Venho aqui indignado com os países que possuem boas condiçoes econômicas e não ajudam ,a centenas de milhares de pessoas,principalmente na áfrica,com um níquel sequer,sei que existem alguns que ajudam,mais com esmolas que não dá nem para o começo,e com isso ,crianças aos milhares,estão morrendo por falta de água todo dia,bem como adultos,jovens e idosos...cade a ONU e os direitos humanos,ninguém vai fazer nada,que "sacanagem humana"m....estou indignado com os países que dizem ser solidários com o próximo,nã estou vendo isso, isso me causa muita dor,as vezes ,choro por horas,pensando nisso...mas,não posso fazer nada... Fica aqui meu desabafo, minha indignação com esses governos que podem e não ajudam a outros seres humanos...Não esperava,tanta tristeza,para milhões de pessoas humanas,pois só quem morre de fome,ou falta de água,e quem sabe o tamanho sofrimento,dessa modalidade de morte...É O MAIOR GENOCÍDIO HUMANO QUE ESTOU OBSERVANDO...DR.MARCOS RJ

Respostas

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    pensador Quarta, 05 de outubro de 2011, 8h26min

    Creio que exista alguma confusão. Não há que se confundir governos com Estados nem com pessoas.

    Às vezes até mesmo ajudar se torna complicado. Um país pode ajudar a outro enviando alimentos por exemplo, mas o país ajudado é quem fará a distribuição.
    Existem entidades de ajuda e assistência, mas estas precisam primeiro da autorização do país ajudado e segundo, precisam das mínimas condições de segurança para operarem.
    Muitos destes países estão mergulhados em conflitos étnicos, mas como não têm petróleo, não recebem aquele esforço conjunto mundial (quase sempre liderado pelos americanos) pela democracia e direitos humanos.

    Mas, não precisa ir tão longe assim. Aqui mesmo no Brasil existem milhões de pessoas necessitando de ajuda. Basta olhar em volta que irá encontrar alguém que pode ajudar, inclusive nos programas de voluntariado (como por exemplo professores voluntários).
    Não me recordo agora, mas algum tempo atrás estavam anunciando a captação de voluntários para qualquer área, bastando ter tempo livre.

    Transforme sua tristeza em ações.

    Saudações,

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    Desconhecido 100793/RJ Quarta, 05 de outubro de 2011, 9h20min

    Pensador,já, quando posso, faço doações de cestas básicas a várias comunidades do rio,ações que já prático a anos...mas,não posso me comparar a governos ricos,estados,municípios,bairros,distritos...(para tirar qualquer confusão),que negam água e comida a essas populações que estão morrendo a míngua,principalmente na áfrica,pesquise sobre o que acontece na áfrica,o problema não é ter voluntários,o problema e ter dinheiro e doar para comprar água e comida a esses infelizes humanos,ser voluntário em nada adiantará,caso não tenha o DINHEIRO,que é o principal.
    Não adianta taparmos os olhos com a peneira,existe omissão de vários países ricos no mundo,que estão deixando acontecer esse GENOCÍDIO HUMANO ,PRINCIPALMNTE NA ÁFRICA,e as minhas simples,mais honestas cestas básicas que entrego a comunidades carentes do rio,são simples gotas de água,aos milhões de famintos e sem água que morrem ,todos os anos no planeta,por omissão da ONU e dos países ricos,que preferem achar que esses humanos não existem na terra.
    SAUDAÇÕES...

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    Luiz Andriotti Segunda, 10 de outubro de 2011, 12h00min

    Concordo plenamente com os esclarecedores dizeres do Pensador.
    Ações voluntárias concorrem ao Prêmio Bom Exemplo 2011
    fonte: http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2011/05/acoes-voluntarias-concorrem-ao-premio-bom-exemplo-2011.html;

    ONG: http://www.ligasolidaria.org.br/default.asp;

    Em meio a séculos de história, o voluntariado no Brasil passou por uma série de momentos até constituir-se no que é hoje: uma atitude cívica de consciência social e solidariedade.

    Quatro fases de uma história

    No Brasil,o voluntariado tem uma história que remonta aos primeiros anos da colonização, com a fundação da Santa Casa de Misericórdia de Santos, em 1543. Neste período, religião e caridade estavam fortemente ligadas e cen­tradas na área da saúde. As ações voluntárias ficaram assim caracterizadas até a segunda metade do século XIX, quando o voluntariado passou por uma reorganização institucional estimulado pela união de parte da sociedade, para combater a disseminação de doenças contagiosas. Identifica-se nesta primeira fase o forte caráter assistencialista e filantrópico, estimulado principalmente pela população abastada. A elite tinha controle sobre as instituições, que eram financiadas por homens ricos e "damas caridosas". Educandários, asilos e hos­pícios foram criados e destinados à assistência social dos necessitados.

    Estado de bem estar social

    Alguns anos mais tarde, no período pós-guerra, os países passaram a desenvolver políticas públicas para prestar atendimento aos necessitados, criando o chamado"estado de bem-estar social". O Brasil, nessa época, instituiu uma legislação pró­pria, como a Lei de Declaração de Utilidade Pública (1935) que regulava a colaboração do Governo junto às instituições filantrópicas. A maneira como o Estado começava a lidar com a questão do voluntariado constitui sua segunda fase. Pautando-se pelo princípio da subsidiariedade, no qual utilizava mecanismos como atribuição de certificados, subvenções e convênios, o Estado controla o conjunto privado da filantropia. Neste período, pela própria característica do governo Vargas, houve uma atenção maior à parcela da sociedade civil composta por trabalhadores sem carteira assinada, informais e desempregados, dando continuidade à política de caridade cristã, tentando proteger uma parcela da população.

    As iniciativas daquele governo deram início, também, à separação entre o que era entendido como direito social (Previdência Social e Consolidação das Leis Trabalhistas, por exemplo), e o que era visto como filantropia. Ou­tra criação deste período foi a fundação, em 1942, da Legião Brasileira de Assistência(LBA), presidida sempre por primeiras-damas. A atitude do Esta­do era, portanto, a de cooperação, pois criava uma série de incentivos para que a sociedade civil e as instituições privadas assumissem parte do aten­dimento às necessidades emergenciais da população. Durante toda esta fase, a caridade e a benemerência - e não o direito - foram os principais reguladores das ações voluntárias e filantrópicas.

    Voluntariado combativo

    A terceira fase do voluntariado inicia-se no final da década de 50, com o sur­gimento demovimentos sociais, e é conhecida como voluntariado "comba­tivo". Nos anos 70, apesar de parte do voluntariado estar sob influência do estado ditatorial, surgem as primeiras ONGs do país, fomentadas por orga­nizações européias, com o intuito de promover projetos de desenvolvimento no Terceiro Mundo. Em 1979, o governo lança o Programa Nacional de Vo­luntariado (Pronav), cujo objetivo era arrecadar recursos para os programas da LBA, através da atuação de grupos voluntários espalhados por todo o território nacional. Durante o processo de redemocratização, no início da década de 80, o movimento voluntário passa a ser intensamente reavalia­do e questionado politicamente, muitas vezes associando-se às atividades político-partidárias voltadas à democratização e aos direitos humanos.

    Voluntariado cidadão

    O quarto momento da história do voluntariado caracteriza-se, portanto, pela atuação de ONGs, fundações e empresas privadas numa espécie de co-responsabilidade entre tais instituições e o Estado. Nesta época, o Brasil passava pelo processo de reajustes políticos, administrativos e econômi­cos que culminaram na diminuição de financiamentos para a assistência social. A consequência foi a necessidade de organização de um novo vo­luntariado voltado para o preenchimento dos espaços não assistidos pelo Estado. Nessas condições, a articulação do voluntariado é vista como es­sencial para a intervenção social, uma vez que possibilita a ação individual para o bem público.

    A nova cara do voluntariado

    O novo modelo de trabalho voluntário foi pos­sibilitado pela atuação de indivíduos motiva­dos a exercer a cidadania em prol de causas comunitárias. É neste contexto que o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, articula o Movimento Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e Pela Vida que, sem ajuda financeira do governo, passa a distribuir toneladas de alimentos à população carente. A iniciativa de Betinho foi um marco de extrema importância para revitalizar, em âmbito nacio­nal, a conscientização para a solidariedade. O movimento despertou também a vontade de atuar para a resolução de pro­blemas imediatos e o aumento de reivindicações junto ao governo.

    Em 1996 cria-se o Programa Voluntários, com a intenção de promover, qualifi­car e valorizar o trabalho voluntário no Brasil, uma iniciativa do Conselho da Comunidade Solidária. O Programa Voluntários incentivou a criação de Cen­tros de Voluntariado em todo o país, a fim de promover a prática do trabalho voluntário e organizar suas ações através de núcleos específicos, contando hoje com mais de 60 centros.

    A Lei 9.608, de 18 de Fevereiro de 1998, regulamenta o trabalho voluntário e é considerada um avanço para o desenvolvimento do voluntariado no Brasil. A Organização das Nações Unidas (ONU), com o apoio de 123 países, determi­nou que 2001 seria o Ano Internacional do Voluntário, realizando várias ações de conscientização e mobilização.

    Rememorar a história das ações voluntárias na sociedade brasileira é essen­cial para entender o caminho traçado pelo voluntariado e a maneira como as iniciativas se transformaram em sustentáculos da assistência social. Com esta visão, o trabalho voluntário significa o avanço da participação da socie­dade civil paraa solução de problemas públicos, ajudando, desta forma, a consolidar a democracia e a cidadania no país.

    Hoje, as antigas concepções de voluntariado como a caridade, o assistencialismo ou a militância política, estão sendo superadas por um entendimento de voluntariado como ação cívica engajada com a real transformação de nos­sa sociedade.

    Cronologia do Voluntariado no Brasil



    1543 Fundação daSanta Casa de Misericórida, na Vila de Santos, Capitania de São Vicente.
    1908 A Cruz Vermelha chega ao Brasil.
    1910 Escotismo chega ao Brasil com o lema “ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião”.
    1935 Promulgada a Lei de Declaração de Utilidade Pública, feita para regular as Instituições Filantrópicas.
    1942 Presidente Getúlio Vargas cria a Legião Brasileira deAssistência (LBA).
    1948 Declaração dos Direitos Humanos pela Nações Unidas – ONU.
    1967 Governo cria o Projeto Rondon, incentivo a voluntários a prestar serviços assistenciais em comunidades carentes.
    1970 Surgimento das Associações sem fins econômicos – Chamadas de ONGs.
    1980/90 Discussões e reconhecimentos das ONGs como fortalecimento da sociedade civil organizada no enfrentamento das questões sociais.
    1992 Conferência da Eco 92 consagra o conceito de desenvolvimento sustentável.
    1993 Herbert de Souza, o Betinho, cria a Ação da Cidadania Contra a Fome e a Miséria e pela vida.
    1995 É criado pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso o Conselho da Comunidade Solidária.
    1996 Lançamento do Programa Voluntários.
    1997 Criação dos primeiros Centros de Voluntariado do Brasil.
    1998 Promulgada a Lei 9.608, que regulamenta o trabalho voluntário no Brasil.
    2000 Declaração do Milênio, pelas Nações Unidas assinada por 191 países-membros, com 8 macro-objetivos, a serem atingidos pelos países até o ano de 2015.
    2001 Promulgado pela ONU como o Ano Internacional do Voluntário.
    2005 Conceito de Voluntariado Transformador surge com força.
    2006 1º Encontro Nacional de Centros de Voluntariado
    2008 2º Encontro Nacional de Centros de Voluntariado

    Fonte: http://www.acaovoluntaria.org.br/mostraConteudo.asp?id=111

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