Conflitos entre madrasta e enteada
Meu pai está casado há 22 anos com a minha madrasta, hoje mãe de um filho, meu irmão paterno. Minha relação com sua esposa inicialmente foi muito conflituosa, pois, durante a minha infância, ela por consecutivas vezes nos colocou (a mim e ao meu irmão, sendo este meu irmão germano) em algumas situações, não graves, mas, bem desagradáveis pra quem é criança. Com o decorrer dos anos, a constância do meu pai na nossa vida foi diminuindo consideravelmente, pois, já adulta, certas situações passaram de desagradáveis para inaceitáveis. Um exemplo: meu pai me ajudou na compra de um carro e ele pediu encarecidamente que ela não soubesse do ocorrido, pois, se chateava com as ajudas financeira que meu pai, vez ou outra, oferecia a nós. Como a nossa relação de pai e filha diminuiu, diminuiram também estes tipos de situações acima citadas e minha relação com ela, consequentemente melhorou. Meu pai é um homem exemplar: trabalhador, íntegro, ótimo pai (por ser tão bom, sinto muito a sua ausência), ótimo marido... Minha madrasta nunca teve recursos financeiros e, por opção, nesses mesmos 22 anos nunca trabalhou. Há pouco mais de uma semana, soube através de um familiar (o mesmo estava hospedado na casa do meu pai) que o casamento entre o meu pai e sua esposa estava em crise e que haveria possibilidade de adultério da parte dela, minha madrasta. Por um pedido deste meu familiar fui até à casa do meu pai, pois, parecia que a possibilidade de adultério tinha se confirmado e ele, obviamente, estava precisando de apoio. Como filha, fui e conversei bastante com ELE. Passei a ir a partir desse dia com mais frequência, como nunca mais havia feito, mas, minha ida se resumia a ver meu pai e meu irmão, à ela, apenas o meu cumprimento. Ela, então, mandou uma mensagem através do facebook dizendo que estava surpresa com a minha atitude (a de cumprimentá-la somente) e que deveríamos ter uma conversa para que ela pudesse se explicar; eu respondi dizendo que a conversa já tinha acontecido com a pessoa com que eu realmente me preocupava: meu pai. Após a minha resposta, as mensagens que ela passou a enviar já tiveram conotação ofensiva, não através de palavras de baixo calão, mas, pra mim, ofensivas igualmente. A última mensagem, em especial, foi a que me fez compartilhar no fórum e pedir orientação jurídica, se assim for necessário. Ela disse que eu só entraria novamente na casa do meu pai e só teria contato com o meu irmão (filho dela e do meu pai) por cima do seu cadáver. Obviamente, estou reduzindo quase totalmente o teor da nossa conversa virtual, mas, em síntese, foi isso. Ontem aconteceu uma festa no condomínio do meu pai em homenagem ao dia dos pais e não por medo das palavras que ela usou, mas, por tristeza mesmo, não me senti confortável para comparecer. Meu pai, em todos os momentos de discórdia entre mim (ou meu irmão germano) e minha madrasta, por ser uma pessoa extremamente pacífica, acaba sendo omissa. Ele está sabendo das mensagens trocadas e nada fez a respeito. Minha pergunta é: Ela tem o direito de proibir minha entrada na casa do meu pai e de ter contato com o meu irmão consanguíneo? Desde já agradeço qualquer atenção prestada.
É claro que não!!
Ela não é dona de seu pai. Mas se seu pai é omisso...o que fazer? Se vc quiser vc deve ir visitar seu pai e irmão. Trate-a com urbanidade, sem hostilidade, não é necessário demonstrar decepção, raiva, critica pelo comportamente dela. A infidelidade é coisa entre o casal.
Mas é natural que vc tome as dores de seu pai. Deixe claro a ela que vc não a julga, mas se vc tiver que tomar partido é natural que seja o de seu pai.
Haja com diplomacia. Enfrentamentos abertos não levam a nada, principalmente se seu pai resolver passar por cima do erro dela.
Obrigada pelas contribuições!
Eduardo, todos os bens materiais foram adquiridos pelo meu pai. Como eu disse anteriormente, ela nunca trabalhou enquanto esteve ao lado dele. Mas, como esposa, obviamente, ela tem direitos, e portanto, a casa também pertence à ela. E, sim, eu sobreviveria sem ela com toda certeza; sem a presença dele, também, mas, minha felicidade nunca estaria completa. O meu paizinho anda com a auto-estima extremamente baixa, ele é bem mais velho do que ela e muito apaixonado pela esposa. Eu sei que ele aceitará coisas que pra quem não está na situação, seriam coisas inaceitáveis, mas, enfim...
Insula e pappai, ela sempre foi tratada por mim com respeito dentro e fora da sua casa. Não só com respeito, mas, com muito carinho. Com o decorrer desse últimos acontecimentos, o respeito continuou, apenas o carinho ficou difícil de oferecer. Como eu também disse anteriormente, eu a cumprimentei ("oi!"). E dependendo da ocasião, darei "bom dia", "boa tarde" e "boa noite". Mas, por enquanto, isso é tudo o que a minha consciência permite.
Maria Tereza, eu já não era fã número um dessa casa. Nem sendo polícia, eu teria ânimo de ir atrás de um mandato depois de tudo isso. Hoje to indo lá porque é um dia especial: dia dos pais.
Gente, como fica complicado descrever tudo o que realmente aconteceu durante esses anos, de repente posso estar passando uma imagem distorcida. Não quero opinar na relação deles como casal, isso realmente não é um problema meu, por isso, sentei para conversar apenas com o meu pai. Quando amamos alguém, queremos defender essa pessoa com unhas e dentes, é natural, assim acho. Se desabafei, desabafei para ELE; se passei dos limites nas palavras, passei para ELE. Ou seja, a pessoa que me ama e que filtraria o que achasse necessário filtrar, levando em consideração que eu estava bem chateada no momento não com ele, mas, por ele. Eu não a ofendi, não gritei, não falei alto, não agredi física ou moralmente ninguém. Eu apenas disse "oi" e entrei na casa, eu silenciei; e apenas, quando recebi suas mensagens virtuais, respondi. Mas, ela não gostou da minha resposta, que contrariava a sua vontade (resumidamente dizia que eu não tinha nada para tratar com ela). Sim, fui racional, talvez fria e nada emocional (com ela), mas, agi com educação, apenas sem "paparicos".
Abraços a todos.
Bem... em termos jurídicos, ela não teria mesmo tais direitos. Privar a relação entre um pai e uma filha, além de inconstitucional, é uma ofensa à qualquer direito humano essencial. No seu caso, aconselharia à trégua momentãnea, pois, querendo ou não, seu pai se submeteu à tais condições e você nada pode fazer sobre isto. Destarte, fica claro a necessidade de uma manobra de esquiva em relação aos conflitos, pois, se seu pai resolveu mesmo tomar uma parte neutra na situação, deve-se respeitar sua escolha e não forçar uma situação, situação na qual, pelo perfil de sua esposa, passado por você, pode até se tornar lide judicial.
l3rito, estou fazendo exatamente isso: uma trégua momentânea. Com o meu pai está tudo bem. Acabei de voltar da casa dele e passamos um dia muito bom ao lado dos meus dois irmãos. Parece que a separação realmente vai sair e ele irá para um apartamento até a venda da casa ou a casa ficará com ela (não entendi exatamente o que vai acontecer). Bom, o importante é vê-lo bem e poder continuar tendo minha família por perto. Abraços.
bom diaa,vivo o mesmo problema porem ao contrario,os meus enteados sao muito dificeis de lidar com eles,pois desde que mi casei com seu pai nao me deram sussego neum um so dia.tive uma filha dele ela hoje tem um ano,e jamas eles quiseram saber dela,semple a despresou,chararam ela ate de progetinho feio,isso foi a gota dagua,pois falar de mi tudo bem,mas da minha filha nao isso e de maisss.nao tenho raiva deles porem nao quero que eles venha na minha casa.fiz muito ór eles,passei ate por cima dos meus principeus para tentar ser pelomenos uma amiga,mas foi envao.entao oqui vcs acham..
