Tdos sabemos que é essencial passar no exame da ordem para ser advogado e antes disso- fazer uma faculdade. A faculdade tem responsabilidade se o aluno, bom aluno não conseguir passar no exame??? Eu considero má prestação de serviço e portanto possível de uma indenização. Veja: se o aluno fez a faculdade, obteve boas notas passando portanto de ano e se formando, como não consegue passar no exame? Quem errou - a qualidade do ensino dado??? Deviam focar na qualidade do ensino dado - e que quase sempre é pago do que no exame em sí. A culpa não é da OAB, a culpa é da qualidade do ensino das faculdades e elas devem sim serem responsabilizadas. Vocês alunos - pagam e não levam.

Poucos são os que fazem a faculdade apenas na intenção de ser bacharel em direito, fazem para ser advogado. A responsabilidade de faculdade vai até ai ou não???

Respostas

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    Léo Russo Quinta, 07 de julho de 2011, 10h23min

    Isso mesmo. Seguindo seu pensamento você vai processar sua escola do ensino médio (Em caso de escola pública, o governo) se você não conseguir passar em um concurso público de nível médio, sua escola de inglês se você for pra outro país e não conseguir se comunicar em inglês, sua academia se você não conseguir emagrecer. A faculdade não tem responsabilidade alguma de SUA incopetência em não passar no exame da ordem.
    Ao invés de ficar com esses pensamentos mirabolantes e inúteis em sua cabeça, vai estudar que você ganha mais e passa no exame da ordem. Aliás, não tem segredo, só estudando.

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    LALINHA 4 Quinta, 07 de julho de 2011, 10h30min

    Dra fernanda discordo totalmente com voce. Quando escolhemos entrar em uma faculdade, temos a opçao de escolher a que dizem ser melhor ou pior. Durante o curso a alunos que se dedicam mais e outros menos.Quando da realizaçao da oab, nao podemos responsabilizar a faculdade em hipotese nenhma, pois nao foi a faculdade que foi fazer o exame, nao foi a faculdade que foi preparada ou nao, nao foi a faculdade que estudou ou nao. O bem desempenho em qualquer situaçao da vida depende exclusivamente de cada um, e nesse caso depende unico e exclusivamente do aluno. Nao sei da onde vc tirou essa ideia. Entao a faculdade tambem poderia processar um aluno que nao passou na oab, pois nao sendo aprovado o aluno estaria "sujando" o nome da faculdade.
    Isso que vc esta falando nao tem a minima logica.

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    Léo Russo Quinta, 07 de julho de 2011, 11h25min

    Concordo com você LALINHA 4

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    Fernando Stefanes Rivarola Quinta, 07 de julho de 2011, 11h37min

    Caros colegas, peço vênia para discordar. A Fernanda expos um pensamento que tem sua lógica. Verdade que não dá para estabeler uma linha forte de desdobramento causal, mas que tem lógica, isso tem. Eu sou advogado há onze anos, passei no primeiro exame de ordem que fiz e não estudei numa universidade dita "de primeira linha", mas coigo também aconteceu algo que a Fernanda mencionou. Na faculdade eu só tirava dez em processo civil, sempre, do começo ao fim e lógico, me achava um gênio na matéria, afinal, o que poderia ser melhor. Acontece que quando saí de lá e fui trabalhar e continuar estudando em lugares mais gabaritados como Damásio e LFG, percebi que não sabia quase nada da matéria. Isso foi uma má prestação de serviço da universidade. Eu achava, pelas minhas notas que era bom naquilo, quando na verdade o nível de ensino ofertado é que era muito ruim. Como disse, infelizmente não vejo como estabelecer para fins de indenização, um nexo causal robusto, mas que a argumentação da colega tem eco, isso tem.
    Saudações!

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    Léo Russo Quinta, 07 de julho de 2011, 11h42min

    Caro Fernando Stefanes Rivarola, o que você tem a declarar sobre a declaração da colega
    LALINHA 4 "Entao a faculdade tambem poderia processar um aluno que nao passou na oab, pois nao sendo aprovado o aluno estaria "sujando" o nome da faculdade." ?

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    polar2 Quinta, 07 de julho de 2011, 11h59min

    O cerne da questão é: - Qual foi o objeto do contrato com a instituição de ensino? Foi a formação acadêmica em bacharel em Direito ou foi a aprovação no Exame de Ordem? Se foi meramente a formação acadêmica não há o que indenizar, mas se estiver como fim a aprovação no Exame de Ordem ai sim há o que se discutir.

    Lembre-se o formado em direito há um enorme leque segundo a OAB para que ele possa exercer uma profissão em que seu diploma da direito sem que necessário seja o de advogado. Como por exemplo: balconista, gari, copeiro, catador de lata, motorista, cobrador de ônibus (com respeito a todos os profissionais que tão dignamente exercem as suas profissões)... em fim são tantas profissões que o bacharel em direito pode exercer com o seu diploma que nem eu e nem a OAB vê razão para reclamar da falta de mercado sem a inscrição na Ordem...

    Interessante que tenho visto que até mesmo concursos que após aprovado o cargo é incompatível com o exercício da advocacia estão pedindo como pressuposto para aprovação e nomeação a inscrição na Ordem.

    Como diz o bom baiano: - Me deixem, viu!!!!

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    LALINHA 4 Quinta, 07 de julho de 2011, 11h59min

    Fernando sou estudante de direito, e sei que nao aprendemos tudo que devemos na faculdade. Mais sabemos que se fossemos aprender tudo que precisamos para sair da faculdade apto a advogar, o curso de direito nao poderia durar 5 anos, teria que durar 10 anos ou mais. O direito é muito amplo e nao aprendemos tudo nos bancos da faculdade, temos que "correr" atras de informaçoes alem das que temos na faculdade. Temos que procurar ler e muito, e nao so livros,tudo que se relaciona ao direito. E voce que ja é advogado sabe que mesmo depois que forma tem que continuar estudando, e isso nao é para advogados nao, sao para os juizes, promotores, desembargadores, pois o direito nao para no tempo, a todo dia tem uma coisa nova e se nao estivermos a par disso com certeza vamos comer mosca em varias situaçoes. Por isso eu acho que a faculdade nao tem culpa no caso de quem nao passa na oab, ou em alunos que terminam a faculdade e nao sabem tudo que deveriam saber, pois temos que ir alem do que aprendemos nos bancos da faculdade.

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    Fernando Stefanes Rivarola Quinta, 07 de julho de 2011, 14h03min

    Caros colegas estudantes de Direito, respeito a opinião de todos e apenas postei o que penso a respeito porque entendo que as argumentações da Fernanda não são totalmente desprovidas de fundamento. Alicerçar, fundamentar uma ação é outra coisa, aliás como já disse anteriormente. Prezado Léo, fazendo um juízo de elucubrações, seria sim possível pensar numa hipótese em que a universidade processasse um aluno por não ter passado no exame. Imaginemos que determinada instituição de ensino propusesse um contrato onde assumiria todo o custo do ensino , mas em contrapartida todos os alunos, sem exceção teriam de ser aprovados no exame da ordem. Uma vez assinado o contrato a obrigação estaria assumida e em caso de não aprovação, pronto, teríamos uma causa de pedir. O direito é muito amplo, comporta muitas vertentes, de modo que as palavras " nunca e sempre " têm de serem usadas com todo cuidado.
    Abraço a todos.

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    Dra.FERNANDA ANTUNES Quinta, 07 de julho de 2011, 16h56min

    Boa tarde Léo, você tem que saber discutir sem levar para o lado pessoal.
    Sou advogada desde 89 e passei na primeira prova que fiz, foi apenas uma posição minha.
    Acredito que os alunos devem conbrar mais da faculdade. Sabemos que uma grande parte delas não presta um bom ensino. É diferente de prestar um concurso público. Para exercer a profissão necessariamente terá que ter regostro na OAB.
    Outra coisa e que te falo para você usar na sua vida - se for advogado - coloquei apenas um assunto para discussão e, quando um cliente for te procurar com a intenção de propor alguma ação lembresse:TUDO PODE, VAI DEPENDER DOS ARGUMENTOS, FUNDAMENTAÇÕES JURÍDICAS QUE ENCONTRAR PARA FUNDAMENTAR SEU PEDIDO.

    Aconselho a estudar mais - não a parte técnica do direito mas a saber apresentar seu ponto de vista - que eu respeito - sem ser agressivo.

    Boa sorte - vai precisar.

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    Dra.FERNANDA ANTUNES Quinta, 07 de julho de 2011, 17h02min

    Olá Lalinha entendo o que falou mas não é possível - tem faculdade que não aprovou nenhum aluno. Claro que existe caso isolado, mas todos os alunos ??? não é muito evidente que a prestação do serviço foi inadequada?
    O que falo também é que aqueles que não passam se viram somente contra a OAB - tenho conhecimento de uma ação contra a faculdade ainda em andamento agora contra a OAB são muitos.
    É isso que pretendi discutir

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    LALINHA 4 Quinta, 07 de julho de 2011, 17h13min

    Dr fernanda. o que acontece é que hoje infelismente em cada esquina tem uma faculdade. nao sei se devemos culpar o MEC ou a OAB por aceitar que se criem tantas faculdades e que muitas delas nao tem a minima condiçao de oferecer um curso no minimo decente. mais claro que os alunos tambem tem uma grande culpa nesses casos, pois na minha sala mesmo vejo casos de pessoa que so pensam em passar de ano, independente se sabem ou nao, passam na base da cola,e depois esses alunos nao conseguem ser aprovados no exame e ai ficam reclamando que afaculdade nao tem um ensino adequedo. outro dia na minha sala o professor dando aula uma aluna simplesmente pediu para ele parar de dar aula porque ela queria ir embora,(alem de ser uma enorme falta de respeito, e o sinal de que muitos so qurem o diploma). tenho uma prima que esudou em uma faculdade que era tida como a pior, os alunos tinham vergonha de falar que estudavam la, muitos escritorias de advocacia nao queriam saber nem de oferecer estagio para alunos de la. e ela se formou e hoje é promotora de justiça. sao esses casos e varios outros que nos mostram que em quase a totalidade dos casos a "culpa" é do aluno e nao da faculdade.

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    Léo Russo Sexta, 08 de julho de 2011, 9h00min

    Bom dia Dra.FERNANDA ANTUNES,

    Gostaria de nunca depender de advogados que fazem esse tipo de questionamento.

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    Fernando Stefanes Rivarola Sexta, 08 de julho de 2011, 12h01min

    O questionamento é a base, o lastro do conhecimento. Já alguém disse que, o que de fato move o mundo são as perguntas e não necessariamente as respostas.
    Ser advogado, entre outras coisas, é ler onde não está escrito, entender aquilo que não foi dito. Ao contrário do que aqui foi escrito, quando eu precisar de um advogado, o que certamente acontece na vida de uma pessoa, gostaria sim que o colega pensasse em todas as possibilidades e variáveis.

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    Léo Russo Sexta, 08 de julho de 2011, 13h59min

    Fernando Stefanes Rivarola,

    Boa sorte para você.

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    Dra.FERNANDA ANTUNES Sexta, 08 de julho de 2011, 15h21min

    Todos sempre temos que ir um pouco além. Encontrar uma saída quando parece que não tem, estudar o caso - qualquer caso - e ver ali um ponto de vista diferente.E assim é que as coisa andam. Lembra quanto tempo crimes hediondos ficaram sem ter progressão de pena - aí aparece um simples cidadão, com seus novos argumentos e pontos de vista e muda tudo. È assim que as coisas vão andando e por isso o direito é dinâmico.


    VOCÊ PODE NÃO QUERER UMA ADVOGADA COMO EU MAS EU CERTAMENTE ADORARIA TER UM CLIENTE COMO VOCÊ - entendeu???

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    Dra.FERNANDA ANTUNES Sexta, 08 de julho de 2011, 15h27min

    Não se pode comparar em exame de ordem como com um concurso.

    O exame de ordem não é excludente, ou seja, não existe um determinado número de vagas a ser preenchido.
    Num concurso, em um vestibular existe uma certa quantidade de vagas a serem preenchidas.

    O exame da ordem, ao passar não se excluí ninguém. Tirando mais do que a nota de corte você passa.
    Não se pode comparar coisas diferentes para argumentar.

    Por isso, continuo afirmando, uma faculdade que não passou nenhum de seus alunos no exame - e olha que neste último foram várias - é sim uma má prestadora do serviço contratada.

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    Jaqueson Sexta, 08 de julho de 2011, 15h53min

    Eu tiraria um pouco de cada comentário dos nobres colegas, acrescentaria uma boa pitada das legislações e colocaria tudo num papel e ajuizava uma ação contra a Faculdade.
    Tenho que concordar com as palavras de Fernando Stefanes Rivarola pois, ele foi muito feliz quando disse: "Ser advogado, entre outras coisas, é ler onde não está escrito, entender aquilo que não foi dito" MARAVILHA, EXCELENTE.
    Um bom advogado supera barreiras, vai além do formal e trivial, afinal caros, porque surgiram e surgem a todo momento jurisprudências?!!!
    Cosme de Farias, um ilustre advogado baiano, que sugiro pesquisem sua biografia caso ainda não o tenha feito, certa vez, no fórum Ruy Barbosa, defendia um jovem que matara os pais e as provas eram inequívocas e, portanto, "incontestáveis". Então, Cosme de Farias, disse: "Senhor Juiz, Senhores Jurados, clemência, olhem para esse jovem, ele é um pobre coitado, ele é órfão, a pena dele ele já está pagando". O jovem foi absolvido

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    Jaqueson Sexta, 08 de julho de 2011, 15h55min

    Concordo com Dra.FERNANDA ANTUNES, quando ela diz: "Todos sempre temos que ir um pouco além. Encontrar uma saída quando parece que não tem, estudar o caso - qualquer caso - e ver ali um ponto de vista diferente.E assim é que as coisa andam"

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    Dr Adriano A. Moraes Sexta, 08 de julho de 2011, 16h10min

    Olá a todos.

    Prezados, sou acadêmico de direito, aluno de uma faculdade mal conceituada e já passei pelo constrangimento de ter serviço e estágio negado quando citei o nome da faculdade que curso.

    Tudo depende do aluno e não da faculdade...Estou iniciando o terceiro ano e minha média geral é 9,0... diferente de muitos alunos da minha turma que estão no limite das DPs e com notas muito baixas.

    Passei em 5º lugar no concurso para estagiário da PGFN,
    4º Lugar para estágio no TRF3-JEF,
    1º lugar para Defensoria Pública SP
    e agora estou me preparando para mais um concurso de estágio na AGU e também para Oficial de Promotoria do MP SP.

    A faculdade e os professores mostram o caminho, se vc vai caminhar ou não é opção sua.

    Estudemos sempre e alcançaremos nossos objetivos, sejam ele quais forem, a chave e as respostas estão dentro de nós.

    Abraços.

    Doutor Adriano Aparecido Moraez
    Acadêmico de Direito
    Futuro Juiz de Direito.

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    Jaqueson Sexta, 08 de julho de 2011, 16h14min

    Primeiro - A Faculdade somente poderia processar o aluno por não passar no vestibular se ela contratasse o aluno mas, foi o aluno que contratou os serviços dela.

    Segundo - O grande problema é que, não agravando a todos, tem muita gente querendo fazer direito, que não gosta de ler e NEM ESCREVER SABE, tem um português sofrível.

    Terceiro - Muitos para passar no vestibular e ingressar numa faculdade nem analisam o perfil, a qualidade e a credibilidade da Faculdade, querem ter um diploma superior a qualquer custo ou a custo quase nenhum e por isso, se aventuram.

    Quarto - Existe um mercado, uma indústria mercantilista de cursos superiores, inclusive de Direito, com uma filosofia de um capitalismo vil, selvagem e PODEROSAS ramificações dentro do poder constituído.

    Quinto - O governo faz muito pouco ou nada faz para combater essa indústria, liberando autorizações e reconhecimentos de cursos. Faltam critérios mais claros, rigorosos, mais técnicos e menos políticos para autorização de cursos. Por exemplo, a faculdade que tivesse determinado percentual de alunos reprovados no exame da Ordem, tipo 50%, não obteria o reconhecimento do curso e ficaria obrigada a devolver o valor integral ou parcial das mensalidades pagas, sem prejuízo de outras medidas.

    Sexto - A OAB que deveria fazer mais, assiste passivamente a esse cenário, se limitando apenas ao confortável e rentável papel de reprovar os alunos no exame da Ordem.

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