trabalhando mesmo machucada e outros problemas
Bom dia caros. gostaria de tirar algumas duvidas, trabalho em um call center que presta serviço para um setor do governo, no dia 28/08 machuquei o braço, no dia 29 mesmo com dor fui ao trabalho informei minha supervisora e ela pediu que eu não procurasse um medico. no dia 02/10 já noa suportando mais a dor fui ao pronto atendimento do hospital do plano de saúde que a empresa mantém, o médico apertou meu ombro e disse que era apenas um luxaçãozinha, mas que pediria um raio x por desencargo de consciência, ao ver as radiografias ele constata que minha clavícula está deslocada. ele me passou uma medicação, um laudo atestando que eu deveria ficar 4 semanas com a tipoia e mesmo sabendo do tipo de trabalho que exerço (atendo em media 70 ligações por dia, digito muito e utilizo com muita frequência o mouse) disse que eu poderia trabalhar. não questionei o médico e fui trabalhar no dia seguinte. no dia 03/10 ao chegar no trabalho fui encaminhada à sala da coordenadora que me questionou de forma muito educada sobre a veracidade da situação pediu que eu informasse o nome do medico, crm e local onde fui atendida, pois ela faria um levantamento deste atendimento. isso também não foi questionado, levei o laudo na segurança do trabalho e uma cópia dessas informações ficaram na empresa. Aí começa o maior dos transtornos, como a operação em si tem 3 andares e mais um que é o administrativo, fui informada que não poderia trabalhar e nem circular pelos andares onde fica a sala do cliente, ou seja, eu posso logar no 3° andar, mas no 4° e 5° não poderia entrar, acontece que minha supervisora fica no 5° andar e como estou trabalhando em horário diferente da minha equipe antes de começar meu turno na operação sempre tenho que ir neste 5° andar pra falar com ela, saber se tem algum informe, bato na porta peço para que a chamem e se entro ela me manda esperar do lado de fora. tudo isso pro cliente não saber que tem um funcionario trabalhando machucado. continuei trabalhando com muita dor pois o remédio que o médico passou é muito forte e se eu tomar no operação não poderei atender normalmente pois fico dopada. No dia 10/09 informei a minha supervisora que queria o desligamento da empresa pois havia aceitado uma oportunidade de estágio na minha área de formação. No dia 11/09 fui levada à sala da coordenação que me questionou sobre minha saída e fez alguns comentários do tipo "você sabe que mesmo estando de aviso está sujeita às regras da empresa e pode ser mandada embora por justa causa nesse meio tempo". No dia 12/09 assinei meu aviso que acabará dia 12/10. No dia 14/10 passei no SESMIT para pedir uma informação, e a enfermeira me questionou sobre s tipoia expliquei o que aconteceu, ela me pediu licença e voltou dizendo que informou meu caso à gerente e que eu deveria comparecer imediatamente ao médico do trabalho. levei uma cópia do laudo, da receita do remédio e receita da tipoia. chegando ao médico do trabalho ele perguntou se o médico que me atendeu fez alguma manobra para colocar o ombro no lugar, eu lhe disse que era a clavícula mas ele insistia em dizer que meu braço estava dentro da articulação, de qualquer forma ele me mandou pra casa, abonou minhas horas restantes do dia, me deu um atestado do dia 15/09, disse que eu deveria procurar um médico no dia 17/09, (16/09 é minha folga), e tenho retorno nele dia 18/09. gostaria de saber o que fazer, pois em momento nenhum me neguei a trabalhar porém não tenho como digitar o tempo todo com uma mão, a questão é que mesmo trabalhando minha supervisora a coordenadora, me pressionam para que eu não procure ajuda médica, pois como a empresa criou uma campanha de folgas a equipe que apresenta absenteísmo está fora das folgas, estou proibida de circular onde o cliente fica e sou constantemente alvo dos mais diversos questionamentos.
Se vc prefere sair, saia, se demita e procure uma ocupação menos danosa a sua saúde. Se, contudo, dá valor a sua saúde, lute por seus direitos. Não fique na mão de um médico que não cuida da sua saúde!!!!
Se vc sabe que não tem condições de trabalhar, procure outro médico ortopedista ou o SUS, consiga uma licença pelo tempo necessário para se curar.
Se o empregador criar caso, mete ele na justiça!! Empregador podemos ter muitos, mas a saúde é uma só!!