Boa tarde

Após ler diversos relatos de situações não vi nenhuma parecida com a minha, pois bem, preciso da ajuda de vocês com relação ao meu problema, vamos aos fatos: Me mudei para um apartamento quarto/sala a 4 meses atrás, logo após ao me mudar, o apartamento de cima também recebeu uma nova inquilina no mesmo período. A vizinha de cima possui um pitbull, é isso mesmo, ela colocou um pitbull para morar em um apto de quarto/sala, acontece que o bicho é robusto e ao andar ele provoca ruídos, percebo totalmente a rotina do cachorro no andar de cima apenas escutando os passos e barulho de unhas de cachorro, fora as vezes que o cachorro deve pular bruscamente que parece que vai entrar no meu apto. No condomínio onde resido não existem leis nem regras, existe a questão do bom senso (que hoje em dia é coisa rara), já solicitei ao sindico que falasse com a moradora, isso já fiz mais de 3 vezes, detalhe, o sindico reside ao lado do meu apto e disse também já ter ouvido barulho do cachorro. Em uma oportunidade consegui escutar a conversa do sindico com a moradora, e o sindico não conseguiu ser objetivo ao falar, nesse dia a moradora veio ao meu apto querendo resolver a situação, dizendo que o sindico ja havia falado com ela duas vezes, conversamos e ela ficou de colocar botas no bicho para abafar o som. Passado o tempo (duas semanas) o barulho continua da mesma forma e intensidade, resolvi eu mesmo conversar com a moradora mais uma vez, reparem que ja estou em uma situção de stress total, ouço o cachorro andando de noite, de madrugada de manha quando acordo, ouço fazendo barulhos, talvez ele pegue algo com a boca e solte, barulho de coisas sendo jogadas ao chão, enfim, esperei a moradora descer a escada com o bicho para conversarmos e antes de eu perguntar alguma coisa ela já questionou se o barulho melhorou dizendo que havia comprado as botas, eu em tom firme disse que os barulhos continuavam e que ainda existe incomodo, ela tentou argumentar dizendo que não podia fazer o cachorro parar de andar e também mencionou a questão do horário (como se ela fosse regrada com relação a isso) e ainda se acha correta nesta situação dizendo que não faz barulhos pois não anda de saltos e não arrasta moveis (que também são inverdades, a moradora é barulhenta), eu disse que quem quer ter cachorro em casa de grande porte deve tomar certos cuidados, que ela deveria colocar tapetes para abafar o som, ela mostrou não aceitar muito essa opção e ainda queria que eu fizesse um rebaixamento de gesso no teto, observação, o sindico possui isso e também já escutou o barulho, fiquei de dar um tempo para ver se ela resolvera totalmente os barulhos, caso contrario estou pensando em colocar esse caso na justiça, pois a moradora se acha na razão e parece ser totalmente avessa a mudanças de comportamento. Preciso de ajuda, pois essa situação esta incomodando demais, como devo proceder com essa questão sabendo que já conclui algumas etapas como falar com o sindico e falar com a moradora?

Respostas

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    Thais Terça, 22 de julho de 2014, 13h52min

    Sinceramente, acho muita frescura se incomodar com o barulho da patinha de um animal andando do andar de cima, fala sério! Ser humano faz muito mais barulho e estrago e incomoda muito mais. Não se pode generalizar dizendo cão feroz, pq eu tenho uma Pitbull de 11 anos de idade que NUNCA atacou ninguém. Meu Rottweiller faleceu há um mês com 11 anos e tb nunca atacou ninguém. Meu filho de 4 anos brinca e até abusa de brincadeiras com os cachorros sem problema nenhum. Um cachorro pra não ser feroz precisa de carinho, apenas... basta passear sempre com o cachorro, prover a ele diversão... acho injusto com o dono do cachorro tanta confusão por causa de patinhas andando no chão... é complicado Bruno, mas sei lá... tantos bichos abandonados ai sabe, e as pessoas generalizando ferocidade nas raças... bem verdade é que minha cocker foi muuuuuuito mais feroz que minha Pit e meu Rott.... Bruno, vc esta precisando relaxar! Saia pra passear, vá tomar um ar e não deixe que coisas tão pequenas como essa te estressem... Poderia te indicar pra adotar um bichinho, mas pelo visto não seria uma opção pra vc, pq parece que não é a sua praia...

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    nevS Terça, 22 de julho de 2014, 14h48min

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    Um pitbull não é animal de grande porte. Não é proibido ter animal de estimação em casa.

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    fauve Quarta, 23 de julho de 2014, 9h30min

    Esqueça o pitbull e concentre-se no barulho; não fosse ele e seria uma criança brincando. Se você consegue fazer um rebaixamento no seu teto de forma a colocar um isolante acústico é a melhor solução, ok?

    Abraços

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    Blueskay Suspenso Quarta, 23 de julho de 2014, 9h38min

    O pior não é o barulho para o vizinho, mas sim o pobre animal, de grande energia como este, confinado a viver num apErtamento!!!!! Se nem para ser humano esses espaços são saudáveis, o que dirá para o pobre bichinho a quem ninguém perguntou se queria morar lá!!!!!

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    Blueskay Suspenso Quarta, 23 de julho de 2014, 9h40min

    NevS, gostei da arte!!! Muito maneira!!!!

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    Silvia Brandt Quarta, 23 de julho de 2014, 12h09min

    Acho que a discussão aqui iniciada se perdeu em ofensas e disputas entre quem simpatiza e quem não simpatiza com animais. Cada um tem seu direito, isto a constituição nos garante, liberdade à credo, gostos, expressão de opiniões. Mas entendo que não se trata disso.

    Em meu condomínio, apartamento de 52m² tenho um vizinho de porta que tem um pitbull.

    Sinceramente não me incomoda o barulho, mas sim o porte do animal. Tenho um filho de 2 anos que adora animais e se joga nos cachorros para fazer carinho e brincar. Vi, em meu condomínio mesmo, uma criança sendo derrubada por um cachorro de pequeno porte que "só queria brincar". O pitbull de meu vizinho pode até ser dócil, mas e se um dia ao sairmos para levá-lo à escola, por ex, meu filho vem andando e cruza com este animal, e este mesmo animal, "brincando" o machuca?
    Será que eu preciso chegar ao ponto de ver meu filho machucado para que o bom senso como o Bruno comenta, seja observado?????
    Meu síndico disse que não pode fazer nada além de pedir a focinheira, mas se não conseguimos prever nem o comportamento de nossos familiares ou os nossos próprios, por sermos sujeitos que se constituem nas relações diárias com a comunidade ao entorno e com as condições históricas, como prever que um dia, esse vizinho não esqueça a focinheira por estar estressado, e se como defenderam alguns, o animal é como o dono, esse cão não gastou sua energia e está tão estressado quanto, é o meu filho, ou o de qualquer outro vizinho que deve pagar o preço?

    Definitivamente sou contra animais de raças ferozes em apartamentos.
    Como disse alguém: bebê na gaiola = pitbul em ap! Fora que ao meu ver, criar um animal desse tamanho em espaço tão pequeno, já é um maltrato animal.

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    Silvia Brandt Quarta, 23 de julho de 2014, 12h29min

    Sou contra o porte de armas, sou contra dirigir alcoolizado...
    Sou contra animais ferozes em condomínios pequenos...

    A arma não atira sozinha, e você (o proprietário) pode ser um doce de pessoa, até quem sabe, ter um surto... ou ainda, seu filho resolver brincar com o "brinquedinho do papai" e atirar no coleguinha sem querer.
    O carro é utilizado todos os dias, em todos os momentos, aí você bebe e diz: estou bem! Posso voltar pra casa dirigindo... até perceber que seus reflexos estão lentos quando atropelou alguém.
    O cachorro é um animal sociável, que merece repeito e carinho. Mas um dia, você tem uma tarefa importantíssima no trabalho que lhe ocupa integralmente e não pôde levar seu cão pra passear por 2 dias. Neste dia é sua apresentação no trabalho e você está nervoso ou preocupado, ou com pressa e esqueceu sua porta aberta, e como não sairia com o pitbull, ele está sem focinheira. Acontece que por um golpe do destino, seu vizinho que sempre leva os filhos para a escola neste mesmo horário, está saindo. O bebê vê o cachorro, o cachorro vê o bebê... o cachorro cheio de energia resolve "brincar" com o filho de seu vizinho...
    Vocês já viram como fica uma bola depois que um cachorro brinca com ela?????????

    Desculpe, não sou advogada, mas em minha ignorante opinião, isto é CRIME DOLOSO, pois você está assumindo o risco de matar!!!!!

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    nevS Quarta, 23 de julho de 2014, 12h53min

    "Sou contra animais ferozes em condomínios pequenos.."

    O animal não é feroz, se ele for, é feito assim pelos donos. Minha filha fazia seu dever de casa sentado em cima de um dos meus Rottweilers.

    Quanto menor o cão, maior o risco que morde uma criança. O cão de grande porte quando se incomoda levanta e sai, cão pequeno não tem a força de levantar com criança sentado em cima e morde.

    Quanto ao porte do animal versos morar em apartamento, não tem nada a ver. Não dá para ter um Bernese em apartamento pois é um cão cheio de energia que precisa de espaço, porém, um Dogue de Bordeaux (cão enorme) pode perfeitamente bem ser mantido em apartamento por ser um cachorro que cansa facilmente e dorme o maior parte do dia.

    Um pitbull (que não verdade NÃO é uma raça, mas um conjunto de raças) fique no meio. Não é um cachorro que precisa de muito espaço mas um Whippet (cachorro pequeno) já precisa de muito exercício.

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    nevS Quarta, 23 de julho de 2014, 12h56min

    Esqueci de mencionar, tenho 3 rottweilers, 1 bernese e um dogue de bordeaux e uma filha de 10 e uma de 6 meses. Não tenho medo nenhum que "brincam" com minhas filhas.

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    fauve Quarta, 23 de julho de 2014, 13h55min

    Eu prefiro ter como vizinho de porta um pacato São Bernardo a um ranheta Chihuahua.

    Mas se a questão é barulho, o mais provável é que o problema seja isolamento acústico do prédio e pôr o cachorro para fora não vai evitar que amanhã sejam pezinhos de criança correndo.

    Vida condominial é um misto de tolerância e salve-se quem puder. Se é possível livrar-se do barulho com isolamento e teto rebaixado então a obra valerá cada centavo que custar.

    Abraço a todos

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    nevS Quarta, 23 de julho de 2014, 13h57min

    Mas o São Bernardo vai babar tudo :D

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    Fabrízio Augusto Ventavolo Quinta, 31 de julho de 2014, 0h24min

    Olá Bruno!

    Consulte o artigo 1277 do código civil brasileiro. Após consultar seu direito como civil, deverá seguir os seguintes passos.

    1) Registrar o ocorrido no livro de ocorrências, sendo todas as vezes que se sentir incomodado.

    2) Falar com o síndico e/ou administração sobre seu problema, e pedir que intervenham amigavelmente na resolução deste assunto.

    3) Caso persista o problema, não perca tempo! Registre um boletim de ocorrência em uma delegacia mais próxima, informando ao escrivão a existência do artigo 1277, do código civil (não sendo questão penal, e sim contravenção civil).

    4) Com o BO em mãos terá que acionar um advogado, e prosseguir com a representação. Caso não tenha condições para um advogado, você poderá conseguir assistência gratuita na OAB.

    Normalmente o vizinho causador dos incômodos, são condenados a pagar indenização ao lesado por danos morais.

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    Diego Wystan

    Diego Wystan Sexta, 20 de fevereiro de 2015, 3h34min

    Bruno Braga, você está falando besteira meu caro. Eu tenho um apbt em um apartamento de 4 comodos e ele é super dócil, todo mundo do prédio ama ele. O fato dele ser pitbull ou não, não vem ao caso, pois esta lei foi criada para cachorros específicos com históricos de ataque, não importando a qual raça pertença. Para você ter noção, o pitbull, bem tratado e com um dono consciente, está entre uma das raças mais leais ao dono e dóceis, são extremamente brincalhões e ótimos com crianças, fazem pouco barulho e é uma das raças mais fáceis de se adestrar. Raças como chowchow, pintcher, chiuaua e poodle, possuem muito mais casos de ataque que o APBT. Só consegui enxergar preconceito em suas palavras meu caro pois se fosse um poodle tocando o terror sua opinião seria diferente com certeza. Para terminar, concordo extremamente com o "O Pensador", a culpa do barulho é da construtora e não do animalzinho...

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    IZOLDA TELES Sábado, 18 de fevereiro de 2017, 13h24min

    Percebe-se que não gosta de animais.
    Todo ser vivo produz barulho, é normal e está na lei.
    Quanto ao engenheiro que não supunha à época que em pleno século 21 alguém fosse morar com um pit bull no apartamento, ele também não imaginou que teria uma pessoa tão preconceituosa com um animal.
    Mude-se...certa a lei em amparar o animal, certo o juiz em dar razão à moradora, tenho certeza, que se o juiz pudesse, mandaria você arrumar o que fazer, porque se o barulho do animal incomoda tanto você em casa é porque não trabalha...cada vez mais as pessoas se dão conta que um animal é muito melhor do que uma pessoas desprezível.
    Se for embora...já vai tarde querido.
    Pena que só li sobre isso agora!

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