Posso escolher com quem morar?
Olá! Eu tenho 16 anos e moro com minha mãe desde que eu tinha 7 anos. Minha relação com ela não é uma das melhores, brigamos constantemente e posso dizer que todos os dias vivo em um (INFERNO) literalmente. Já sofri agressão física e emocional de vários graus, e formas. Ou seja, nós não podemos morar debaixo do mesmo teto. Ela se recusa a me deixar ir morar com meu pai, mesmo com todos esse problemas, e eu por fim, sinceramente não aguento mais morar debaixo do mesmo teto com ela. Gostaria de saber se posso ir morar com meu pai por decisão própria, ou ela pode me impedir dessa decisão. PS: Meu pai no passado ele ja teve um micro problema com álcool , entao tambem gostaria de saber se isso pode afetar em algo, mesmo sabendo que ele ja passou por esse problema com alcool, e tambem desde que fui morar com minha mae ele não contribuiu com nada para ajudar na despesa, por motivos de condições financeiras não muito boa.
Olá Bru, Você pode escolher sim. Eu decidi morar com o meu pai aos 13 anos. E devido a inúmeras acusações da minha mãe, recebemos uma visita de uma assistente social em nossa casa, mas não passou disso, as acusações eram falsas até porque eu vivia mto bem na casa do meu pai, e provamos isso. Bjs e Boa Sorte!
Bru, "micro problema com álcool" não existe. Ou a pessoa é alcólotra ou não é. Será que vc não estaria tentando diminuir o tamanho do problema por ele estar agora bem distante no tempo? Já que vc mora com sua mãe há quase 10 anos, talvez quando seu pai teve problema com álcool vc fosse ainda muito pequeno para poder medir e avaliar o alcance e consequênias deste problema, e ser seu pai hoje aparentemente sua única saída?
Contudo, isso não impede que o alcolatra procure superar seus problemas e manter-se constantemente sob controle, pois é uma doença em que podem ocorrer recaídas. Se isso irá ou não pesar negativamente nas intenções de seu pai em querer sua guarda, só a análise dos profissionais (assist. social e pscicólogos) é que poderá definir.
Converse com seu pai, se ele se sentir capaz e disposto a pedir sua guarda, ótimo! Caso contrario, arrume um emprego e tente a emancipação.
Boa sorte!!