Pai não visita a filha ha um ano..pode aparecer de uma hora pra outra?

Há 13 anos ·
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Senhores,

Ficou acertado no divorcio que o pai levaria a filha a cada 15 dias para passar o sábado com ele. ( em agosto de 2011) No entanto esta criança NÃO vê o pai desde março de 2011. Levando se em conta q a criança fará 3 anos no próximo mês e q na ultima vez q o viu tinha 1 e 8 meses de vida não existem laços afetivos já q a criança não reconhece mais o pai. Então Senhores eu pergunto .... esse pai pode aparecer depois de mais de um ano sem ver a filha...sem q a criança o reconheça...sem q existam laços e leva - la pra um lugar desconhecido com pessoas desconhecidas? ( desconhecidas da criança)

E como posso faço pra provar ao juiz ( em caso de necessidade de alguma ação ) q este pai não está vendo a filha pq nao quer vir ... caso ele me acuse de não permitir o convívio com a filha? Desde ja agradeço

12 Respostas
Julianna Caroline
Há 13 anos ·
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vc precisa mudar o regime de visitação, para visitas assistidas na sua casa, por algumas horas, sem passeios e sem pernoites, até que ela se habitue. Sugiro que vc se antecipe, pois se ele aparecer, vc não pode impedi-lo uma vez que existe uma sentença que o permite. Peça a mudança com a alegação verdadeira, de que ele não a visita nem a procura a mais de um ano, e que para o bem emocional da cça eh necessário um periodo de adequação da cça com a figura do pai.

Autor da pergunta
Há 13 anos ·
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mto obrigada Dr Julianna..vou fazer isso mesmo

1 resposta foi removida.
Renato Solteiro
Suspenso
Há 13 anos ·
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Dra. JUlianna,

Já me manifestei em caso parecido quando o pai pedia o mesmo que a mãe está pedindo aqui. Não há que se falar em defesa dos homens.

"esse pai pode aparecer depois de mais de um ano sem ver a filha...sem q a criança o reconheça"

Este pai não apenas pode como DEVE. Se ele não visita a filha, quem mais perde com isto é a própria criança, já que as visitas são muito mais interessantes à filha que precisa ter a figura dos dois genitores.

Se ele não visitava antes, é sinal de erro dele. Agora que ele quer por as coisas no lugar, criar dificuldades é não pensar na filha.

"sem q existam laços e leva"

Os laços são biológicos e nada no mundo vai apagá-los. Como a mãe nada fala sobre um pai perigoso, que vá maltratar a menina, não tenha dúvidas de estes laços vão se aflorar com uma velocidade que irritaria quem por acaso não gostasse disto. Isto é biológico e não há nada que mude esta realidade.

Se o pai não visita, vamos puni-lo dificultando a visita quando deseja?

Pior, vamos tirar um defensor público dos seus afazeres (com milhares de pessoas realmente precisando de um), gastar papel, salário de funcionários do cartório, juiz, audiência, psicólogo, assistente social, movimentar a máquina estatal para um assunto que deveria ser resolvido pelos pais?

Até quando o judiciário vai servir de babá para pais que não conseguem superar suas diferenças pessoais e ficam com picuinhas, entulhando a pauta?

É uma questão de bom senso. O pai da minha filha não vem vê-la. Eu deveria fazer de tudo para que viesse, não por mim, mas por ela. Agora, ele resolve vir ver e eu vou parar o judiciário para impedir que ela saia com ele?

Julianna Caroline
Há 13 anos ·
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Dr. Renato

Veja que em nenhum momento disse a consulente que impedisse que o pai, caso apareça, veja ou leve a cça, pois ele tem esse direito assegurado em sentença. Apenas sugeri a ela, que peça a mudança para o regime de visita assistida, por um período de adaptação. A cça que não convive com o pai e depois deixa de ve-lo durante um longo período, tende a desacostumar com a figura paterna, e talvez não se habitue a estar sozinha com ele longe da mãe num primeiro momento. Aqui vemos muitos casos, que o Juiz determina o período de adaptação de mais ou menos 6 meses de visitas constantes, para que a cça se acostume novamente com a presença do pai e assim sentir-se segura para estar sozinha com ele, longe da segurança que a presença da mãe lhe dá. Isso é normal, Dr. Renato. As cças se apegam a quem está com elas diariamente, e se sentem seguras com essa pessoa por perto. O importante é que esse retorno não seja um trauma, pois esse pai que a cça conhecerá novamente, chegar de um dia pro outro e leva-la para longe da mãe, ela sentirá como se estivesse sendo tirada da segurança da figura materna, e isso nao é bom, é um tanto traumático. Não digo que deve impedir o pai de ve-la, jamais disse isso, mas o bom senso em levar em conta que a presença do pai é nova na vida da menor, é importante para não choca-la de início. Visitar na casa dela, passar o dia, etc e tal, será otimo. Depois, pequenos passeios na pracinha, no parquinho pra ver como ela se comporta. quando ela estiver habituada a sair, será saudável que passe os finais de semana, durma na casa do pai, conviva com os parentes, pois é essencial a convivência entre todos. Abraço**

Autor da pergunta
Há 13 anos ·
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DR renato solteiro...

Eu pedi ..implorei q o pai nao deixasse de ver a filha .. q ela era pequenininha ..q ela precisava dele.. q podia pegar ela na casa de meus irmaos se nao quisesse vir ate minha casa.. q eu deixava na casa da minha mae pra q ele pegasse ela la pra evitar contato comigo

e sabe pq me humilhei assim pra este pai? pq nao aguentava mais ver minha filha chorando sempre q via um homem numa moto falando papa papa sempre q via um cara de capacete ela queria ir com esta pessoa pq mtas vezes ela corria atras de homens de cabelos grisalhos achando q era o pai

e eu estava louca louca de tristeza de ver minha filha sofrer assim

mas este santo nao quis... simplesmente ignorou sem bem mto bem a importancia de um pai.. e sei perfeitamente q eh nesta idade q a criança " cria" este referencial paterno e masculino em sua vida pois bem ..este pai suuuuuumiuuuuu mudou o numero do telefone nunca entrou em contato nao tenho NEM IDEIA de como esta a vida dele

pois bem depois de mais de um ano sem ver o pai a menina nunca mais falou sobre ele e nao o reconhece mais na foto

AGORA ME CORRIJA SE EU ESTIVER ERRADA ..se este cara aparece e LEVA minha filha longe de mim ela vai ficar se sentindo desamparada ...afinal esta com um estranho vai chorar e talvez se recuse a comer ou seja vai sofrer

pq eu perguntei isso ... pq minha intenção eh impedir q o pai veja a filha? NAO MEU CARO

A MINHA INTENÇÃO EH SO Q ELA NAO SAIA COM ALGUEM Q AINDA NAO CONHECE existe algum impedimento pra q um pai se arrependa e crie laços A F E T I V O S com sua filha? looogico q nao.. eh extremamente louvavel q uma pessoa reconheça seus erros e deseje ser um humano melhor

mas a minha pergunta foi no intuito q

DE FORMA ABRUPTA a criança seja levada a um lugar estranho com uma pessoa desconhecida sem antes ter acontecido uma adaptação sem q antes existam SENTIMENTOS entre eles pq afinal EJACULAR nao faz de ninguem PAI no sentido mais amplo da palavra

Insula Ylhensi
Suspenso
Há 13 anos ·
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A justiça deve prevalecer no melhor interesse da criança, e não no comodismo dos pais, não importa se a ausência deu-se por motivo alheio ao interesse desses pais.

O que eles não podem e nem devem é impor-se visando o bem estar deles em detrimento do bem-estar da criança. Quem age assim não passa de um safado egoista e covarde.

Quem pensa antes nos supostos direitos do adulto deixando de considerar em 1º lugar os direitos do ser indefeso, não passa de um monstro travestido de bonzinho fazendo papel de vítima que na verdade é um ser pertubado e só tem arrogância, arrota um camelo depois de ter engolido um mosquito. Gente assim precisa é de tratamento, e se não der certo, interna-se e joga-se a chave fora, pois são um perigo para a sociedade!!!

A consulente deve de imediato promover a ação de modificação do regime de visita justamente visando precaver-se de uma situação que irá impactar nocivamente a criança em questão. Isso poderá até mesmo trazer resultados positivos, afinal, ou o pai para-quedista se emenda e passa a exercer seu direito (e respeitar o direito da criança) cumprindo com o dever de pai, ou some de vez!!!

A prezada consulente deve agir o mais rápido possível. Junte o máximo de testemunhas que possam garantir que o pai não visitou a filha todo esse tempo (se possível evite familiares e prefira vizinhos e tmb amigos ligados a criança), na incapacidade de bancar um advgado particular, procure os Escritórios Modelo de Práticas Jurídicas mantido por Faculdades de Direito, o atendimento e gratuito (procure aquela com melhor nota no ENADE e boa colocação nas provas da OAB).

E encerrando, não dê trelas para quem não sabe do que fala e assiste a vida através de uma telinha. Não se deve bater palmas pra doido dançar.

Defenda os direitos de sua filha, esta é sua prioridade.

Renato Solteiro
Suspenso
Há 13 anos ·
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Dindala,

O jus é um lugar muito interessante para se debater ideias. Respondo seu questionamento em duas frentes. Juridicamente você pode sim mover tal ação. Pode porque está previsto em lei. Felizmente eu fiz faculdade de direito e sou professor em faculdade de direito. Não ensino meus alunos a repetirem textos legais sem raciocinar sobre eles. Isto é coisa de papagaio de pirata.

Fico feliz que tenha me perguntado sem melindre. Se não falamos o que os outros querem ouvir já surgem acusações de todo lado. Nem parece que vivemos em uma democracia. Falo o que penso e desde que não seja crime, é meu jeito de pensar e você não é obrigada a concordar. Você pode pensar diferente de mim e será sempre uma pessoa decente e honesta. Uns mais incisivos, outros mais amenos, mas todos sérios e honestos.

Analisando sua resposta fica evidente que você está apenas preocupada com o bem estar de sua filha. Existe sentimento mais lindo? Impossível. Não confunda o teor do que digo com ataque. Posso não ser ameno como cordeiros mas não tenho nenhum interesse em lhe prejudicar.

Sua postura é de gente séria e honesta, mais do que isto, não é uma semi-analfabeta. Sabe o que faz e o faz com consciência. Não tenho nenhum motivo para lhe adular, não lhe conheço e não preciso de honorários seus.

Fosse uma iletrada eu diria para tomar cuidado com os "conselhos" da Insula. Ela é uma das advogadas que aqui no jus, defende que as mulheres se mudem para onde quiserem com os filhos sem avisar os pais e, se caso os pais souberem que façam uma falsa denúncia da lei maria da penha para que ele seja preso e ela possa se mudar. Quando questionada sobre isto ela respondeu assim: "Concordo que a desonestidade é uma mácula, mas ela é muitas vezes útil".

Como o que você narra não se coaduna com usar a desonestidade para ganhar a qualquer custo, lhe respondo sem problemas.

Pois bem. Quem sou eu pra dizer que o Pai tem razão? Assim como sou contra gente que foge com o filho sem avisar ao pai, assim como sou contra quem usa a desonestidade para ganhar a qualquer custo, sou contra também ao genitor (homem ou mulher) irresponsável.

Tenho minhas dúvidas sobre as intenções do pai neste momento. Porque só agora? O que o levou a ser assim? Ocorre que você não relatou que ele fosse agressivo, maltratava a criança e lhe oferece perigo.

E porque eu sou contra mudar o regime de visitas? Se o pai não oferece perigo, se cuida bem da criança, se não a maltrata a retomada da vida normal é quase que instantânea. Digo isto por experiência própria. Meus filhos, quando tinham 2 e 3 anos ficaram 13 meses sem ver a mãe (ela perdeu a guarda e estava morando em outra cidade) e quando a viram estranharam no começo. Em meia hora este estranhamento inicial se foi.

É biológico o que os une, é muito mais forte que qualquer texto jurídico e se o genitor não oferece problemas a adaptação é muito rápida. Bom pra eles, bom pra mim que os vi felizes e bom pra sociedade que não precisou gastar tempo e dinheiro com a justiça.

Isto é a vida real. Se ela ama mesmo o pai a ponto de correr atrás de pessoas de capacete, não tenha dúvidas de que será uma readaptação tranquila. Fosse você que estivesse longe deles por este tempo todo, seria igual.

Mas e na prática como isto se dará? Ele já tem o direito de visitas e até que você entre com uma ação de mudança ele terá estado com a garotinha por um fim de semana e o tal estranhamento já terá sumido há tempos. Se, você achar que deve estar junto no primeiro momento, tudo bem, vá com eles ao shoping, passeie um pouco e diga a criança que ela vai ficar com o papai e não haverá traumas.

Os laços existem e ainda que fossem décadas de afastamento eles seguiriam existindo, portanto não é um desconhecido.

"ah, mas ela vai chorar, vai sofrer". A princípio te digo que o sofrimento maior é ficar sem o pai. Se ama o pai como você mesma diz, não vai sofrer, vai estranhar e como eu disse, se você acompanhar as primeiras horas deles juntos este reconhecimento será menos drástico, inclusive muito menos drástico do que se ela for ver o pai acompanhada de uma assistente social.

Conheço o judiciário e sei que ações de alteração de guarda demoram. Não há estrutura e somente seria disponibilizada uma assistente social depois de muito tempo. Não seria mais racional que os pais se acertassem e por amor à filha estivessem juntos nestes primeiros encontros? seria mais coerente esperar a justiça determinar uma assistente social pra isto? Creio que não.

Dr.a Julianna colocou uma posição diferente da minha a vou respondê-la. Ela pensa diferente de mim e respeito muito a opinião dela. Divergir é da democracia e coisa de gente adulta. Diferentemente, Insula é uma criminosa que instrui mulheres a fugir com os filhos sem a ciência do pai e as ensina a fazerem falsas denúncias para que sejam presos ou afastados dos filhos e assume isto falando em fins que justificam os meios.

Isto é coisa de bandido, safado mau caráter. Só concorda com isto quem não tem um mínimo de moral. Está mais do que claro que não é o seu caso.

Renato Solteiro
Suspenso
Há 13 anos ·
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Dra. Julianna,

É latente sua postura positivista. Espero que não se melindre com isto. O jus está cheio de gente carente que quer carinho e qualquer comentário é um insulto, somos arrogantes, traumatizados e blá, blá blá. Ser positivista é uma postura digna, decente e moral como outra qualquer. Aqui em São Paulo há duas faculdades que são o oposto. A USP é positivista. Forma em regra juízes, promotores, enfim, prepara para concursos, na PUC, ao contrário não preparamos para concursos.

Há mais concursados da USP e mais doutrinadores da PUC. Uma é melhor que a outra? Não, são visões diferentes. Como funciona o positivismo neste caso? Move-se ação de alteração de visitas, exatamente com os reluzentes e viáveis argumentos que a senhora colocou.

De outro lado, como funciona isto na prática. O pai tem o direito de visitas e o exercerá. A mãe se não concordar pedirá a alteração. Judiciário moroso e o tempo passa. Sendo otimista em seis meses não haverá uma decisão final. Bom pra quem?

E se os pais engolirem seus problemas pessoais e se dispuserem a ajudar? A criança terá o primeiro contato com o pai na presença da mãe, da avó, do tio de alguém que ame e se sinta protegida. Irá ao shoping, correrá no parque, andará na praça e em menos de um dia o problema estará resolvido. Sim, porque não estamos falando de adoção onde não existe vínculo, aqui o vínculo é o mais forte que a natureza já criou.

A mãe diz que a criança ama o pai, procura por ele em outras cabeças, não relata sobre maus tratos, agressividade ou nada que valha. O bom senso (sempre ele) é suficiente para isto.

A mãe já relatou que fez de tudo para que o pai esteja com a filha, logo é transparente que ela tem interesse nisto. Mover o judiciário para isto é um absurdo porque só vai atrasar a adaptação da filha com o pai, que é o que todos queremos.

A consulente já mostrou que é honesta e que quer o melhor para a filha e ela sabe que a demora do judiciário não pode ser o melhor.

Autor da pergunta
Há 13 anos ·
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DR Renato

Me desculpe, reconheço q fui mto rude em minha resposta.. mas descobri depois de divorciada que qualquer ação de uma mulher em defender seu filho é vista na sociedade machista como uma tentativa de ser vingativa e afastar o pobre pai dos filhos como forma de retaliação. O fato é que o pai q nunca aparecia de repente foi visto rondando a minha quadra por diversas vezes por meus vizinhos. Pode ser q seja pq estou namorando e tentando refazer minha vida ( espero sinceramente que nao seja esse o motivo, pois só de pensar nesta possibilidade me causa muito medo por minha segurança, inda mais q o pai que é policial anda armado ) Pode ser tb q esteja com saudade da filha ( e estou apostando nesta possibilidade ). ou pode ser q tenha se arrependido de ter trocado sua familia por uma aventura amorosa . Então o meu medo é que ele apareça e diga simplemente q vai levar a filha pra passar o final de semana com ele e a minha pequetita sofra a minha ausencia ..foi so este o motivo o q eu realmente qria era q este pai fosse entrando na vida da filha sem sobressaltos, de forma tranquila ...tanto pra ela quanto pra mim em minhas preocupações. Seria bom realmente se pudessemos nos entender e passar um dia com a pequena pra q ela se sentisse segura... mas nao me sinto confortavel pra estar com este pai... como ser humano é logico q eu guarde magoas. Então o q eu desejo é uma possibilidade de q o pai venha ate a filha ..pode ser ate diariamente .. (nao me importo) e q nao a leve .. q fique com ela la por um tempo ate ela se acostumar novamente com o pai enfim fiquei exaltada e peço q me perdoe obrigada pelas explicações e por me responder

Renato Solteiro
Suspenso
Há 13 anos ·
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dindala,

Seus medos no que diz respeito à segurança são muito relevantes. Também concordo que esta aproximação não seja abrupta e se você não se sente a vontade estando perto, isto pode ocorrer com um familiar seu que a menina confie.

A história está cheia de pais que matam as ex companheiras, sobretudo quando arrumam novo namorado e pra mim eles são canalhas. Todo crime merece punição e o trabalho para evitar que ele ocorra merece aplausos. Quem sou eu pra dizer o contrário? Repudio esta conduta assim como repudio o engodo e a mentira que a Insula orienta no foro.

Só te digo que se buscar o judiciário, na verdade o efeito demorará muito e quem perde com isto é a filha.

Fico feliz que tenha entendido que não estou defendendo o direito do pai como quis insinuar a criminosa Insula. Em outro post defendi o direito do filho de ter acesso a uma mãe que é dependente química. Claro que por ser drogada a visita deve ser assistida, mas afastar o filho? Impedi-lo de ter a mãe por perto? É sim drogada, mas é mãe dele. Eu e você queremos nossos pais com os defeitos que eles têm. Isto não é um mercado em que escolhemos o mais legal e mais bonito.

É direito do filho ter acesso à mãe que é drogada e é direito da filha ter acesso ao pai que foi irresponsável e sumiu por anos. Não é um prêmio pra mãe drogada nem pro pai ausente, é um reconhecimento do direito sagrado de uma pessoa ter pai e mãe.

Juridicamente já lhe disse e a Dra. Julianna também. É possível mover a ação de regulamentação de visitas, mas se o interesse é ver sua filha perto de quem ela ama, o ideal é facilitar esta aproximação. Com um parente, um tio, um primo, um irmã seu, a avó, o avô, mas que esta pessoa em quem você confia esteja junto no começo.

Felizmente, esta aproximação é instantânea. Não demora, dias, semanas, meses, nada disto, é pai e filha. Vai dar tudo certo e sua filha vai te agradecer pro resto da vida.

Tomara que ele só queira ver a menina, estar perto dela, que não te aporrinhe e com o tempo, com as cicatrizes se fechando vocês possam no futuro ter uma relação no mínimo amistosa.

Não estou lhe julgando e pelo que você diz acho que é a pessoa mais centrada em tudo isto, mas não vejo motivos para potencializar a briga. Ações judiciais são recheadas de acusações, ameaças e isto acaba por criar ainda mais animosidade. Querendo ou não, se amam esta criança, e eu não tenho dúvida disto, naturalmente as mágoas adormecem e o prazer de ver sua filha feliz é muito maior do que qualquer papel do juiz.

Tenho certeza de que com todo o amor que já demonstrou até agora por sua filha, fará mais este esforço e quem vai te agradecer no futuro será a sua menina e não eu.

Abraços.

Eduarda Proença
Há 11 anos ·
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A questão não e punição pela ausência do pai. E também não existe vínculo biológico que gere amor imediato ou garanta aproximação ou não veríamos pais matando filhos e vice versa. O que existe é um pai acomodado que visita a filha de acordo com o que melhor lhe convém. Para que se afigure pai ou mãe deve se assumir que aquele filho deve ser prioridade na sua vida desde o nascimento e que em nenhum momento ele seja colocado em segundo plano e após algum tempo se reaproximem, os sentimentos gerados na criança se tornam confusos. Tenho um filha que apesar do vínculo biológico, não se interessa em ir para casa do pais. A questão varia de pessoa a pessoa não sendo exemplo desse casamento condição necessária em outros casos.

Eduarda Proença
Há 11 anos ·
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Laços biológicos não determinam afinidades. Mães que moram com os filhos não tem afinidades muitas vezes. Infelizmente e necessário sim que seja observado por um tempo o relacionamento entre pai e filha nesse caso. Se evoluir bem e rapidamente ótimo, caso contrário para um pai que deixou de ver a filha desde que a mesma tinha um ano e oito meses não será nada absurdo que se tenha pelo menos seis meses de adaptação. A criança não pode ser punida pela escolha de ausência prolongada do pai biológico, a pequena não é roupa que se tira do armário quando bem se quer usar.

Esta pergunta foi fechada
Há 8 anos
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