Confesso que seguidamente estou no forum, perguntando e respondendo e há alguns até engraçados, mas verdadeiros, como "medo de advogar", mas além do medo, que com o tempo é superado ou se aprende a lidar e não demonstrar, o pior é a desilusão. Aqui em POA, já faleceu, um advogado criminalista brilhante entre nõs e professor de faculdade que escreveu uma obra, não me recordo bem do título, mas se não me engano é "Quando o advogado se defende". Ele relatava em seu livro a dificuldade dos advogados de serem respeitados pelos servidores dos cartórios e alguns juízes, que na maioria das vezes nos tratam com desprezo, das esperanças que muitas vezes depositamos na própria entidade de classe e que nem sempre é correspondido, de quantas vezes temos de contar até dez ou talvez mil, para não perder a paciência com o cliente, que igual a personagem do "Zorra Total" diz..."Tô pagando...", entre outras coisas mais.

Respostas

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    Adv. Antonio Gomes Sexta, 01 de maio de 2009, 23h22min

    Nós não nascemos andando, não nascemos falando e nem pensando tanta bobagem , o que não podemos em hipótese alguma é perdermos o ânimo, o espírito, e nossa capacidade de amar, de se superar e de viver. Os Peivilégios são frutos de nossa determinação, competência, talento, superação e caráter.

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    Ana Cristina Stigger Moreira da Silva Sexta, 01 de maio de 2009, 23h54min

    Dr. Antonio, até concordo com o Senhor, mas que às vezes dá vontade de "chutar o balde" dá, mas depois, o que fazer se é isso que sabemos e gostamos de fazer, sim porque advogar nos dias atuais é gostar.

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    Adv. Antonio Gomes Sábado, 02 de maio de 2009, 0h03min

    Advogar na minha visão pessoal é um laser (um jogo), se eu perder não pago, se ganhar levo tudo, e ai digo aos meus colegas oponentes, tô nem ai .. tô nem ai ... tô nem ai... rsrsrs......

    fui....

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    Carlos Eduardo Crespo Aleixo Sábado, 02 de maio de 2009, 0h44min

    Ah, gostei disto !!! ... Hahahah !!!

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    Ana Cristina Stigger Moreira da Silva Sábado, 02 de maio de 2009, 15h51min

    Não acho advogar um jogo, é um prazer e uma missão, mas às vezes a desilusão bate, até porque não tem o retorno financeiro merecido pelo empenho de longos anos.

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    Adv. Antonio Gomes Sábado, 02 de maio de 2009, 18h42min

    Veremos a matéria escrita pelo nobre Advogado LOURIVAL LINO DE SOUSA – OAB/PR 8.978, publicada no Jornal Correio do Vale – Edição: 374/2006 – Data: 20/03/2006 Coluna Cidadã nº 07/2006 - Advogar é a essência do pleitear... e bem !!!

    Participei como convidado da 1ª Turma de Formandos de Direito da FAP de Apucarana, e vi a alegria estampada nos rostos dos formandos, dos pais, parentes a amigos. Em face disso aproveito da oportunidade para mandar aos bacharéis recém formados os meus votos de sucesso na profissão e dizer-lhes o que segue. A arte no advogar Não raras vezes tenho me deparado com estudantes, bacharéis em Direito e até mesmo com advogados, todos preocupados com o fato de que seus pleitos possam não ser acatados pelos juízes dos diversos tribunais. Constantemente tenho dito a esses colegas que o advogado não deve estar preocupado se o juiz irá acatar ou não o seu pleito, mas devem se preocupar sim em fazer um bom pleito. Também tenho dito reiteradas vezes que a missão do advogado é pleitear, tanto que considero que, “advogar é a essência do pleitear” a preocupação deve ser com a forma de pleitear. Já tenho reiterado, não uma única vez, que o advogado deve possuir três virtudes para advogar e bem: - ter TALENTO, ARTE e DEDICAÇÃO”. Essas virtudes não se excluem, antes se completam. Vejamos: o advogado sem talento para a advocacia, poderá ser tudo, menos advogado. Poderá ser juiz, promotor, delegado, funcionário público em qualquer área, porém, será sempre um advogado frustrado com a profissão, passará a ser um mau advogado, quando não um “picareta”. Daí a complementação de que a ARTE NO ADVOGAR representa a satisfação de pleitear, solucionar problemas que lhe são postos, e, como finalidade precípua da profissão – fazer Justiça. Essa a maior missão do advogado, chega a ser Divino. Finalmente, a DEDICAÇÃO. O advogado é um eterno estudante – das leis, dos costumes, do comportamento Humano, das tendências sociais e econômicas e até mesmo da religiosidade, pois todos estarão em um contexto religioso, mesmo os ateus, pois ser ateu também é uma forma de religião. Em tempos atuais, em face dos grandes problemas que envolvem toda a Sociedade, em maior ou menor grau, a advocacia se tornou tão necessária que cada família deveria ter o seu advogado, até mesmo para resolver os problemas “internos”. Acham Exagero? Como resolver um problema do Consumidor que todos somos? A família não está constantemente envolta com problemas de telefone, água, energia elétrica, protestos, nomes no SERASA, devolução de mercadoria, etc., etc., etc.? Quanto custa os serviços de um advogado para resolver quaisquer dessas questões? Certamente que uma consulta será no mínimo R$ 100,00. E se o benefício for de apenas R$ 50,00? Solução: Juizados Especiais Cíveis ou procurar os PROCONS, ou ter na família o próprio advogado. É... mais tem o caso de se saber peticionar, não precisa ser por escrito. Saber reivindicar é uma forma de peticionar. Reivindicação mal posta é prejuízo na certa. Lembrando sempre, que a reivindicação não pára em sí mesma, se estende aos danos morais. Por aí já se vê que ser advogado é preciso possuir TALENTO, ARTE e DEDICAÇÃO. O bacharel e o advogado, não devem perder de vista o que diz o Art. 32, da Lei nº 8.906, de 04 de julho de 1994 – Estatuto do Advogado: O advogado é responsável pelos atos que, no exercício profissional, praticar com dolo ou culpa. Isto quer dizer que o advogado pode ser acionado juridicamente pelos atos que praticar – de mal, entenda-se. O advogado, o Judiciário e a consciênciaO advogado não deve se preocupar com o que o juiz pensa, porque jamais poderá atinar com os pensamentos de cada um. O conceito de Justiça é muito elástico, e quando se quer acha-se justificação nas mais estapafúrdias decisões. Não temas reivindicar e pleitear o Direito de seu cliente, procure fazer Justiça, porque o advogado também é um Juiz... de sua própria consciência. Quando se perde esse foco, a profissão descamba para a picaretagem, transmudando um ideal em interesses próprios ou de terceiros. Quando isso ocorrer, ter-se-á chegado ao inferno da profissão, onde a corrupção, a incúria, o desprezo pela moralidade, decência e honradez terão ceifado o verdadeiro sentido de Justiça que nos impedem a elevação à condição de cidadãos exemplares, sem medo de encarar o seu semelhante. Finalmente, tem-se que os seus ideais, desde que justos, poderão ser repetidas vezes ignorados, até repudiados ou julgados improcedentes. Mas não se deve desistir do bom caminho, pois os bons exemplos tendem a ser seguidos, mesmo que por diminuta plêiade. Mesmo que isto não aconteça, terá a certeza que ao término de sua vida será lembrado com um Homem ou Mulher de ilibada conduta (aliás esse é um dos requisitos para ser alçado no judiciário). Este título será a sua herança maior para os seus pósteros. Lembre-se, poucos são os agraciados com tal título. Assim estamos todos, advogados ou não, obrigados a pleitear e reivindicar o que nos é devido por lei e por direito, porém somos todos responsáveis pelos nossos atos. Analisemos os acontecimentos que ocorrem atualmente no Congresso Nacional. Como julgaremos aqueles que tripudiaram sobre o voto de confiança que receberam de seus eleitores e descambaram para a incúria na condução de seus mandatos? Participaram do butim aos cofres públicos e alegaram que era apenas numerário não contabilizado, como os julgaremos? Pense nisso, somos todos responsáveis pelos caminhos que este Abençoado País vier a trilhar. Você também, bacharel, advogado ou cidadão comum. Meus caros Bacharéis, não pensem que a profissão os tornará ricos financeiramente. Isso só se alcançará com muito estudo. Agora é que seus verdadeiros estudos começam. Vocês estarão com os problemas do alheio em suas mãos. A riqueza estará em suas mãos na justa proporção do emprenho que dedicar à sua profissão. Se não estiveres satisfeitos com a profissão – faça concurso. Procure outra profissão para se completar. Porém, não permaneça na profissão da qual não possa se orgulhar.

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    Adv. Antonio Gomes Sábado, 02 de maio de 2009, 18h47min

    Veja que esse estagiário de direito promete ser um grande advogado, eis a razão:



    Um presidente de empresa, casado há 25 anos, está na maior dúvida se transar com a mulher dele, depois de tanto tempo, é trabalho ou prazer.
    Na dúvida, liga pro diretor geral e pergunta.
    - Para eu, transar com minha mulher depois de 25 anos de casado, é trabalho ou prazer?
    O diretor liga pro vice-diretor e faz a mesma pergunta.
    - Para o presidente, transar com a mulher dele depois de 25 anos de casado, é trabalho ou prazer?
    O vice-diretor liga para gerente geral e pede para que responda se é trabalho ou prazer quando o presidente da empresa transa com a mulher dele, depois de 25 anos de casado.
    E assim segue a corrente de ligações, até que a pergunta chega no jurídico e o advogado chefe, pergunta para o
    estagiário que está todo afobado, fazendo mil coisas ao mesmo tempo:
    - Rapaz, você tem um minuto para responder; quando o presidente da empresa transa com a mulher dele, depois de 25 anos de casado, é trabalho ou prazer?
    O rapaz imediatamente, com convicção, responde:
    - É prazer!
    O advogado chefe, impressionado pela agilidade e convicção da resposta do rapaz, indaga.
    - Ué? Como é que você pode responder isso com tanta segurança?
    O rapaz, que é estagiário, diz:
    - É que se fosse trabalho já tinham mandado eu fazer.

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    A L Rodrigues Sábado, 02 de maio de 2009, 18h59min

    Adorei, Dr. Antônio. Ele tem toda a razão.

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    Adv. Antonio Gomes Sábado, 02 de maio de 2009, 19h07min

    É verdade, exceto se fosse a esposa a Ana Maria Braga, rsrsrs.....

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