Temos sentido que o dinheiro publico tem sido mal aplicado em muitos municipios brasileiros. Infelismente a contabilidade publica que deveria possibilitar uma clara a transparente fiscalização da aplicação dos recursos publicos, com o passar dos anos foi se afrouxando e dilargando de tal forma que hoje é praticamente impossivel se fazer uma rigorosa fiscalização na atuação da administração publica. E lamentávelmente os eleitos - salvo poucas e honrosas exceções - se julgam no direito de nos dois primeiros anos de mandato recuperar o que gastaram na eleição e nos dois últimos "fazer o pé de meia" para garantir o futuro pois sabem que não mais serão eleitos de ...tudo na certeza da impunidade, graças a legislação desgastada!Alguma coisa deve ser feita com urgencia, e seria muito bem que nós cidadãos brasileiros, nos preocupassemos com isto, debatendo o assunto. Espero sugestões e ficando aberto para debater, a esperança de encontrar uma solução para garantir o resgate da probidade-ético administrativa para os municipios brasileiros.

Respostas

2

  • 0
    ?

    Océlio Nobre da Silva Quarta, 27 de dezembro de 2000, 8h44min

    Sou advogado e inicio minha atuação no âmbito do direito administrativo. Tenho as mesmas preocupações: O que fazer para racionalizar a administração pública, para imui-la dos princípios da moralidade, da probidade, da impessoalidade?
    O grande fator responsável pela desordens na administração pública reside nas fracas atuações das câmaras municipais e da acanhada atuação dos tribunais de contas. Muitos prefeitos fazem suas prestações de contas utilizando-se de notas fornecidas por empresas especializadas em vender notas, empresas de fachada. Ao detectar a fraude, ou seja, que as notas são arranjadas e não correspondem a uma efetiva compra de bens ou aquisição de serviços, o TC apenas remete a nota para a Secretaria da FAzenda, que recebe o seu imposto, e arquiva o feito. Após tudo isso, a câmara municipal vota e aprova os balancetes, não efetuando uma só diligência para constar que aquela ponte não foi feita, que aquela escola não foi construida.
    Assim, não vislumbro a fragilidade na legislação, mas fragilidade na atuação dos órgãos competentes, como a câmara de vereadores, o Tribunal de Contas, o Próprio Ministério Público.

    Océlio NObre da Silva

  • 0
    ?

    ZEILA ALBANO Quarta, 04 de setembro de 2002, 10h45min

    TENHO INTERESSE NA ÁREA DE DIREITO MINICIPAL, POR ISSO GOSTARIA DE RECEBER ARTIGOS.GRATA.

Essa dúvida já foi fechada, você pode criar uma pergunta semelhante.