Olá, vou primeiro resumir a historia, pra poder dar melhor noção do problema:

Durante anos moramos, no mesmo apartamento, eu minha mãe, meu irmão e 3 cachorros pequenos. A vizinha de baixo nunca reclamava de barulho, o que incluía minha mãe fazendo limpeza entre 0:00 e 2:00.

Há 2 anos passei a morar sozinho, sem animais, e trabalho em casa (sou web designer) e sempre tive o costume de ficar acordado até tarde trabalhando.

Há mais ou menos um ano, a vizinha de baixo resolveu começar a se queixar periodicamente de barulhos como eu andar por apartamento e coisas caindo no chão. Digo periodicamente pois durante três meses ela reclama constantemente, depois disso ela passa um tempo sem notar barulhos, e então volta a se queixar.

Eu já passei pela fase de evitar o barulho, cheguei a por tapetes nos cômodos que mais utilizo, e em um caso extremo alterei minha rotina, dormindo sempre meia noite e acordando às seis horas. Ela continuou reclamando, inclusive de barulhos em horários nos quais já estava dormindo.

Para minha infelicidade, o síndico é omisso (ou então sabe que as reclamações não são corretas). Mas é fato que em 2 anos não tive nenhum contato iniciado pelo síndico sobre o assunto.

Durante um período ela ligava para mim para reclamar, me tirando algumas vezes até da cama (e quando eu falava que estava dormindo e ela havia me acordado para reclamar do barulho ela respondia “você está me chamando de louca?”). Depois passou a ligar também para minha mãe, que esta morando no apartamento em cima do meu, “fazendo pressão”.

Depois de um tempo assim, eu e minha mãe pedimos para que ela parasse de ligar devido aos incômodos, e também por que as ligações não eram ‘um exemplo de linguagem adequada’.

Agora ela me ameaçou de fazer queixa na polícia, dizendo que possuí ‘testemunhas’. Acredito que todos saibam que conseguir uma testemunha ‘furada’ não é nada difícil.

Eu sei que no caso de uma medição de sons não seria constatado nada fora do normal, mas eu tenho receio dos incômodos e consequências de uma queixa, antes chegar na fase de uma medição.

Quanto à medição em si eu rezo para que aconteça, por que eu não aguento mais a interferência da vizinha na minha vida pessoal.

Eu não sei nem dizer, sendo sincero, se é possível entrar com um processo em cima dela pela interferência que ela causa na minha, e eu mesmo requisitar uma medição, para acabar com isso de uma vez... por que como diria uma amiga que debocha da situação: “cuidado pra não ter que ir no banheiro depois da meia noite hein”.

Respostas

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    Vanderlei Sasso Domingo, 15 de julho de 2012, 0h41min

    Comentário apagado pelo usuário

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    César Camargo Terça, 17 de julho de 2012, 2h21min

    Oi Vanderlei

    Desculpe-me mas procurei este fórum por estar procurando alguma orientação de como agir e, infelizmente, sua resposta não foi esclaredora, além de não ter sido elaborada adequadamente. Está "meio complicado" de entender o que você tentou dizer.

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    Edylson Campos (Advogado) Terça, 17 de julho de 2012, 16h14min

    Senhor César Camargo, boa tarde!

    Sou advogado e mediador, entendo o seu problema e acho que o diálogo pessoal e amigável é a melhor saída. Observe bem, o sr. somente resolverá esse problema (com certeza) se ambas as partes baixarem a guarda. HUMILDADE e RESPEITO são a palavra-chave para chegarem a um entendimento comum. A justiça e a polícia não resolverão seu problema uma vez que a turbação não é extrema - talvez nem possa ser mensurada. As batidas que a sua vizinha reclama realmente podem existir, chamamos tecnicamente de "sinais sonoros". Não sei se sabe, mas uma batida no silêncio da noite repercute mais no cérebro humano que uma série delas (isto foi comprovado em estudo científico).

    Sabe, embora eu tenha um significativo conhecimento nesta matéria (perturbações sonoras nas edificações urbanas), também sou vítima diariamente de uma família barulhenta que possui duas crianças (7 e 9 anos), cachorro, etc... Tudo isso caminhando diretamente em piso-frio (lajotas). Imagine a minha paciência com estes inquilinos... Posso dizer que o orgulho pessoal das partes é o maior obstáculo para resolver este tipo de problema, assim sendo, se quiser realmente resolver esse assunto: CONVERSE SEMPRE!!! Neste tipo de problema todos acham que tem a sua parcela de razão, logo é prudente e necessário, que, se não existir "clima" favorável, alguém interfira e faça mediação inicial visando minimizar a intensidade do conflito já instalado. Só para o senhor ter uma ideia, no meu caso desde que esses inquilinos mudaram, NUNCA quiseram ou buscaram o diálogo (embora tenhamos tentado inúmeras vezes - se julgam a melhor parte do pacote de bolacha.... e não dão a mínima para o resto - tive de adotar algumas providências para evitar o conflito direto via justiça (por que sei que lá a coisa está muito lenta).

    É uma pena que o seu síndico não é técnico suficiente para contribuir com vocês, pois é ele a pessoa mais adequada para mediar esse conflito (é comum os síndicos não prestarem ajuda por falta de conhecimento pessoal para administrar conflitos).

    Sei que não é fácil conviver com este problema diariamente, mas você terá de romper certas barreiras em nível pessoal. Os dois devem conversar e ceder cada um a sua maneira.

    O senhor evita (por um tempo ao menos) realizar barulho no teto dessa senhora, e ela por sua vez aumenta a dose de sua tolerância - desta forma a coisa anda! Se não fizerem isto, o conflito tende a aumentar com o passar do tempo...

    Se eu puder prestar algum auxílio, é só digitar o meu nome no Google para entrar em contato.

    N.B. - Paciência, humildade e respeito mútuo resolve este problema.

    Grato pela oportunidade.

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    César Camargo Terça, 17 de julho de 2012, 19h52min

    Edylson

    Primeiramente, MUITO obrigado pela sua contribuição para o tópico.

    Acredito que então eu preciso detalhar mais a "novela".

    Moro nesse apartamento há dez anos, dos quais 8 anos foram com toda minha família como descrevi, e dois sozinho.

    Durante um ano e meio mantive boas relações com a vizinha, elas só ficaram “ruims” nos últimos 3/4 meses.

    Acredito que, como cheguei a até este fórum, é notável que a parte com problemas de comunicação não se trata de mim, e sim da vizinha.

    Inicialmente ela ligava para avisar do barulho, e eu tinha que ceder o que estava fazendo. Isso sempre funcionou. E realmente, não vou negar, às vezes eu acabava esquecendo da hora ouvindo musica ou assistindo tv (deixando claro que não são volumes absurdos, não são audíveis nem em minha cozinha).

    No entanto nos últimos meses ela começou a ligar para reclamar constantemente de coisas como minha descarga, o chuveiro, passos no apartamento, entre outros. Inclusive também de sons que não vinham de meu apartamento.

    Nosso prédio é conjugado com o prédio ao lado, mas todas as vezes que eu tentei explicar a possibilidade do barulho vir dele, ouvia uma resposta similar à “você está dizendo que eu sou louca?”.

    É basicamente assim a comunicação com ela, ela é muito educada e cordial enquanto não se discorda do que ela acha. A partir do momento que há desacordo, ela não tenta argumentar ou descobrir outras possibilidades, ela volta uma resposta como a que mencionei acima.

    Eu não mencionei o outro agravante, recebemos um novo morador no prédio, que “se juntou” a ela. Este tem se queixado de pessoas andarem no corredor do prédio, e de portas serem abertas e fechadas a noite, pois, segundo ele, “o gato dele se assusta”.

    Eu realmente não gostaria, e nem pretendo, tomar nenhuma legal. Mas fico preocupado com o que pode ser feito enquanto não faço nada.

    O que eu comecei a fazer foi pesquisar a legislação, e tentar descobrir como se prossegue uma queixa contra barulho, quais seriam as multas, encargos e etc.

    Por hora evitei ligar para a polícia pedir informações, o único número que achei como referência foi o 190, ele seria mais para casos de festas, algazarra, e coisas do tipo. E não acho astuto ligar para um número que, além de importante, este sempre congestionado com pedidos de emergências reais.

    Procurando a legislação, ‘por conta’, consegui chegar na Lei Nº 10.625, da Prefeitura Municipal de Curitiba (estou em Curitiba). Os artigos dela vão desde as definições das variações de barulho até a aplicação de multas entre outros. Consegui também os anexos que definem as áreas da cidade e de classificação das infrações. Sei que ainda vou ter certo trabalho tentando descobrir se alguma outra lei ‘sobrepõe’ ela.

    Estou considerando adquirir um decibelímetro, e solicitar a presença do síndico para uma medição, para que se possa dar alguma noção de realidade aos vizinhos. Acho que meu sossego pode acabar valendo o gasto, que não é tão grande.

    Eu só realmente estou começando a me sentir lesado, pois eu passei já do ponto de abaixar o som ou a tv, para o ponto em que eu:

    - Uso fones de ouvido não importa a hora do dia;

    - Não recebo mais amigos (nem uma pessoa somente) após as 10pm (ontem mesmo uma amiga me fez uma visita surpresa e tivemos que ir para a panificadora para evitar andar no apartamento);

    - Durante toda minha vida fui dormir 3 am e acordava as 10; hoje em dia meia noite estou na cama;

    - Não faço mais uso da minha descarga após as 12 horas.

    Infelizmente nada disso nunca cessou as reclamações. Por isso eu começo a achar que estou sendo prejudicado pela omissão do síndico.

    Desculpe o post longo, mas acabei desabafando um pouco, estou me sentindo em um filme de sci-fi nos últimos meses.

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    E

    Edylson Campos (Advogado) Quarta, 18 de julho de 2012, 16h14min

    Entendi a sua complementação, porém gostaria de saber mais algumas coisas:

    1) O seu relacionamento com o síndico é bom?

    2) Já foi escrito algo contra você no livro de ocorrências do prédio? (se é que existe algum meio escrito de comunicação com a administração)

    3) Por que o síndico não colabora com vocês - qual o motivo deste afastamento ou indiferença? Existe algum fato que justifique esta atitude?

    4) Essa moradora e esse novo vizinho se uniram motivados por qual motivo, você desconfia de algo? (porque deve ter havido alguma identificação de motivos para reclamarem...)

    5) Se esta situação extrapolar o nível atual, o que vc pretende fazer? Fale um pouco dessa intenção.

    Responda, por favor, todas as perguntas de forma pormenorizada - não economize palavras, pois tenho de fechar um quadro sinóptico do conflito em questão para ajudá-lo.

    Grato.

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    Francisco F Segunda, 30 de julho de 2012, 18h51min

    Tenho o mesmo problema com o meu vizinho debaixo, ele reclama do meu filho de 1 ano de idade andando pelo apartamento.

    Além de reclamar do barulho antes das 22:00, como uma vez estava brincando com meu filho e o vizinho começou a bater no teto com alguma coisa (vassoura, rodo, ...) e isso era 21:30.

    Já me disseram que ele reclamava do morador anterior quando ele fazia a barba e batia o barbeador na pia do banheiro.

    Ele escreveu uma reclamação no livro do condomínio e recebi uma notificação da administradora.

    Não posso impedir meu filho de 1 ano de idade andar pelo apartamento, depois das 22:00 evitamos fazer barulho, mas evitar de andar não tem como.

    Já conversei com os demais vizinhos para saber se estamos atrapalhando e fazendo barulho e ninguém mais reclama, apenas este.

    Vou contestar a notificação que recebi e procurar o sindico para tentar resolver o problema.

    - Posso pedir para que o condomínio providencie um laudo sobre a qualidade de isolamento do piso?
    - Posso pedir para que ele prove que o barulho é muito alto? Medindo os DB (decibeis) por exemplo?

    Obrigado.

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    Andrea Afonso Domingo, 05 de agosto de 2012, 21h03min

    Ola, Estou vivendo o mesmíssimo problema. Minha vizinha de baixo é idosa e tem problemas de saúde. Depois das 22h ela reclama simplesmente de qualquer barulho. Coisas comuns como jantar, escovar os dentes, tomar banho... Mudei pra esse Ap há 1 ano e estamos quase loucos. Chego do trabalho e vou tirando o sapato no elevador... Meus moveis todos tem proteção de feltro nos pés. Ligamos a Tv tão baixo que quase nem ouvimos. Quando recebemos visitas, fazemos mil recomendações pra falar baixo, tirar o sapato... Se tiverem filhos pequenos... é certeza de aborrecimento depois.
    não ouvimos música... Acho que estamos ficando loucos, como ela.
    E mesmko assim ela vive reclamando... Diz que não consegue dormir.
    Como ela é uma senhorinha com cara de frágil, doente... Difícil algum juiz de dar razão.
    Não sei mais o que fazer. O outro morador saiu pelo mesmo motivo.

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    WANDER.V Quarta, 15 de agosto de 2012, 16h45min

    Andrea , infelizmente passei pelo mesmo problema durante dois anos, para minha sorte consegui mudar de apartamento , ate porque tenho dois filhos e o apartamento tinha apenas dois quartos, mas enfim, eu já estava ficando com problemas de saúde de tanta incomodação, pois não podiamos mais assistir tv, a noite, tinhamos que tirar as escovas de dente do armário antes das 22 horas para nao fazer barulho com as gavetas , meu filho estava aprendendo a caminhar e o neorotico que morava em baixo do meu apartamento ficava batendo com um cabo de vassoura no teto ate mesmo quando conversávamos dentro de casa a noite, acredito que o dialogo é a melhor opção no meu caso ele não aceitava conversar , infelizmente é assim ...tem pessoas que são barulhentas e tem pessoas que são intolerantes e ignorantes, espero que voce ache uma solução para seu problema, mas se voce é proprietaria procure seus direitos, se o sindico nao resolver entre com uma ação contra o seu vizinho.

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    awendy Segunda, 28 de janeiro de 2013, 22h03min

    Tenho tido problemas com a minha vizinha de baixo
    moro um apartamento arrendado e tenho um cão e um bebe de 2 anos e ela reclama que o bebe brinca dentro de casa e move as coisa(como cadeiras de brinquedo,carinhos)
    entre o período das 16 e as 19 horas.
    Porem não sei como lidar com isso pois não posso evitar fazer barulho o dia todo e a noite toda.
    ela se incomoda ate com o barulho do cao e do bebe a andarem.
    o que posso fazer para resolver isso de forma amigavel

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    awendy Segunda, 28 de janeiro de 2013, 22h03min

    Tenho tido problemas com a minha vizinha de baixo
    moro um apartamento arrendado e tenho um cão e um bebe de 2 anos e ela reclama que o bebe brinca dentro de casa e move as coisa(como cadeiras de brinquedo,carinhos)
    entre o período das 16 e as 19 horas.
    Porem não sei como lidar com isso pois não posso evitar fazer barulho o dia todo e a noite toda.
    ela se incomoda ate com o barulho do cao e do bebe a andarem.
    o que posso fazer para resolver isso de forma amigavel

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    maspp- Rio de Janeiro Terça, 29 de janeiro de 2013, 17h45min

    Edylson Campos Silva (Advogado) e César Camargo

    Realmente a melhor maneira é a conversa, mas quando não há o dialogo o jeito é partir para a justiça(bem fazer um B.O).

    Falo isso por passar por um situação parecida, enviei um carta ao síndico e nada foi feito, mandei uma carta a moradora e nada adiantou. Aí partir para delegacia fiz um B. O, foi marcado a Audiência e foi decidido , que caso a moradora da cobertura venha fazer suas festas a partir das 22:00 hrs ela pagará uma multa de 2.000,00.

    Já se passaram 2 meses e ninguém escuta mais barulho. Quando você não mexe no bolso das pessoas não se resolve.

    Agora vou falar como síndica que sou. No prédio que administro eu tenho uma política de confessar com os moradores envolvidos no problema, e graças a deus tenho conseguido bons resultados. Caso não tenha resultado, eu lanço a mão de multas . Comunico a cada morador e se continuar parto para multa sem dó e sem pena.

    No prédio que administro eu tive um morador que quebrava tudo do condomínio, tentei conversar com ele e ele continuou a quebrar, juntei tudo e multei no valor muito alto, ele simplesmente pagou a multa , vendeu seu imóvel e foi embora.


    A maioria dos síndicos não gostam de entrar no meio de conflitos, não sei se por medo ou por ser incompetência mesmo.

    Acho muito bonito o que Edylson escreveu, mas na realidade a banda toca diferente. E vou mais além, seria bom se resolver apenas com conversa, um bom dialogo mas as pessoas estão tão revoltadas que querem partir para briga.

    Não sei onde iremos parar, mas vamos tentando resolver da melhor maneira.

    Boa sorte

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    A

    Adriano Bertoni Quarta, 30 de janeiro de 2013, 21h36min

    Cesar,

    O que você conseguiu fazer?

    Sei que já se passaram muitos meses, mas estou com o mesmo problemas e até brigas com minha esposa que quer descer e tirar isso a limpo. Como já tentamos por diversas vezes conversar e o meu vizinho é ironico, quero saber que medidas tomou, pois não aguento mais interfone tocando as 2 da manhã (porteiro) perguntando se eu estou fazendo uma festa e por sua vez acordando meu filho.

    O problema é que agora o covarde agora esta se aproveitando que virou síndico e me notificou , os meus problemas vão além as reclamações, essas tem interferido totalmente na minha vida pessoal já que trocar de roupa incomoda, andar de meia (sim, já adotei pois no começo achavamos que colocar meu sapato no quarto e andar até a sala para ir trabalhar realmente incomodava o vizinho as 5 ou 6 da manhã, mas ai percebemos que o problema é muito pior, pois em uma de nossas conversas amigáveis (como diz o Advogado Edylson) com o vizinho percebemos que os barulhos escutados eram, da porta do armário batendo, de lavar a louça, de tomar banho, e até de como eu estava brincando com meu filho. Depois disso percebi que o melhor seria dar uma surra no cara (brincadeira mas ele merece) mas não tentamos mudar nosso estilo de vida, ou seja, ao invés de ficar em casa assistir um filme, comer uma pipoca, começamos a sair e só voltar fora, até fazer comida em casa nós paramos pois o barulho da panela de pressão incomoda o vizinho.

    Desculpe desabafar mas é melhor por aqui do que na porta dele, já que peguei um baita transito para chegar na minha, passei por muito stress no trabalho e preferi não descer para conversar já que não acho que poderia aguentar mais pessoas ironicas.


    abs,

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    Kelly Farias Quinta, 31 de janeiro de 2013, 20h38min

    No meu caso eu que sou a incomodada!!

    Moro a 3 anos no apt. isso tentando suportar a minha vizinha que faz barulho o dia inteiro já ultrapassou a palavra INSUPORTÁVEL, não sei nem descrever a que ponto já chegou, ou é de propósito mesmo, ou é falta de duas palavras EDUCAÇÃO e RESPEITO.
    Até que tinha melhorando, acho que foi de tanto me admirar que ela resolveu começar tudo de novo, mais o barulho multiplicou-se, já fiz várias reclamações na administradora, já falamos pessoalmente com o esposo dela, porém não obtivemos resultados de ambas as partes, o cara é policial cívil, e a única resposta que tivemos foi ( se você quiser resolvemos isso agora) entendi como uma ameaça!!!!
    é batidas muito, mas MUITO fortes no chão (no meu teto). Estes barulhos
    começam cedo e prolongam até altas horas praticamente todos os dias o que também é uma perturbação e unindo isso ,coisas sendo derrubadas no chão (não é comum – é simplesmente O TEMPO TODO) - sem falar do arrastamento dos móveis, parece piada mas é manhã, tarde e noite fico a imaginar o motivo de tanta mudança dos móveis, ????
    Hoje bateu o recorde, é um absudo, você ter que sair do seu próprio lar por não aguentar tanto barulho...

    Por favor me ajudem, o que devo fazer!!! Com eles não tem conversa a incomodada só eu , então eu que me retiro, e a administradora não resolve absolutamente nada...

    P.S : Eu e meu esposo já pensamos em colocar acústica no apt. porém sai muito caro... o pior que o apt. é dele e o meu também...

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    maspp- Rio de Janeiro Sábado, 02 de fevereiro de 2013, 18h31min

    Kelly Farias,Adriano Bertoni

    Eu como moradora estava sofrendo com barulho de madrugada, festas que iam até 5:00 da manhã, fiz uma carta para o síndico pedindo que tomasse providências, mas nada foi feito. Na quarta vez de festa e barulho, resolvi que eu mesma tomaria as providências: No dia seguinte partir para Delegacia e fiz o B.O, explicando que não aguentava mais este sofrimento que estava acontecendo quase todos finais de semana.

    Se passaram 15 dias e recebi um comunicado da justiça para uma audiência, no dia marcado compareci, junto estava a moradora da cobertura(a do barulho), e lá foi determinado que a moradora da cob. a partir da data caso venha fazer barulho(festa) depois das 22:00 hrs ela pagará uma multa de R$2.000,00, estipulado por mim na audiência, ela assinou o acordo e agora o silêncio pera o condomínio.

    Isso prova, que quando mexemos realmente no bolso das pessoas acaba tudo, barulho, festa, gritaria etc.... Eu como síndica não deixo as coisas chegarem a este ponto, vou logo comunicando ao morador e caso não respeite o R.I parto para a multa.

    Façam isso, primeiramente escrevam no livro de ocorrências pedindo uma posição do síndico para tentar resolver da melhor maneira. Caso nada disso resolva, faça um B.O, e aguarde. E se nada disso resolver parta para esfera jurídica, com um processo com direito a até danos morais.

    Adriano, deixe na portaria um aviso que os porteiros estão proibidos de interfonar de madrugada a pedido de morador, questionando barulho vindo de sua unidade.
    Peça aos porteiros que interfone ao síndico e o mesmo tome as medidas cabíveis para solucionar o problema, pois é sua função. Ele é pago para trabalhar, e solucionar os problemas dentro do condomínio e não ficar omisso.

    Kelly, você depois disso que este morador falou vá a uma delegacia e faça um B.O, pois ameça é muito mais perigosa . A administradora não serve para isso, vocês é que tem que resolver. Faça uma carta ao síndico explicando o ocorrido e peça providências, e se isso não resolver tente gravar o barulho para futura provas. E vá atrás de seus direitos ao sossego. Faça um B.O.

    BARULHO
    1. TODOS OS MORADORES DEVEM RESPEITAR O HORÁRIO DE SILÊNCIO ENTRE AS 22H E AS 6 H;
    2. MESMO FORA DESSE PERÍODO, A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA GARANTE DIREITO AO SOSSEGO A TODOS OS CIDADÃOS, POR ISSO TAMBÉM HÁ LIMITES PARA A EMISSÃO SONORA DURANTE O DIA;
    3. AQUELES QUE DESRESPEITAREM ESSA NORMA, ESTARÃO SUJEITOS ADVERTÊNCIA E, EM CASO DE REINCIDÊNCIA, A MULTA DE 10% (AO DIA ) CONFORME PREVISTO EM ASSEMBLÉIA;
    4. MESMO ANTES DESTE HORÁRIO, HÁ QUE SE RESPEITAR OS LIMITES PARA A PERTUBAÇÃO DO SOSSEGO DOS DEMAIS CONDÔMINOS;
    5. OS MORADORES QUE SE SENTIREM INCOMODADOS COM O BARULHO VINDO DE UNIDADES VIZINHAS DEVEM COMUNICAR AO PORTEIRO/ZELADOR/SÍNDICO;
    6. AS ÀREAS DE LAZER TÊM HORÁRIO RESTRITO DAS_08:00ÀS 22:00HORAS.


    Este é o Cartaz que coloco no quadro para os moradores. Alertando sobre o barulho.

    Desculpe se não ajudei,
    Abraço e

    Boa sorte

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    Kelly Farias Segunda, 04 de fevereiro de 2013, 19h41min

    amspp- Rio de Janeiro,

    Já tinha pensado nessa alternativa, porém, acho que não adiantaria, pois o marido dela é policial civil, até soltei uma indireta pra o meu vizinho que também é policial civil que iria fazer um BO, simplismente o que ele respondeu foi: acho que não adiantará muita coisa, pra bom entendedor!!!, pode fazer mas é perda de tempo... Valeu mesmo pela dica...
    Os barulhos continuam!kkkkkkk,

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    maspp- Rio de Janeiro Segunda, 04 de fevereiro de 2013, 21h28min

    Kelly Farias

    Não é assim não, eles tem que enviar o B.O para Justiça Criminal, e lá tem que ter uma resposta. As coisas não são como eles pensam.

    Agora realmente mexer com esta profissão é osso duro de roer, é uma categoria muito ruim e todo o cuidado é pouco.

    Pensando por outro lado, eles ameaçam e todos com medo acabam não denunciando esta s pessoas que se acham que pode tudo. Estes tipos de policiais deveriam sim ser denunciados. Agora você poderia entrar pelo site da Ouvidoria da polícia Civil e fazer uma reclamação. E outra maneira é discar para disque denuncia e relatar o problema, e falando do policial e a ameaça., pois lá vc não precisa dizer o nome.

    Agora o síndico não toma nenhuma postura ref. ao assunto, pressione ele para tomar uma providência pois ele como síndico (representante dos moradores) tem que fazer algo para amenizar o problema.
    Pegue o R. I, que deve falar sobre barulho, e peça ele para fazer cumprir o que determinar o Regulamento Interno, que prever multa. E caso continuar após multa, o síndico pode aplicar multa prevista no Código Civil na Lei Anti-Social. A multa pode chegar até dez vezes o valor do condomínio.

    Tente algo, não deixe que estas pessoas levem vantagem. E se acham melhores que todos.
    Vocês tem o direito ao sossego e paz.
    Boa sorte

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    Mayarah Segunda, 20 de maio de 2013, 11h30min

    Pessoal, eu sei que já faz algum tempo esse tópico, mas eu realmente preciso de ajuda.
    Embaixo do meu apartamento mora uma senhora e sua filha, ambas muito encrenqueiras e eu já não suporto mais essa situação.
    Essa senhora reclama de TUDO, nos acusa de todo e qualquer barulho do condomínio, mas não é aqui, eu simplesmente odeio barulho, não ouço música alta, nem assisto televisão alta, ando somente de havaianas ou até mesmo descalça para tentar não incomodar, mas o fato chegou ao limite na terça-feira passada em que a filha da moradora interfonou em meu apartamento aos berros com a minha diarista, ela trabalha conosco há 10 anos e somente essa moradora reclama disso, antes os moradores do apartamento abaixo do meu nunca reclamaram de nada, aliás, nunca houve nenhuma reclamação por parte de nenhum morador a mim. Minha funcionária tem 55 anos de idade, eu logo já peguei o interfone e fui tentar intervir, mas foi impossível diálogo, a filha dessa idosa ficou aos berros comigo, disse que toda terça é esse barulho insuportável de faxina (isso as 10:00 da manhã, ou seja, dentro do horário permitido pelo condomínio) e desligou o interfone na minha cara. Tentei contato, mas a mesma simplesmente não atendeu. Minha mãe saiu do trabalho e veio tentar resolver, mas simplesmente não houve solução, a filha dela colocou o dedo no rosto da minha mãe, chamou de porca, a síndica estava presente, mas foi vítima dessa pessoa também, a mesma agrediu verbalmente a síndica, a chamando de vagab**da e nomes bem mais baixos que esse e não bastasse isso ainda ameaçou a síndica, disse que o "irmão dela iria arrebentar a cara da síndica", foi feio TCO por ameaça e injúria, mas esse é o problema da síndica, o meu continua na mesma, eu já não aguento mais essas reclamações infundadas.
    Inclusive, um tempo atrás eu e minha mãe estávamos chegando em casa no final da manhã e encontramos as duas paradas na porta de casa, quando nos aproximamos as mesmas reclamaram que o barulho estava insuportável, mas simplesmente não havia ninguém dentro do apartamento, as convidamos para entrar e verificar que não havia ninguém, mas elas não quiseram. O barulho provinha do primeiro andar do condomínio.
    Para terem noção do quanto essa senhora e sua filha são ignorantes e sem noção, as mesmas ao fazerem compras em um grande supermercado próximo ao nosso condomínio trazem os carrinhos do supermercado com elas e não devolvem, a síndica já entrou em contato com o supermercado 08 vezes avisando sobre o fato, mas é como o delegado disse, é melhor a síndica entrar com ação contra elas, porque se o supermercado quiser entrar com ação contra o condomínio até provarmos que foi essa senhora o problema já ficou imenso.
    Agradeço o tempo de todos vocês e se puderem me ajudar ficarei imensamente agradecida.

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    Sven 181752/RJ Suspenso Segunda, 20 de maio de 2013, 12h36min

    Registra BO por ameaça e injúria.

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    maspp- Rio de Janeiro Segunda, 20 de maio de 2013, 19h57min

    Mayarah

    Faça uma carta ao síndico para que ele tome as medidas para sanar o problema com esta moradora, o que não pode é pessoas como estas ligando para sua casa e reclamar . Proibi que o porteiro passe as ligações desta pessoa para seu apto.

    Agora caso isso não resolva dê uma entrada com um Boletim de Ocorrências feito na Delegacia. Aí esta moradora terá que provar que você faz realmente este barulho todo.


    Boa sorte

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    Mayarah Terça, 21 de maio de 2013, 18h31min

    Sven e Maspp, muito obrigada pelas respostas.
    O BO já foi feito pela síndica por ameaça e injúria, mas se continuar dessa forma que está eu farei também. Não dá para mudar a minha vida e rotina por causa dela. Eu e minha mãe conversamos a respeito ontem e achamos que o melhor a fazer é não atender mais as ligações dela, se atender assim que começar a falar eu já desligo o interfone, como a mesma vez comigo depois de ter gritado horrores.
    Morar em condomínio é muito bom pela segurança, mas esses vizinhos problemáticos acabam com a nossa paz.
    Obrigada pela força mesmo, acho que só quem passa pelo que nós passamos sabe o quanto isso incomoda.

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