Dívida com o Proger/BB

Há 13 anos ·
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Em 2009 tive uma empresa que contratou um crédito do Proger, com o Banco do Brasil. Eu e uma moça éramos os únicos sócios da empresa. Na ocasião a empresa contratou o crédito, e eu e ela na forma de pessoas físicas fomos os avalistas. Acontece que a administração da empresa era exercida por mim e pelo pai da minha sócia, como procurador da mesma. Ela apenas tinha seu nome no contrato social. Na época da contratação do proger, o pai dela conseguiu me enganou e então assinei uma procuração permitindo que ele fizesse toda a negociação com o banco. O proger foi para compra de equipamentos eletrônicos, no valor de aproximadamente 70 mil reais. Esse valor foi depositado pelo banco diretamente na conta corrente do fornecedor dos equipamentos, que emitiu a nota fiscal e a apresentou ao banco. O problema é que o fornecedor foi uma loja de informática de propriedade de um amigo do procurador, pai da minha sócia. Ou seja, os 70 mil reais entraram na conta corrente dessa loja, os dois dividiram o dinheiro, e minha empresa nunca viu a cor de tais equipamentos eletrônicos. Tanto meu nome como da minha sócia foram negativados junto ao Serasa e assim permanecem até hoje. Meses após isso, minha sócia se retirou da sociedade, e junto a ela seu pai, que afirmava ter sido enganado pela loja de informática. Um novo sócio entrou na empresa junto comigo, na tentativa de trabalharmos corretamente, mas não havia condições. Então eu me retirei da sociedade, ficando apenas o novo sócio. Atualmente sei que ele encerrou as atividades, mas a empresa continua aberta. No contrato social registrado na Jucesp consta apenas o nome dele. Recebi hoje, 03/08/12, a visita do oficial de justiça que me entregou a intimação da ação de execução por parte do BB, cobrando essa dívida. Devo, não nego, mas não tenho condições de pagar. Atualmente estou desempregado, e meu único bem é um automóvel, ano 95, no valor de 5 a 6 mil reais, que se for penhorado, entrego como pagamento sem problemas. Nunca mais tive notícias de minha ex-sócia ou de seu pai, e apesar de saber tudo que aconteceu, não posso provar. Meu advogado disse que minha conta-corrente será bloqueada, mas também não tenho valores depositados nela. Tenho umaconta poupança com R$ 1.500 apenas. E então, o que acontece tanto com a pessoa jurídica que contratou o proger, tanto comigo que fui avalista como pessoa física? Sei que meu relato é longo, mas agradeço aos que lerem e puderem contribuir com alguma resposta. Obrigado.

3 Respostas
Consultor !
Há 13 anos ·
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A PJ, vc e a sua sócia (avalistas) estão sendo executadas pelo banco. Este, vai procurar bens para penhora, até a satisfação do crédito.

Os nomes ficam com restrições.

Vc deveria contar essa história, mesmo sem provas, ao Ministério Público ou ao advogado do banco. Com isso, eles podem ser compelidos à devolverem o $$$.

Autor da pergunta
Há 13 anos ·
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Obrigado pela resposta. Já relatei essa história ao meu advogado, que tomara as medidas cabíveis ao caso, referente ao que expus. Tenho ciência que o banco procurará bens para penhora. Como disse, em meu nome tenho apenas um carro avaliado em mais ou menos 5 mil reais, que posso entregar à justiça, e uma conta poupança com R$ 1.500,00. A PJ fechou as portas, e o sócio que ficou se desfez de todos os bens. Não há abolutamente mais nada, nem bens móveis, nem imóveis, nem valores depositados em banco. Nada mesmo. Já minha ex-sócia, não sei se ela possui algo em seu nome, pois há mais de um ano não tenho qualquer contato com ela. Meu nome está com restrição no Serasa desde setembro de 2009. Com a execução ele permanece indefinidamente, ou o prazo de 5 anos para a retirada do nome do Serasa (mesmo que o processo ainda esteja correndo) permanece, e em setembro de 2014 meu nome é "limpo"?

Consultor !
Há 13 anos ·
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... é o q diz o CDC ... se não limparem seu nome, peça ao seu adv as providências !!!

Esta pergunta foi fechada
Há 11 anos
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