Tenho um filho, o caçula de três, com 26 anos completado em janeiro de 2012, formado, trabalha em dois empregos, totalizando cerca de R$1.600,00 por mês. Sempre foi muito apegado comigo, pai, quando criança. Quando entrou na adolescência, por volta dos 14 anos se virou contra mim e passou a me reprovar em tudo. Sempre se colocou do lado da mãe com manipulação clara da mesma, valendo-se do ponto fraco de toda mãe no sentido de proteger seus filhos a qualquer custo, com o intuito de obter vantagens financeira, uma vez que a mãe tem renda própria de seu salário e sempre procurava manter os filhos até mesmo em situação em que era necessário alguma restrição financeira a fim de educá-los. Para ele eu sempre figurava como um empecilho. Acho que era essa a razão de sua aversão contra mim. Em torno de três anos atrás tivemos uma discussão forte e eu fui obrigado a calar e ouvir calado todo tipo de agressão verbal, a maioria inverdades, para não apanhar, literalmente não apanhar ou coisa pior. Hoje, tentei aconselhá-lo para que não continuasse gastando em exagero, com a intenção de orientá-lo para controlar suas finanças pessoais. Aí começou me atacar verbalmente de forma exaustiva e escandalosa, pois moramos em apartamento. Decidi, durante a discussão, que não mais iria permitir a permanência dele morando em minha residência. Comuniquei essa decisão a ele no momento e ele disse que não sairá da minha casa pois, segundo ele, vai permanecer na residência por conta de sua mãe, pelos 50% do patrimônio pertencer à sua mãe. Não sei o que fazer diante do fato pois vejo que não é possível continuar com alguém em sua casa te agredindo, mesmo que apenas verbalmente no início, e que depois não se sabe a capacidade das pessoas, mesmo sendo um parente. Ele é tinhoso e disse que não sairá de casa. Ora, a casa é minha, o patrimônio foi adquirido por mim juntamente com minha esposa. Onde fica a minha dignidade? Será que não posso decidir o que fazer só porque tenho um filho inescrupuloso? Tenho apenas 56 anos e não possuo nenhuma insanidade! Se alguém puder me dizer alguma coisa, ficarei eternamente grato. A mãe dele, minha esposa, ainda não se manifestou, mas estou apostando que na hora H vai preferir o lado do filho, e aí teremos que partir para uma separação e divisão dos bens. Estou muito confuso!!