Mãe não cumpre regulamentação de visitas ao pai

Há 14 anos ·
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Boa noite,

Gostaria de saber como o pai deve proceder no momento em que a mãe impede que a filha menor (hoje com 5 anos) visite o pai? Ela liga e pede para que a criança fale com o pai ao telefone, quando o pai pergunta se ela quer vir, se ele pode buscá-la ela diz que não pois sempre tem um compromisso, ou as vezes chora ao telefone....Sabemos que é a mãe dela que manda ela dizer essas coisas, mas como provar?? Como conseguir ver a criança??? Já fazem 3 meses que não ha vemos. Como proceder???

Obrigada.

89 Respostas
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Cruz1
Advertido
Há 12 anos ·
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desinha madrasta tbm e gente e tem coracao e sentimentos como qualquer pessoa... Vc nao tem que deixar nada ate pq vc nao fez filho sozinha... quer dizer que vc nunca vai ter um namorado, se casar novamente? pq da msm forma que vc nao quer seu filho com vivendo com msdrasta, o pai tbm nao deve querer que o filho tenha um padrasto... certidao de nascimento, nao e documento de propriedade...

Alexandra Baggio
Há 12 anos ·
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[...] Eu sou madrasta e posso te garantir que só uma pessoa ruim e de má indole trata mal uma criança, independente quem é a mãe dessa criança, o pai é a pessoa que eu amo. A mãe do filho do meu esposo já me fez tanto mal, mas tanto mal que se eu fosse ruim e de má índole, teria descontado tudo nela. Mas não, eu amo essa criança como se fosse minha, ele me ama e me respeita, temos uma convivência de mãe e filho, sim, de mãe e filho, pq não importa o ciúmes da mãe dele, sempre vou protege-lo e sempre vou cuida-lo, e sabe pq? pq eu AMO essa criança... pq essa criança é um pedacinho do meu bem mais precioso, ou seja, do meu marido. Pare com esses pensamentos infantis, ciúmes besta... seu lugar nunca ngm vai tomar, vc é a mãe e ponto, não tem o que se discutir. Deveriam era de agradecer qndo a madrasta cuida e adora o filho de vcs, assim podem ficar despreocupadas em deixar a criança com o pai. Afinal, todos sabemos que o cuidado do pai não é igual ao da mãe, e qndo falo de mãe, não me refiro apenas a mãe de sangue, falo de mãe, como amor maternal que nós mulheres temos. O meu entiado pede tudo pra mim, pra ir ao banheiro, tomar banho, comer, brincar... me chama de tia "ezinha", se isso não é amor o q sentimos um pelo outro o q é então?? [...]

Dai_RS
Há 12 anos ·
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Alexandra,

falou e disse tudo concordo com cada palavra sua.

Dessinha
Há 12 anos ·
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Cruz1 não estou falando que todas as madastra não preste,mas tem umas que não vale nada na frente do marido trata a criança de um forma por traz e outra coisa,em relação a ter namorado,casar isso para mim descartavel prioridade meu filho,jamais colocaria um homem dentro de casa por mais q gostasse dele,como vc falou certidão não é documento de proriedade não penso assim,,quando meu filho quizer saber do pai vou conta toda verdade para ele,se ele quizer procura conviver não vou atrapalhar.

Dessinha
Há 12 anos ·
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Alexandro Baggio a sua opinião não me interessa eu defendo meu filho de todos,não estou generalizando existe algumas boas de 100 umas 10% que lá no fundo sente ciumes da criança,não deixo meu filho conviver com a madastra dele jamais na frente do marido trata a criança de um forma por traz é outra,se quizer ver meu filho não importo agora ir para casa completamente diferente,o mundo mudou não é mais o mesmo só protego meu filho contra todos isso para mim não é propriedade é amor incondicional quando ele crescer quizer conviver com o pai que renegou,não queria ele existisse ai vai dele não vou ser contra.

Lilian1
Há 12 anos ·
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ai vc vai falar pro seu filho que ele foi renegado, que amor incondicional e esse? amor e quando v se cala para fazer o outro feliz, vc sofre mais ao msm tempo esta feliz, pq a pessoa que vc ama esta feliz, isso e amor. vc nao pode e nao consegue colocar o seu filho numa bolha de plastico para ele nunca se machucar, nunca sofrer, pq isso faz parte da vida, do aprendizado, da educacao.

Dessinha
Há 12 anos ·
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Lilian1 contei a historia para a Alexandro jamais vou falar isso para o meu filho,não sou louca ao ponto de abalar psicologico de uma criança amo muito meu filho da minha boca ele jamais vai saber a historia verdadeira,quem é vc para questionar o meu amor de mãe que luta sozinha com dignidade para dar o melhor meu filho.

Lilian1
Há 12 anos ·
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Desinha disse quando elr crescer quizer conviver com o pai que o, ai vai dele nao renegou, nao queria ele existisse ai vai dele nao vou ser contra... Foi o que vc disse. Se vc nao contar para o seu filho como ele vai ficar sabendo... Convivencia com madrasta vc nao pode impedir, se ele tiver as visitas regulamentadas vc nao pode impedir.... E quanto a nao querer ter o filho isso e normal, a pessoa fica assustada pelo que vem pela frente e nao pq nao ama ou nao ira amar o filho... Isso faz parte do ser humano ao se deparar com o novo.

Dessinha
Há 12 anos ·
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Lilian1 vc não sabe de nada para mim a sua opinião é ( indiferente).

PFCarlos
Suspenso
Há 12 anos ·
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Se o pai renegou antes, como ele quer o convívio agora??? O antes foi o antes, e pelo visto essa renegação foi da boca para fora. Quando se renega, se renega, não se quer ver as fuças pela frente nem pintado de ouro!!!!

mulher querreira
Há 12 anos ·
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continue a luta desse pai.. não desista que o pai tem o seu direito e deve ser respeitado e garantido. quanto a palavras que querem botar para baixo... não liguem, sigam com os processos. Eu vivo uma situação quase parecida e não desisto de ver o meu direito garantido, irei recorrer até as últimas instancias. fé em Deus

Gabi Jesus
Há 11 anos ·
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Olá MSF F Gostaria de saber como vcs conseguiram a guarda da criança?

PENELOPE2014
Há 11 anos ·
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Acho que a mãe fez exatamente como eu fiz, proibi mesmo, de ver o pai !

Veio OFICIAL, veio POLICIA, e eu fui bem clara,

sou uma cidadã, trabalho e MUITO, sou direita, e eu não tenho que está com policia na minha porta não.

E nuncaaaaaaaaa iria entregar a minha filha naques circunstancias, foi o que eu disse, educadamente, que não iria entregar e pronto.

Ainda disse mais, cheio de bandido no meio da rua, e eles perdendo tempo com quem não deve. Vão atrás de bandido que é melhor, por que eu estou muito cansada e vou durmir. Boa noite !

Vão levar a força ?

LOGICO que não !

E até hoje, continuo do mesmo jeito !

ESPERTA
Há 11 anos ·
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Meu marido e eu estamos passando pelo mesmo problema Daniele, por último agora a genitora decidiu fazer um BO dizendo que o pai é agressivo que inclusive a agrediu,cansamos da defensoria pública que não consegue resolver nada estamos pagando um advogado onde ele vai pedir um acompanhamento psico para a menina de 6 anos e após ele vai entrar com um processo contra a mãe que ela esta agindo de má fé,estamos cansados a justiça sempre a favor da mãe essa loucas que ainda são apaixonadas pelo ex e se vinga nas crianças. pra mim amor não existe pelos filhos e sim o sentimento de vingança, pois ela não pensam nisso,engraçado se é o pai tem que pensar na criança.

PENELOPE2014
Há 11 anos ·
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Ou o contrario né ? enquanto fui casada, meu ex marido, NUNCA se quer, deu um banho na própria filha, se quer alimentou, e se quer perdeu noites de sono pra cuidar dela em momentos de doença. Quando eu decidi ME SEPARAR, por que no meu caso a decisão foi MINHA.

E por que agora é uma preocupação de estar com a criança, é uma vontade louca de cuidar da criança, todo dia vai na minha porta, será se é a criança mesmo ? Que o próprio já provou que não.

E loucas podem ser essas segundas mulheres que eles arranjam por ai, umas desconhecidas, que querem dar 'uma de mãe' sem ser, pra poder agradar o dito cujo. Que se quer sabem o que é passar 9 meses, esperando, por um momento mágico, que é ter um filho.

Que amor, teria essas madrastas ? Logico, existe sim, exerções.

Mais não é bem assim que funciona, a coisa toda.

Eu proíbo sim, por que eu não confio, uma pessoa, que não sabe, nem botar uma colher na boca de uma criança, vai fazer o que com minha filha ? logicamente, jogar nos braços de alguma dessas madrastas por ai.

PENELOPE2014
Há 11 anos ·
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engraçado, e olha a preocupação do pai !!!!

E ele que está nesse fórum atrás de saber algo, ou ter algum tipo de apoio não é ?

Cuidado, ele pode simplesmente, querendo esta atingindo a ex mulher pelo fato, de que perdeu ela,

entende ? ;*

1 resposta foi removida.
Anderson Ribeiro
Há 11 anos ·
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Boa tarde a todos!!! Li todos os comentários desde o início e compactuo do sofrimento acometido por alguns pais e madrastas, desejo-lhes força, e não desistam de seus filhos ou enteados. Bem exatamente hoje estou feliz pois saiu a sentença da ação regulamentando a visita ao meu filho.

Muitos pode acreditar que mesmo com essa decisão judicial ainda assim terei problemas, acredito que sim e estou quase certo disso, mas agora por várias circunstâncias, caso tenha problemas na visita irei fazer b.o, se persistir entrar com execução do acordo pedindo multa diária pelo descumprimento judicial, e caso continue, entrarei por fim com representação criminal no juizado especial criminal por desobediência de ordem judicial. Agora enfim posso tomar atitudes drásticas se forem preciso, pois sedimentei bastante minha convivência e laço afetivo com meu filho, que hoje conta com 5 anos, o qual durante mais de 03 anos, apenas em 2x por compromissos inadiáveis não o peguei no dia de visita, fora claro as inúmeras semanas as quais fui impedido de pega-lo por obstrução e alienação parental.

Bom cada caso é um caso, pois as pessoas e convivência social são diferentes a cada pessoa. Recomendo aos pais 02 situações:

CASO O CONVÍVIO COM A CRIANÇA SEJA EXTREMAMENTE DIFICULTADO: recomendo que entre com ação judicial para regulamentação, mas que peçam a regulamentação provisória, ou seja desde o início para que se resguardem o direito do pai, cuja a regulamentação pode ser feita em ação própria, ou no curso do processo de separação, fixação de alimentos e guarda. Em caso da ação que preveja alem da regulamentação, a guarda e os alimentos, o juiz provisoriamente já fixará a pensão alimentícia provisória, e em caso de não fixar a regulamentação de visita provisória, peça-o. Também recomendo para aqueles que não tenham paciência de aguardar os dissabores cometidos pela genitoras durante o curso do processo, até seu final, e que estejam preparados para que sejam na maioria das vezes retaliados e tolhidos seus direitos, e da criança, ocorrendo algumas das vezes da pior maneira possível, mas por pouco tempo até a regulamentação provisória. O juiz arbitrando a guarda provisória, em caso de desrespeito é só comparecer a delegacia fazer o b.o, e levar para o juiz para que seja anexado no processo, recomendo que fique de cima no processo. E se for o caso contratem um advogado, ou procurem um defensor público ou alguma assistência judiciária de alguma faculdade de direito, e peçam para que ingressem com uma ação de desobediência contra a genitora, perante o juizado especial criminal, nos próprios juizados especiais a parte também pode comparecer sozinha pois existem atermadores.

CASO O CONVÍVIO COM A CRIANÇA SEJA DIFICULTADO EVENTUALMENTE: Recomendo tentar levar a situação da melhor maneira possível, sendo que muita das vezes não aguentamos, mas que seja ao menos da forma menos gravosa para a criança. De certo que ao final da ação a regulamentação de visita também virá.

No meu caso meu filho tinha 1 ano e pouco me separei, daí passei por crise de depressão, o que não me impediu de finais de semanas alternados eu o pegasse aos sábados e o entregasse aos domingos. Essa foi a pior fase a qual passei, pois ele era extremamente pequeno, cujo cuidados necessitados eram intensos, sendo que minha mãe mal me ajudava tendo que fazer papel de pai e mãe ao mesmo tempo, o que depois com o tempo só me ajudou e fez com que meu vínculo com meu filho fortificasse. Mas enquanto ele era pequeno, inúmeras vezes chegava na casa dele, e tive que voltar pois não me entregavam-o, fizesse chuva ou sol, teria que voltar de ônibus, sendo que ele morava em outra cidade na região metropolitana, dispêndio de tempo dinheiro, mas o pior a frustração e raiva. Como ele era praticamente bebê ainda não consegui nem ter contato telefônico. Se não fosse isso tudo, ele ainda tinha alguns problemas de saúde, intolerância a lactose, bronquite, dermatite de contato, sempre que ele vinha cuidava dele com extrema cautela observando na risca prescrições médicas necessárias. Mesmo assim como dito ainda assim por vezes não o deixavam vir, pelas mais variadas desculpas, descuido, maus tratos, falavam que eu não sabia cuidar dele, que so voltava sujo etc... Não me mandavam nem notícias dele por telefone, sendo que quando ligava era só intrigas. Extremamente raro, eram as cordialidades tudo era pretexto para desentendimentos, a maioria até dissimulados e provocados unicamente com intuito de motivar a denegação da visita. Para piorar a avó do meu filho sempre se intrometia, principalmente se fosse para caçar confusão, chegava a ser nojento. Infelismente teve que engolir não sapos, nem brejos, mas colônias inteira de sapos para continuar a visita a ele aos fds, pois ele vinha para minha residência no sábado e voltava aos domingos, de ônibus e em outra cidade como já dito, quanto sacrifício passei...

Pois bem, a mãe dele ficava dando em cima para voltar e eu fiquei muito resistente por todos os motivos apresentados, até que me convenceu devido ao aperto no coração e a saudade do meu filho. A saudade do meu filho e ausência foram tanta que acabei reatando com a mãe dele, nossa vocês não tem noção o quão bom era estar ao lado dele novamente, mas não demos certo e em menos de três meses ela saiu de casa e não voltou, parece ter sido planejado pois me deixou com dívidas mas não vem ao caso.

De repente, o pesadelo novamente, fiquei 02 meses sem ter contato algum com meu filho, nisso ele estava em torno de 02 anos e pouco. Dessa vez a depressão bateu e valeu, foi brava, por sorte que sou extremamente forte, pois trabalhava porque tinha que pagar as contas, aluguel, as dívidas, senão teria vegetado pois em casa não tinha vontade nem de comer. Uns 02 meses depois voltei a revê-lo aos finais de semana, mas ainda me encontrava em estado depressivo, por sorte ou não ele ainda era bebê e não lembra dessa fase, mas agradeço muito a minha namorada que me ajudou muito nessa fase inclusive a cuidar dele. Nessa época os mesmos problemas da primeira separação também ocorreram em relação a visitas, as intrigas, a intromissão da avó. Ocorre que começei a notar uma certa manipulação já nessa época, pois por algumas vezes ele começou a não querer vir para minha casa, chorava, e por mais que naquele dia não quisesse vir mas começou a ser rotineiro, e pelo conjunto da obra percebi, que estava seduzindo-o e convencendo-o a não vir, claro que na minha frente era um fingimento danado algumas vezes, porque em outras não estavam nem ai e esculachavam mesmo. Bom mas dentre as manipulações, percebi que davam muitos doces e balas quando mais novo, e ao crescer, mudaram para brinquedos, tv a cabo, enfim aquilo que pudesse despertar interesse momentâneos. Ademais, ao telefone, começaram a forçar-lo a atender ao telefone ao ponto de ter tomado birra. E como ele começou a não falar ao telefone, e sempre só vinham encher o saco ao telefone, ao invés de falar como ele estava de saúde, ou do dia a dia dele comecei a não ligar mais. No final desse período tive a certeza de manipulação, talvez não consciente o que não acredito que tenha sido involuntária, pois o fator determinante era que ele chorava ao sair da casa dele mas depois que eu me distanciava de sua casa, o choro já passava, clara que algumas vezes ficava um pouco triste mesmo no ônibus mas era só chegar em casa que tudo passava que nem mágica. Nesse período mais ou menos foi ajuizado a ação de alimentos e guarda.

Em síntese eu passava 04 dias alegres no mês, e o restante triste e chateado, isso quando no mês eu o pegava 2 finais de semana. Mas a partir de um momento determinante, meu filho já contava com uns 3 anos e meio talvez um pouco mais, eu vi um caderno de atividades ao qual ele desenhou a família dele. No desenho constava os tradicionais bonequinhos de mãos dadas, cujos desenhos eram os avos maternos e a mãe, e isoladamente no canto um bonequinho solitário. Isso me doeu profundamente naquele dia, pois percebi que a figura paterna para ele, na condição de presença era o avô.

Desse momento em diante, mudei muitas das atitudes ao extremo. Percebi que estávamos fisicamente distantes por várias circunstâncias alheias as nossas vontades. E que ele tinha a vida dele na casa dele. Nessa fase ele já sabia que as regras e comportamentos de ambas as casas eram diferentes, e ja começava a tentar usa-las em seu benefício quando pudesse. Como aqui em casa desde novinho sempre fui eu a referencia dele, pois fazia desde a comida, a banho, a troca de fraldas e a cuidados médicos, por para dormir, enfim tudo, continuei a me posicionar firme na sua educação quando necessário, mas ao mesmo tempo passei a aproveitar com mais qualidade nossos finais de semana.

Coincidentemente foi quando já estava saindo do fantasma da depressão que me assolou por muito tempo. Como já dito a partir daquele desenho tomei percebi que ele já estava mais grandinho já entendia as coisas, comecei a conversar com ele as coisas que ocorriam e como ocorriam, ao passo que infelizmente ou felizmente nesse quesito ele amadureceu muito rápido, continuando os pensamentos de toda criança normal em relação ao restante.

Foi onde percebi que não mais precisava me humilhar e sacrificar, para ter o amor e carinho do meu filho pois isso eu já o tinha, e foi aonde eu comecei a mudar minha postura em relação a mãe dele e a avó, não aceitando mais as coisas de forma pronta, nem mais as injustas agressões aleatórias, inclusive se necessário me defendendo e respondendo a altura, digo em tom de voz gente.

Ou seja, não aceitava mais calado as coisas, dai começaram a descontar na criança, daí fui aos poucos com muita conversa, explicação, e até mesmo por presenciar várias cenas esdruxulas, principalmente de escândalos e intrigas, bem como de negativa de visitas, foi aonde ele foi percebendo aos poucos o que realmente acontecia. Mas confeço que já estava no meu limite, pois essas situações ocorreram ao longo de anos como gangorra, ora acontecia, ora não.

Bem o tempo passou, perceberam que eu não mais dava confiança a brigas intrigas ou qualquer coisa, alias não dava mais confiança para nada literalmente nada, e que meu filho também começou a perceber que qualquer atitude de negativa de visita se dava por parte mãe dele e algumas intrigas aleatórias também por parte da avó. Acredito que tenha começado a se indagar e até a repulsar tais condutas em sua própria casa, sendo que hoje praticamente não o fazem mais pois sabem que não mais me atingem, e atingem diretamente muito mais a criança.

No inicio do ano, ele viajou para praia com sua família, compreendendo o período de natal até o meio de janeiro, mesmo havendo um acordo verbal ao qual, as festas de fim de ano seriam cada uma invertida para os pais, e se invertendo a ordem a cada ano, ainda assim não criei problemas quanto a isso, nem mesmo quanto meu final de semana, pois sabia que para uma criança uma férias na praia de longe é muito mais divertido que qualquer final de semana em casa, mesmo que esse final de semana seja acompanhado de parque de diversões.

Na ultima dezena de janeiro iria viajar também para a praia com meu filho, mas ela barrou sob a desculpa que estava doente teve uma viróse .... kkkkk (risível). Sendo que do retorno da praia até a nova viajem se passou mais de 07 dias. Quantas vezes não o tratei aqui em casa inclusive com crises de bronquite recorrentes. Diante da insistência em não querer libera-lo e pior, ainda colocar na cabeça dele que nao poderia ir pois estava doente, tive que pedir uma liminar para autorização para viajem. Bem na sexta feira o oficial foi la intimou e ela disse que ele não iria. Enfim no domingo me disse que não iria libera-lo, sendo que na segunda estavamos combinados de sair cedo 6hs manhã. Tive que voltar a justiça para que fosse solicitado a busca e apreensão. O oficial compareceu até a residencia e mesmo assim ainda se negava a entregar, inclusive desrespeitando o oficial que se encontrava escoltado a presença de uma viatura da polícia, só baixou a bola a hora que o oficial ameaçou prende-la por desacato. Teve me entregar meu filho, a contra gosto e aos prantos, por sorte que ele estava meio sonolento no dia, havia acabado de acordar, mesmo assim ainda recorda do episódio isso o marcou. Claro que conversei bastante com ele a respeito e o expliquei a situação a qual ele ja tinha ciência. Pois ele não viajou comigo, e modestia a parte se divertiu a doidado, pois além da própria praia fomos a parques, fliperamas, passeios, inclusive em escuna marítima, passeio a banana, sim a banana ele foi sentado no mesmo assento comigo sentado a minha frente eu o segurando com uma das mãos e ele apertado ...rs... pois estava firme entre e minha cunhada a frente, e claro com colete salva vida, mas calma gente ele já estava com 05 anos, inclusive não e que na hora que a banana parou o danado nao pulou em minha direção para que eu o agarrasse. As férias foram maravilhosas graças a deus nos dois aproveitamos bastante os 7 dias.

Diante do episódio ocorrido, percebi que ele ficou triste e que o marcou, mas ele entendia toda a situação, que vinha ocorrendo, e como não pudia ter contato com ele foi dai que ele mesmo veio me sugerindo para que conversassemos durante seu período de escola. Cheguei ai ir a escola e conversar a respeito de toda situação inclusive, ligando por 2x.

Foi daí que comprei um celular para ele e nos falamos agora no mínimo 3x por semana nos dias em que não está comigo.

Graças a deus hoje as coisas melhoram e muito haja vista o que eram, pois os filhos crescem e não há como engana-los acerca de uma situação dessas. A não ser em casos extremos o qual o pai nem tem contato com a criança e a mãe conta mentira e imputa a ausência de convívio por culpa do pai.

Digo que literalmente nunca abandonei meu filho, ele sempre esteve ao meu lado, ou eu ao lado dele, quando vem para casa, alias sempre dormiu comigo, inclusive comprei até uma cama de casal para que dormisse junto comigo. Mas estou pensando em comprar uma de solteiro pra ele pois não me deixa dormir a noite direito me chuta a noite inteira...kkkkk

Mas voltando ao assunto, hoje nosso laço de amor, carinho, e amizade se solidificou como nunca, e é muito forte graças a deus, melhor que de muitos relacionamentos entre pai e filho que coabitam o mesmo seio familiar.

Digo mais, aqui em casa dou muito carinho mas sou exigente e corrijo sempre quando necessário, e não e porque passo 3 dias, agora o pego as sextas, não é bacana pessoal, que dou resfresco ou fico fazendo todas as vontades dele, faço sim sempre que posso e quando esteje merecendo.

Aliás, eu tenho mais respeito dele hoje, do que a mãe, a avó e o avô tudo junto, pois sou ao mesmo tempo duro quando preciso mas sempre carinhoso, além de ternos tornados alem de bons pais e filhos, mais que isso amigos.

Lá na casa dele, chora e faz muita pirraça, não obedece, e pasmem com quase 6 anos ainda chupa bico. Aqui em casa ele não chora de jeito nenhum, claro eventualmente emburra mas logo passa, e não chupa bico a mais de 1 ano e meio ou se bobear já uns 2, aqui se eu faler fino ele ainda reluta, mas na hora que eu falo grosso ele obedece imediantamente...kkk, se sujou vai limpar, se quebrou ou algo para se jogar fora, vai jogar no lixo, terminou comer coloque prato na pia, enfim obrigações.

Mas convenhamos gente não tem coisa melhor que acordar e ele beijar minha bochecha, dar um abraço e dizer bom dia paiiii!!!!! Brincar de lutinha com seus filhos, geralmente só quem é pai sabe, muito bom, passear, brincar, sorrir, descobrir, ensinar, e porque não educar, enfim desfrutar de toda convivência isso dinheiro nenhum paga.

Deixo aqui minha história de superação, de apoio a todos, lutem pelos seus filhos ou enteados, não desistam deles pois certamente irão colher os frutos e mais tarde eles não desistirão de vocês!!

Assim como eu acredito que lágrimas cairam, ou devem estar caindo neste momento, e isso é bom sinal que há sim amor, e se ele é capaz de mudar o mundo também será capaz de mudar sua história!!! Vá em frente lute por seu filho ou enteado, pois assim como eu irão olhar para trás e dizer!!!

EU FARIA TUDO DENOVO!!!!! VALEU A PENA

Obs: claro que muita coisa ficou de fora e nem teria como colocar toda uma história de vida aqui nesse blog, mas espero que sirva de incentivo aqueles que necessitam

Miih Yone
Há 10 anos ·
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Sou mãe e sempre penso no melhor pra minha filha, como todos os pais deveriam fazer. Em primeiro lugar, a briga entre os pais jamais deve ser a briga da criança. Ela vai ter noção do que está acontecendo, com certeza. Mas se permitirem ou levarem a criança a isso, ela vai tomar algum partido. Os pais esquecem de colocar a criança em primeiro lugar e ela deve, sim, ter contato com o pai. Se há regulamento de visitas, ele deve ser cumprido, pois muito mais que apenas uma ordem judicial, é o direito da criança ter contato com o pai ou a mãe. Independente de guarda, o contato e o amor pelos pais devem existir. Cadê o bom senso? Uma criança de 5 anos deve, sim, ter o exemplo de pai como homem e mãe como mulher. Mães e pais, não levem a briga de vocês aos seus filhos. Eles não tem culpa e jamais são os problemas. Ao pai que não consegue ver a criança, faça um BO, troque de advogado, faça o que for preciso. Mas não exponha à criança seu sentimento pela mãe ou pelos atos dela. À mãe que não deixa o pai ver a criança: pense na criança, não na mágoa que sente pelo pai. Se não confia no pai sozinho com a criança, permita que as visitas sejam em sua própria casa, mas sem interferir no relacionamento que deve existir entre os dois. A separação é traumatica para os pais, mas jamais deve ser para os filhos. Eles devem entender que isso pode ocorrer e é melhor a separação do que brigas constantes dentro do próprio lar. Passo por isso e jamais impedi o pai de ver a filha. Pelo contrário, deixo de fazer algumas coisas com ela para que ela possa estar pronta em casa no horário de visitas com o pai. Muito mais que isso, já dou banho e refeição para ela antes da visita para que os dois possam aproveita-la curtindo. E jamais teria a visão de que "largou a filha comigo", pois não vejo nada do que faço como obrigação ou responsabilidade, apesar de serem. Faço tudo isso por ela por amor a ela. Então, pais e mães, tenham bom senso e amem seus filhos antes de amarem a si mesmos. Pode não haver um bom relacionamento entre vocês dois, mas nao deve interferir na relação com os filhos. Salvo casos em que há agressão, etc etc, as crianças devem ter contato com pai e mãe.

Karina Tatiane
Há 10 anos ·
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Estou morando com meu noivo, e desde que estamos juntos a mãe do filho dele não deixa ele ver a criança, ela manda o menino ligar e dizer ao pai que não quer ir com ele, mas meu noivo foi na escola e o filho disse que ela o obriga sobre ameaças, já fizemos b.o, já fomos no conselho tutelar, e demos entrada com processo para regulamentação de visita, mas nada é feito, enquanto isso ela faz o que quer, e manda várias msg para o celular do meu noivo e diz que a guarda é dela e não tem juiz que faça ela entregar o menino, é muito difícil, meu noivo sofre muito com isso, pois ele é louco pelo filho e o menino por ele, ela insiste em dizer que o menino não vai conviver comigo, engraçado que ela já tem outro marido e até um filho com ele, onde meu noivo nunca reclamou dele conviver com o menino, mas o menino não tem nada contra mim, algumas vezes antes dela saber que ele estava comigo, saímos nós três, fomos a praia, cinema, e o menino já disse até ao avô que me chamaria de mamãe. Sobre uns comentários acima, que dizem pra esquecer pelo bem da criança, felizmente não faremos isso, vamos lutar até onde pudermos, e se a justiça da Terra não for feita, Deus fará justiça.

Marina
Há 10 anos ·
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Karina, Não acho que vcs devam esquecer nem desistir. O bem da criança é conviver com ambos os genitores de forma equilibrada e coms suas respectivas familias. Infelizmente o que vemos é que muitas maes aind usam o direito da forma como era realizada há algum tempo atras para coagir alguns pais... esses por sua vez não correm atras do direito de seus filhos. O que vcs podem pedir, uma vez que já entraram com regulamentação de visitas, é com uma liminar informando que o filho esta sendo privado do convivio com o pai e que é urgente que as visitas sejam regulamentadas de forma provisoria, para que isso nao cause problemas para criabça no futuro. Fale para seu noivo correr atras dos direitos do filho dele...com empenho! É chato, é desgastante, é cansativo, mas é assim que tem que ser...ele precisara mostrar que realmete quer para conseguir. Boa sorte!

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