Dúvidas Família

Ajuda urgente! Pressões psicológicas e ameaças da avó paterna. O que fazer?

Há 2 anos ·
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Estou com problemas com a avó paterna do meu filho, ele já tem 2 anos, e ela constantemente ameaça de colocar na justiça para pedir a guarda da criança. O que foi acordado entre nós, foi que o pai pagaria o que é de obrigação dele, no caso, a pensão e ela (avó) pagaria o plano de saúde, que posteriormente, passou a ser no nome do pai.

Desde a descoberta da gravidez, sempre houveram momentos conturbados como o pai negando que a criança seria dele. A criança nasceu em abril/2021 e exatos 8 meses de gestação ela nunca perguntou da criança, ate o fatídico dia em que o pai, resolveu assumir as responsabilidades dele como "pai".

No 9º mês de gestação foi que ela veio a se aproximar para saber da criança, mas sempre quis que as coisas fossem da maneira dela e no tempo dela, e a tratativa era sempre a mesma, sob pressão psicológica e ameaças frequentes. Ela como avó, investiu em pouquíssimas coisas nesses longos 2 anos da criança. O pai, não faz nada além do que foi acordado, como já citado acima, como o pagamento da pensão, todos os outros gastos, sou eu quem arco. Em 2 anos, o pai visitou a criança no máximo 5 vezes, e todas elas com um espaçamento de tempo muito grande. Em relação a visitas da avó, tenho registros dos eventos de quando foi marcado pra ela visitar a criança, foi feito toda a programação e ela não foi vê-lo ou pegá-lo em minha residência para de fato, ficar com o neto. E sempre que eu posso, eu levo a criança para a atual residência dela, que fica a mais ou menos 1h30m, da minha, por ser municípios diferentes, e isso sem que ela gaste 1 real do nosso deslocamento. Nunca foi negado nada que é de direito dos dois, tanto visitas do pai, tanto quanto dos avós paternos e tios, inclusive na maternidade, por conta do COVID e ordem expressas, onde não poderia ter a visita de familiares. Coloquei em risco a segurança do meu filho e a minha (recém operada), para não gerar mais conflitos.

Eu nunca cobrei que se fosse registrada a criança, nunca cobrei pensão, nada do tipo, até porque eu trabalho, e nunca faltou nada para mim e nem para a minha criança, e nunca irá faltar. Todos os acordos feitos, foram de iniciativa dela. Hoje, eu sei que ele não faz menos do que a obrigação dele. Se ela paga por ele, isso é questão que ele deve resolver com ela, eu como mãe, não tenho que me envolver nisso. Inclusive, o que ele paga é o valor de R$ 396, da pensão (que é usado exclusivamente no berçário) e o plano de saúde não passa de 270, já teve situações inclusive, de eu precisar completar, por ele não possuir o valor completo.

Todas as outras despesas sou eu quem arco, medicação, lazer, vestimentas, alimentação, transporte.

Recentemente fiz uma viagem para outro estado próximo e, novamente, ela veio me cobrar que EU deveria avisar ao pai da criança quando fosse viajar com ela, visto que ele paga "todas as despesas da parte dele. Tudo isso pelo fato de eu não estar disponível para que o pai, que avisou em cima da hora que queria ver o filho. Inclusive, foi acordado com o próprio, que toda e qualquer coisa seria tratado diretamente com ele e com antecedência para que tivesse toda a programação tanto na minha rotina, quanto ao do meu filho.

O pai inclusive já informou várias vezes que não tem preparo psicológico ainda para ficar com o filho, ou visitá-lo com frequência. E toda vez, ela me acusa de inverdades, como alienação parental ou negando visita a eles. Eu nunca neguei nada, e nunca afastei meu filho de ninguém, a única coisa que eu não consigo fazer é estar disponível 100% para ficar esperando a boa vontade do pai ou a ela querer ou poder ir ver o menor. Afinal, eu como mãe, não tive essa opção de estar ou não preparada. Assumi minha responsabilidade e ponto final.

Em relação ao resumo descrito, tenho algumas dúvidas a serem tiradas.

Visto que ainda não existe ordem judicial que identifique e comprove a situação de guarda compartilhada eu, como mãe e guardiã da criança, deveria realmente avisar ao pai quaisquer planos que eu venha ter com o menor?

Mesmo eu nunca negando nada em relação a visitas, a avó pode vir a conseguir a guarda da criança?

O pai, mesmo que não seja presente na vida da criança, com a ajuda da avó, pode tirá-lo de mim?

O plano de saúde da criança é no meu nome, ele apenas deposita o valor e eu pago, tenho todos os comprovantes de quitação. Eu como contratante, tenho algum direito sobre o assunto? O plano de saúde também é com coparticipação.

E no geral, sobre o que foi descrito aqui, quais medidas preventivas podem ser tomadas? O que eu preciso fazer para cessar essas exigências descabíveis, essas pressões psicológicas e ameaças constantes contra mim e ao meu filho?

Pra entrar com um pedido na justiça pensão alimentícia, o que é necessário?

E para comprovar que ela é uma ameaça para o meu filho, visto que a ameaças acabam refletindo nele?

E em relação as visitas do pai e avós paternos? O que pode ser feito? A criança tem que ir visitar a vó, mesmo que ela more distante de sua residência?

2 Respostas
Advogado Voluntário
Suspenso
Há 2 anos ·
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· Editado

Você deve contratar um advogado ou procurar a Defensoria Pública para ajuizar as medidas judiciais e regularizar toda esta situação de visitas, pensão, ameaças etc. Em reação ao pedido de guarda da avó paterna, mesmo se ela ajuizasse uma ação de guarda, é improvável que ela conseguisse ganhar

Gbs
Advertido
Há 2 anos ·
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Nao ha medidas preventivas. Cumpra o que foi determinado quanto a visitas. Ninguem pode impedir que ela ingresse com ação judicial. Se por acaso ela pedir a guarda vc contrata um advogado para vc se defender. As chances dela conseguir a guarda com base no que vc disse as chances dela é 0.

Esta pergunta foi fechada
Há 2 anos
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