Ele morou com uma mulher durante 9 anos e há 8 anos nasceu um menino QUE REGISTROU pois acreditava que era seu filho, a mulher inconformada com o valor que recebe de pensão entrou na justiça, como ele não consegue engravidar a atual esposa fez exame e descobriu que é infértil, então fez o DNA do menino e descobriu que não é seu filho. A audiência está marcada para mês que vem, ele está com medo do juiz obrigá-lo a continuar sendo pai da criança> Ele gosta da criança e quer ser um amigo, mas pai ele DIZ não vai conseguiir ser mais. Mas se o juiz obrigá-lo a ser pai, a criança vai sair perdendo, porque ela tem direito de ser reconhecida pelo verdadeiro pai, e ter meu marido como UM GRANDE amigo. Nòs gostamos da criança, mas se o juiz determinar E OBRIGAR que ele seja o pai, acredito que o amor que sentimos pela criança irá se transformar em revolta, por ser obrigado a engolir tudo. Eu tenho medo desse verdadeiro pai ser alguém perigoso que pode estar rondando como uma sombra, só curtindo a amizade do menino sem qualquer tipo de responsabiliade, pode até continuar ficando com a mãe do garoto, pode ser um pareNte do meu marido sei lá o verdadeiro pai é um fantasma que roda nossas vida. O pai verdadeiro tem que assumir esse menino, tenho medo do juiz não considerar nada considerar apenas a relação que havia entre o menino e meu maridoQUE NÃO SERÁ MAIS A MESMA) e obrigá-lo a engolir tudo e ter a mãe do menino exigindo e humilhando ele como sempre fez. SE O JUIZ OBRIGA UM HOMEM QUE FOI HUMILHADO TRAIDO ENGANADO A CONTINUAR COM O MESMO PAPEL, ESTÁ INDO CONTRA A PRÓPRIA CRIANÇA QUE NÃO TERÁ MAIS nem PAI AFETIVO NEM amor de AMIGO. Terá um registro com nome de uma pessoa que foi enganada, terá a pensão que não é lá essas coisas pois o homem que o registrou está desempregado. PENSO QUE A FILIAÇÃO AFETIVA DEVE SER ESPONTÂNEA NÃO FORÇADA FRUTO DE UMA ENGANAÇÃO. ME AJUDEM POR FAVOR ESTAMOS SOFRENDO MUITO. QUEREMOS TER ESSA CRIANÇA COMO AMIGA E AJUDAR A ELA QUANDO ELA PRECISAR COMO FAZEM OS AMIGOS QUE AMAM , MAS SE O JUIZ OBRIGAR A SER PAI (COISA QUE NUNCA MAIS CONSEGUIRA SER) SINTO QUE SERA MAIS UM CASO DE ABANDONO.

Respostas

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    Renato Solteiro Suspenso Terça, 14 de agosto de 2012, 22h59min

    Bom lembrar que falo da paternidade afetiva imposta. Pelo visto, no caso, o pai afetivo, quer ter a criança por perto e quem quer tê-la longe é a nova esposa. Claro que o que eu disse se refere a casos em que o pai não queira seguir com a mentira.

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    Insula Ylhensi Suspenso Terça, 14 de agosto de 2012, 23h13min

    Vc quer é prejudicar uma criança!!!

    Sentimentos e afetos não vem do sangue, não vem das células. Logo se vê que vc não sabe o que é afeto. Se vc diz que ele gosta da criança não será um papel (exame de sangue ou sentença) que porá fim ao afeto que ele tem pela criança.

    Se ele quer manter os laços com a criança ele pode a qualquer tempo denunciar a mulher por alienação parental, se ela descumpre o regime de visitação. Mas se nunca agiu para defender os direitos dele e mais, os direitos da criança, é por que é um acomodado covarde.

    E não diga "SERMOS OBRIGADOS A MANTER VINCULO" porque VC não tem qualquer vínculo com a criança, vínculo é só dele com ela (se é que ele tem! ). VC é que não quer se obrigar a suportar um ser que é a prova da cafajestagem da outra, que só tem o sangue da outra. Daí vem sua raiva, seu ódio.

    Vc em nenhum minuto pensou na criança, em todos esses anos ter sido enganada em sua pureza, roubada de sua história, ao lhe se imposto um pai que não quer ser seu pai. Vc não fala nas palavras de Jesus? Então, na verdade vc quer mesmo é ir pro inferno pois ELE disse "deixem vir a mim as criancinhas, pois dela é o reino dos céus". Com isso ele disse que AS CRIANÇAS são puras, não os adultos.

    E é por isso que vc não quer por perto essa criança. Vc quer que ele se liberte da ex se livrando da criança. Não é???

    Suas palavras: "VERDADE HÁ DE NOS LIBERTAR DESSE SOFRIMENTO" . A verdade é ele não ser o pai da criança, então, o sofrimento mencionado existia antes da verdade ser descoberta, portanto, O SEU SOFRIMENTO em ter de lidar com o filho da outra, o laço que o unia com a ex.

    Vá se tratar, criatura perturbada!!!

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    CHEGA DE DISCRIMINAR Quarta, 15 de agosto de 2012, 0h08min

    Insula Ylhensi.

    Esse menino chega aqui em casa com nariz escorrendo sangue e eu levo ao médico, dou presentes e levo para passear, não por se filho do meu marido, mas por se uma criança, eu quero poder continuar zelando por essa criança e meu marido mais que eu, agora essa criança tem o direito de saber quem é o pai, e ademais não é sendo pai que se ama uma criança, mas sim tem obrigações.

    O amigo de cima me criticou mas entendeu bem o que eu questiono: è a filiação sócio afetiva imposta OBRIGADA. Nada que é imposto é bom, ainda mais se tratando de amar uma pessoa ou uma criança a criança ainda não sabe que não é filha do meu marido, mas isso ela vai ficar sabendo logo logo, ou será que vão continuar a mentir paara essa criança.


    A PATERNIDADE OU MATERNIDADE SÓCIO AFETIVA É LINDA E RESPEITÁVEL, MAS DEVE SER ESCOLHA E NÃO IMPOSIÇÃO.

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    Insula Ylhensi Suspenso Quarta, 15 de agosto de 2012, 0h17min

    Não se impõe relação socio-afetiva. Ou ela existe ou não existe. POR PARTE DA CRIANÇAAAAAAAAA!!!!

    A justiça procura preservar o DIREITO DA CRIANÇA e não de um adulto infantilizado que pode e DEVE cuidar de seus atos, mas mesmo assim assume uma parternidade que julga ter certeza. Se arrependeu-se ou descobriu tardiamente O QUE DEVERIA SABER ANTES DE FAZER não será a criança que JÁ O SENTE E O VÊ como PAI quem irá pagar por essa irresponsabilidade.

    Exigir que esse homem deixe de ser o pai que ESSA CRIANÇA CONSIDERA, em que irá ajudar A CRIANÇA?? Em que protegerá essa CRIANÇA???

    E vc NÃO ESTÁ PENSANDO NA CRIANÇA COSÍSSIMA NENHUMA!!! Vc só arrotou a injustiça para o seu macho em ter de continuar a ser pai de um ser inocente e indefeso.

    Cuidar da criança com nariz sangrando não é favor, é sua obrigação com um ser indefeso, deveria fazer até mesmo por uma criança desconhecida. Se vc destaca tal ato é porque o considera muito magnânimo de sua parte, pois se ela nada fosse de vcs provavelmente vc o enchotaria de seu portão, CRIATURA SEM CORAÇÃO!!!

    VC mesma diz que seu macho gosta da criança!! Então porque tanta palhaçada, oh, Criatura Perturbada?!!!!

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    Insula Ylhensi Suspenso Quarta, 15 de agosto de 2012, 0h26min

    Tenha muito cuidado com o que vai dizer a essa CRIANÇA. Esse assunto não é da sua alçada, por isso, conforme as consequências de SEU ATO, vc poderá vir a responder por ele.

    Não haja como o corno de seu companheiro que agiu sem pensar ao perfilar essa criança. Amanhã poderá ser VC a se arrepender de seu ato.

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    Denise Schulttz Quarta, 15 de agosto de 2012, 1h19min

    o q vc nao entende, chega de descriminar, é q o sentimento dele é de vingança contra a mae e vai fazer a criança sofrer toda essa injustiça. nao entendo como vc acha ele "uma pessoa maravilhosa" com este tipo de pensamento. por mais q ele se sinta enganado nao tem o direito de transferir isso pra a criança, ele esta sendo covarde!! se vc acha q nao suporta conviver cm isso, talvez seja a hora de repensar a sua vida, vc nao esta ajudando a resolver a situçao, so esta apoiando ele numa atitude errada. se vc acha q nao pode apoiar uma criança q é a unica vitima da historia, entao nao tem mais nada o q dizr. a unica coisa q c percebe disso tudo é q vcs nunca amaram essa pobre criatura.
    lamentavel!!!

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    CHEGA DE DISCRIMINAR Quarta, 15 de agosto de 2012, 1h33min

    Insula Ylhensi,

    Você me insulta,mas meu companheiro não agiu sem pensar ele era casado com a mãe dessa criança e sabemos que a paternidade no casamento é presumida.
    Ele registrou porque tinha que registrar e jamais pensou que não seria o pai

    Eu não sou obrigada a conviver com isso, com sofrimento de ninguém, acredito na justiça que a verdade é a melhor forma de resolver as coisas esse menino tem direito de saber quem é o pai e esse pai tem obrigações para com essa criança. Outra coisa eu não tenho obrigação de levaR a criança para o médico; Se eu levo, levo porque quero e não porque sou obrigada.


    MEU MARIDO PODE TER SIDO CORNO, MAS NÃO É MAIS.

    E quando leio coisas de pessoas como você ai aumenta a minha vontade de ver meu marido tirar o nome dele daquele registro.

    QUE NÃO ENTENDE NADA DE AMOR, QUE ACHA QUE PARA AMAR TEM QUE SER PAI OU MÃE. LEVO A CRIANÇA NO MÉDICO QUANDO ESTÁ COM NARIZ ESCORRENDO. QUANDO ESTÁ PALIDA, QUANDO NÃO QUER COMER DIIREITO ETCC... MAS NÃO SOU OBRIGADA NÃO FALÔ. a MÃE TEM OBRIGAÇÃO DE LEVAR E NÃO LEVA.

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    CHEGA DE DISCRIMINAR Quarta, 15 de agosto de 2012, 1h50min

    Denise Schulttz,

    ESTOU COLOCANDO AQUI O PROBLEMA PARA DIVIDI-LO, NÃO me importo se algumas pessoas me crucificam elas não estão na minha pele.

    nós tivemos um grande choque em saber que o meu marido não é pai dessa criança, e agora há um caminho a percorrer e este caminho pelo que tenho lido na internet é que é difícil anular um registro mesmo tendo havido erro.

    Mas nem sempre obrigar uma pessoa a permanecer com nome de pai sem ser, irá fazer bem para a criança. Saber quem é o pai verdadeiro e ter o nome dele no registro fará muito mais bem, pois não perderá laços fortes de amizades.
    Eu tenho um papel muito importante na vida desse homem, depois que está comigo mudou muito sua vida para melhor (não vou citar aqui como era antes) eu sei que sou estrutura para ele. Mas realmente eu posso esta sendo egoísta e muito má, mas não aceitarei vê-lo obrigado a manter uma paternidade da qual ele foi enganado quando assumiu.
    Nunca jamais vou pedir para ele se afastar dessa criança se ele não quiser, mas se ele for obrigado a ser pai de fachada, ai eu não suportarei. Sinceridade não dá pra mim, a estrutura acabou.

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    Denise Schulttz Quarta, 15 de agosto de 2012, 2h11min

    acredito, chega de descriminação, q tenha sido um grande choque, e já nem estou falando do fato de tirar ou não o nome dele do registro civil, ( o juiz determinara o q for mais acertado para a criança) , o q estou comentando é a intenção e o q esta movendo esta intenção. vcs simplesmente não querem mais a criança prq descobriram q foram enganados e para se vingar da mãe traidora transferem para a criança toda a culpa. vcs falam em amor, amor de verdade não morre assim, acho tbm q ele está revoltado não só pela descoberta, ms por VC querer q ele tome essa atitude e por isso acho q vc é egoísta e má. e o q me espanta mais é saber q vc anseia pr ele tirar seu nome do registro da criança como se para vc fosse um troféu (tipo" eu venci"). não, vc não tm estrutura emocional para lidar cm isso e nem mesmo qndo acabar vc terá, dê o resultado q der. e tbm acho q é a criança q sai ganhando se perder o nome do seu marido. é melhor não tr pai do q tr um q só ama se não precisar constar seu precioso nome no registro.
    é apenas a minha opinião, desculpe se não for o q vc qria ler.

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    DFF-SP Quarta, 15 de agosto de 2012, 8h49min

    Ontem precisei me retirar dessa discussão, tamanha minha indignação.

    Principalmente pq assisto e acompanho casos iguais ou semelhantes a esse e que o desfecho é totalmente diferente. O amor de pai ou de mãe sempre prevalece...

    Em um desses casos o casal esteve separado por um tempo e a mulher acabou se envolvendo com outra pessoa. E desse relacionamento relampago nasceu um filho.
    O pai fez DNA, assumiu a paternidade e paga pensão. O casal reatou o casamento tiveram mais um filho.

    O pai biologico nunca quis conviver com o menino. Nunca o viu, nem o conhece.
    E o mais engraçado é que esse menino era o mais parecido com o pai afetivo, é super mimado pelo pai e têm uma afinidade impar.
    Sabe o que esse pai afetivo fez? Passou por cima de seu orgulho, de seu ego ferido e adotou esse menino como seu filho.

    Demonstrou um amor imenso, um coração gigante... e mais: demonstrou ter Deus e compaixão em sua vida.

    E vc, chega de discriminação ? Além de abandonar uma criança, pq é isso que vc está fazendo, ainda vem com esse papo de novela "não aguento ve-lo sofrer, vou ter que me separar do meu marido".

    Vc deveria ter vergonha de ser mulher... E seu marido deveria ter orgulho pela dadiva de ter participado da vida desse ser, de ter sido considerado pai dessa criança.
    Vcs como casal não podem ter filhos... Deus é justo demais ! Pq vcs renegam uma criança, não merecem a gloria de ter um filho msm.

    E pare com essa conversinha mole de levar no hospital, de levar no médico. Vc dá desculpas para justificar o ser inescrupuloso e sadico que é. Vc pensa que arranjando desculpas vai se livrar da culpa que vai te acompanhar pelo resto da vida.

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    Sven 181752/RJ Suspenso Quarta, 15 de agosto de 2012, 8h54min

    Ao meu ver, se o "pai" ama a criança antes de um processo judicial, amará a criança independente do pronunciamento do juiz, seja ela pela inexistência de paternidade ou seja pela declaracao de paternidade Socio-afetiva. A revolta do pai, e da atual esposa deveria dirigir-se à mãe da criança. A criança nao tem culpa em nada. A alegação que o pai vai odiar a criança se for decretada a paternidade Socio afetiva ao meu ver é ridículo.

    Do outro lado, aqui resta claro a possibilidade de disconstituir a paternidade ja que o erro é claro e obvio. O pai registrou a criança pensando ser seu e posteriormente ficou sabendo que é estéril. A lei civil é claro, em caso de erro ou coação é permitido a anulação do reconhecimento, nao permitindo a cogitação da paternidade Socio afetiva. O entendimento do STJ neste sentido é pacifica.

    Por obvio, nada impede que o "pai", em acao separado, pede reparação por danos moraes, ja que o caso claramente envolve os direitos da personalidade e que o abalo psicológico é evidente.

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    CHEGA DE DISCRIMINAR Quarta, 15 de agosto de 2012, 9h53min

    Sven,

    Obrigada por suas explicação, a questão do pai atual odiar a criança se for obrigado a continuar no papal de pai sei que jamais ele odiará essa criança que sempre amou.

    Mas se a justiça obrigar ele a manter o registro e as obrigações de pai, ha de convir que não estar´resolvendo um conflito, não estará resolvendo o problema da criança, estará apenas prolatando algo que no futuro deverá ser resolvido.

    Meu marido não quer se afastar da criança de jeito nenhum e diz que vai cobrar da mãe que mostre o verdadeiro pai.

    A audiência será breve, e eu tenho medo que ele seja obrigado a ser pai, sob alegação do bem estar do menor, o que na realidade não vai prevalecer.

    Esse menino deverá ter 2 pais um de coração (meu marido) e outro verdadeiro no registro),

    MAS COMO AJUSTIÇA MUITAS VEZES RESOLVE O PROBLEMA MOMENTÂNEO ( O MENINO CONTINUA COM O MESMO PAI E PRONTO, SOUBE DE MUITOS CASOS ASSIM) O RESTO NÃO INTERESSA. TIVE MEDO QUE PODERIAM DEIXAR TUDO COMO ESTÁ E O PROBLEMA CONTINUAR.

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    Renato Solteiro Suspenso Quarta, 15 de agosto de 2012, 10h12min

    Chega de Discriminar,

    Tenho pra mim que sua luta é justa e que não deve em hipótese nenhuma desistir do que busca. Há previsão legislativa para o caso. O Pai foi enganado e nosso ordenamento prevê que em casos de engano é possível reverter a paternidade. Quando o legislador criou esta norma não fez qualquer menção a esta tal paternidade afetiva, isto é uma construção do judiciário (que sempre se acha no direito de legislar).

    Infelizmente, quem decide é este poder, que é de longe o mais podre de nossa República, que paga altíssimos vencimentos a seus membros e está todo chateado porque lhe disseram que estes rendimentos devem ser públicos. Na cabeça deles, são seres superiores que não precisam prestar contas do que fazem com o dinheiro dos brasileiros.

    É um poder recheado de bandidos de toga que se ofende quando se diz a verdade. Vende sentenças no atacado e se diz o mais limpo de todos. Não bastasse isto (que é crime) há uma conduta ainda mais nefasta, escorada em um tal "livre convencimento do juiz" por meio do qual mudam o ordenamento e decidem contra a lei, sendo que este comportamento não enseja penalidade. Se não gostou, que recorra, e ele, o que mudou as normas, se põe como dono da verdade.

    Não se abata com a força das críticas que recebe aqui, vivemos em um país livre e democrático e é permitido discordar. Assim como eles podem discordar, nós podemos analisar o que dizem:

    "O pai fez DNA, assumiu a paternidade e paga pensão. O casal reatou o casamento tiveram mais um filho."

    Realmente é uma história bonita, quem vai discordar disto. Se nota que se trata de um casal acima da média, palmas pra eles, mas, notemos que houve vontade do casal em agir assim. Caridade, fazemos por vontade própria, por amor, por querer isto. Imposição, não é caridade, é cabresto.

    Fossemos todos obrigados a agir de forma "maravilhosa" como os outros, deveríamos todos morrer na cruz pelos nossos. Adoraria saber como seria a vida destes que defendem esta excrecência se descobrissem que o pai que levam em sua certidão, só está ali porque um juiz mandou, porque ele, o pai, fez de tudo para de lá sair.

    "Não se impõe relação socio-afetiva. Ou ela existe ou não existe. POR PARTE DA CRIANÇAAAAAAAAA!!!!"

    As palavras fazem sentido, ou pelo menos deveriam fazer. A comentarista fala em "Relação da CRIANÇA". Se há relação, esta, exige no mínimo duas pessoas, pois é impossível falar em relação (relação sócio afetiva) consigo mesmo. Não basta que o filho-que-não-é-filho queira o pai, é preciso que o pai comungue do mesmo sentimento, caso contrário, seria tudo, menos uma relação sócio afetiva. poderíamos chamar de relação em que o filho ama o pai que não o ama, relação em que uma criança coitada é rejeitada pelo homem mau, relação em que uma mulher calhorda impõe ao filho um drama sem fim, mas relação afetiva, com certeza não.

    Tenho pra mim que as chances de êxito neste caso são pequenas. O judiciário tem considerado que passados anos da paternidade ocorre esta tal paternidade afetiva. Aconselho que caso percam na primeira instância, recorram até o STJ se for o caso.

    É preciso que temas como este cheguem ao STJ (que é onde existe julgamento de verdade) para que estes argumentos possam mudar este absurdo.

    Sucesso.

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    DFF-SP Quarta, 15 de agosto de 2012, 10h27min

    A todos é permitido discordar Dr.Renato, sem duvida nenhuma. Vivemos num país democratico, esse fórum é público.
    Realmente o caso dos meus clientes é impar.

    O pai foi enganado... Mas não pela criança ! Pela mãe dela. E a punição (caso se permita a alteração) não será para a mãe, será para a criança. É isso que não acho justo entende.

    E de coração... tenho 31 anos e minha vida foi construida com base nos ensinamentos do meus pais. Todos os valores que tenho foram passados por eles. Recebi todo amor e carinho que um ser humano merece.
    Se hj descobrisse que fui adotada, que meu pai biologico não é o que conheço desde pequena, isso não mudaria em nada o que sinto por eles. E não mudaria em nada o que meu pai sente por mim, disso tenho certeza.

    Amor não se cobra... é natural ! O caso aqui discutido é muito injusto. Mas dói ver uma criança prejudicada e renegada desse jeito.

    Abraços...

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    Sven 181752/RJ Suspenso Quarta, 15 de agosto de 2012, 10h31min

    Este caso é bastante claro ao meu ver:
    Art. 1.599. A prova da impotência do cônjuge para gerar, à época da concepção, ilide a presunção da paternidade.
    rt. 1.604. Ninguém pode vindicar estado contrário ao que resulta do registro de nascimento, salvo provando-se erro ou falsidade do registro.

    A paternidade socioafetiva é somente aplicável no caso de fraude, ou seja, no caso da adoção a brasileira, quando o homem registra uma criança, sabendo que não é dele. Quando há vicio de vontade da parte que registrou, não há de se falar em paternidade socio afetiva.

    A criança não será prejudicada pela anulação do certidadão de nascimento. Ele já sabe ou vai saber que o "pai" não é seu verdadeiro pai. A declaração de existencia de um laço socio afetiva não garante a sua continuação ao longo do tempo. A única coisa que se consegue, mantendo o certidão de nascimento é uma relação ficta de paternidade junto a uma relação patrimonial. O pai continuará pagando pensão sabendo que está mantendo criança de outrem e consequentemente terá problemas em qualquer relacionamento com outra mulher que claramente não gosta saber que o marido/companheiro paga pensão para criança que não é dele, dinheiro que não poderá gastar com filhos próprios que sobrevieram.

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    Insula Ylhensi Suspenso Quarta, 15 de agosto de 2012, 12h13min

    As pérolas da consulente que indicam, SIIIIIIM, o laço sócio-afetivo, bem como o preconceito e a descriminação que ela faz com a infeliz da criança, a maior enganada de todos nessa história sórdida.

    “...o amor que sentimos pela criança irá se transformar em revolta, .”

    “...tenho medo do juiz não considerar nada considerar apenas a relação que havia entre o menino e meu marido”

    “NÃO TERÁ MAIS nem PAI AFETIVO NEM amor de AMIGO”

    “QUEREMOS TER ESSA CRIANÇA COMO AMIGA E AJUDAR A ELA QUANDO ELA PRECISAR COMO FAZEM OS AMIGOS QUE AMAM, MAS SE O JUIZ OBRIGAR A SER PAI”

    “sofreu como um condenado porque amava essa criança mais que tudo, mais que a ele mesmo, ele ama essa criança, eu também gosto dela, ”

    “Se ele for obrigado a ser pai mesmo que vai ser bem longe de mim”

    “eu estou casada com ele, e não aceito a situação, tadinho nem o dia dos pais ele pode passar com o menino,”


    Deve ser muito psicopata o sujeito que acha que dá pra chegar numa criança de sete anos que passou toda sua vida acreditando e gostando de uma determinada pessoa como se fosse seu pai (quem tem pai e gosta dele sabe o que quero dizer, o resto deve ser filho de chocadeira) e vomitar pra criança: "olha, nao sou seu pai, te vira pra saber quem ele é" .

    Além de ser muito tonto por achar que algum juiz vai tornar uma criança que nenhuma culpa teve disso tudo em alguém sem paternidade, uma vez que FOI ESTABELECIDA A REFERÊNCIA PATERNA POR SETE ANOS e o pai biológico ainda é desconhecido.

    Vá se dormir com um barulhos desses!!! VExame na certa!! Vou assistir de camarote. Favor informar em que comarca correrá a lide.

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    CHEGA DE DISCRIMINAR Quarta, 15 de agosto de 2012, 12h44min

    Sr Sven,

    Penso que de todos que responderam aqui o sr está sendo o mais compreensivo e está explicando coisas que busco aqui, li só agora o caso do Marcelo de Lima e percebi que é muito parecido com do meu marido. Não quer se afastar da criança, porém não quer se obrigado pela "justiça" a fazer de conta que nada aconteceu.

    Penso eu que a determinação da justiça de continuar tudo como está alegando-se bem estar da criança é um paliativo, a vida que acontecerá, a pratica o dia a dia irá ter por traz dessa decisão é serio e a criança com certeza irá sofrer com isso.

    É preciso que se pesquise sobre o que aconteceu com as crianças cujo pai engando registrou e amou como se filho fosse até a data da descoberta. E a justiça determinou que tudo deve continuar como na época que ele era enganado. Será que tudo continuou como antes? Será que essa decisão é realmente foi o melhor caminho? Será que a criança continuou a ter papai mamãe normalmente como se nada tivesse acontecido? Eu tenho minhas dúvidas.

    Podem me chamar de malvada etc... não vou para isso que entrei aqui e postei algo que está tirando meu sono e de meu marido, mas tudo bem quando a gente expõe um problema deve estar preparado para ser metralhado.

    Eu poderia ser hipócrita e dizer que tudo bem que o amor dele pela criança vai superar tudo etc... que eu vou apoiar etc... Posso ficar bem na foto, mas sou realista se todos fossem talvez os problemas não se acumulassem, a verdade dói mas é necessária.

    Insula Ylhensi,
    que tal você contar para criança que meu marido não é o pai dela? Alguém vai ter que contar isso é obvio. Não vou ser eu, mas alguém vai contar, não vamos ficar vivendo como na novela avenida brasil que se engana as pessoas quando a maternidade e paternidade. Aqui é vida real.

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    Renato Solteiro Suspenso Quarta, 15 de agosto de 2012, 12h46min

    DFF-SP,

    Me considero uma metamorfose ambulante. Mudo meus posicionamentos sem nenhuma vergonha disto, pelo contrário, me sinto bem não sendo preso a nada. Toda vez que me mostram um outro ângulo que me prove que estou errado, me sinto envaidecido de reconhecer o erro. Quem neste mundo seria capaz de discordar do caráter maravilhoso de sua tese? Quem seria capaz de ver em quem defende isto um ser do mau?

    Infelizmente, acho que esta tese parte de premissas que não se justificam:

    "Se está punindo a criança por ódio da mãe."

    É evidente que o ódio em relação à mãe existe (inclusive eu que nada tenho com isto já a odeio de cara). Mas eu não consigo ver punição à criança por dizer a verdade. Verdade esta que um dia ela irá procurar tão certo quanto dois e dois são quatro. SE não há amor, afeto, etc, o que se busca com esta situação é apenas manter a pensão, até porque amor não se obriga, nem de pais legítimos. Então o que se busca é dar a ela melhores condições financeiras e nada mais.

    Porém, este dinheiro virá com um ritual de rancor sem precedentes, porque alguém que é obrigado a sustentar uma outra pessoa não pode ter nisto uma relação de afeto.

    Seu exemplo pessoal levantado, é uma prova a corroborar o que digo, senão vejamos:

    "Todos os valores que tenho foram passados por eles. Recebi todo amor e carinho que um ser humano merece."

    SE o seu pai não fosse o biológico e tivesse lhe aceitado pela afetividade, tudo isto restaria intacto, porém, caso ele não quisesse ser seu pai registral e fosse imposta esta condição, é claro que ele não teria lhe passado estes ensinamentos. Ele o fez por amor, porque é uma pessoa acima do bem e do mal. À força ele jamais teria lhe dado este esteio que lhe propiciou chegar aqui com esta retidão de caráter. Pelo contrário, onde existe cumplicidade, existiria rancor, mágoa e ódio de alguém que estaria ali por imposição.

    Neste diapasão é claro que sua formação não seria a que tem hoje. É preciso ficar claro que nós somos fruto do que vivemos, das referências que temos e da participação de pai e mãe no nosso dia-a-dia. Um pai que não quer ser seu pai e que somente o é porque um juiz diz que seja, não terá este amor lindo que você relata que seu pai lhe deu.

    Eu adoraria que esta senhora estivesse dizendo que apesar de tudo isto eles vão amar a criança e que nada disto importa. Aqui no jus há pelo menos três casos de homens que sabem não ser o pai biológico, foram enganados mas mesmo assim decidiram ser pai de verdade. São histórias lindas que emocionam a todos. Parabéns pra eles, mas com toda certeza se fossem obrigados a isto, a relação não seria um conto de fadas.

    O ideal é que fosse bem diferente. O ideal é que estes assuntos nem existissem, mas existem e dizer que se está defendendo a criança, ainda que com as melhores intenções do mundo, quando na verdade a está condenando a viver uma mentira, que vai ter resultados claros em sua formação.

    Pra mim, o maior canalha nisto tudo é a genitora que sabia de tudo, impôs ao filho esta situação que não se deseja nem pro pior inimigo e assustadoramente os adjetivos a ela quase não existem. Quando nós, a sociedade rechaçarmos este tipo de conduta de forma veemente, ao invés de nos calarmos, é bem provável que elas se sintam menos protegidas para seguirem fazendo isto com as crianças deste país.

    Ressalto mais uma vez que estou tratando do tema, não especificamente do caso aqui discutido, uma vez que como bem salientou a Insula, há muitos indícios de afetividade e quem está falando é alguém que não legitimidade para debater. Alguém que insinua que vai largar o marido caso ele siga neste problema. Particularmente, acho que ela fará um grande bem a ele, afinal, se é pra ser companheira quando as coisas andam bem, melhor estar só.

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    Sven 181752/RJ Suspenso Quarta, 15 de agosto de 2012, 12h51min

    Deve ser muito psicopata o sujeito que acha que dá pra chegar numa criança de sete anos que passou toda sua vida acreditando e gostando de uma determinada pessoa como se fosse seu pai (quem tem pai e gosta dele sabe o que quero dizer, o resto deve ser filho de chocadeira) e vomitar pra criança: "olha, nao sou seu pai, te vira pra saber quem ele é"

    Bom, a criança de 8 anos sabe muito bem quando vai fazer o teste de DNA para o que serve, tanto que o médico até explica isso, pergunta a mãe se tive relações com irmãos ou pai do suposto pai para verificar que poderá ter falso positivos. Com certeza logo que sai o resultado já vai ficar sabendo quer que seja diretamente quer que seja indiretamente.

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    Insula Ylhensi Suspenso Quarta, 15 de agosto de 2012, 12h59min

    Em momento algum a consulente menciona que a criança foi levada ao laboratorio ciente do que se passava, muito menos que a genitora da dita criança teve conhecimento prévio e que participou da referida pesquisa genética.

    Ela, a consulente, inclusive, diz que a criança logo logo irá saber que o amado pai não é seu verdadeiro pai. O que muito bem pode suscitar que será ELA a portadora de tão alviçareira noticia (mesmo que destrua o afeto e as ilusões de uma criança, o que prova que a consulente sabe r-e-a-l-m-e-n-t-e o que é afeto e a grande consideração que ela tem pelo ser indefeso que é a criança enganada).

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