Meu pai não está bem mentalmente, faz coisas e esquece, maltrata minha mãe
perguntou Sexta, 22 de fevereiro de 2013, 22h03min
Olá, Meu pai tem 73 anos e é diabético. Sua glicose vive oscilando e nesse período ele inventa coisas, distrata minha mãe (que tem medo dele), sai pela vizinhança falando mal de nós duas, quebras as coisas, come as coisas e diz que fomos nós quem comemos... mas enfim... Tenho uma filha de 1 ano e 4 meses e moramos na mesma casa (eu, minha filha, meu pai e minha mãe). O pai da minha filha sumiu logo depois que engravidei, sendo que até hoje não consegui localizá-lo. Quando meu pai soube que eu estava grávida (eu tinha 34 anos), me bateu e me expulsou de casa. Eu fui até a Deleacia de Polícia e fiz um BO e exame de corpo delito, já que fiquei bastante roxa. Nessa mesma semana, minha mãe tentou o suicídio, porque ele não dava paz à ela. Tive que arrombar a porta de casa, pois ele não abria pra que eu retirasse minha mãe pra levar ao hospital. Eu saí e depois de mais ou menos 3 meses ele pediu desculpas e, à pedido dele e de minha mãe, volte pra casa e não coloquei pra frente o processo que deveria ser aberto contra ele à respeito da agressão à mim. Só para constar, nesse mesmo período, minha mãe também abriu um BO sobre a aressão moral à ela, palavrões, xingamentos, calúnias. Minha filha nasceu e nesses 1 ano e 4 meses, nessas crises dele de glicose alta e baixa, ele fica insuportavelmente louco. Ele faz coisas horríveis com minha mãe e já me mandou embora de casa várias vezes. O x da questão é que sempre morei longe dos meus pais e quando retornei pra casa que vi a forma como minha mãe é tratada e temo por sua vida. Quanto à mim, me defendo bem e imponho limites a ele, apesar de várias vezes ele se levantar com menção de me agredir fisicamente. Pra ela, ele diz que "só não bate nela porque sabe que quem vai se dar mal é ele". Ressalto que ele é advogado, mas não exerce a profissão. Agora ele me culpa, dizendo que quando eu não morava junto com eles, ele mandava e desmandava na minha mãe e que agora eu "atrapalho" os dois e eu deixo claro pra ele que não vou sair de perto dela pra deixar que ele a maltrate. As ofensas verbais são quase que diárias tanto pra mim, quanto pra ela. Apesar de todos conversarem com minha mãe ela não tem coragem de ir à Delegacia da Mulher pra relatar o fato. E agora, pra piorar, ele diz que quem vai à Delegacia é ele prestar queixa contra mim, dizendo que quero matá-lo, não sei se nos seus devaeios por causa da doença ou porque realmente quer me afastar de casa para poder judiar da minha mãe sem que eu interfira. Estou perdida pois não posso fazer nada em nome dela. Como eu posso, legalmente, proceder nessa situação? Grata!