minha prima tem 1 filha e esta separada do marido ela ficou por algum tempo sendo ajudada pelos amigos. mas o tempo todo correndo atras de trabalho fachineira, diarista, entregando varios curriculos na cidade ,mas infelismente nada de emprego... ela viu que os bicos não estavam sendo o suficiente pra manter as despezas . ela é uma otima mãe .mas ela esta com duvidas sobre o risco que ela corre sendo uma garota de programa e tem medo que o pai da criança saiba e entre com o pedido da guarda da filha. ela trabalha fora de casa e a criança de 12 anos dorme sempre com a tia pra que ela não fique sozinha em casa. peça á todos que por favor mim de opniões..

Respostas

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    A

    Ana Paula Moretti Domingo, 10 de junho de 2012, 11h08min

    "saudade"....havia resolvido não falar mais nada, mas como respondeu a mim, então, vamos lá.

    Primeiro lugar, não sou perfeita e estou muito longe..mas muito longe de ser boazinha ou certinha.
    Não estou com o dedo em riste no seu nariz lhe dando lição de moral.

    Eu não precisaria dizer muita coisa, vc mesma acabou de demonstrar que fez da profissão da sua mãe, um espelho, e seguiu seus passos.
    Ou seja, aquilo que fazemos reflete sim em nossos filhos.
    E se todos seus irmãos estudaram e estão bem, pq vc não estudou e não está bem?
    Será que não faltou a sua mãe um pouco de pulso, e de vcs colaboração?
    Eu tenho 42 anos e comecei a trabalhar com 12, vc diz que na época que seu pai faleceu, o irmão mais velho tinha 14 anos, pq não foi trabalhar?

    Uma das minhas filhas tem 16 anos e começou a trabalhar com 12,viu uma receita de trufas, começou a fazer e vender na escola, na Páscoa se aventurou a fazer ovos de chocolate, e está firme e forte, em dezembro passado, veio me visitar aqui no Ceará e trouxe "só" R$ 1.000,00 de economias para gastar aqui.

    Vai ver seguiu meus passos e os do pai....é vai ver que o exemplo dos pais faz a diferença na formação dos filhos...será?

    Historinhas tristes todos temos, se não as nossas, as de alguém próximo...

    Minha história tb é comovente, minha mãe lavava e passava roupas, fazia do nosso quintal estacionamento para os empregados de uma empresa chamada "aços Vilares", e também servia almoço aos empregados, e se ofereceu um dia pra lavar um dos carros que estavam muito sujos, e passou a lavar de todos eles, fez uma horta no fundo do quintal e um galinheiro, tudo pra ajudar no orçamento. Meu pai trabalhava, fazia horas extras, e chegava em casa e quando anoitecia se trocava e ia para o brejo pegar rã, tanto pra comermos, quanto pra vender, ate hoje tenho na minha lembrança o cheio do carbureto.
    Apesar de ser honestíssimo, meu pai era bruto e violento, de repente pela situação que vivíamos, enfim, minha mãe também apesar de honesta, e super esforçada, sofria maus tratos.
    Hoje com 63 anos, minha mãe de analfabeta que era, é Técnica em Enfermagem, é concursada do Estado de SP, e trabalha em mais um emprego, separou-se e leva sua vida.

    Aposto que a grande maioria aqui tem relatos que dariam enredo de novela mexicana.

    Não se pode comparar as épocas, hoje tem bolsa família, bolsa leite, dentista de graça, posto de saúde que já se sai de lá em 98% das vezes com o remédio.
    Tem "minha casa, minha vida", tem auxílio aluguel, meia passagem de ônibus pra estudante, na maioria dos lugares, ônibus gratuito quando a escola é longe.
    É difícil conseguir estes benefícios, é sim!
    Mas se a vida de prostituta é tão ruim assim, insista, vença-os pelo cansaço.

    Depois de passos errados que EU dei, minha realidade é bem diferente!

    A pensão que o pai da minha filha paga, não cobrem os GASTOS DELA, e como aqui não há creche pública para a idade dela, e a única escolinha paga por aqui, é muito cara, e em uma das tentativas de deixá-la com uma cuidadora informal, levaram minha filha à UTI, pois tem Intolerância a Lactose, mas uma visita desta cuidadora, foi dar um danone para o filho e deu pra minha filha também, alegando que intolerância a lactose, é frescura de paulista.
    Então depois de algumas experiências desastrosas, decidi sair do trabalho e fazer trabalhos alternativos em casa, assim cuido da neném.
    Faço bolos, salgados, doces, trabalhos escolares, pesquisas na internet, segundas vias de contas diversas, dou aulas de reforço para crianças, fiz uma horta suspensa em garrafas pet pra economizar com verduras, e sabe onde eu moro?
    Deixei SP, e vim morar num vilarejo de pescadores, que conheci há mais ou menos uns 20 anos, e que hoje deve ter exagerando, 2.000 pessoas.

    Diminuí meu padrão financeiro, mas ainda assim, consigo separar uma parte, por menor que seja e coloco na poupança pro futuro dela, pois sei que chegará a hora em que ela vai ter que sair daqui pra estudar.

    Quer outro exemplo bem prático?

    Eu tenho a mania de quando cai algo, me machuco, o alguma coisa dá errado, de falar "porra"...advinha o que minha filha de 1 ano e 10 meses fala quando o que ela está fazendo dá errado??

    Como vou chamar sua atenção se sou o exemplo?
    Sabe o que tenho feito, trocado o palavrão por "porcaria", sabe o que acontecerá?

    Ela vai começar a falar "porcaria" e deixará de falar o palavrão....


    Não tenho nada a ver com sua vida, mas me dói saber que assim como vc seguiu os passos de sua mãe, se sua filha um dia se vir em dificuldades, provavelmente, e espero que não, ela seguirá os seus.
    Assim como segui os da minha mãe, que numa situação adversa, procuro mil e uma coisas pra fazer.

    Imagino a felicidade de sua mãe em ver que vc seguiu o mesmo caminho, com a diferença que ela tinha 7 bocas pra sustentar, e os tempos eram outros!

    Boa sorte!

    Só uma dúvida, se vc é a "prima" desta "vítima", pq não lhe dá acolhida por um tempo?
    Vc é tão dedicada, tão preocupada....

    E agora pra mim.....já deu mesmo!!

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    A

    Ana Paula Moretti Domingo, 10 de junho de 2012, 11h23min

    "saudade"


    Esqueci de perguntar algo, pq vc e sua filha não moram com sua mãe?

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    ?

    saudade Domingo, 10 de junho de 2012, 11h56min

    Thiago Rodrigues voce disse : A Saudade copiou o comentario da Sueli_1. Ta faltando argumento? Não preciso copiar texto de qualquer pessoa que seja. Tenho meus próprios argumentos ,apenas falei da minha realidade.....Tenho 34 anos e tenho orgulho da minha mãe sim pelo esforço e coragem que ela teve pra criar os 6 filhos. Ela num cometeu crime nenhum , ORA PORQUE DEVERIAMOS SENTIR VERGONHA DELA .Vergonha deve ter vcs que julgam como se fossem imaculados hoo santidade!!!

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    ?

    saudade Domingo, 10 de junho de 2012, 12h10min

    Ana Paula Ana Paula eu não segui os passos da minha mãe graças á deus sou casada. .... mas se preciso fosse eu faria caso não tivesse outras oportunidades assim como ela não teve.... Minha mãe também é casada e tem sua própria casa e graças á Deus tem saúde, respondi sua pergunta???

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    A

    Ana Paula Moretti Domingo, 10 de junho de 2012, 12h24min

    Sim, e pq não acolhe as duas por um tempo?

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    ?

    saudade Domingo, 10 de junho de 2012, 12h41min

    A criança praticamente mora comigo , porque dorme em minha casa sempre que a mãe vai trabalhar e passa a maioria do dia também comigo.... Faço tudo que posso pra ajudá-las . Com certeza isso eu também fiz era comigo que ela morava antes de Começar de tomar á decisão de se tornar uma garota. Ela quer ter sua própria privacidade....se um dia ela quiser voltar minha casa está de portas abertas pra ela e sua filha caso ela precise.

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    A

    Ana Paula Moretti Domingo, 10 de junho de 2012, 13h08min

    Se vc é a tia da criança, devo supor que ela seja ou sua irmã ou cunhada.

    Bom....não sou do Serviço Social, nem da polícia, mas sou detalhista, e inclusive me arriscaria a dizer que agora é outra pessoa que está escrevendo, contudo, nada tenho com isso.

    Mas não entendo pq sua prima faz tanto sacrifício por uma filha que vc acabou de dizer que praticamente já mora com vc....

    Ou seja, ela tinha opção, mas mesmo assim preferiu a prostituição, tinha sua casa, seu apoio, mas pra ter uma privacidade só dela, afinal pelo o que vc acabou de relatar, ela praticamente mora sozinha, já que a menina fica com vc.

    Olha........eu poderia ficar aqui mais um mês debatendo, mas tenho minha vida pra tomar conta, e neste caso, tenho minha opinião formada, nada contra o que ela faz, se decidiu por este caminho, problema dela, mas que ela em mais aspectos ainda é totalmente nociva a filha, é!
    Cara...rs....se ela se "sacrifica" tanto pela filha...pq a menina passa tanto tempo longe dela?....

    CHEGA!

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    B

    Bruna Silva Rocha Domingo, 10 de junho de 2012, 14h13min

    Quem disse que se prostituir é vida fácil?
    Na realidade é só uma expressão....
    Vc se deitar e ter relações com desconhecido não deve
    ser nada fácil.... na realidade é um dinheiro fácil
    Pois para exercer essa profissão basta ter....
    Tem mtas mulheres que usurpam homens, apenas conquistam
    e tiram seu dinheiro no maior" mole".... o que dizer delas?
    Eu nem precisando não faria isso em nenhum momento da minha vida....

    Cabe á cada um ou á cada uma saber de suas necessidades e o que
    fazer para acabar com elas ....

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    I

    Insula Ylhensi Suspenso Domingo, 10 de junho de 2012, 19h46min

    Existe prostituição até mesmo do tipo "dedicada", essas os pais (homens e mulheres) incentivam, desejam que a filha se case com um sujeito bem de vida para poder gozar de conforto material (não precisa amar, isso é bobagem), e mesmo aquelas cujos pais não as incetivem tmb procuram esse tipo de prostituição. Dificilmente o "marido/cliente" se desagrada caso a moça tenha um belo corpo e consiga fingir convincentemente que não se casa por questões materiais.

    Os "marido/cliente" só se desagradam quando a verdade vem à tona, quando elas dizem que sempre fingiram o orgasmo, que ele é barrigudo, careca, ríduculo, ranzina, fraco, bobo, otário...e tantos outros adjetivos. Principalmente quando se descobrem cornos, as classificam de vagabunda apenas porque gostam de sexo (só porque é com outro e não com ele). Mas nunca pararam para pensar o que havia neles que atraísse aquela moça jovem e gostosa, eles mesmos na conquista oferecem a elas toda sorte de sinais de enriquecimento, quer dizer, eles querem comprá-las (até mesmo quando só oferecem casa e comida. Dizem: "eu te sustento, vc não precisa trabalhar, viva só pra mim").
    Então, quando a verdade se impõe à realidade construida de fantasia, eles choram, vociferam, querem vingança.

    Não há diferença entre os dois modelos de prostituição. Ao menos, aquela que vende o corpo na esquina assumem o que faz. Não se pode dizer o mesmo daquelas que se casam (e frequentam a sociedade, sendo admirada e bem recebida por todos!!) movidas pela conta bancária ou facilidades que o macho lhes oferece. Até mesmo aquela dona de casa cujo "marido/cliente" se satisfaz em dizer de boca cheia que ela cuida da casa e dos filhos, que ELE é o provedor (não digo com isso que toda dona de casa é prostituta, vai dos motivos que a levou a casar com o "sr enquenca" que arrumou).

    De qualquer modo, as que se vêem obrigadas pelas circunstâncias (pois há, nem sempre é falta de vergonha ou comodismo) dificilmente gostam dessa vida. Sem dúvida que existe as que gostam, seja pra exercitar o poder de sedução, seja por não viverem sem sexo, seja por comodismo e materialismo... Por isso não se pode botar todos os ovos no mesmo cesto. Cada caso é um caso. Teoricamente podemos firmar um valor, mas sem analisar a questão em todos seus aspectos não se pode formar um juizo e decretar uma sentença.

    E que sejam todos felizes como puder!

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    S

    smn Domingo, 10 de junho de 2012, 23h38min

    Saudade,

    Você teve várias opniões de grande valia: jurídicas, pessoais, testemunhos lindos que edificam, como exemplos de vida, todos querem o bem de sua prima , pois existe uma criança envolvida nisto tudo.


    Gostaria que tú passasse para sua prima:

    Na bíblia, no livro de salmos cap. 37, vrsos 3~5

    "Confia no Senhor e faze o bem; habita na terra e alimenta-te da verdade.
    Agrada-te do Senhor e ele satisfará os desejos do teu coração.
    Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará"

    Filipenses cap. 4, verso 19

    E o meu deus, segundo a sua riqueza em Glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades.

    Deus muda o rumo da vida, ele faz o impossível acontecer, creia nisto!

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    I

    Insula Ylhensi Suspenso Segunda, 11 de junho de 2012, 0h06min

    Beleza, SLPJ!!!!!!!

    As pessoas precisam de um refrigério na alma, para voltarem a acreditar! Para darem a volta por cima!!!

    Ninguém merece viver sendo o pinico (ou vaso sanitário) da sociedade. É triste demais!!!


    Essa prima deve olhar nos olhos de seu filho é ver a pureza que há neles, precisa sentir-se refletida neles, assim ela entenderá do que o filho dela realmente precisa.

    Boa sorte a ela!!!!

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    B

    Bruna Silva Rocha Segunda, 11 de junho de 2012, 14h16min

    SLPJ

    tbm sou uma pessoa que acredita mto em Deus,
    e sei tbm que nosso corpo é um bem mais precioso que Deus nos deu....
    e que as regras Dele são mto severas...
    Devemos tr respeito ao nosso corpo
    Estamos contra as regras dele á todo momento,
    Sei que considera o ódio como se nos tivessemos matado alguém....
    Nós beijamos e temos relações com pessoas, não cobramos por isso...
    Mas para Ele isso é certo? mesmo não sendo prostitutas?

    Não !!!
    Então somos todos iguais e pecadores fazendo o errado achando que estamos certos...

    Faço de suas palavras as minhas pois pra tudo nessa vida há uma solução !!!

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    J

    Joao Celso Neto/Brasíla-DF Quarta, 13 de junho de 2012, 11h45min

    Transcrevo sem tecer juízo de valor:



    A prostituição é causa de perda do poder familiar? E da guarda do filho?

    Nos últimos dias, a imprensa divulgou amplamente a morte do empresário Marcos Matsunaga, em São Paulo, assassinado e esquartejado por sua mulher, Elize Matsunaga.

    Do casamento, adveio uma única filha, atualmente com um ano de idade. Elize era prostituta e conheceu o marido, homem abastado, no exercício de sua profissão, pela internet.

    Segundo noticiado, uma das razões para o cometimento do crime foram as constantes ameaças, feitas por Matsunaga, de divórcio e exposição do passado meretrício da mulher, para justificar o pedido de guarda da criança.

    As notícias instigam algumas indagações.

    O passado de prostituição da mãe (ou do pai) constitui elemento suficiente para atribuir a guarda do filho menor ao outro genitor, em caso de divórcio? Como o juiz deve decidir sobre a guarda em situações como essa?

    Quanto à guarda de filhos, a lei 11.698, de 13 de junho de 2008, inovou ao determinar que, não havendo acordo entre a mãe e o pai, deve ser aplicada, sempre que possível, a guarda compartilhada (art. 1584, parágrafo segundo, do CC).

    Embora seja mais uma lei com propósito elevado, na prática nem sempre a guarda compartilhada é a melhor opção. Os conflitos constantes entre os progenitores do menor muitas vezes contaminam a saúde psíquica da criança de forma ainda mais nefasta.

    A maturidade dos pais, para não utilizar a criança como arma, de defesa ou de ataque, na relação entre eles é fundamental em qualquer situação. Mas, na guarda compartilhada, isso parece ser mais importante, pois os pontos de contato e, consequentemente, de desavenças, são potencialmente maiores.

    De qualquer modo, o juiz tem espaço confortável, pela letra da lei ("sempre que possível"), para atribuí-la ou, diferentemente, optar pela guarda unilateral. O interesse que deve preponderar é o do menor. Nesse sentido, a guarda deve ser conferida ao genitor que revelar melhores condições para exercê-la.

    Melhores condições não são sinônimo de dinheiro. A lei expressamente põe em destaque o afeto nas relações com o genitor e com o grupo familiar, a saúde, a segurança e a educação (art. 1583, parágrafo segundo, do CC). Todos esses fatores devem ser considerados em conjunto, não havendo hierarquia entre eles.

    Por tudo isso, a resposta à primeira pergunta deve ser negativa. O fato de a mãe ter se prostituído no passado não é fator determinante para a guarda ser atribuída ao pai em eventual disputa.

    A análise suscita outra dúvida, que não tem a ver com o caso citado, mas sim com o título do presente texto: e se a prostituição é atual? Tal fato seria autorizador da perda da guarda? E do poder familiar?

    O Código Civil, no art. 1638, dispõe que uma das causas da perda do poder familiar é a prática de atos contrários à moral e aos bons costumes. Alguns autores exemplificam o comando legal exatamente com a prostituição.

    Entretanto, tal artigo de lei deve ser interpretado em harmonia com outros princípios, mormente aquele que prioriza sempre o interesse do menor. A prostituição da mãe que prejudica a criança porque exercida, por exemplo, nos aposentos domésticos, pode sim acarretar a perda do poder familiar e, consequentemente, da guarda. Principalmente se estiver associada a outras condutas nocivas (drogas, alcoolismo, etc). Se, de outra forma, a prostituição é exercida como se fosse outra profissão qualquer, com discrição e ampla preservação psíquica do menor, não há razão para destituir a mãe (ou o pai, se ele se prostituir) do poder familiar.

    Não se pode utilizar o instituto da perda do poder familiar como forma de punição do genitor que pratica atos contrários à moral ou bons costumes. Ainda que infringindo os deveres matrimoniais. O primeiro interesse é o da criança. A prostituta, apesar da profissão, pode educar a criança com valores éticos muitas vezes mais nobre do que o outro genitor que tenha profissão regulamentada.

    Sobre isso, é importante lembrar que o Código Civil de 2002, diferentemente do que constava da lei do Divórcio (lei 6.515 de 26 de dezembro de 1977), não priorizou a guarda da criança em benefício do cônjuge inocente na dissolução do casamento.

    Em conclusão, a interpretação mais adequada para o art. 1638, inciso III, do CC, que admite a perda do poder familiar se houver atos contrários à moral ou aos bons costumes, deve sempre levar em consideração o efetivo ou potencial prejuízo da criança. E não simplesmente a conduta descontextualizada da relação de maternidade ou paternidade. Do contrário, o remédio pode ser pior que a doença.
    ________________________

    * Adriano Ferriani é professor de Direito Civil e chefe do departamento de Direito Civil, Direito Processual Civil e Direito do Trabalho da PUC/SP.

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    Renato Solteiro Suspenso Quarta, 13 de junho de 2012, 16h15min

    Joao Celso Neto/Brasíla-DF

    O artigo postado somente corrobora o que foi dito até então. Nenhum comentarista disse que se perde a guarda pela prática da prostituição e sim, que esta prática há de ser considerada no momento de se decidir quem está melhor preparado para exercê-la.

    O se discute é se ela pode/deve mentir, esconder este fato em caso de ação de guarda. Como mentir é algo que lhe agrada e busca saber como se manter mentindo, todos que foram contra são preconceituosos.

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    Priscila Gregorio

    Priscila Gregorio Sexta, 11 de setembro de 2015, 9h17min

    Eu acho isso uma pouca vergonha porq ela deveria era dar a guarda pra o pai ja q nao tem condições de cria lo

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