direito de visitação - pai dependente quimico
Meu ex genro é dependente quimico, com grandes suspeitas de tráfico de drogas. Minha neta conta hoje com 1 ano de 4 meses. Minha filha está angustiada e apavorada caso ele resolva fazer uso de seu direito de visitação. Entendemos que há grande risco para a criança. O que fazer e como proceder nesses casos?
Meu ex genro é dependente quimico, com grandes suspeitas de tráfico de drogas. Minha neta conta hoje com 1 ano de 4 meses. Minha filha está angustiada e apavorada caso ele resolva fazer uso de seu direito de visitação. Entendemos que há grande risco para a criança. O que fazer e como proceder nesses casos?
Quando ele entrar requerendo a regularizacao da pensao, Juntar provas que ele nao eh pessoa confiavel , provar seu historico de vicios e violencia, a falta de relacao socio afetiva entre pai e filha, que nunca quis saber dela e nunca pagou pensao, que eh pessoa inconsequente, sem escrupulos ou responsabilidades, e contesta-lo, pedindo que as visitas sejam somente assistidas na casa da genitora, ou em algum lugar determinado, somente na companhia da mae ou responsavel. Enquanto ele nao entrar com a acao ela nao eh obrigado (e nem deve) permitir nada, pois sem ordem judicial nao ha o que ela cumprir.
Querida Pani Passo exatamente por este drama. Tenho um bebê de 1 ano e 7 meses e meu ex quer vir buscá-lo na casa da minha mãe para levá-lo para passear e não aceitou nenhuma das nossas tentativas de permitir o convívio deles, mas claro sem deixar que meu filho corresse perigo. O rapaz(que eu não sabia que era usuário de crack e cocaina) começou a me infernizar e a família dele faz de conta que nada acontece e que ele é um pobrezinho injustiçado. Já tomamos algumas providências. Como a Sra resolveu o caso da sua netinha? Boa sorte, obrigada.
Bom dia,
ocorre o mesmo comigo. Eu sabia sim que o pai do meu filho era usuário de maconha, quando namorava com ele, eu mesma também fazia uso (não tão frequente quanto ele mas ainda usava), mas a gravidez aconteceu. E parei. Mesmo tendo um filho com um bosta, não foi "minha escolha", mas como não me cuidei, assumi a responsabilidade pela minha "falha". Pois bem, sou separada dele tem um ano e quatro meses. E como travei as visitas do meu filho por segurança, e pelo fato que eu sustento meu filho sozinha, ele (o pai) entrou com a regularização de visitas. Foi feito um acordo prévio que diz que a visita só pode ser feita na presença dos responsáveis dele, mas continuo com aquela insegurança. Confio no pai dele, sempre foi uma pessoa muito sensata (sempre me aconselhou a procurar meu caminho e deixar o filho dele), mas não consigo confiar plenamente na mãe pois sei que é uma pessoa completamente permissiva. Isso foi na semana passada, fiz a contestação com a defensora na 2ª-feira, e contei que ele usa drogas, mas eu tinha e-mails em que ele mesmo diz usar drogas, usa linguagens chulas e faz ameaças. Ele vai passar por uma perícia, que inclui uma análise pisiquiátrica e espero que eu exames para verificar se ele ainda usa drogas. A audiência final é em fevereiro, então somente depois dessa data eu saberei como vai proceder.
Mãe de verdade... como é que vc se intromete na duvida de outra pessoa para ser mal educada e ofensiva ? Pior... levar para o lado pessoal ! Hj msm estava comentando em outro post sobre a educação de algumas pessoas nesse fórum. Ridiculo ! Como disse a Dra. Juliana, semelhante atrai semelhante. Podemos perceber pq a Sra. atraiu para si um viciado em crack e ainda teve um filho com ele...
Lastimavel !
Ela é promotora e não juiza. E na minha opinião, ela deve ser excelente no que faz. Acompanho seus posts e concordo em sua maioria. Essa resposta dela foi sim de uma pessoa digna e racional. Totalmente sincera e com toda razão!!
Nosso país não vai pra frente não por causa de juizes ou promotores, mas por pessoas como você que deve ser mais uma dessas mães que vive do suor dos outros, mais uma dessas fãs da Dilma e suas tantas bolsas que faz o fulaninho querer tudo fácil, mais uma dessas pessoas que gostam de dar o famoso jeitinho brasileiro pra tudo, se dar bem as custas dos outros.... Essas pessoas com essas atitudes que elegem os políticos que estão no poder afundando o nosso país. Essas pessoas com essas atitudes que querem um Brasil melhor mas não se olham no espelho pra ver que primeiro devem mudar a sí mesmo.
sóacho!
Juliana, ou alguém que possa me orientar. Em primeiro lugar, apesar deste post ter algum tempo, qro me pronunciar. Eu também acho que o parceiro, cônjuge , namorada, enfim, qdo há um convívio diário, tem sim como detectar um usuário, vivi isso com meu filho e nora e ela mesmo assim acreditando numa mudança dele, resolveu ter um filho, alegando que seria mto mulher p cuidar caso ele não tomasse juízo, enfim hj com nossa vidas reviradas, ele um dependente, infernizando a vida dela, ela o abandonou e acha que o pai dele e eu temos "obrigação de concertar os erros e as falhas deixadas por ele. Eu vou ajudar sim, o meu filho que desde do ínicio sei que ele era um usuário e como não morava comigo e sumia as vezes e qdo aparecia bom sóbrio, jurava que tinha largado e a mesma esposa só trouxe ao meu conhecimento a gravidade meses depois, não estou aqui para julgar ou culpar alguém. Lamento que as pessoas procurem culpados para seus próprios erros e que outros tenham que pagar pelo mesmo....hj ela chama meu filho de bosta...mas qdo viajou 600km para trazê-lo de volta de uma outra cidade ela foi avisada, enfim houveram centenas de acontecimentos depois disso que só aumentou ainda mais o problema. hj ela não está com ele, quase nunca sei onde ele está.
Escrevi tanto e acabei não expondo o meu problema. Duas semanas atras, meu filho teve uma crise de abstinência, eu já havia presenciado isso, mas as tias não, portanto me ligaram informando que um vizinho pediu p que alguém fosse buscá-lo, eu estava longe e elas do lado de onde ele mora, então pedi para que fossem lá e ligassem para o pai pois todos tem carro mas que aquilo provavelmente era uma crise, tanto que o levaram para um hospital segundo as tias foram feitos diversos exames e não constou nada, mas acredito que por vergonha não disseram que ele era um dependente quimico e que eu já estava tentando interná-lo. Desde então não tive mais noticias, somente ontem com muita insistência a tia disse 1º que ele tinha voltado p rua e depois que ele estava internado, mas que eu não iria saber onde, o pai ( do qual já não vivo mais junto muitos anos), diz que não sabe de nada. Eu só qro saber onde ele está. O que eu faço, por favor, ele precisam me dizer.
Prezadas colegas, fiquei um tanto abismada com a pessoalidade do assunto, assim como a falta de profundidade no tema dependencia quimica. Aqui vai um aparte à Exma. Sra Promotora: O seu parecer informando que seu círculo de amizades não inclui dependentes me pareceu muito antagônico, ou seja, demonstrou seu total preconceito com a classe de dependentes. Acredito que a questão levantada pela Sra. Mãe é pertinente, pelo simples fato científico que, após muito tempo de toxicomania alguns dependentes desenvolvem patologias como esquizofrenia, etc. Ou seja, o caso averiguado não deve levar em conta o bem estar do pai, mas a prioridade é o bem estar e segurança da criança. Há de ser avaliada mediante laudo psiquiátrico se o genitor possui capacidade para tal. Em termos jurídicos, até que se prove o contrário, todos são inocentes e agem de boa fé. É uma premissa básica. No entanto, de acordo com o histórico do genitor, a prova de que há inconsequência dos atos já está evidente em sua conduta, caso haja passagens pela polícia, internações, etc. Então, vejo que é sim um caso muito delicado e complexo. Nem todos os dependentes se agarram a ideia de exercer com a afinco a paternidade, visto terem "outra paixão" e prioridade em sua vida. No entanto, em alguns casos, um filho pode ser o motivo maior de esperança para um dependente. Em termos estatísticos, apenas 2% dos dependentes que passam por tratamento conseguem uma recuperação. E essa reabilitação depende exclusivamente de sua própria força de vontade. Então, um filho pode representar fator determinante para que haja uma mudança nos hábitos de vida do dependente. Mas a ressalva é que o índice é mínimo e o principal, nenhuma criança pode ser usada como fator terápico e de experimentação na cura da dependência de seu genitor. Logo, acredito que muitas das pessoas que aqui se manifestaram poderiam realizar cursos na área para que tenham um melhor aproveitamento em suas decisões jurídicas, já que estamos falando com autoridades. Recentemente foi oferecido um curso específico para promotores, juízes e pessoas da área do Direito, sobre casos de julgamento em dependência química oferecido pelo OBID Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas, em parceria com o Conselho Nacional de Justiça e o SENAD Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. Agora, no tocante a opção de alguém se envolver com um dependente químico, muitas vezes acontece com pessoas que não os discriminam e principalmente em fase que o dependente alega estar "recuperado". Pois de outra forma, um dependente pouco consegue se envolver amorosamente, a menos que seja para que haja uma manipulação e persuasão para o sustento de si e de seu vício. Para os estudiosos da psiquê feminina, sabemos que a mulher se ilude muito facilmente pois vê a vida em um ângulo emocional, muito diferente dos homens. No entanto não façamos a transferência de culpa, pois a mulher que se apaixona, age de boa fé. Se engravida deste homem, age de boa fé. No entanto, se no decorrer de sua gestação ou mesmo após o nascimento do bebê o homem continua com comportamento "recaído", já está dando sinais de que não prioriza o próprio convívio com a criança. Por isso que, cada caso deve ser julgado a parte, contando com os detalhes apresentados.
Digitei o título deste post no google e ele me remeteu ao mesmo. Acredito que deixaria de exercer alguma função social, se dentre a porcentagem mínima, creio eu, de dependentes químicos, com filhos, que chegaram até esta postagem, deixasse de comentar algo a respeito. Adoro meu filho, adoro seu sorriso, adoro quando ele me chama de "papai", quando me conta histórias sobre a sua vida, enfim, importo-me suficientemente com ele, para que tente todos os dias, avaliar a real possibilidade de fazer bem ou mal a ele, isso se chama responsabilidade. Existem diversos níveis de dependência, diversos tipos de drogas e a unicidade dos seres implica no reconhecimento de que cada um possui uma trajetória, faz escolhas, tem arrependimentos, vícios (legalizados, ilegais ou de personalidade ....), defeitos e qualidades. O futuro de uma criança e sua felicidade, a constituição de valores que a capacitem para o mundo adulto devem ser avaliadas, sempre que preciso, com cautela e sabedoria. Se necessário, acompanhamento psicológico, visitação assistida, entrevistas e exames que sejam feitos. Um adendo que faço é à necessidade de esclarecimento sobre o tema e sobre a realidade complexa que é a justiça da família, bem como, a realidade de um dependente químico, enquanto Ser. Saber separar, como já disseram, o papel de mãe, mulher, pai, marido é também de fundamental importância uma vez que, para se estar discutindo o tema é necessário que um relacionamento tenha sido desfeito. Quais as causas? Nível de imparcialidade? Consequências para a segurança e desenvolvimento desta criança?
Obrigado.
Creio q num primeiro momento existe uma certa revolta para com a postura dos dois. Tanto do pai da criança quanto da mãe, que em tese, escolheu o pai para o filho. Estou numa situação semelhante. Um ex genro dependente químico e um bb de 1 ano e sete meses q agora mora comigo. Creio q é importante lembrar q antes de julgarmos os pais impera a necessidade de seguran ça da criança. Portanto a visita q deve ser requerida pelo pai deverá ser com a segurança de avaliação psiquiátrica do genitor e se durante essa visita poderá fazer algum mal ao menor. Até porq não há como voltar atrás e " trocar" o pai. Também falei com minha filha que quando o escolheu para ter relações não mediu as consequências dessa gravidez, então agora é arcar com as consequências dessa escolha é proteger o filho q não pediu pra nascer. Ofender os envolvidos numa situação tão triste não resolve nada e apesar de também estar muito brava com a postura dos pais q trocam os fhos pelas drogas penso q o melhor a se fazer é tentar proteger a criança e torcer pra q essa estatística de 2% o inclua.
Eu comecei a ler essa enquete aqui e vi um comentario de alguem la em cima. Gostaria de dizer que antes de vcs julgarem as maes que passam por esse problema , tentam se colocar no lugar delas. Saibam que pessoas nao ficam viciadas e violentas em apenas 1 dia ou 1 mes de uso. Isso vai aumentando a cada dia e a pessoa viciada nao consegue mais sair do vicio. Eu conheco sim um casa que passa pro problemas como esse e o viciado ele nao age na frente de todos como um viciado nao ele finge ser normal e quando a vida continua , o uso frequente de drogas mais pesadas como a cocaina , o viciado que antes so usava maconha ja nao consegue mais se controlar e todo seu pensamento eh para juntar grana pra ficar viajando. Faco oracoes todos os momentos para que nao aconteca comigo os casos que vejo por aqui e peco a Deus que todas as maes consigam criar seus filhos com muito amor e sem desentendimentos. Resolver problemas com pessoas que não conseguem mais controlar seus atos eh muito problema. Os familiares dos viciados , as vezes acham que jogar uma mulher e aumentar a família do viciado vai resolver o problema,mas não resolve só piora pois as responsabilidades aumentam. Desculpem os erros e falta de acentos meu teclado está desconfigurado.
Bom, desde a mais tenra idade, sempre vi falar que droga não presta. Vivi nos lugares onde estas porcarias proliferam. Tive amigos de índoles das mais dividosas possíveis, chegando mesmo em momento de desespero a dormir na rua. Mas nunca sequer experimentei um cigarro de maconha. Nenhum amigo ou parente, me obrigou a experimentar, mesmo tendo visto muitas sugestões. Então a pessoa é viciada por que quis se viciar. Ninguem a obrigou, ela sabia dos riscos, quando se aventurou a dar uma "viagem". Portanto senhores e senhoras, reconheço que todos tem direitos, mas reconheço que poucos se preocupam com seus deveres e responsabilidades. Poucos se preocupam com as consequencia de seu atos. Assim, não vejo razões para tratar viciados como coitados. Embora coloco o meu exemplo como paradgma, sei que minha premissa não é ortodoxa, dentro dos parâmetros corretos, pois parto do particular para o geral. Mas vejo assim, com todas as minhas fraquezas, necessidades e situações extremadas, não fugi para as drogas e nem para a criminalidade acredito que outros também podem fazer do mesmo jeito. Sei que a situação do momento e o meio social influem em muito nas escolhas erradas das pessoas, mas o livre arbítrio nunca é tirado, por isto a responsabilidade não pode ser retirada, Nem de alguem que se vicie, nem de quem decide associar com esta pessoa e ter um filho com ele.