpretação da situação atual dos reeducandos e as condições para aumentar a oferta de ensino.

DISCUSÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS

Foucault (1987, p. 224) diz: A educação do detento é, por parte do poder público, ao mesmo tempo uma precaução indispensável no interesse da sociedade e uma obrigação para com o detento, ela é a grande força de pensar.

Mirabette (1993: p.lxxxv):

A assistência educacional deve ser uma das prestações básicas mais importantes não só para o homem livre, mas também àquele que está preso, constituindo-se, neste caso, em um elemento de tratamento penitenciário como meio para a reinserção social.

Controle técnico da detenção - a gestão das prisões, seu regime, deve ser realizado por pessoal capacitado, que zele pela boa formação dos condenados (Foucault, 1986, p. 221).

CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

O ensino é de qualidade e satisfaz aos detentos.

O processo ensino-aprendizagem e a carga horária comparados com as demais escolas são satisfatórios contribuindo para recuperar os detentos para a vida após a prisão.

A carga horária deve ser cumprida rigorosamente para que todos os conteúdos programáticos possam ser ministrados ao longo dos semestres e ao final do ano letivo.

Reivindicar o aumento de agentes penitenciários.

Implantar outros Projetos de Humanização.

Intensificar as parcerias com demais órgãos.

A educação é um processo não acabado que necessita constantemente ser aprimorado com novos métodos e técnicas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ADORNO, SÉRGIO, (1991). A Prisão sob a ótica de seus protagonistas: Itinerário de uma Pesquisa. In: Tempo Social; Rev. de Sociologia da USP, São Paulo: 3(1-2):7-40.

ALBORNOZ, SUZANA, (2002). O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, Anistia Internacional. Brasil: Aqui ninguém dorme sossegado violações dos direitos humanos contra detentos. São Paulo.

ARANHA, M. L. A.DE., (1998). História da educação. 2., São Paulo: Moderna.

BECKER, HOWARD S., (1997). Métodos de Pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Ed. Hucitec.

BRANDÃO, ZAIA (2002). Entre questionários e entrevistas. In: Pesquisa em Educação: conversas com pós-graduandos. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; São Paulo: Edições Loyola.

BRANDÃO, D. M.S & CREMA, R. (1991). Visão Holística em Psicologia e educação. São Paulo: Summus.

Brasil, Constituição (1988) Constituição da República Federativa do Brasil. Atualizada até 31. 12. 1999. 5., São Paulo: TR, 2000 266p.

Brasil, Lei Nº 9.394, 20 dez. 1996. Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

BUARQUE, C. 1993. Qualidade de vida: a modernização da utopia. Revista Lua Nova, São Paulo, n31, p. 157-165.

CAPELLER, WANDA. (1985). O Direito pelo avesso: análise do conceito de ressocialização.In: Temas IMESC, Soc. Dir. Saúde. São Paulo: 2(2):127-134.

CARVALHO FILHO, LUIS FRANCISCO. (2002). A Prisão. São Paulo: Publifolha.

CHAUÍ, MARILENA. (1980). O que é Ideologia. São Paulo: Brasiliense.

Código de Processo Penal. (1999). São Paulo: Editora Revista dos Tribunais.

Constituição da República Federativa do Brasil: (1995). Promulgada em 5 de outubro de 1988. 26 Edição atualizada e ampliada. São Paulo: Saraiva, 2007.

COULON, ALAIN. A Escola de Chicago. São Paulo: Papirus.

CURY, CARLOS R. JAMIL. (1985). Educação e contradição: elementos metodológicos para uma teoria crítica do fenômeno educativo. São Paulo: Cortez/ Autores Associados.

CATAPAN, A. H. Trabalho & consumo: para além dos parâmetros curriculares. Florianópolis: Insular.

CONZATTI. O. (1998). Educação para os valores. Philos, Revista Brasileira de Filosofia no 1º Grau. Florianópolis, Ano 5, Nº 9, p. 46-50, 1º semestre.

DELORS, JACQUES, (2000). et alii. Educação um tesouro a descobrir. 4., São Paulo: Cortez.

DEMO, P. (1985). Sociologia uma introdução crítica. 2., São Paulo: Atlas.

Diário do Congresso Nacional, (1999). Suplemento ao n. 61, de 04/06/1976, p. 2, In: Exposições de Motivos da Lei de Execução Penal Código de Processo Penal, São Paulo, p. 121.

Diretrizes para elaboração de projetos e construção de Unidades Penais no Brasil. Brasília: (1995). CNPCP.

DOWDNEY, LUKE. (2003). Crianças do Tráfico: um estudo de caso de crianças em violência armada organizada no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: 7 letras.

DURKHEIM, ÉMILE. (1978). Educação e Sociologia. São Paulo: Melhoramentos/ Fundação Nacional de Material Escolar, Rio de Janeiro.

FREIRE, P. (1983). Educação e mudança. 7., Rio de Janeiro: Paz e Terra.

______A importância do ato de ler. (1983). 3., São Paulo: Cortez.

______A importância do ato de ler, (1994). Em três artigos que se contemplam. 14.

São Paulo; Cortez.

______Pedagogia do oprimido. (1987). 30., Rio de Janeiro: Paz e Terra.

______ Pedagogia da Autonomia. (1997). Saberes necessários a prática educativa. São

Paulo: Paz e Terra, Freire, P. & Rivière, P. (1987). O processo educativo segundo Paulo Freire e Pichon Rivière. São Paulo: Vozes.

FOUCAUL, M. (1979). Microfísica do poder. Trad. de Roberto Machado. Rio de Janeiro: Graal.

______Vigiar e punir: (1998). Nascimento da prisão. Trad. de Raquel Ramalhete. 18., Petrópolis: Vozes.

_________________. História da Loucura. (2001). São Paulo: Editora Perspectiva. Ciências da cognição. Florianópolis: Insular.

GADOTTI, M. (1984). A educação contra a educação: o esquecimento da educação e a educação permanente. 3., Rio de Janeiro: Paz e Terra.

______ História das ideias pedagógicas. (1998). 6., São Paulo: Ática.

GADOTTI, M.; FREIRE, P. & GUIMARÃES, S. (1985). Pedagogia: diálogo e conflito. São Paulo: Cortez - Autores Associados.

GENTILI, PABLO & SILVA, TOMAZ TADEU DA. (1994). Neoliberalismo, Qualidade Total e Educação: visões críticas. Petrópolis: Vozes.

GENTILI, P. (1995). (org.) Pedagogia da exclusão. Crítica ao neoliberalismo em educação. 6., Rio de Janeiro: Vozes.

GERALDI, J. W. (1993). Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes.

GRAMSCI, ANTONIO. (1971). Selections from prison Notebooks. New York: International Publishers.

GROSSI, E. (1997). Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Lei nº 9.394, de Dezembro de 1998. Rio de Janeiro: Pargos.

GOFFMAN, ERVING. (1961). Manicômios, Prisões e Conventos. São Paulo: Editora Perspectiva.

GUTIERRES, P.F.& CASTILHO, D.P. (1994). A Meditação pedagógica: Educação a Distância alternativa. Campinas: Papirus.

IBÁÑEZ, ENRIQUE DEL ACEBO & BRIE, ROBERTO J. (2001). Diccionario de Sociología. Buenos Aires: Claridad.

JESUS, ANTONIO TAVARES DE. (1989). Educação e Hegemonia no pensamento de Antonio Gramsci, São Paulo: Cortez.

KUENZER, ACÁCIA Z. (2002) Pedagogia da Fábrica: as relações de produção e a educação do trabalhador. São Paulo: Cortez.

LEMGRUBER, JULITA. Nem todo criminoso precisa ir para cadeia: a prisão só serve para quem ameaça a sociedade. In: Revista Super Interessante Edição Especial: Segurança. São Paulo: Editora Abril, 04/2002, p. 60 e 61.

MANACORDA, M. (1999). A História da educação: da antiguidade aos nossos dias. São Paulo: Cortez.

______A vida nas escolas: (1997). Uma introdução à pedagogia crítica nos fundamentos da educação. 2., Porto Alegre: ArTmed.

______Educação a distância: (2001) 02. Planejamento e gestão em educação a distância.

Curso de Formação em Educação a Distância- UNIREDE. Curitiba MEC/Seed: UFP.

MARTINS, PAULO DE SENA. (2002). Assistência Educacional nos Estabelecimentos Penais. Brasília: Câmara dos Deputados.

MASON, ROBIN. Models of Online Courses. ALN Magazine. Volume 2, Issue 2 October 1998.

MATURANA H.R. & VARELA, F. J. (1973). Autopoiésis a organização da vida. Prefácio de Standford Beer. Médicos / HC- FMUSP. Medicina e Violência. São Paulo: Ano II, nº 8, maio/junho de 1999.

MINAYO, M. A. C. S. (1999). Pesquisa social. Teoria, Método e criatividade. 12., Petrópolis: Vozes.

Ministério DA Educação, Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. 2006. Brasília.

Ministério DA Justiça, Secretaria Nacional de Justiça, Departamento Penitenciário Nacional Brasil: Informações Penitenciárias. Brasília Abril de 2006.

________________________, Secretaria Nacional de Justiça, 2006. Departamento

Penitenciário Nacional. Programa de Reestruturação do Sistema Penitenciário Nacional: Termo de Referência para elaboração de projetos destinados à melhoria do Sistema Penitenciário Nacional. Brasília.

________________________. Diretrizes Básicas de Política Criminal e Penitenciária. Brasília: (2005) Offe, Claus. Sistema educacional, sistema ocupacional e política da educação contribuição à determinação das funções sociais do sistema educacional. In: Revista Educação & Sociedade, nº 35, abril de 1990.

MIRABETE, J. F. (1993). Lei de execução penal. 5., São Paulo: Atlas.

MOORE, MICHAEL G. (1996). Distance education: a systems view / Title: United States.

MORAN, J. M. (2000). Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. São Paulo: Papirus.

MORIN, E. (2000). Os sete saberes necessários a educação do futuro. São Paulo: Cortez.

NEVES, C.M.C. TV na Escola e os desafios de hoje: Tecnologias e educação: desafios e a TV escola. 2000. Módulo 1, Brasília; EAD/SEED.

OLIVEIRA, EDMUNDO. O Futuro Alternativo das Prisões. Rio de Janeiro, Forense, 2001.

OLIVEIRA, O.M.DE.(1996). Prisão: um paradoxo social. 2., Florianópolis: DAUSFC.

PILETTI, C. & PILETTI, N.(1988). Filosofia e história da educação. São Paulo: Ática.

______ Didática geral. 23. (2001), São Paulo: Ática.

PILETTI, N. (1997). Psicologia Educacional. 15., São Paulo: Ática.

PIMENTEL, N.M. (2000). (org) Gestão Escolar: Programa de qualificação de educadores. Florianópolis, LED/UFSC.

PINKER, S. (1999) (Motta, L.T: Tradução). Como a mente funciona. São Paulo: Companhia das Letras.

POSSENTI, S. (1998). Por que (não) ensinar gramática na escola. 3., Campinas: Mercadon de Letras.

Regras Mínimas para o Tratamento do Preso no Brasil. Brasília: (1995). Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.

SEVERINO, ANTÔNIO JOAQUIM. (1983). A Cidadania como inclusão social: tarefa da educação. In: Revista da APG PUC/SP. São Paulo: (2000), ano IX, nº 21 Simmel, George. Sociologia. São Paulo: Ática.

TAVARES DOS SANTOS, JOSÉ VICENTE. (1978). Colonos do vinho: estudo sobre a subordinação do trabalho camponês ao capital. São Paulo: Hucitex, , p. 3.

THOMPSON, AUGUSTO. (1980). A questão da penitenciária. 2ª ed. Rio de Janeiro: Forense.

TFOUNI, L.V. (1995). Letramento e alfabetização. São Paulo: Cortez.

______O resgate da identidade: (1986). investigação sobre o uso da modalidade por adultos não alfabetizados. Cadernos de estudos lingüísticos.

THIOLLENT, M. (1998). Metodologia da pesquia-ação. 8., São Paulo: Cortez.

TOFFLER, A. (1998). A terceira onda. 23., Rio de Janeiro: Record.

Thomal, A. (1998). O processo da educação para a cidadania. Philos, Revista Brasileira de Filosofia no 1º Grau. Florianópolis, Ano 5, Nº 9, p. 72 79 1º semestre.

TRIVIÑOS, A,N.S. (1987). Introdução a pesquisa científica social. A pesquisa qualitativa em educação. O positivismo. A fenomenologia. O Marxismo. São Paulo: Atlas.

VALDEJÃO, RENATA. Prisões: lotadas e falidas, as cadeias brasileiras não isolam nem recuperam os criminosos. Para salvá-las, é preciso devolver a dignidade aos presos. In: Revista Super Interessante Edição Especial: Segurança. São Paulo: Editora Abril, 04/2002, p. 51 a 53.

VASCONCELLOS, C. S. (1999). Construção do conhecimento em sala de aula. 8ª ., São Paulo: Libertad.

VARELLA, DRAUZIO. (1999). Estação Carandiru. São Paulo: Companhia das Letras.

VELHO, OTÁVIO GUILHERME. (1979). O Fenômeno Urbano. Rio de Janeiro: Zahar Editores.

VIANNEY, J. (cord.) et alii. (1998). Introdução em Educação A Distância. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis: Laboratório de Ensino a Distância.

YOUNG, PAULINE V. (1960). Métodos científicos de investigacion social. 2ªed. México: Universidade Nacional Autônoma.

VYGOTSKY, L.S. (1989). Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes.

WACQUANT, LOIC. (2001). As Prisões da Miséria. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

________________. Os Condenados da Cidade: (2001). estudo sobre marginalidade avançada. Rio de Janeiro: Editora Revan; FASE.

________________. Punir os Pobres: (2001). a nova gestão da miséria nos Estados Unidos. Rio de Janeiro: Instituto Carioca de Criminologia; Editora Freitas Bastos,

WEBER, MAX. (1974). Sobre la teoria de lãs ciências sociales. Barcelona: Península.

___________. A objetividade do conhecimento na Ciência Social e na Ciência Política 1904. 1993. In: Métodos das Ciências Sociais Parte 1. São Paulo: Cortez; Campinas: Editora Unicamp.

http://www.comunidadesegura.org/?q=pt/node/35374/

http://www.comunidadesegura.org/?q=pt/node/35379

http://portaldaclube.globo.com/noticia.php?hash=9feba13263ac6b6a68a08f5e7123bc40&id=185 03/04/2006 14:56 por Tom Lima.

E:Textos mestradoDireitos Humanos no Brasil a exclusão dos detentos.htm

http://www.sepe.pi.gov.br/materia.php?id=18351

http://www.secjus.pi.gov.br/

http://www.advogado.adv.br/artigos/2003/romualdoflaviodropa/direitoshumanosdetentos.htm

http://www.controlesocial.org.br/boletim/ebul19/tem_verde.html

http://www.mj.gov.br/depen/data/Pages/MJDA8C1EA2ITEMID0A92E04549BC444EBF4358C793E9539APTBRIE.htm

http://veja.abril.com.br/250209/p_084.shtml

http://www.brasildefato.com.br/v01/agencia/nacional/relatorio-discute-o-direito-a-educacao-nos-presidios

http://www.ilanud.org.br/comunicacao/noticias/relator-da-onu-divulga-informe-sobre-educacao-nas-prisoes/

www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/.../0114322_03_pretextual.pdf

Sobre o autor
Benigno Núñez Novo

Pós-doutor em direitos humanos, sociais e difusos pela Universidad de Salamanca, Espanha, doutor em direito internacional pela Universidad Autónoma de Asunción, com o título de doutorado reconhecido pela Universidade de Marília (SP), mestre em ciências da educação pela Universidad Autónoma de Asunción, especialista em educação: área de concentração: ensino pela Faculdade Piauiense, especialista em direitos humanos pelo EDUCAMUNDO, especialista em tutoria em educação à distância pelo EDUCAMUNDO, especialista em auditoria governamental pelo EDUCAMUNDO, especialista em controle da administração pública pelo EDUCAMUNDO, especialista em gestão e auditoria em saúde pelo Instituto de Pesquisa e Determinação Social da Saúde e bacharel em direito pela Universidade Estadual da Paraíba. Assessor de gabinete de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado do Piauí.

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

Leia seus artigos favoritos sem distrações, em qualquer lugar e como quiser

Assine o JusPlus e tenha recursos exclusivos

  • Baixe arquivos PDF: imprima ou leia depois
  • Navegue sem anúncios: concentre-se mais
  • Esteja na frente: descubra novas ferramentas
Economize 17%
Logo JusPlus
JusPlus
de R$
29,50
por

R$ 2,95

No primeiro mês

Cobrança mensal, cancele quando quiser
Assinar
Já é assinante? Faça login
Publique seus artigos Compartilhe conhecimento e ganhe reconhecimento. É fácil e rápido!
Colabore
Publique seus artigos
Fique sempre informado! Seja o primeiro a receber nossas novidades exclusivas e recentes diretamente em sua caixa de entrada.
Publique seus artigos