INTRODUÇÃO
A prisão surgiu no fim do Século XVIII e princípio do Século XIX com o objetivo de servir como peça de punição.
Desafio:
recuperar e reintegrar o detento na comunidade.
diagnosticar os que desejam trabalhar e estudar.
Pergunta do problema:
De que maneira a educação prisional pode se tornar um instrumento na recuperação de detentos na Unidade Prisional de Bom Jesus no Estado do Piauí, Brasil?
OBJETIVOS
Objetivo geral:
Demonstrar como a educação pode se tornar um instrumento na recuperação de detentos da Unidade Prisional de Bom Jesus no Estado do Piauí, Brasil.
Objetivos específicos:
1) Descrever os projetos, técnicas e métodos educacionais que podem ser aplicadas para resultados no melhoramento dos índices de recuperação de detentos da Unidade Prisional de Bom Jesus no Estado do Piauí, Brasil;
2) Verificar as condições para aumentar a oferta de ensino na unidade Prisional de Bom Jesus;
3) Identificar a realidade carcerária atual no aspecto da formação adequada dos profissionais da área de educação voltado para a realidade da Unidade Prisional de Bom Jesus.
Justificativa
A educação é um dos instrumentos importantes na recuperação. Uma parcela significativa dos presos não domina as competências básicas de leitura e escrita.
Programas e projetos educacionais precisam ser desenvolvidos dentro das prisões para que se trabalhe a conscientização dos educandos ajudando a desenvolver seu senso de autovalorização.
A delimitação e alcance
Melhorar o processo ensino-aprendizagem da escola da penitenciária de Bom Jesus.
Os resultados serão úteis:
Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos do Estado do Piauí;
Secretaria Estadual de Educação e Cultura do Estado do Piauí;
Gerência da Penitenciária Regional de Bom Jesus;
14ª Gerência Regional de Educação de Bom Jesus.
No capítulo primeiro é feita a revisão do tema Prisão, os Sistemas Penitenciários Clássicos.
Nos capítulos segundo e terceiro é tratado o marco teórico do estudo.
O capítulo quarto expõe:
- a necessidade do estímulo para a educação e o trabalho;
- as dificuldades do exercício do direito à educação;
- uso das tecnologias como a escola virtual podem ajudar na recuperação de detentos.
Quinto capítulo o estudo do Sistema Prisional do Estado do Piauí com destaque para a Unidade Prisional de Bom Jesus.
No sexto capítulo é tratada a Metodologia.
Sétimo apresenta a discussão e a análise dos resultados. Nele se elaboram um sistema de organização e apresentação dos dados.
Oitavo capítulo se apresentam as conclusões e recomendações. Os pontos fortes da pesquisa, os objetivos atingidos, o alcance dos objetivos específicos e a confirmação das hipóteses através dos resultados obtidos.
A PRISÃO
Na Roma Antiga a prisão constituía meio para encarcerar os acusados somente até o julgamento ou execução.
Segundo Leal (2001, p. 33) Foi a Igreja que, na Idade Média, inovou ao castigar os monges rebeldes ou infratores com o recolhimento em celas localizadas em uma ala própria do mosteiro com o fim de recolhimento e oração.
A Idade Média, também, é marcada pelo aspecto estritamente punitivo da pena através do sofrimento físico corporal infligido aos acusados para libertação da alma com os suplícios, a forca, a roda.
Foucault (1987) a prisão se fundamenta na privação de liberdade, salientando que esta liberdade é um bem pertencente a todos da mesma maneira, perdê-la tem, dessa maneira, o mesmo preço para todos, melhor que a multa, ela é o castigo, permitindo a quantificação da pena segundo a variável do tempo: Retirando tempo do condenado, a prisão parece traduzir concretamente a idéia de que a infração lesou, mais além da vitima a sociedade inteira (Foucault, 1987, p. 196).
Os Sistemas Penitenciários Clássicos:
O Sistema Pensilvânico (Sistema Philadephia) idealizado por Jeremias Bentham usado na Inglaterra conhecido como o sistema do isolamento, o seu modelo era o isolamento celular. A solidão foi tão cruel que muitos presos foram vítimas de loucura.
O Sistema Auburniano implementado na Penitenciária de Auburn, em Nova Iorque a partir de 1818, conhecido pelo sistema do silêncio, a imposição das regras do silêncio propiciou o aparecimento da linguagem indireta, por vias de gestos, leitura dos dedos ou lábios e pancadas nas paredes, era o mais usado na Europa.
O sistema Progressivo Inglês surgiu na Inglaterra em 1840. Estabeleceu uma forma de indenização da pena, medida em razão do trabalho, da boa conduta do condenado e levando em conta a gravidade do delito praticado.
O Sistema Progressivo Irlândes quatro períodos de execução, tendo introduzido um período intermediário entre a prisão em comum e o livramento condicional.
Os detidos não eram obrigados aguardar silêncio durante o trabalho em comum.
O Sistema de Elmira surgiu nos EUA, só admitia jovens delinqüentes entre 16 e 30 anos. O aprendizado de um ofício era obrigatório e a disciplina era militar. Quando alcançava a terceira fase, o apenado tinha direito ao livramento condicional e recebia um pecúlio, como forma de ajuda financeira para as primeiras necessidades.
O Sistema de Montesinos implantado no Presídio de Valência na Espanha pelo coronel Manuel Montesinos e Molina era baseado na autoridade moral, buscava o exercício humanitário na prisão, pioneiro na criação do instituto da liberdade condicional, este sistema representou um marco no penitenciarismo da Espanha e do mundo.
O Sistema Borstal implantado na Inglaterra em 1902, Borstal era uma prisão para delinqüentes entre 16 e 21 anos, bem adaptada para oferecer instrução moral e profissional aos presos. Considerado o sistema que semeou a primeira casa penal aberta, bem acolhida pela comunidade.
Legado dos sistemas Penitenciários clássicos para a orientação do tratamento prisional desenvolvido no século XX:
Individualização científica da pena e de sua execução com métodos de investigação e conhecimento de personalidade do preso;
Administração penal sustentada pelas opções de regime fechado, semí-aberto e aberto de cumprimento de pena.
Segundo Foucault (2004, p. 223):
Há um século e meio que a prisão vem sendo dada como seu próprio remédio; a reativação das técnicas penitenciárias como a única maneira de reparar seu fracasso permanente; a realização do projeto corretivo como o único método para superar a impossibilidade de torná-lo realidade.
Frei Betto (apud Kotscho, 2003, p.41):
O sistema penitenciário, tal como ele existe na sociedade capitalista, principalmente aqui no Brasil, é extremamente cruel, não só porque confina fisicamente o homem, sem que esse homem possa compreender o problema da liberdade, senão em relação à sua locomoção física, mas ele destrói a subjetividade do homem, no sentido de não lhe oferecer nenhuma possibilidade de racionalização da situação em que se encontra.
A FALTA DE ACESSO À EDUCAÇÃO
A realidade hoje no Brasil é que, de aproximadamente 460 mil presos
22 mil são analfabetos,
56 mil, apenas alfabetizados, e
145 mil têm somente o ensino fundamental completo.
Segundo André Lázaro, Secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (2008).
REINTEGRAÇÃO SOCIAL
Conjunto de intervenções técnicas, políticas e gerenciais levadas a efeito durante e após o cumprimento de penas ou medidas de segurança, no intuito de criar interfaces de aproximação entre Estado, Comunidade e as Pessoas Beneficiárias, como forma de lhes reduzir a vulnerabilidade frente ao sistema penal.
Educação de detentos
A educação no sistema penitenciário é iniciada a partir da década de 1950. Até o principio do Século XIX, a prisão era utilizada unicamente como um local de contenção de pessoas. Não havia proposta de requalificar os presos.
A educação precisa transmitir significados presentes na vida concreta de quem se pretendem educar ou reeducar; de modo diverso, não produz resultado, aprendizagem.
A educação deve ser vista como um direito. Claro que isso é muito importante, mas se a reintegração for impossível, a educação continua a ser um direito.
EDUCAÇÃO E TRABALHO
A Lei de Execução Penal (Lei Federal nº. 7.210/84) estabelece que a assistência educacional compreende instrução escolar e formação profissional, mas na prática verifica-se distorção do significado dessas ações. Na prisão, o trabalho, qualquer que seja sua tradução em atividades, é considerado educativo; a educação escolar, por sua vez, não é considerada trabalho intelectual.
Necessidade de estímulo
O baixo índice de frequência 18% dos presos freqüentam a escola, deve-se à falta de estímulo e condições, e não à falta de interesse dos educandos.
Nesse sentido, a remição da pena pelo estudo, reivindicada por organizações da sociedade civil, poderia ser um importante fator de motivação.
Escola virtual
os presos e agentes penitenciários interessados receberão cursos de alfabetização, ensino fundamental, médio e técnico-profissionalizante. As aulas poderão ser ministradas por instituições públicas ou entidades filantrópicas credenciadas pelo Ministério da Educação. O sistema de escola virtual permitiria ao aluno assistir as aulas à distância, sem riscos para a segurança pública.
O SISTEMA PRISIONAL DO ESTADO DO PIAUÍ
O Estado do Piauí conta com 14 (quatorze) Unidades Prisionais espalhadas por diferentes regiões do Estado, a sua população carcerária é de cerca de 2.310 (dois mil, trezentos e dez) presos.
No Estado do Piauí Os presos de todas as penitenciárias públicas estaduais são beneficiados com o programa Educando para a Liberdade.
A Unidade Prisional de Bom Jesus
Com 25 (vinte e cinco) detentos, os reeducandos freqüentam o Programa de Educação de Jovens e Adultos EJA que funciona em três etapas: Primeira Etapa (1ª e 2ª Séries), Segunda Etapa (3ª e 4ª Séries) e Terceira Etapa (5ª e 6ª Séries).
As disciplinas ministradas todas são da Educação de Jovens e Adultos - EJA: Matemática, Geografia, História, Inglês, Português, Relações Humanas, Ensino Religioso, Artes (artesanato), sendo que as disciplinas de História e Geografia estão voltadas para a realidade local.
A disciplina Relações Humanas trabalha a parte social, a vida após a saída da Penitenciária, regras de comportamento e de convivência social.
A disciplina de português procura através do estimulo a leitura de livros, revistas e jornais despertar e incentivar o gosto pela leitura.
Os horários das aulas no turno da manhã entre as 08h00min e às 11h30min de segunda a sexta-feira.
Hipóteses
Hipótese 1
Existe a possibilidade de a educação prisional ministrada na Escola da Unidade Prisional de Bom Jesus contribuir como um dos instrumentos para recuperar e reinserir os detentos de volta na sociedade.
Hipótese 2
É possível que um ensino prisional ministrado na escola da Penitenciária de Bom Jesus com base na realidade local do detento possa desenvolver a sua capacidade crítica e criadora levando a transformar a sua vida.
Fontes de dados
O Estudo utilizou fontes primárias como enquête e questionários, fontes secundárias de pesquisa de campo, relatórios, arquivos, livros e fotos.
Tipo
O desenho desse estudo é não experimental, transversal, de tipo descritivo. A pesquisa foi sem manipular deliberadamente as variáveis trata-se de uma pesquisa em que não fazemos variar intencionalmente as variáveis independentes. O modelo é transversal por que o procedimento consiste situar um grupo de pessoas num contexto analisando um fenômeno e proporcionando sua descrição.
Método de Estudo
O método de estudo é o qualitativo e quantitativo, considerando que foram realizados registros narrativos obedecendo a um padrão técnico, procurando ser um mecanismo que oferecesse subsídios para análise temática do conteúdo.
População e Amostra
População
Os 25 (vinte e cinco) reeducandos do Módulo de Ensino.
Amostra
A amostra foi a população dos detentos que estudam na escola.
Técnicas de Coleta de Dados
Mediante a manipulação de certas condições e a observação dos efeitos produzidos, sendo realizadas obedecendo a um padrão técnico, procurando ser um mecanismo que oferecesse subsídios para análise temática do conteúdo.
Utilizaram-se questionários, fez-se uso de fontes bibliográficas, pesquisas no arquivo da Penitenciária Regional Dom Abel Alonso Núñez, procedeu-se levantamentos dos relatórios e formulários mensais do Sistema de Informação Penitenciário Nacional.
Técnicas de Análises de Dados
Análise estatística, representações gráficas, tabelas auto-explicativas com informações essenciais.
Narração e interpretação da situação atual dos reeducandos e as condições para aumentar a oferta de ensino.
DISCUSÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS
Foucault (1987, p. 224) diz: A educação do detento é, por parte do poder público, ao mesmo tempo uma precaução indispensável no interesse da sociedade e uma obrigação para com o detento, ela é a grande força de pensar.
Mirabette (1993: p.lxxxv):
A assistência educacional deve ser uma das prestações básicas mais importantes não só para o homem livre, mas também àquele que está preso, constituindo-se, neste caso, em um elemento de tratamento penitenciário como meio para a reinserção social.
Controle técnico da detenção - a gestão das prisões, seu regime, deve ser realizado por pessoal capacitado, que zele pela boa formação dos condenados (Foucault, 1986, p. 221).
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
O ensino é de qualidade e satisfaz aos detentos.
O processo ensino-aprendizagem e a carga horária comparados com as demais escolas são satisfatórios contribuindo para recuperar os detentos para a vida após a prisão.
A carga horária deve ser cumprida rigorosamente para que todos os conteúdos programáticos possam ser ministrados ao longo dos semestres e ao final do ano letivo.
Reivindicar o aumento de agentes penitenciários.
Implantar outros Projetos de Humanização.
Intensificar as parcerias com demais órgãos.
A educação é um processo não acabado que necessita constantemente ser aprimorado com novos métodos e técnicas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ADORNO, SÉRGIO, (1991). A Prisão sob a ótica de seus protagonistas: Itinerário de uma Pesquisa. In: Tempo Social; Rev. de Sociologia da USP, São Paulo: 3(1-2):7-40.
ALBORNOZ, SUZANA, (2002). O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, Anistia Internacional. Brasil: Aqui ninguém dorme sossegado violações dos direitos humanos contra detentos. São Paulo.
ARANHA, M. L. A.DE., (1998). História da educação. 2., São Paulo: Moderna.
BECKER, HOWARD S., (1997). Métodos de Pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Ed. Hucitec.
BRANDÃO, ZAIA (2002). Entre questionários e entrevistas. In: Pesquisa em Educação: conversas com pós-graduandos. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; São Paulo: Edições Loyola.
BRANDÃO, D. M.S & CREMA, R. (1991). Visão Holística em Psicologia e educação. São Paulo: Summus.
Brasil, Constituição (1988) Constituição da República Federativa do Brasil. Atualizada até 31. 12. 1999. 5., São Paulo: TR, 2000 266p.
Brasil, Lei Nº 9.394, 20 dez. 1996. Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
BUARQUE, C. 1993. Qualidade de vida: a modernização da utopia. Revista Lua Nova, São Paulo, n31, p. 157-165.
CAPELLER, WANDA. (1985). O Direito pelo avesso: análise do conceito de ressocialização.In: Temas IMESC, Soc. Dir. Saúde. São Paulo: 2(2):127-134.
CARVALHO FILHO, LUIS FRANCISCO. (2002). A Prisão. São Paulo: Publifolha.
CHAUÍ, MARILENA. (1980). O que é Ideologia. São Paulo: Brasiliense.
Código de Processo Penal. (1999). São Paulo: Editora Revista dos Tribunais.
Constituição da República Federativa do Brasil: (1995). Promulgada em 5 de outubro de 1988. 26 Edição atualizada e ampliada. São Paulo: Saraiva, 2007.
COULON, ALAIN. A Escola de Chicago. São Paulo: Papirus.
CURY, CARLOS R. JAMIL. (1985). Educação e contradição: elementos metodológicos para uma teoria crítica do fenômeno educativo. São Paulo: Cortez/ Autores Associados.
CATAPAN, A. H. Trabalho & consumo: para além dos parâmetros curriculares. Florianópolis: Insular.
CONZATTI. O. (1998). Educação para os valores. Philos, Revista Brasileira de Filosofia no 1º Grau. Florianópolis, Ano 5, Nº 9, p. 46-50, 1º semestre.
DELORS, JACQUES, (2000). et alii. Educação um tesouro a descobrir. 4., São Paulo: Cortez.
DEMO, P. (1985). Sociologia uma introdução crítica. 2., São Paulo: Atlas.
Diário do Congresso Nacional, (1999). Suplemento ao n. 61, de 04/06/1976, p. 2, In: Exposições de Motivos da Lei de Execução Penal Código de Processo Penal, São Paulo, p. 121.
Diretrizes para elaboração de projetos e construção de Unidades Penais no Brasil. Brasília: (1995). CNPCP.
DOWDNEY, LUKE. (2003). Crianças do Tráfico: um estudo de caso de crianças em violência armada organizada no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: 7 letras.
DURKHEIM, ÉMILE. (1978). Educação e Sociologia. São Paulo: Melhoramentos/ Fundação Nacional de Material Escolar, Rio de Janeiro.
FREIRE, P. (1983). Educação e mudança. 7., Rio de Janeiro: Paz e Terra.
______A importância do ato de ler. (1983). 3., São Paulo: Cortez.
______A importância do ato de ler, (1994). Em três artigos que se contemplam. 14.
São Paulo; Cortez.
______Pedagogia do oprimido. (1987). 30., Rio de Janeiro: Paz e Terra.
______ Pedagogia da Autonomia. (1997). Saberes necessários a prática educativa. São
Paulo: Paz e Terra, Freire, P. & Rivière, P. (1987). O processo educativo segundo Paulo Freire e Pichon Rivière. São Paulo: Vozes.
FOUCAUL, M. (1979). Microfísica do poder. Trad. de Roberto Machado. Rio de Janeiro: Graal.
______Vigiar e punir: (1998). Nascimento da prisão. Trad. de Raquel Ramalhete. 18., Petrópolis: Vozes.
_________________. História da Loucura. (2001). São Paulo: Editora Perspectiva. Ciências da cognição. Florianópolis: Insular.
GADOTTI, M. (1984). A educação contra a educação: o esquecimento da educação e a educação permanente. 3., Rio de Janeiro: Paz e Terra.
______ História das ideias pedagógicas. (1998). 6., São Paulo: Ática.
GADOTTI, M.; FREIRE, P. & GUIMARÃES, S. (1985). Pedagogia: diálogo e conflito. São Paulo: Cortez - Autores Associados.
GENTILI, PABLO & SILVA, TOMAZ TADEU DA. (1994). Neoliberalismo, Qualidade Total e Educação: visões críticas. Petrópolis: Vozes.
GENTILI, P. (1995). (org.) Pedagogia da exclusão. Crítica ao neoliberalismo em educação. 6., Rio de Janeiro: Vozes.
GERALDI, J. W. (1993). Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes.
GRAMSCI, ANTONIO. (1971). Selections from prison Notebooks. New York: International Publishers.
GROSSI, E. (1997). Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Lei nº 9.394, de Dezembro de 1998. Rio de Janeiro: Pargos.
GOFFMAN, ERVING. (1961). Manicômios, Prisões e Conventos. São Paulo: Editora Perspectiva.
GUTIERRES, P.F.& CASTILHO, D.P. (1994). A Meditação pedagógica: Educação a Distância alternativa. Campinas: Papirus.
IBÁÑEZ, ENRIQUE DEL ACEBO & BRIE, ROBERTO J. (2001). Diccionario de Sociología. Buenos Aires: Claridad.
JESUS, ANTONIO TAVARES DE. (1989). Educação e Hegemonia no pensamento de Antonio Gramsci, São Paulo: Cortez.
KUENZER, ACÁCIA Z. (2002) Pedagogia da Fábrica: as relações de produção e a educação do trabalhador. São Paulo: Cortez.
LEMGRUBER, JULITA. Nem todo criminoso precisa ir para cadeia: a prisão só serve para quem ameaça a sociedade. In: Revista Super Interessante Edição Especial: Segurança. São Paulo: Editora Abril, 04/2002, p. 60 e 61.
MANACORDA, M. (1999). A História da educação: da antiguidade aos nossos dias. São Paulo: Cortez.
______A vida nas escolas: (1997). Uma introdução à pedagogia crítica nos fundamentos da educação. 2., Porto Alegre: ArTmed.
______Educação a distância: (2001) 02. Planejamento e gestão em educação a distância.
Curso de Formação em Educação a Distância- UNIREDE. Curitiba MEC/Seed: UFP.
MARTINS, PAULO DE SENA. (2002). Assistência Educacional nos Estabelecimentos Penais. Brasília: Câmara dos Deputados.
MASON, ROBIN. Models of Online Courses. ALN Magazine. Volume 2, Issue 2 October 1998.
MATURANA H.R. & VARELA, F. J. (1973). Autopoiésis a organização da vida. Prefácio de Standford Beer. Médicos / HC- FMUSP. Medicina e Violência. São Paulo: Ano II, nº 8, maio/junho de 1999.
MINAYO, M. A. C. S. (1999). Pesquisa social. Teoria, Método e criatividade. 12., Petrópolis: Vozes.
Ministério DA Educação, Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. 2006. Brasília.
Ministério DA Justiça, Secretaria Nacional de Justiça, Departamento Penitenciário Nacional Brasil: Informações Penitenciárias. Brasília Abril de 2006.
________________________, Secretaria Nacional de Justiça, 2006. Departamento
Penitenciário Nacional. Programa de Reestruturação do Sistema Penitenciário Nacional: Termo de Referência para elaboração de projetos destinados à melhoria do Sistema Penitenciário Nacional. Brasília.
________________________. Diretrizes Básicas de Política Criminal e Penitenciária. Brasília: (2005) Offe, Claus. Sistema educacional, sistema ocupacional e política da educação contribuição à determinação das funções sociais do sistema educacional. In: Revista Educação & Sociedade, nº 35, abril de 1990.
MIRABETE, J. F. (1993). Lei de execução penal. 5., São Paulo: Atlas.
MOORE, MICHAEL G. (1996). Distance education: a systems view / Title: United States.
MORAN, J. M. (2000). Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. São Paulo: Papirus.
MORIN, E. (2000). Os sete saberes necessários a educação do futuro. São Paulo: Cortez.
NEVES, C.M.C. TV na Escola e os desafios de hoje: Tecnologias e educação: desafios e a TV escola. 2000. Módulo 1, Brasília; EAD/SEED.
OLIVEIRA, EDMUNDO. O Futuro Alternativo das Prisões. Rio de Janeiro, Forense, 2001.
OLIVEIRA, O.M.DE.(1996). Prisão: um paradoxo social. 2., Florianópolis: DAUSFC.
PILETTI, C. & PILETTI, N.(1988). Filosofia e história da educação. São Paulo: Ática.
______ Didática geral. 23. (2001), São Paulo: Ática.
PILETTI, N. (1997). Psicologia Educacional. 15., São Paulo: Ática.
PIMENTEL, N.M. (2000). (org) Gestão Escolar: Programa de qualificação de educadores. Florianópolis, LED/UFSC.
PINKER, S. (1999) (Motta, L.T: Tradução). Como a mente funciona. São Paulo: Companhia das Letras.
POSSENTI, S. (1998). Por que (não) ensinar gramática na escola. 3., Campinas: Mercadon de Letras.
Regras Mínimas para o Tratamento do Preso no Brasil. Brasília: (1995). Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.
SEVERINO, ANTÔNIO JOAQUIM. (1983). A Cidadania como inclusão social: tarefa da educação. In: Revista da APG PUC/SP. São Paulo: (2000), ano IX, nº 21 Simmel, George. Sociologia. São Paulo: Ática.
TAVARES DOS SANTOS, JOSÉ VICENTE. (1978). Colonos do vinho: estudo sobre a subordinação do trabalho camponês ao capital. São Paulo: Hucitex, , p. 3.
THOMPSON, AUGUSTO. (1980). A questão da penitenciária. 2ª ed. Rio de Janeiro: Forense.
TFOUNI, L.V. (1995). Letramento e alfabetização. São Paulo: Cortez.
______O resgate da identidade: (1986). investigação sobre o uso da modalidade por adultos não alfabetizados. Cadernos de estudos lingüísticos.
THIOLLENT, M. (1998). Metodologia da pesquia-ação. 8., São Paulo: Cortez.
TOFFLER, A. (1998). A terceira onda. 23., Rio de Janeiro: Record.
Thomal, A. (1998). O processo da educação para a cidadania. Philos, Revista Brasileira de Filosofia no 1º Grau. Florianópolis, Ano 5, Nº 9, p. 72 79 1º semestre.
TRIVIÑOS, A,N.S. (1987). Introdução a pesquisa científica social. A pesquisa qualitativa em educação. O positivismo. A fenomenologia. O Marxismo. São Paulo: Atlas.
VALDEJÃO, RENATA. Prisões: lotadas e falidas, as cadeias brasileiras não isolam nem recuperam os criminosos. Para salvá-las, é preciso devolver a dignidade aos presos. In: Revista Super Interessante Edição Especial: Segurança. São Paulo: Editora Abril, 04/2002, p. 51 a 53.
VASCONCELLOS, C. S. (1999). Construção do conhecimento em sala de aula. 8ª ., São Paulo: Libertad.
VARELLA, DRAUZIO. (1999). Estação Carandiru. São Paulo: Companhia das Letras.
VELHO, OTÁVIO GUILHERME. (1979). O Fenômeno Urbano. Rio de Janeiro: Zahar Editores.
VIANNEY, J. (cord.) et alii. (1998). Introdução em Educação A Distância. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis: Laboratório de Ensino a Distância.
YOUNG, PAULINE V. (1960). Métodos científicos de investigacion social. 2ªed. México: Universidade Nacional Autônoma.
VYGOTSKY, L.S. (1989). Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes.
WACQUANT, LOIC. (2001). As Prisões da Miséria. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
________________. Os Condenados da Cidade: (2001). estudo sobre marginalidade avançada. Rio de Janeiro: Editora Revan; FASE.
________________. Punir os Pobres: (2001). a nova gestão da miséria nos Estados Unidos. Rio de Janeiro: Instituto Carioca de Criminologia; Editora Freitas Bastos,
WEBER, MAX. (1974). Sobre la teoria de lãs ciências sociales. Barcelona: Península.
___________. A objetividade do conhecimento na Ciência Social e na Ciência Política 1904. 1993. In: Métodos das Ciências Sociais Parte 1. São Paulo: Cortez; Campinas: Editora Unicamp.
http://www.comunidadesegura.org/?q=pt/node/35374/
http://www.comunidadesegura.org/?q=pt/node/35379
http://portaldaclube.globo.com/noticia.php?hash=9feba13263ac6b6a68a08f5e7123bc40&id=185 03/04/2006 14:56 por Tom Lima.
E:Textos mestradoDireitos Humanos no Brasil a exclusão dos detentos.htm
http://www.sepe.pi.gov.br/materia.php?id=18351
http://www.advogado.adv.br/artigos/2003/romualdoflaviodropa/direitoshumanosdetentos.htm
http://www.controlesocial.org.br/boletim/ebul19/tem_verde.html
http://www.mj.gov.br/depen/data/Pages/MJDA8C1EA2ITEMID0A92E04549BC444EBF4358C793E9539APTBRIE.htm
http://veja.abril.com.br/250209/p_084.shtml
www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/.../0114322_03_pretextual.pdf