Lizzzie,

Embora ele não seja o pai,visto ter dado negativo o DNA,ele registrou a criança,então até que ele entre na justiça com uma ação de negatória de paternidade(nessa ação vc e a criança serão chamadas e um novo teste de DNA será feito),legalmente ele é o pai com todos os direitos e deveres ,inclusive o de pagar pensão.

Ele não pode ir no cartório mostrar o resultado do teste e tirar o nome dele da certidão.O que ele tem que fazer é entrar com a ação.Se o novo teste confirmar que ele não é o pai,então o juiz vai mandar tirar o nome dele da certidão e vc terá que ir atrás do verdadeiro pai do bb.

Bom,mas enquanto ele não faz isso,vc pode pedir pensão para o bb e se o juiz mandar ele vai ter que pagar.Quando sair a negatória ele vai pedir exoneração de pensão.

Eu coloquei aqui como costuma ser,mas se você sabe que ele não é o pai,que ele registrou por boa fé,não o obrigue a isso,não o faça sustentar o filho de outro homem.Vá atrás do verdadeiro,pois ele é que tem que criar o filho que fez.

Leia o que postei lá atrás,se vc teve intimidades com outro homem em até 15 dias da data da concepção,o pai pode ser outro sim.Boa sorte.

Lizzie,

Você foi buscar o resultado,está em papel com o nome do laboratório?Tem todas as informações em relação a nome da mãe,do bb,do suposto pai?

Lembrei agora,que uma vez eu fui buscar um exame que fiz,o nome estava correto,mas ao abrir o exame era diferente do que eu fiz,então eu reparei que a data do nascimento era diferente.Voltei lá e era de outra pessoa com o mesmo nome.

Renan Calheiros pode conseguir notas de gastos com gasolina e conseguir 50 mil reais todo mês no Senado? Pode, é jurídico. Esta senhora pode pedir pensão do filho que apesar de registrado tem um DNA negativo? Pode. Renan é bandido, esta senhora é... alguém lutando pelo dinheiro que vai sustentar o filho de quem ela não sabe ser o pai.

O Brasil tem políticos melhores que seu povo. Fosse alguém tentando extorquir seu filho, seu marido, seu irmão, cobrando um dinheiro que não lhe pertence seria alguém com adjetivos impublicáveis, como é um desconhecido, comiseração.

Há quem diga que o homem é um safado por ter traído (santo não é), estranho é que não exista a mesma avidez para adjetivar alguém que também optou por fazer sexo com alguém casado, que teve um filho em que um teste deixou evidente que ela não sabe quem é o pai, ou até pior, "escolheu" o pai com melhor condição financeira.

Tenho medo do mundo que meus filhos encontrarão. Os ensino que o nosso é aquilo que produzimos e o dos outros é deles. Ainda que exista uma brecha legal que nos propicie roubar, isto mesmo roubar o que não nos pertence, isto continua sendo uma canalhice.

Claro que não devemos julgar a vida sexual de ninguém e é possível que no futuro minha filha tenha um filho e não saiba quem é o pai (isto eu não tenho como evitar), mas se ela seguir os valores que vê em casa, com um teste de dna negativo ela terá no mínimo vergonha de sequer pensar em cobrar do não-pai um dinheiro que não lhe pertence, ainda que seja para sustentar o filho.

Quem fez filho e não tem condições de sustentá-lo pede ajuda, trabalha, enfim, faz mil coisas, jamais, exige como se fosse seu direito (ainda que exista lei que o permita, vide Renan Calheiros) algo que não merece.

Ser vítima do acaso, ser vítima da vida sei lá, é uma coisa, postar-se de merecedor de dinheiro que não fez por onde é de uma baixeza moral inacreditável, mas parece que aos olhos do povo, usar os artífices da lei para ganhar algo só é feio pra políticos.

No caso, fez dna? deu negativo? gente séria, buscaria o judiciário e entraria com investigação de paternidade para comprovar a verdade. Se o novo teste desdizer o primeiro aí sim, se buscaria o direito que enfim, existe.

Se calar, fingir de morta e sonhar com a inércia do outro para seguir com a mentira debaixo do braço? Brasil, o último que sair apague a luz.

Se o dna deu negativo, ficar quieto é a reunião de duas sandices. Primeiro, seguir roubando, isto mesmo, roubando o que não lhe pertence, segundo e ainda pior é retirar do filho o direito de saber quem é seu pai. Nessa sociedade podre em que vivemos é mais importante garantir uns tostões no fim do mês. A verdade? É apenas um detalhe.

No caso há uma criança que em se confirmando que o cidadão não é seu pai será privada de saber sua origem e a julgar pelos comentários aqui isto é apenas um efeito colateral. Uma busca rápida no google mostra o quanto milhares de adultos sofrem porque suas mães optaram por lhes esconder suas origens paternas. São 149 espécies de danos psicológicos catalogadas pela ciência que a dia de hoje, formaram pessoas com as mais diversas dificuldades de convívio social.

89% das pessoas presas no Brasil foram criadas sem a presença do pai ou da mãe. 72% dos suicidas foram criados sem a presença de um dos genitores, enfim, ficaria dias enumerando os efeitos desta conduta que parece não comover ninguém.

Quem esconde do filho quem é seu pai, na verdade é um egocêntrico que ama mais a si próprio que a criança. Estas pessoas não são vítimas, são cúmplices da formação de uma sociedade desestruturada.

Quem esconde do filho o seu pai e suga dinheiro de que não é, passa longe de ser vítima. Olhe ao seu redor e verá a enormidade de pessoas no seu trabalho, no seu círculo de amigos, que foram vítimas de gente assim e hoje sofrem de depressão, que sofrem de inúmeros distúrbios psicológicos porque durante muito tempo a sociedade viu a sua mãe ou seu pai (depende de quem comete o crime) como sendo uma pessoa boa.

Se esta senhora tem tanta certeza de que o teste está errado porque não procura ela mesma a justiça e busca esclarecer tudo? Quem tem a verdade consigo não foge, não se esconde, não tem medo. Quando os advogado perceberem que fizeram um juramento em que se comprometeram em lutar pela busca da verdade e que isto tem a ver com a busca de uma sociedade mais justa, não haverá mais orientações no sentido de se quedar inerte, porque neste caso, a inércia não é sinônimo de uma sociedade mais justa.

Renato Casado,

Ao ler sua abordagem sobre o tema em questão, só posso adjetivar como CONTUNDENTE.

Concordo que não há motivos para comiseração a uma pessoa saudável, que possa trabalhar, produzir, para sustentar seu filho; e que o maior interesse de esclarecer a paternidade teria de ser da mãe, pois ela e/ou seu comportamento estão sendo alvo de dúvida.

Creio que toda criança tem o direito de saber sua origem, conhecer seus genitores... conviver já envolve outros vários aspectos.

Saudações.

Lizzye Pontes,

Como já havia falado, para todos os efeitos, ele é o pai da criança, visto que a registrou como pai. Portanto, tem o dever de contribuir junto com você para o sustento da criança. Ele só fica desobrigado se provar judicialmente que não é o pai da criança. Contudo, uma ação de investigação de paternidade pode durar alguns meses, e nesse caso, a criança não pode ficar desprovida de recursos aguardando a decisão definitiva da investigação de paternidade, por tais razões, a pedido, o juiz fixa alimentos provisionais (provisórios), que serão pagos pelo pai para ajudar com os custos com a criança.

Necessário lembrar, que tais alimentos fixados pelo juiz (de forma provisória) será, ao final, decidido pela sua manutenção ou não. Será mantido ou até aumentado o seu valor, de acordo com o poder econômico do pai, e ainda, se o mesmo for considerado pai caso o exame do DNA atestar tal condição. Caso o mesmo não seja reconhecido como pai, os alimentos serão extintos e o mesmo não terá qualquer obrigatoriedade com o sustento da criança, visto não ser o pai. Procure um advogado especialista em Direito de Família de sua região ou a Defensoria Pública. Boa Sorte.

Você, por enquanto nenhuma; se ele quiser pode entrar com uma ação na justiça pedindo a anulação do registro, mas isso não quer dizer que vá conseguir...

Ele tem de entrar com negatória da paternidade, apresentando o resultado deste exame como justificativa. Daí será feito novo exame para então, e só então, se negada a paternidade, a justiça determinará que seja retirado da criança a identificação dele como pai, e será questionada a genitora quanto aos possíveis pais desta criança.

Existe o risco do sujeito processar a genitora da criança, por isso é importante que ela tenha a certeza mais que absoluta de ser este homem o pai de seu filho.