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    jeovam lemos cavalcante Quinta, 20 de novembro de 2003, 23h24min

    Arte de Argumentar, de Anthony Weston
    Tradução de Desidério Murcho
    Revisão Científica de João Branquinho
    Gradiva, Fevereiro 1996, 145 pp.
    Comprar · Apresentação · Excerto · Apêndice

    Críticas: Revista Filosófica de Coimbra · Jornal Público

    Apresentação
    Este pequeno livro ensina a escrever e a avaliar textos argumentativos que se distinguem dos textos meramente expositivos. Os argumentos são um elemento imprescindível na descoberta da verdade. Qual é a verdade acerca da eutanásia? Deve ser tolerada, ou não? Quer se defenda uma coisa ou outra, é preciso mostrar que temos razão. E isso faz-se através de argumentos. Em matéria de argumentos não vale tudo o mesmo, e não valem sobretudo os maus argumentos — ainda que convençam o auditório por serem sofisticamente apresentados como bons. Por mais que quem nos dá o troco do jornal da manhã tenha muita habilidade para nos enganar, há um padrão aritmético objectivo que nos mostra se o troco que recebemos é ou não justo. O mesmo acontece com os argumentos.
    Mas o que são afinal os argumentos? Os argumentos são formas de organizar informações, a que se chama as premissas, com vista a um determinado fim, a que se chama a conclusão. Há vários tipos de argumentos: dedutivos, por analogia, de autoridade, através de exemplos e causais. Para todos eles existem regras que distinguem os bons dos maus argumentos. Este livro apresenta essas regras de forma rigorosa mas simples, sempre ilustrando com exemplos claros.

    Índice
    Prefácio
    Introdução
    I — A redacção de um argumento curto: algumas regras gerais

    (1) A distinção entre premissas e conclusão
    (2) Apresente as suas ideias numa ordem natural
    (3) Parta de premissas seguras
    (4) Use uma linguagem precisa, específica e concreta
    (5) Evite a linguagem tendenciosa
    (6) Use termos consistentes
    (7) Limite se a um sentido para cada termo
    II — Argumentos com exemplos
    (8) Use mais do que um exemplo
    (9) São os exemplos representativos?
    (10) A informação de fundo é fundamental
    (11) Existem contra exemplos?
    III — Argumentos por analogia
    (12) A analogia requer um exemplo que seja semelhante num aspecto relevante
    IV — Argumentos de autoridade
    (13) As fontes devem ser citadas
    (14) São as fontes informadas?
    (15) São as fontes imparciais?
    (16) Compare as fontes
    (17) Ataques pessoais não desqualificam uma fonte
    V — Argumentos acerca de causas
    (18) O argumento explica como a causa conduz ao efeito?
    (19) A conclusão propõe a causa mais razoável?
    (20) Os acontecimentos simultâneos não estão necessariamente relacionados
    (21) Acontecimentos correlacionados podem ter uma causa comum
    (22) Qualquer um de dois acontecimentos correlacionados pode causar o outro
    (23) As causas podem ser complexas
    VI — Argumentos dedutivos
    (24) Modus ponens
    (25) Modus tollens
    (26) Silogismo hipotético
    (27) Silogismo disjuntivo
    (28) Dilema
    (29) Reductio ad absurdum
    (30) Argumentos dedutivos em vários passos
    VII — A redacção de um ensaio argumentativo: A) A exploração do tema
    (A1) Explore os argumentos de todos as posições
    (A2) Interrogue e defenda cada premissa do argumento
    (A3) Reveja e repense os argumentos à medida que emergem
    VIII — A redacção de um ensaio argumentativo: B) Os pontos principais do ensaio
    (B1) Explique a questão
    (B2) Faça uma afirmação ou uma proposta definida
    (B3) Desenvolva completamente os seus argumentos
    (B4) Considere ojeccções possíveis
    (B5) Considere alternativas
    IX — A redacção de um ensaio argumentativo: C) Escrever o ensaio
    (C1) Siga o seu esboço
    (C2) A introdução deve ser breve
    (C3) Apresente os seus argumentos um por um
    (C4) Clarifique, clarifique, clarifique
    (C5) Sustente objecções com argumentos
    (C6) Não afirme mais do que mostrou
    X — Falácias
    Apêndice: a definição
    Estudo complementar
    Apêndice à edição portuguesa
    Desidério Murcho

    NB: leia o tratado da argumentação de Perelman ( chaim perelman, Martins Fontes

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