Já há algum tempo, meu pai, de 72 anos, adoece de problemas mentais, em função de abuso de bebida e cigarro em excesso durante toda a vida.

Ele tem sido vítima de familiares da 3ª esposa que usurparam todas suas economias bancárias, para participação em empresa, a qual nunca soubemos se colocaram o nome dele como sócio ou não.

E é uma empresa que parece ser promissora financeiramente; mas eles informaram a ele que os sócios não fariam nenhuma retirada porque estariam investindo todos seus rendimentos em prol da mesma.

Gostaria de saber se eu, na condição de filha e meus irmãos, poderíamos tomar par da situação, saber ao menos se colocaram o nome dele no contrato social como sócio; se esta informação é disponível para membros da família pela Junta Comercial, para que pudéssemos tomar alguma atitude.

A minha preocupação principal é que, se já raparam todas as contas bancárias dele, e se ele fica aos cuidados desta família, passa pela minha cabeça que possam simplesmente fazer com que ele sofra algum acidente caseiro e que ponha fim à sua vida, para tentar assim sepultar nossas dúvidas e livrar-se também do incômodo que ele representa;já que depende de atenção 24 horas por dia, devido às faculdades mentais debilitadas.

Através de exames médicos podemos provar a gravidade do estado de saúde.

Antecipadamente agradeço.

Respostas

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    Maria Tereza Adv. 90717/PR Terça, 12 de fevereiro de 2013, 9h52min

    A unica forma de voce ''tomar par da situacao'' seria interditando ele e voce sendo a curadora, mas seria a vida dele a partir da interdicao, pois o que foi feito antes ja era.

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    Desconhecido Terça, 12 de fevereiro de 2013, 14h56min

    Grata pela informação!

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    Desconhecido Quinta, 14 de fevereiro de 2013, 10h07min

    Vou ser mais detalhista para obter maiores informações.

    Nós filhos já estamos dando entrada no processo de interdição; e através de cheques emitidos por ele, de valores acima de R$ 100.000,00 podemos provar pelos comprovantes fornecidos pelos bancos, em que conta foram depositados.

    Temos também em nosso poder exames médicos como tomografia e podemos até conseguir parecer médico afirmando as conclusões destes exames, que provam que em determinada data ele já sofria das faculdades mentais.

    A intenção é acionar judicialmente os favorecidos dos cheques para que expliquem em juízo como conseguiram extorquir estes valores dele.

    Na condição de filha, entendo que meu pai merece respeito na sua velhice; e para defender a dignidade dele não vamos abrir mão desta ação judicial.

    Grata pela atenção!

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