Pai quer a guarda do filho menor
Eu e minha mulher vivíamos em regime de união estável ha 4 anos. Ela saiu de casa (voltou para a casa dos pais) e levou meu (único) filho de dois anos. Não bebo, não uso drogas, tenho curso superior, nunca a tratei mal, nunca a agredi e eu e meu filho somos muito apegados. Qual a chance que eu tenho de ter a guarda de meu filho? Vivo em um bairro nobre de Recife, próximo a praia. Comprei um Apt. que será entregue no ano que vem, aluguei outro próximo, Meu filho está matriculado numa escola particular (maternal) tem todo o conforto em casa, me adora, Nunca faltou nada (comida, roupa, remédio, pediatra particular e ainda deposito todos os meses dinheiro numa poupança para o futuro dele, portanto ele é minha vida e faço e dou tudo de bom para ele. A família de minha mulher é totalmente desestruturada, vivem na periferia (lugar perigosos) os pais são separados, a mãe (analfabeta) arranjou um namorado e só quer curtir o novo romance, a mãe (minha ex) não trabalha e não tem profissão, disse que vai se virar, mas não tem com quem deixar meu filho. Ela é extremamente agressiva, muitas vezes usa de força quando quer que meu filho coma ou tome remédios e ele sempre foge dela, nessas situações gritando “Paiiiii” e busca pela minha proteção, e eu o acudo e tomo em meus braços e evito que ela o maltrate, ele é só uma criança. O irmão dela é viciado e tenho medo que num dia de doideira dele possa fazer algum mal ao meu filho, ele tem dois filhos abandonados com outra mulher e acho que tem muito ciúme (ou inveja) de tudo que meu filho tem. A casa onde meu filho está é muito úmida, não tem banheiro, vive preso na sala (+ou- 12m²) e fica ao lado de um imenso muro de arrimo com muitas rachaduras (perigo de desmoronamento). Meu filho tem problemas respiratórios (constante constipação com tosse e febre alta). Portanto meu filho não esta seguro lá e nem tem o que, eu acho, que ele merece: o direito de ser bem cuidado e feliz. Por isso eu gostaria de ficar com ele para lhe dar educação, saúde, uma casa digna e o conforto que eu posso lhe proporcionar. Mas isso tudo que relato acima não é nada em comparação a dor e sofrimento que estou sentindo, com a falta de meu filho. Por favor me responda o que devo fazer e quais são minhas chances reais de ter a guarda definitiva de meu filho. Desde que se foram eu estou sofrendo muito, sem comer nem dormir direito. Por favor me dê uma resposta, assim como uma previsão das custas para esse caso. Tenho urgência.