Sou separado e divido a guarda de minha filha de 9 anos com a mãe tudo tratado verbalmente, nunca oficializamos a situação. A guarda é da seguinte forma terças e quintas comigo e um fim de semana de cada um, porém no meu fim de semana ela já fica comigo direto desde a quinta, ou seja uma semana fico 2 dias e na outra 3 e ela o inverso, totalizando o mesmo numero de dias no mês e pago 1200 de pensão, mais a escola (20 mil de anuidade com a ajuda de meus pais e um residual de 500 mensais o qual dividimos), todo o material, livros paradidáticos e tudo mais que a escola pede (este ano ela comprou o uniforme e um estojo), e a única atividade extra que ela faz é natação que minha mãe paga pra ela. Minha ex é totalmente descontrolada em relação a dinheiro, vive comprando roupas caríssimas, e gosta bastante de sair e sempre em lugares caros. Ela tem um filho mais velho de um casamento anterior e deve mensalidade em todas escolas por onde ele passou, e no único ano que dividimos a escola de minha filha, acabamos ficando devendo pois ela parou de pagar e eu não tinha condições para arcar com a mensalidade. Atualmente está sem carro e eu levo e busco minha filha todo dia na escola, porém ela mora em um bairro "chique" a 6km de minha casa, o que resulta em 24km por dia e e quase uma hora e meia de meu dia só pra escolinha. Nossas conversas funcionam da seguinte forma, se ela precisa de algo (dinheiro, levar ou buscar minha filha em algum lugar) é extremamente simpática até a minha resposta, se for positiva ótimo (ela julga ser minha obrigação suprir tudo sem questionar se ela não pode), caso a resposta seja não, a conversa descamba para as piores ofensas, não só a mim, mas a meus pais também (quem ela já ameaçou acionar na justiça dezenas de vezes) que inclusive foram fiadores dela por 5 anos (a meu pedido) pois ninguém da família dela abraça essa bronca o que resultou em meus pais pagando por duas vezes as dívidas dela para não serem negativados, sendo que na última eles cobraram o ressarcimento dela e dividiram em 7 parcelas de 600 reais, período no qual escutei os maiores absurdos do tipo "seus pais estão colocando a neta deles na rua" e coisas muito piores. Meu relacionamento com minha filha é extremamente próximo e intenso, nos vemos praticamente todos os dias e ainda conversamos por vídeo com a mesma frequência. Sempre que posso viajo para a cidade de meus pais (tento todos os meses ou no máximo de 45 em 45 dias) e como tenho muitos parentes aqui, eles sempre estão por perto e são avós especiais de verdade. Já ela fica praticamente visita os pais 2 ou 3 vezes por ano (moram a apenas 170km) e não fazem questão alguma de se relacionar com primos e tios, sendo um núcleo familiar bem reduzido e mesmo assim pouco frequentado. Atualmente ela vive com um companheiro o qual minha filha não gosta (me disse esta semana que mora com um estranho dentro de casa), e desde que a conheço em TODOS os trabalhos que teve saiu brigada com o dono ou outro funcionário e sempre ofendendo a tudo e a todos e fechando portas. E em nossa conversa de hoje (falei não) me ameaçou, literalmente, a se mudar para São Paulo (talvez consiga um trabalho lá) e a dificultar minha convivência dom minha filha desde já (tudo isto dito literalmente, na verdade escrito no Whatsapp), com frases do tipo "se agora acha longe, imagine quando levar ela pra São Paulo", detalhe: isso porque me recusei a ir na casa dela pela TERCEIRA vez no dia. O caso é o seguinte, fora o fato de ela nos separar, minha filha e eu, não teria como pagar pensão e ainda viajar para São Paulo para ver minha filha e mesmo assim reduziria meu tempo com ela, em um ano não conseguiria ver ela o que vejo em um ou dois meses, fora o fato de não terem ninguém conhecido lá, minha filha morando com um "estranho" em um lugar estranho e totalmente privada do convívio familiar que tanto presamos e gostamos. Não tenho a menor dúvida que seria a pior situação para minha filha e consequentemente pra mim. Estou em desespero e preciso que alguém me dê uma luz, não consigo imaginar minha filha nestas condições e sendo egoísta agora, vai ser um sofrimento maior do que quando nos separamos. Por favor me ajudem e me desculpem se o texto está confuso pois estou realmente assustado e em desespero.

Respostas

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    Gbs Quarta, 27 de março de 2024, 20h07min

    A única ajuda:
    Contrate um advogado e ele saberá o que pedir ao juiz e o que este decidir cada um cumpra.

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    Desconhecido Quarta, 27 de março de 2024, 22h04min

    Apesar de tudo isto, e por minha filha, não gostaria que chegasse a este ponto e por enquanto ela está só na ameaça.
    Devo me adiantar e tomar o primeiro passo? Se ela entrar antes com algum pedido de alguma forma ela teria uma vantagem ou isso não tem nada haver?
    Outro detalhe, ela recebeu pensão do pai do filho dela até os 22 (que eu saiba), mesmo o rapaz ficando mais de um ano em casa parado, sem fazer nada e já maior de idade (sem o pai saber)

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    G

    Gbs Quinta, 28 de março de 2024, 8h48min

    Já orientado.

    "Outro detalhe, ela recebeu pensão do pai do filho dela até os 22 (que eu saiba), mesmo o rapaz ficando mais de um ano em casa parado, sem fazer nada e já maior de idade (sem o pai saber)"
    Ela poderia e pode receber essa pensão enquanto o pai quiser pagar...até os 100 anos ...

    Isso não é problema seu e nada tem a ver com vc sua ex e sua filha.

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    Desconhecido Quinta, 28 de março de 2024, 14h55min

    O que não era o caso, o pai já havia demonstrado vontade de parar de pagar a pensão aos 18.
    Não tem a ver com meu caso mas demonstra, vamos dizer, um descaso com a legislação nesta situação.
    E a questão de entrar com o processo, a ordem tem alguma influência, devo esperar ela tomar alguma atitude ou aguardar?
    Como disse não tenho o menor interesse em judicializar o caso, pois seria desvantajoso para minha filha no caso de ficar com a mãe.

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    G

    Gbs Quinta, 28 de março de 2024, 15h30min

    "que não era o caso, o pai já havia demonstrado vontade de parar de pagar a pensão aos 18."
    Seu questionamento sobre isso é absolutamente irrelevante.
    Nada na lei obrigava a mãe deixar de receber a pensão...se o pai não pediu exoneração é problema dele .

    Quem entra primeiro ou não pouco importa não traz nenhum privilégio...
    Mas coisa é certa sua ex pode simplesmente de manhã pegar um avião e se mudar para onde ela quiser levando filha e lá onde estiver ingressar com ação de alimentos.