Respostas

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    marcelo lima Sexta, 05 de agosto de 2005, 14h23min

    Olá car Bruno!
    A estátua que você se refere é o ícone da Deusa Têmis, que era filha de Gaia e Urano, da mitologia grega. O correspondente de Têmis na mitologia romana era a Deusa Iustitia.
    Ora, alguns símbolos Têmis usa: - Originalmente uma ESPADA que simboliza o poder da justiça. - Uma BALANÇA símbolo do equilíbrio entre as partes envolvidas numa relação de Direito - A VENDA NOS OLHOS criada por artistas alemães no século XVI, simboliza a imparcialidade da justiça que não vê lados, mas o que é justo, tudo isso para firmar: SUUM CUIQUE TRIBUERE, - que se atribua a cada um o que é seu - isso é justiça (no sentido grego do termo).

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    A

    andre Quinta, 11 de agosto de 2005, 11h57min

    Sem comentarios !!puts cara mas que pergunta !! se tornou uma nova dicotomia do direito!! ou sem venda !! e a deusa era Palas Atenas!A espada vc sabe o qie siginifica ( a luta pelo direito,O livro)!!!Agora serio n sabia o motivo da venda !!

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    J

    joão carlos Sexta, 26 de dezembro de 2008, 15h33min

    A estátua Grega simbolo da justiça, na verdade não é a Deusa Têmis, mas sim sua filha com Zeus, chamada de Diké (ou Dice). Ela é a deusa grega dos julgamentos e da justiça (a deusa correspondente, na mitologia romana, é a Iustitia).
    Para os Gregos o Direito significava aquilo que era justo, por isso possuimos hodiernamente o conceito de igualdade (isonomia = deriva de "ison" que é o ponto de equilibrio do fiel na balança), e principalmente igualdade perante a lei.

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    C

    Carlos Rossi Domingo, 04 de janeiro de 2009, 17h46min

    Na verdade, segundo a mitologia grega, a figura de mulher que representa a Justiça é a deusa Thémis, filha de Urano (Céu) e de Gaia (Terra), ela própria a deusa da Justiça. Dotada de grande sapiência, além de esposa de Zeus, o deus supremo, era sua conselheira. Criadora das leis, dos ritos e dos oráculos, era a guardiã dos juramentos dos homens. As leis e os oráculos proferidos por Thémis seriam obrigatoriamente acatados tanto por homens como por deuses.
    Na Grécia, a Justiça teria sido representada pela deusa Diké (filha de Thémis) que, de olhos abertos, segura uma espada e uma balança ou por Thémis exibindo só uma balança, ou ainda uma balança e uma cornucópia.
    Mais tardiamente, em Roma, é a figura da deusa romana Ivstitia que aparece de olhos vendados, sustentando uma balança já com o fiel da balança ao meio.
    Esta representação da Justiça, ao longo dos tempos, é sugestiva da sua própria evolução.
    Pensa-se que as deusas gregas da Justiça, Thémis ou Diké, armadas de espada, sem o fiel da balança, representam uma realidade epistemológica e normativa anterior e menos desenvolvida que a deusa romana Ivstitia com fiel da balança. A actividade do executor simbolizada pela espada punitiva perde importância, para os romanos, face à valorização do conhecimento, do intelecto e do rigor, simbolizados pelo fiel da balança, alegórico ao pretor romano.
    Nas primeiras representações conhecidas, a deusa da Justiça surge de rosto descoberto, sem venda, aparentemente aludindo à necessidade de ter os olhos bem abertos e observar todos os pormenores relevantes para a justa aplicação da Lei, só mais tardiamente a figura da deusa se revela de olhos vendados. Não significa que a justiça seja cega, mas que trata a todos com igualdade. Não vê, porque a lei é igual para todos.
    Ainda associados à imagem deusa romana Ivstitia, não é raro estarem representadas as Tábuas da Lei, alegóricas à Lei das Doze Tábuas, escrita em doze tábuas de bronze (cerca de 451 a.C.) e considerado o primeiro código romano, ou outros elementos em alegoria à Lei e ao Direito: ramos de louro, um código representativo da lei, ou ainda, uma imagem ostentando a pena, alusiva ao acto de legislar ou criar a Lei.
    Referências à figura do Imperador Justiniano e ao seu legado: o Corpus Iuris Civilis (cerca de 530 d.C.) são frequentes, devido à influência do direito romano que perdura até hoje.
    As imagens alegóricas à Justiça e à Lei são muitas vezes representadas em simultâneo.
    Simbologia
    A espada - Representa a força, prudência, ordem, regra e aquilo que a consciência e a razão ditam.
    A balança - Simboliza a equidade, o equilíbrio, a ponderação, a justeza das decisões na aplicação da lei
    Deusa de olhos vendados - Pode significar o desejo de nivelar o tratamento de todos por igual, sem distinção, tem o propósito da imparcialidade e da objectividade.
    A ausência de venda - Pode ser interpretada como a necessidade de ter os olhos bem abertos, para que nenhum pormenor relevante para a aplicação da lei seja descurado.

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    O POLIVALENTE Sexta, 13 de agosto de 2010, 20h53min

    Seja o que for, e sendo curto e grosso, eu, digo a justiça é cega mas enxerga a noite, devido a escuridão da venda, entretanto querendo dizer : que dê a cada um o que é seu, ao mesmo tempo dizendo que a justiça é igual para todos ?????????????????????????????????????????????, quem disse que acredita que me prove ! , sabe-se que pensando-se em justiça em primeiro passo são as provas, não tendo esqueça a justiça, caros e ilustres drs. Vão perdoando a meu juizo e franqueza, foi uma otima oportunidade e muito obrigado ...

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    O POLIVALENTE Sexta, 13 de agosto de 2010, 20h53min

    Seja o que for, e sendo curto e grosso, eu, digo a justiça é cega mas enxerga a noite, devido a escuridão da venda, entretanto querendo dizer : que dê a cada um o que é seu, ao mesmo tempo dizendo que a justiça é igual para todos ?????????????????????????????????????????????, quem disse que acredita que me prove ! , sabe-se que pensando-se em justiça em primeiro passo são as provas, não tendo esqueça a justiça, caros e ilustres drs. Vão perdoando a meu juizo e franqueza, foi uma otima oportunidade e muito obrigado ...

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    wilsonalexandre Quinta, 25 de agosto de 2011, 14h20min

    parabéns pela resposta Carlos Rossi.

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    Elisete Almeida Quinta, 25 de agosto de 2011, 14h55min

    Bruno Pires;

    Vou transcrever um livro cujo o autor é o ex-diretor da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra:

    "É conhecida a simbologia grega do direito: a deusa Dikê, filha de Zeus e de Thémis, está de pé com os olhos bem abertos e tem, na mão direita, uma espada e, na esquerda, uma balança de dois pratos, sem fiel. Ora por inspiração, ora por ordem de Zeus, declara o que é justo quando os dois pratos da balança estão no mesmo nível (iguais). Os olhos simbolizam o saber-puro (sapientia) e mostram-nos a concepção que os Gregos tinham do direito: especulativa, abstracta, de generalizações. A espada simboliza a necessidade de executar o direito: não basta conhecê-lo. Quanto à balança, a falta de fiel simboliza a concepção democrática que reduz o direito a um problema de igualdade: a figura romana do iurisconsultus é substituída por vários julgadores que julgam no mesmo plano. Os dois pratos simbolizam as partes em conflito e a posição, no mesmo nível, reflecte a ideia de igualdade na administração da justiça."
    "O pensamento jurídico de Roma distingue-se claramente do pensamento jurídico grego. o próprio símbolo romano do ius e da iustitia não suscita dúvidas: a deusa Iustitia segura, de olhos vendados, uma balança com dois pratos ao mesmo nível e com fiel.
    Os olhos vendados chamam a atenção para o sentido do ouvido que indica o valorativo, o prático, o saber-agir, a prudentia, o ordenar, a atenção ao concreto. A ausência de espada significa que, mais do que executar, interessa declarar solenemente (dicere) o direito, tarefa do pretor auxiliado pela iurisprudentia. O fiel simboliza o magistrado que ius dicere e o iudex que dita a sentença, cumprindo a ordem que o pretor lhe transmite na fórmula processual: um só declara o direito; e um só julga porque, mais do que uma questão de igualdade, o direito é um delicado problema de equilíbrio entre interesses opostos, igualmente pesados."

    Vide JUSTO, António dos Santos. Nótulas de História do Pensamento Jurídico (História do Direito), Coimbra Editora, (Coimbra, 2005), pgs.13 e 19.

    Com os melhores cumprimentos.

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    Thiago Oliveira Lima Quarta, 01 de agosto de 2012, 14h17min

    Engraçado vc começar dizendo, Marcelo Lima, que NÃO TEM COMENTÁRIOS e falar logo depois tanto e de forma tão soberba!!! O que o cara falou antes de vc é verdade, não era deusa Atena coisa nenhuma... essa é deusa da guerra e inteligencia estratégica, ao contrário de seu irmão, Marte, que tb é deus da guerra, porém visto de uma forma mais brutal. Se não tem comentários, se se julga tão mais inteligente que o outro que só tem uma simples dúvida, não deveria sair por aí escrevendo nada, respondendo nada.... talvez continuar no pedestal julgando todo mundo!! É uma boa, o que vc acha?? Qual o novo e maravilhoso comentário super humilde que tem pra fazer agora? Abraço!

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    DJAIR AZEREDO Sábado, 05 de julho de 2014, 8h10min

    O BOM ADVOGADO CONHECE A LEI...

    O MELHOR, CONHECE O JUIZ...

    Esta informação significa alguma coisa?

    Talvez os conchavos que existem por aí...

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    D

    Daniela Freitas Segunda, 12 de janeiro de 2015, 15h04min

    Diké é mais utilizada inclusive na História do Direito atualmente pois representa a justiça laica, pois Diké ao contrário de sua mãe Thêmis não é justiça divina, e sim justiça social e democrática.

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    Miriam

    Miriam Quarta, 30 de setembro de 2015, 18h42min

    a resposta do marcelo lima esta certa

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    Jean Medeiros

    Jean Medeiros Domingo, 04 de setembro de 2016, 9h47min

    Jó 9, 24: A terra é entregue nas mãos do ímpio; ele cobre o rosto dos juízes; se não é ele, quem é, logo?

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