Visita assistida.
Queria entrar na justiça para que o pai da minha filha tenha somente visita assistida. A gente namorou durante 8 anos e há 1 ano e 6 meses terminamos(nunca moramos na mesma casa) pois ele arrumou outra "família", a minha filha já tem 5 anos, e eu nunca o impedi de vê-la ou pega-la, muito pelo contrário a qualquer hora do dia ou da noite ele sempre pode vir aqui na minha casa, mas eu não permito que ele a leve para a casa onde ele vive com mulher e as filhas dela (que não são dele) pois tenho medo que a mesma faça algo com minha filha, pois ela é muito ciumenta e possessiva com relação a ele. Eu nunca o obriguei a pagar pensão nem qualquer outra coisa, ele sempre ajudou quando quis, pago a escola dela sozinha e moro na casa dos meus pais.Antes ele respeitava e acetava e sempre a levava para a casa da mãe dele ou outro lugar sem reclamar, mas de uns tempos pra cá, mesmo sem a minha permissão ele está levando minha filha para a casa dele e isso eu não quero que aconteça.Ele já teve 3 passagens pela policia, sendo que a ultima foi a própria mulher dele que o denunciou na lei Maria da Penha. Não quero que minha filha conviva com a "nova família" dele, mas também não quero que ela perca o vinculo como pai, pois sei a importancia que o mesmo tem na vida dela, por isso quero a Visita Assistida.Quais as chances q eu tenho para conseguir isso?
Ana Paula,
Hoje a CCJ aprovou a projeto de lei que acaba com a guarda unilateral. Esta só será admitida caso um dos pais abra mão da guarda. Passadas as eleições, o projeto entra em pauta e a nova lei será oficializada.
Melhor assim, pois ninguém mais se sentirá dono do seu filho a ponto de achar que pode não querer que o outro leve a criança para sua casa. Frases como ñão quero meu filho lá", não deixo", "não pode", vão acabar.
Se o seu marido ama a filha com certeza vai buscar este direito na justiça.
Boa tarde, vivo com meu marido a 4 anos ele já tentou suicidar na minha frente, tomando vários antidepressivos e calmantes de uma vez só,vive falando que entrar debaixo de um caminhão com o carro, ele já teve advertência prescrita pelo seu chefe no trabalho por colocar vidas de duas funcionárias em situação de risco, pois quase passou o carro por cima delas, já fez me ameçou a passar o carro por cima de mim quando eu estava grávida ,ele tem transtorno bipolar,e depressão ,tenho medo dele,se eu me separar dele consigo na justiça a visita dele assistida(na minha casa)???? Me ajude por favor, pois quero me separar.
Anna Moura,
Entendo sua preocupação com a integridade de sua filha. Infelizmente, sabemos que a bipolaridade afeta profundamente as atitudes e parâmetros de uma pessoa e requer tratamento e acompanhamento psiquiátrico constantes.
Se você não possuir laudos e/ou atestados ou as receitas de medicamentos, pode indicar o profissional com quem ele se trata, e conseguir testemunhos que comprovem seu relato, justificando seu pedido de visita assistida; também pode gravar conversas, filmar situações de conflitos que também são prova.
Boa sorte.
Havia me esquecido de comentar o seguinte, ele tem 2 filhos (12 e 7 anos) do casamento anterior, ele pega eles e sai para passear,fica em torno de umas 4 horas juntos, dificilmente passa uma noite, pois a mãe deles não deixa. Mesmo assim posso ter uma esperança, pois nos últimos 4 anos que vivemos juntos ele cada vez tá pior, mesmo fazendo tratamento com psiquiatra e já fez tratamento com psicóloga e o psiquiatra pediu para ele continuar o tratamento e aumento a dosagem de antidepressivos. Obrigada.
Outro detalhe, por favor me responda, fui morar com meu marido em uma casa alugada, não éramos casados, passaram alguns meses ele comprou a casa com parte de seu FGTS e o resto financiou depois compramos a mesma casa que estávamos morando e depois casamos com regime parcial de bens, e ainda ele paga o financiamento, tem quatro anos que estamos juntos.Qual é o meu direito sobre está casa? Por favor me ajudem.
Em relação à criança, Você pode informar ao juiz os médicos que ele frequenta (psicologa e psiquiatra) porém, mesmo sendo solicitado pelo juiz, estes profissionais não são obrigados a passar qualquer informação do paciente, eles passarão caso queiram ou achem necessário. Talvez, quem sabe, você possa conversar com estes profissionais para saber qual o risco real que à criança corre em relação ao estado clínico do pai, e, constatado que há risco considerável, pode estar usando como prova os receituários dos medicamentos que ele usa. Depressão jamais pode ser associada à tendência agressiva. Cada caso é um caso.
