Sou Obrigada a ter contato com o pai da minha filha?
É uma longa história, espero que vocês tenham paciência e possam me ajudar!!!
Estive junto com o pai da minha filha durante 3 anos, namoro e noivado, não chegamos a morar juntos, só depois que minha filha nasceu! Logo que ela nasceu, após 15 dias ele saiu de casa, alegando estar se sentindo preso( coisa mais idiota do mundo). Me abandonou com minha filha de 15 dias! Dois dias depois ele assumiu outra mulher, e todo mundo sabe que não se arranja mulher pra jurara amor em 2 dias! De fato, TRAIÇÃO. Logo depois eu com muita raiva, invadi o facebook dele e descobri várias traições desde o começo do relacionamento! Estou procurando saber se isso pode dar processo por danos morais! A questão é que sofri muito com tudo isso e ainda estou sofrendo, quase tive depressão pós parto, isso afetou até minha filha, porque eu nervosa amamentando, acabava passando minha raiva e nervosismo pra ela! Ele vem ver ela de vez em quando e isso me causa muita dor, ter contato com ele, é insuportável pra mim! Gostaria de saber se há algum jeito de eu não ter contato com ele, mas sem ele ter que levá-lá , pois ela é muito agarrada comigo, chora horrores com outra pessoa, e ainda é lactante. Há algum jeito, alegando todo o ocorrido, de eu não precisar ter contato com ele? Me ajudem!!
Pode guardar sua história triste pra vc.
Vc não o escolheu para ser pai do seu filho?
Então, vcs vão ter que conviver pq vcs tem um FILHO, uma pessoa que depende de vcs e ele não eh culpado pelas escolhas erradas que vcs fizeram.
Não existe ex-pai, ex-mãe.... ou seja, serão os 2 responsáveis pela educação desta criança, responsáveis por fazê-lo um futuro cidadão de bem.
Outra coisa, como pai, ele tem mais eh que conviver e levá-la sim para casa dele, para que possam ter uma relação saudável entre pai e filha.
Enfim... VISITA SE FAZ A DOENTES, PAI TEM QUE CONVIVER.
Transtornos e outras moléstias que acompanham o fim do relacionamento (no seu caso me parece que foi configurada uma união estável, se figurou uma convivência pública, contínua e duradoura com objetivo de constituição de família - a coabitação é uma característica, porém não é a única) podem sim gerar direitos à indenização, tanto pelo dano moral como pelo dano material (despesas médicas e outras).
O contato com o pai da sua filha existirá, de forma direta ou indireta, pelo menos até a cessação da incapacidade civil desta (emancipação/+18anos) - até aqui quase que de forma obrigatória, entretanto, ter a guarda da criança, é uma faculdade de ambos, bem como os direitos: à visita / guarda compartilhada - pensão alimentícia filha(o) e/ou pai/mãe - suporte emocional.
As obrigações inerentes ao(a) filho(a) incumbe à ambos, pai e mãe.
Só será vedada aproximação em caso de violência ou grave ameça.
Sem ser justificada e muito bem fundamentada a solicitação pode caracterizar alienação parental.
O convívio com o pai é direito da criança. Se vc impedir poderá perder a guarda e ficar impedida até de falar com a criança por 6 meses, e suas visitas a ela serão sempre assistidas, na presença do PAI da criança ou de alguém da confiança dele, com alguma namorada.
Assim, convêm separar as coisas, seus sentimentos por ele dos sentimentos desse inocente pelo pai dele, que aliás foi vc mesma quem escolheu para pai de um filho seu.
Invadir o face e querer usar essas informações para auferir algum benefício é o mesmo que dar um tiro no pé. Invasão de privacidade é crime.
Se ele desfilava com as namoradas em público, expondo-se com elas de forma clara de namoro perante seus amigos e familiares, poderia render um dano moral, mas somente nessas circunstâncias, se ele foi discreto, não.
