CARÁTER BRASILEIRO
Se algum indivíduo leva uma facada e não morre a lei não exculpa o agente de ser processado e punido. Pois bem a nossa presidente da república sofreu crimes de tortura na era do regime de exceção. A presidente não apoia a revisão da lei de anistia, sua posição é de endossar a posição do STF de 2010. Os militares por razões óbvias são contra a revisão. Em defesa a sua tese a presidenta alega que nós reconquistamos a democracia à nossa maneira, por meio de lutas e de sacrifícios humanos irreparáveis, mas também por meio de pactos e acordos nacionais. O sacrifício que teve a sociedade civil, à época, e os danos irreparáveis que nos causaram já bastaria para não anistiar os torturadores. Ela reiterou também que "reconhece e valoriza os pactos políticos que nos levaram à redemocratização". Já li artigo aqui no jus que nos revela a verdadeira história da lei de anistia:
"... Entretanto, a Lei 6.683/1979, a chamada Lei de Anistia, não representou a ansiada anistia ampla, geral e irrestrita. E, se, por um lado, ela permitiu o retorno de vários exilados, por outro lado, por meio dela se procurou historicamente exculpar os próprios agentes do Estado que praticaram os inúmeros crimes da repressão...". (jus.com.br/artigos/25562/responsabilizacao-criminal-por-atos-praticados-por-agentes-publicos-na-ditadura-de-1964-1985#ixzz2iO5IcLYD).
A lei de Anistia não foi feita para torturadores e sim para os presos políticos e o retorno dos exilados mas maliciosamente os militares e polÍticos, ao arrepio da sociedade civil da época, estenderam a anistia aos torturadores que cometeram crimes contra a humanidade. O povo foi engado.
Em suma a presidente Dilma e outros querem esquecimento, mas a defesa da verdade. A palavra verdade é exatamente o oposto.