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    Roberto da Silva Freitas Segunda, 14 de julho de 2003, 15h15min

    Boa pergunta.
    Teoricamente, nenhum país reconhece poder maior do que o seu. Mas na prática é bem diferente (rs).
    Os países mais pobres, principalmente, reconhecem a todo instante poder superior ao seu, até mesmo por uma questão de necessidade. Dentre esses, podemos incluir o Brasil.

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    Alessandro Grun Segunda, 04 de agosto de 2003, 9h59min

    A pergunta é pertinente, mas a resposta, óbvia. A soberania de um estado é algo que deveria ser, teoricamente, inabalável e nas palavras dos docentes, um Estado jamais reconhece outro Estado como superior a sí, visto que a soberania é inabalável e intransponível, tornando os Estados iguais em liberdade e no cenário da política internacional.

    Ocorre que na prática, a submissão funciona tal e qual - mal comparando - ocorre entre a classe dominante (rica) e a classe dominada (trabalhadores). Não obstante os Estados todos terem status de soberano, como podem não se curvar à força bruta e esmagadora dos países ricos, às suas sanções econômicas e seus boicotes políticos.

    Todos sabemos com quem não podemos nos pôr, sob o risco de sermos fortemente abalados pela retaliação de outros que, fulcrados em situação absolutamente mais favorável, dominam inquestionavelmente os mais fracos.

    Portanto, meu caro colega, podemos - e devemos - reconhecer que, sob o ponto de vista prático e norteando nossas estratégias em relações baseadas em termos de poder (movimentações políticas e diplomáticas no sentido de conseguir extrair de todas as situações e oportunidades, vantagens para sí), não resta outra opção senão aceitar que os países mais ricos e desenvolvidos acabam por definir os rumos macro das relações internacionais e os países menores ficam em suas órbitas de influência, aceitando condições impostas para obter vantagens oferecidas em contrapartida.

    Finalizando, lembro que essa situação não deve ser discutida apenas na âmbito do Sec XXI, que tolhe, limita o entendimento do assunto. Essa situação existe desde que a sociedade tem organização suficiente para considerar-se dividida em Estados, anterior à época contemporânea, à moderna, à idade média. Existe em toda sociedade cujos interesses impulsionam um Estado a querer sobrepujar os demais, quer seja pelo uso da força, quer seja pelo uso do dinheiro e da influência.

    Abraços!
    Alessandro

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    Jairo Roberto Medeiros de Almeida Domingo, 28 de setembro de 2003, 14h39min

    A Soberania mundial

    O assunto não é dos mais polêmicos, mormente pela contribuição do estimado George Bush. O que é Soberania?Ela existe para todos?O Brasil é um país soberano?
    Temos de começar com sua definição e, vários conceitos há para definir soberania, todavia, no Estado Moderno, o mais aceito é o de que é um poder político e jurídico emanado da vontade geral da nação.
    Já o professor Pinto Ferreira, nos dá outro conceito: “ é a capacidade de impor a vontade própria, em última instância, para a realização do Direito justo”.
    São dois conceitos amplamente difundidos e aceitos. Porém, devemos analisá-los. No primeiro, é citada a “vontade geral da nação”, essa vontade, nos leva a pensar em democracia que, por sua vez, é um dos conceitos mais difusos, posto que: “é o poder do povo”; esta definição remonta à Grécia Antiga, onde o “povo” representava 10%(dez por cento) da população, sendo estes, os 10% mais poderosos e influentes. Sendo assim, é difícil crer em uma “vontade geral da nação”, pois os menos abastados, são, em regra, dominados e influenciados pelos mais afortunados.
    O segundo conceito, atualmente, é fonte geradora de vários debates. Em tempos de guerra, tem legitimado a atuação do provável “Império norte-americano”.
    Levando-se em conta que há várias nações diferentes entre si, fica subentendido que a soberania de um Estado leva à subjugação, anexação de outrem.
    A guerra EUA x IRAQUE é a prova mais contundente disto. Ou será o Direito justo norte-americano mais justo que o iraquiano? Por que, também, os declarados motivos da guerra (existência de bombas de destruição em massa) não foram encontrados?
    O que verifica-se é: uma superpotência que, não mais respeita os órgãos e opinião pública internacional. Enfim, os EUA podem ser considerados a única soberania mundial, visto que, conseguem impor sua vontade(a todo custo), para a realização do Direito justo(norte-americano).

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    Luis henrique dos Santos Domingo, 23 de janeiro de 2005, 10h06min

    Em virtude da Globalização, do mercado financeiro mundial etc é relativa a soberânia do Estado; No Brasil se cair a bolsa do japão afeta a daqui; os EUA e cia querendo a nossa amazonia, alegam até ser o "pulmão do mundo" quem mandou "deixarem doente os seus?" É lógico, que ainda há soberânia, caso contrário, seria um caos político...

    Luis

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