Nunca fomos uma família. Sempre criei meu filho sozinha, apesar do pai ter-lhe registrado e às vezes enviar alguma ajuda financeira. Por volta dos dois aos quatro anos, meu filho perguntava muito sobre o pai e queria muito ter o pai por perto. Mas, o pai sequer o visitava, sempre criando algum pretexto. Agora, dez anos mais tarde, ao me casar com outra pessoa, o pai do meu filho resolveu exigir a companhia da criança, pressionando-me e ameaçando entrar com pedido de guarda. Orientada por advogados, entrei com uma ação de guarda e regulamentação de visitas. Foi me concedida a guarda e ao pai foi concedido o direito de estar com o filho em finais de semana alternados, metade das férias, etc, como de praxe. Acontece que desde que estas visitas começaram, a criança tem se mostrado visivelmente confusa, seu rendimento escolar caiu muito, nas semanas de visita do pai ele tem pesadelos e faz xixi na cama. Ele pede para não ir e me pergunta até quando ele será obrigado a ir. Eu tento convencê-lo de que logo ele se acostumará com a nova rotina, de que pode ser bom para ele, que um direito do pai, que ele precisa respeitar o pai dele, enfim. Mas, ele vai de má vontade, fica muito triste. Diz que o pai o ridiculariza e o menospreza, fazendo comparações entre ele e outros garotos. Fala mal de meu marido. E, com frequência, o deixa com fome. O pai não aceita o fato do filho não querer ficar com ele por vontade própria e diz que o motivo é eu estar fazendo a cabeça dele. O que não é verdade. Eu disse ao pai que ele precisa conquistar o filho e trata-lo de forma amorosa e a reação dele foi agressiva. O próprio pai assusta a criança pela forma em lidar com a situação. Durante estes dez anos não foram criados nenhum vínculo e não será de uma hora pra outra. A falta tato por parte do pai está fazendo a criança sofrer emocionalmente. Quando entrei com pedido de regulamentação de visita, achei que a vontade da criança seria levada em consideração e que essa aproximação se daria aos poucos. Mas, não foi. Tivemos uma mudança brusca de rotina e meu filho diz que qualquer dia ele foge da casa do pai para voltar para casa. Eu digo à ele que não pode fazer isto, além de ser muito perigoso. Ele diz que prefere fugir do que ficar com o pai. E agora? Meu filho só poder ser ouvido quando maior de 12 anos? Até lá, ele vai ter que passar por isso semana sim, semana não? Onde fica o direito da criança? Ele não pode se expressar? Ele não é mais um bebê. Ele sabe falar. E ele tem sentimentos. Temos mesmo que esperar mais dois anos para que ele seja ouvido? Terá que ter dois anos de acompanhamento psicológico? Preciso de um advogado que possa ajudar meu filho. Obrigada.

Respostas

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    VANDIR RIBEIRO Quarta, 27 de agosto de 2014, 2h51min

    Cara MSF, isso que você comentou aconteceu comigo, tenho problemas com um aborrecente de 17 anos, já vai fazer 18, todas as pessoas que me conhecem, mais de mil, me respeitam e gostam de mim, sabem que sou muito sério, muito caxias, e muitas vezes bravo...um belo dia meu filho aborrecente passou por mim com cara de mau gosto, eu já cansado das atitudes dele peguei ele pelo pescoço coloquei na parede e mandei tomar jeito de gente, fui processado e hoje assino um papel no forum de 3 em 3 meses, a juíza só ouviu ele e me tratou igual bandido!, essa semana fiquei sabendo por uma pessoa da escola que viram ele se jogar na cerca da mesma para se machucar e dizer que fui eu que bati nele, a justiça é muito fraca!, tem pessoas que nem deviam estar trabalhando nela, pois não tem o mínimo de capacidade...

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    Flavio Rangel Sexta, 29 de agosto de 2014, 15h04min

    Sou pai, sempre fui presente e após a separação minha ex-esposa me afastou do meu filho. Todos os dias após o trabalho eu passeava com meu filho e vivia para ele. Ela entrou na justiça e por causa de algumas mentiras fui proibido de ver meu filho, pois ela alegou que eu a agredia e por isso entrei na lei Maria da Penha. Tive que ficar afastado dela por 500 metros. Após esse problema entrei com uma ação e até esqueci. Depois de 2 anos e 4 meses fui autorizado a ter direito a visita assistida, onde minha ex, pode levar alguém e filmar. Eu também levo um acompanhante e filmo. Moral da história, sempre fui um ótimo pai, fui impedido de ver meu filho e agora o menino fica super diferente comigo. Com certeza houve uma alienação parental. Não vou desistir do meu filho hoje com 5 anos enquanto eu respirar. Sei que vai ser temporário e logo ele vai me aceitar. A mãe fica dizendo que ele já avisou que se tiver que passar um fim de semana comigo ele vai sofrer muito. A pergunta que fiz a ela faço as Senhoras, Quem causou isso ao filho? Fui eu? Acordo e durmo numa boa e sem problemas. Recomecei a minha vida e tenho um filho de 1 ano e 4 meses, uma mulher maravilhosa que me entende. Mulheres, o filho não é de vocês, o filho é dos dois. Parem de ficar manipulando a cabeça da criança. O maior prejudicado é o menor. Acordem, aceitem e vão viver.

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    jennifer silva Sexta, 18 de dezembro de 2015, 11h27min

    Bom dia..
    A minha pergunta e, me separei do meu ex marido 6 anos minha filha era um bebê,Tinha somente um ano de vida ,bom eu me casei de novo e o meu atual marido cuido dela dez de pequena, hoje minha filha tem 7 Anos já está uma mocinha e ela chama o mru atual marido de pai ela fala q só tem um pai na vida dela o meu marido, só que o pai dela verdadeiro teve na outros filhos ele tem 3 um com cada mulher,ele me ameaça falando q vai tira a mi há filha de mim pedindo essa tal guarda compartilhada e minha filha chora muito porque ela não quer fica com ele, ele vem busca e ela não quer ir com ele, pois ela nuca conviveu com ele então não gosta dele e tbm não ceita q ele seja o pai, ele mora lonje daqui acho que ele mora em Cajamar, e eu moro aqui em osasco e ele resolveu aparecer assim do nada e exigir q eu deixe ele levala com ele,aida não coloquei na justiça pra pedir pensão pois ele Me deposita 100 Reais e acha q e muito 100 Reais eu pago só a pirua dela pra ir a escola, e então toda vez q eu falo em correr atraz da pensão ele Me ameaça com essa guarda compartilhada não sei oque fazer

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    Rafael F Solano Sábado, 19 de dezembro de 2015, 20h02min

    Ela não gosta porque não conhece, não conviveu, assim como ela nunca antes gostou do seu marido até ele casar com vc, pois antes disso ele era só um estranho.

    Vc ao menos tentou garantir a seu filho o convivo com o pai dele?? O pai de seu filho depois que que se separou foi embora, foi ele quem se mudou de cidade??

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